domingo, 30 de setembro de 2007

Jogos de Negócios: um round depois...


Muito bem, encerrei minha participação no primeiro round no IP Masters. Sabe em que lugar fiquei? Adivinha?... Os que me conhecem devem ter pensado: Primeiríssimo lugar. A resposta correta é: não sei. Isso mesmo: não sei...
Comecei comprando três empresas (duas de produção de motores e uma de lâmpadas) bem baratas para ter um portifólio mais variado. Joguei o investimento em Marketing lá em cima (10%), afinal o jogo estava começando (a idéia era ir baixando com o passar do tempo). Como o jogo é em inglês e há uma série de jargões que não compreendi, fui tomando algumas descisões experimentais, mas todas elas visando aumentar o meu caixa para comprar empresas maiores. O problema é que enquanto isso meus concorrentes foram investindo em aumento de produção e fui perdendo marketshare. Mudei então o foco para aumentar a produção e como não consegui encontrar informações sobre estoque considerei que toda minha produção era vendida. Foi um momento muito difícil no jogo: abandonei minha estratégia inicial, vi meu endividamento aumentar e meu marketshare continuava a cair, embora minha ações continuassem subindo, pois ainda gerava lucro. Descobri que meus concorrentes capitalizados tinham condições de produzir muito mais que eu e assim (e não com investimentos em MKT) ganhavam marketshare e de quebra aumentavam receitas...
Nesse momento, decidi vender minha empresa com menor participação de mercado, uma das de motores que já estava com míseros 5,00% de participação de mercado quando o potencial era 50%. Perdi IP$20M (IP Dollar é a moeda do jogo) e minha ações caíram 40% num único tick (aquele que penso ser equivalente a um trimestre). Como se vê, o mercado não encarou minha descisão com bons olhos...
Já estava no tick 58, faltavam dois pra acabar o round e descobrir como eu me sairia (na verdade já tnha jogado a toalha e estava apenas acompanhando o desenrolar dos fatos). Minhas duas outras empresas estava em segundo lugar em seus mercados...
Bom, neste exato momento, minha conexão caiu... Como eu queria ter uma banda larga de verdade. Inacreditavelmente ela aguentou quase uma hora e faltando apenas dois minutinhos ela caiu... (Saudade dos EUA).
Sei o que você está pensando: caramba. Perdi meu tempo lendo esse post até aqui pra no final descobrir que a conexão caiu? Pois é, fiz isso pra você ter uma noção do que aconteceu comigo. Sei o que você está sentindo. Relaxa. Vai passar...
De minha parte vou continuar aguardando a Oi (ex-Telemar) tomar vergonha na cara e disponibilizar o Velox aqui em casa, daí me dedicarei mais ao jogos.
De qualquer forma recomendo a brincadeira e aguardo comentários com o desempenho de vocês.
Um forte abraço.

Jogos de Negócios: está chegando a hora...

Vou entrar na última disciplina do meu MBA: Jogos de Negócios. Até aqui tive matérias que representaram uma geral de Administração de Empresas. Passamos por áreas como Finanças, RH, Operações, Estratégia e Marketing. A idéia é que o aluno saia com uma visão holística dos negócios de uma empresa e possa atuar em diversas áreas no processo decisório. Na minha opinião tem valido muito a pena... Agora é a hora de colocar o conhecimento em prática.
Voltando ao Jogos de Negócios, estive ontem procurando informações sobre a disciplina na internet e encontrei duas versões de Jogos que gostaria de dividir com vocês.
A primeira chama-se IndustryPlayer (http://www.industryplayer.com/download.php). Parece ser um game tradicional, pois já está na versão 5.52 e pode ser baixado para PC que possuam o sistema Windows (não é meu caso). Você se torna diretor de uma holding com alguma grana para investir nos setores que bem entender e a partir daí, a cada rodada, toma decisões diversas sobre preço, produção, efetivo de pessoasl, entre outros. Diante de seus desempenho as ações de sua empresa sobrem ou descem na bolsa... Muito interessante e você pode jogar em rede via internet.
A segunda opção (http://www.masters-industryplayer.com/) vai na mesma linha, porém a plataforma é inteiramente via web, i.e., você só joga conectado na internet. Em compensação, não se depende do Windows.
Durante o dia há “rounds” de uma hora com 60 “ticks“ (parece-me que cada tick equivale a um trimestre). Cada round acontece em um setor diferente da economia (Indústria Automobilística, Petróleo e Gás, Agricultura, etc ) e você vai comprando empresas nesses diferentes setores para competir com outras pessoas espalhadas pelo mundo em tempo real!
Agora, por exemplo, são 11:56 da manhã de domingo e faltam três minutos para iniciar um round sobre a indústria de Appliances. Deve estar relacionado a fabricantes de eletro-domesticos, ferramentas ou algo do tipo. O outro round, uma hora depois é sobre a Indústria Eletrônica (computadores, TVs, PDAs, celulares, etc).
Agora vou jogar e depois conto pra vocês como me saí...
Sucesso pra mim e pra nós.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Privatizemos a Petrobras e o Banco do Brasil já!


Recentemente entrei na discussão do tema "a Vale é nossa". No post exibi meus argumentos a favor da privatização e em seguida publiquei um texto do jornalista Cláudio Gradilone, da Revista Exame, um velho conhecido de quem frequenta esse espaço desde o início.
Desta vez termino a semana com mais um texto dele, que não deixa dúvidas, na minha opinião, sobre as vantagens de entregar uma empresa (qualquer que seja) a quem, de fato, tem condições de administrá-la. E olha que "número de empregos" não fez parte da análise (claro que estou de dizendo empregos de verdade e não aquele inchaço típico das estatais).
Como moro na Capital Nacional do Petróleo, cercado pela Petrobras por onde quer que eu olhe, tenho noção um pouco melhor para concordar com ele em relação à sua Privatização. Aproveitem o texto e lembrem-se: respeito as opiniões em contrário.


A Vale do Rio Doce é uma das maiores mineradoras mundiais. Uma empresa brasileira, que surgiu a partir de sábios investimentos estatais. Nos anos 40, o governo federal viu a importância de desenvolver a extração mineral brasileira, e apostou pesado na Vale do Rio Doce. Hoje, muitos anos depois - e dez anos depois de ter sido privatizada - a Vale é a melhor prova de que o Estado é mau gestor, os governos são péssimos administradores e que privatizar, assim como emagrecer, faz bem.

Quer ver? A Economàtica, uma empresa especializada em informações sobre companhias abertas, comparou com exclusividade para o blog a Vale do Rio Doce anterior à privatização com a Vale de hoje. A mudança foi de água (de torneira, com gosto de algas que infestam a represa) para vinho de primeira categoria. Poucos números bastam para a comparação:

- o faturamento subiu de 2,6 bilhões de reais para mais de 34 bilhões de reais, um aumento de 1.200%, em moeda constante, ou seja, a preços de 2007.

- o lucro líquido subiu de 224 milhões de reais para 10,9 bilhões de reais, um aumento de 4.800%.

- a rentabilidade patrimonial - ou seja, o quanto ganhou um investidor que investiu na Vale - subiu de 1,1% em 1996 (ùltimo ano da empresa estatal) par 23,7% em 2007.

- finalmente, o volume negociado das ações da Vale subiu de 15,7 milhões de reais por dia em 1996 para 574 milhões de reais por dia em 2007, também em moeda constante.

Os críticos da privatização diriam que a Vale conseguiria resultados tão bons de qualquer maneira, devido à elevação dos preços do minério de ferro. Sem dúvida, os resultados teriam melhorado mesmo se a Vale permanecesse estatal, mas não nessa proporção.

A melhora nos resultados da Vale pode ser classificada como impressionante. Não por acaso, o valor de mercado da companhia aproxima-se do valor de mercado da Petrobras, ainda segundo cálculos da Economática. Hoje, a estatal brasileira do petróleo vale 291 bilhões de reais na Bolsa. A mineradora vale 286 bilhões, dados do dia 27 de setembro.

Por isso, vale a pena defender, com unhas e dentes, a privatização imediata da Petrobras e do Banco do Brasil, além de todas as outras estatais com ações negociadas em bolsa. Só assim os acionistas e investidores poderão, de fato, participar dos resultados de boas empresas. A libertação do controle estatal vai permitir que os milhares de bons funcionários dessas corporações realizem melhor seu trabalho, sem terem de se preocupar com os limites da gestão estatal - isso sem falar na tragédia das indicações políticas para cargos executivos.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Pregão paulista acompanha cenário de alta no exterior


A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em alta nesta quarta-feira (26/9) e já ultrapassou o patamar dos 59.000 pontos, o que pode significar o segundo recorde após o fim das turbulências com a crise das hipotecas americanas, deflagrada em julho. Por volta das 12h50, o Ibovespa, principal indicador do pregão, subia 1,3% e marcava 59.622 pontos.
O volume negociado até esse momento era de 2,063 bilhões de reais, referentes a 78.794 negócios. As maiores altas eram registradas pelas ações ordinárias da Gafisa (4,07%), Cyrela (3,13%) e Sabesp (3,12%). Já as maiores quedas ficavam por conta das ordinárias da Natura (-0,89%), Gol (-0,51%) e Embraer (-0,42%).
Ontem, a Bovespa já havia cravado o seu 34º recorde, ao fechar em 58.857 pontos, com alta de 0,24%. Na segunda-feira (24/9), o pregão também havia alcançado uma marca histórica, 58.719, algo que não ocorria desde 19 de julho, às vésperas da eclosão da crise das hipotecas de segunda linha dos Estados Unidos.
A Bovespa acompanha a tendência de alta das bolsas americanas. O fim da greve dos funcionários da General Motors, anunciado hoje, animou os investidores. Os papéis da montadora foram o destaque do início do dia em Nova York, com alta de 8%. Por volta das 10h40, o índice Dow Jones da bolsa novaiorquina subia 0,54%, a 13.852 pontos, e o Nasdaq ganhava 0,55%, a 2.698 pontos.

Com informações da Agência Estado.

domingo, 23 de setembro de 2007

Gaúcho: mais um blogueiro no mundo


Desde que conheci o Professor Cristovão Pereira (www.cristovaopereira.blogspot.com) ele se tornou uma espécie de Coach pra mim. Foi dele o incetivo para a criação deste Blog, o empurrão que faltava para me tornar mais um feliz proprietário de um Mac e vez ou outra trocamos e-mails sobre os assuntos que tratamos nos nossos Blogs. Além disso costumo ligar nos momentos em que preciso de conselhos na carreira...
O interessante é perceber que após algum tempo, através do meu exemplo, três novos blogueiros vieram ao mundo e é possível que exista mais alguns em "incubação".
Já havia falado sobre meus amigos Fabrício Medeiros (www.fabricioambr.blogspot.com) e Paulo Chavarelli (www.vidaexecutiva.blogspot.com) e agora apresento meu amigo (esse também um grande, um dos meus melhores amigos) Giovanno Pretto. Mais conhecido como Gaúcho (www.gpretto.blogspot.com).
O Gaúcho estudou Agronomia em Viçosa e atualmente trabalha no banco espanho Santander.
Fico feliz em ter servido de incentivo a essa ação de meus companheiros e continuo recomendando: Façam vocês um Blog.
Sucesso pra nós.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Criatividade x Inovação

Nada como uma boa banda larga para me trazer para mais perto do Blog. Aqui na casa de meu amigo (grande amigo) Cabral estou tendo condições de ver muita coisa que em Macaé levaria horas... Vejam abaixo esse vídeo do consultor Waldez Ludwig sobre a diferença entre Inovação e Criatividade. O final não é lá o que eu esperava, mas vale o conteúdo...

Reflexões sobre Inovação


Amanhã, sábado, é dia de estudar Inovação... Já sei, alguns devem pensar que estou batendo muito nessa tecla, talvez por isso o número de leitores deu uma reduzida nos últimos dias, mas não posso deixar de dividir com os poucos que sobraram.

Já estou no Rio, buscando textos e refletindo sobre o tema e o papel dos líderes nesse contexto.
Encontrei uma reportagem da Você S/A sobre a palestra do Consultor Oscar Motomura na Career Fair. Acompanhem abaixo...

Pronto para o futuro
Já parou para refletir sobre como será a liderança nas próximas décadas? O consultor Oscar Motomura desafia você a pensar (seriamente) nisso
Por Daniela Diniz

Apesar de não aprovar o título de guru, o consultor Oscar Motomura, da Amana- Key, já influenciou mais de 30 000 executivos que passaram por seu espaço de treinamento, em São Paulo.O que ele faz? Desafia, instiga, provoca. Foi com esse tom de provocação que Oscar conduziu os líderes de hoje e de amanhã a refletir sobre seu papel no futuro, durante sua apresentação na Career Fair, a feira de carreira da VOCÊ S/A, que aconteceu em maio deste ano e reuniu 600 executivos. "Fazer sucesso num contexto de passado é muito fácil; o difícil é fazer sucesso num ambiente que a gente não tem a menor idéia do que pode acontecer", diz Oscar. "Precisamos ter a capacidade de criar soluções inéditas para os desafios que vão surgir nos próximos anos." Para criar essas soluções inéditas, é preciso desenvolver o que ele chama de competência durável, "a capacidade de resolver problemas complexos com alta velocidade". Foi esse conceito que ele levantou durante a Career Fair. A seguir, 12 provocações de Oscar para fazer você, líder de hoje, pensar na liderança de amanhã. Detalhe: não se trata de receita, mas de insights. "Abolimos as receitas há décadas", diz Oscar. "Provocamos reflexões."

1 Embriões de inovação. Muito se fala sobre inovação, mas pouco se pratica. É preciso arriscar e gerar um bom número de experimentos pioneiros.Se não der certo,você ganhará em aprendizagem.Em compensação, os que terão sucesso poderão ser os "carros-chefes" do futuro.

Veja toda a matéria aqui.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Resumo: Effective Innovation


Dias desses escrevi sobre meu trabalho de conclusão do curso em Irvine, CA. O Assunto é Inovação... Mas não o lenga, lenga que ouvimos por aí (muitas vezes nos induzindo ao erro). Inovação é hoje vital para as empresas e deve ser vista como uma forma de gerar lucro. Tão somente isso.
Antes de continuar reforço que é um erro acharmos que quando se fala em Inovação está-se falando de uma graaaaande invenção ou um produto totalmente novo na praça. É claro que o iPhone, por si so, se enquandra nesse comentário, mas Inovação não se limita só aos saltos. Faz parte dos pequenos ganhos que vão gerando mais eficiência, mais qualidade, além de redução de custo em produtos e também serviços, modelos de negócios, processos de produção, enfim, a empresa como um todo... Abaixo o uma primeira versão do resumo do nosso trabalho:


Uma pesquisa realizada em 2006 pela consultoria americana Boston Consulting Group (BCG) em parceria com a revista Business Week, com 1070 presidentes de empresas dos mais diferentes setores, colocou em números uma espécie de novo mantra dos negócios – 81% dos executivos afirmaram que a inovação é um dos três pilares estratégicos de suas empresas. Entretanto, o conceito de Inovação ainda é muito confundido e discutido. Há quem acredite que Inovação esteja ligada apenas a grandes invenções como o iPod ou o iPhone (ambos produtos realmente inovadores da Apple).
Hoje a Inovação atinge qualquer ramo da organização e geralmente representa uma série de ganhos incrementais não apenas em produtos, mas também em processos e modelo de negócios.
O objetivo deste trabalho é tratar, a partir do que foi aprendido no módulo Innovation for Brazilian executive Program em Irvine-CA, do tema Inovação Efetiva, para resultados. Definindo conceitos e mostrando que a verdadeira Inovação é a que traz – diretamente ou indiretamente – lucros. O que leva a empresas como Google e Apple a ser consideradas as mais inovadoras do mundo, mesmo não sendo as que mais gastam em Inovação.
Serão apresentados ferramentas e modelos para implementar, acompanhar e medir os resultados da Inovação nas empresas.
Por tratar de Inovação serão apresentados como anexos uma entrevista em áudio com os autores da pesquisa do BCG, o estudo em si e um relatório do Banco Mundial sobre o tema.

sábado, 15 de setembro de 2007

MASA - A melhor empresa para se trabalhar no Brasil

Saiu a edição deste ano do Guia Você S/A EXAME As melhores empresas para você trabalhar. Neste ano uma novidade: pela primeira vez uma empresa ganha dois anos consecutivos: a MASA da Amazônia.
No ano passado a trajetória da empresa já chamava a atenção. Por exemplo, há um sistema em que todas as sugestões, desde aquelas que tratam sobre a temperatura do cafezinho, são implementadas. Em um ano chegam a ser implantadas 15.000 sugestões!

Abaixo o texto inicial do Guia... Ah! Parabéns à MASA!

Masa é a melhor empresa para trabalhar em 2007

É a primeira vez, em onze anos de Guia, que uma empresa conquista o bicampeonato consecutivo

Ulisses segura o troféu e comemora com seus mais antigos colaboradores

Por Amanda Salim

Você S/A A Masa da Amazônia é eleita a melhor empresa para trabalhar do país. A fabricante de componentes plásticos para eletrodomésticos, sediada em Manaus, foi a estrela de ontem, na festa da 11ª edição que premiou as 150 Melhores Empresas para Trabalhar em 2007.

Ao som de muitos aplausos, cornetas e buzinas, o diretor-presidente da empresa, Ulisses Tapajós, fez um discurso emocionante e contou como a valorização das pessoas levou a empresa ao primeiro bicampeonato do Guia Exame / Você S/A. A empresa acaba de sair de uma crise, mas está mais forte ainda. "Para mim, os funcionários são a solução, não o problema", disse. Com ele, subiram ao palco os quatro funcionários mais antigos da casa, todos com mais de 20 anos de empresa. A idéia é que eles representassem os 946 "guerreiros" que estavam em Manaus.

As melhores empresas selecionadas no Guia Você S/A - Exame deste ano são uma fonte de aprendizado sobre como superar o desafio de tocar a gestão de pessoas. Juntas, as campeãs de 2007 empregam 451 000 funcionários e têm faturamento de 397 bilhões de reais.

EMPRESAS GRANDES
(acima de 1500 funcionários)


Maior e com mais variáveis
Dificuldade para gerir muita gente traz profissionalização dos processos

3M
Accenture
Accor
Amanco
AmBev
Aracruz
ArcelorMittal
Banco Real
Basf
Bradesco
Braskem
BV Financeira
Cargill
CNH
Cecrisa
CEMIG
Citi
Copacol
CPFL
CTA Continental
Dow Brasil
Eurofarma
Fras-Le
GE do Brasil
HP Brasil
IBM Brasil
KPMG
Lojas Renner
Losango
Magazine Luíza
Marcopolo
Marisol Nordeste
Mc Donalds
Monsanto
Móveis Gazin
Natura
Nextel
Pepsico
Plascar
Sanofi-Aventis
Siemens
Souza Cruz
Ultragaz
Unibanco
Unilever
WEG
Whirlpool
Xerox
Zema

EMPRESAS MÉDIAS
(entre 501 e 1500 funcionários)


Elas estão no meio termo

A percepção dos funcionários não é tão boa com nas empresas pequenas e as políticas e práticas de gestão ainda ficam a dever

AES Sul
AleSat
Ampla
Aon
Apsen
ArvinMeritor LVS
Assoc. Comercial de São Paulo
Bic Banco
Brascabos
Brasilata
Certel
CIEE
Clean
Coats
Coelce
Copagaz
Datasul
Grupo Morena Rosa
Hospital A.C. Camargo
Hospital Brasília
International Paper
Janssen-Cilag
Mantecorp
Medley
Mosaic
Pellegrino
Publicar
Refap
Resil Minas
Springer
Syngenta Proteção de Cultivos
Tecfil
Tecnisa
Tempo Serviços
Unimed Rio
Usina Cerradinho
Visanet Brasil


EMPRESAS PEQUENAS
(de 100 a 501 funcionários)

Elas não fazem pouco

Quando o assunto é satisfazer os funcionários, as pequenas mandam bem seu recado, mas precisam profissionalizar a gestão


AES Tietê
Affinia
Agro Amazônia
Amil Assistência Médica Internacional
Amil Brasília
ATP
Balestro
Brasil, Salomão & Matthes
Carbocloro
Casa Sol
Cemar Legrand
Central Nacional Unimed
Eletronorte
ESPM –
Expresso 2000
Expresso Medianeira
FMC Químic
Instituto de Pesquisas Eldorado
Kaizen
KBH & C
Kraton
Laboratório Sabin
Lanxess
Leucotron
Marelli Móveis para Escritório
Martin-Brower
Microsoft
Odontoprev
Phito Fórmulas
Pormade
PPE Invex
Prudential
Recofarma
Resil Comercial
Rhede Transformadores
Rohm and Haas
Saccaro Móveis
São Bernardo Saúde
São Marco
Sfil
Sheraton Porto Alegre
Sicredi Região dos Vales
Synteko
Thyssen Krupp Bilstein
Todeschini
Totvs Logocenter
U & M
Unimed Blumenau
Unimed Cuiabá
Unimed Missões
Unimed São Carlos
Unimed VTRP
Zambon
Zanzini

domingo, 9 de setembro de 2007

Relembrar é preciso...

Vou testar o novo método de publicar vídeos aqui no Blog levando até vocês um pouco do que tive na aula de Six Sigma com o Professor Braggs, James Braggs. Íncrivel como ele contagiou a turma e acabou sendo escolhido como uma espécie de Paraninfo.

Finalizando sobre "A Vale é nossa"

Para fechar este assunto vou utilizar um dos textos dos jornalísta Cláudio Graudilone da Revista Exame (Dê uma olhada no Blog dele aqui)... Vejam abaixo. Ele pegou mais pesado do que eu...

A bobagem da reestatização da Vale do Rio Doce

Vários leitores, entre eles o Eduardo, escreveram perguntando sobre a proposta de reestatização da Companhia Vale do Rio Doce. Essa idéia foi aprovada no último Congresso do PT, que terminou domingo, dia 2 de setembro e está sendo discutida em um plebiscito. A preocupação dos leitores - em sua maioria acionistas da Vale do Rio Doce - é se isso pode acontecer.


A pergunta é boa e pertinente. Qual a chance de reestatizar a Vale? Antes de mais nada, é bom saber duas coisas:


1) ao contrário do que dizem os críticos, a venda da Vale foi legal, pois o Congresso Nacional aprovou uma lei que permitia ao governo vender suas empresas para abater sua dívida. Claro, nem tudo é perfeito: a lei foi aprovada durante o mandato de um presidente destituído por ladroagem e que só não gramou uma merecidíssima temporada atrás das grades porque a peça de acusação foi mal-ajambrada. Mas, mesmo assim, é lei que vale.

2) já o plebiscito que pede a reestatização da companhia pode ter valor político, mas não legal. Para ter valor legal, ele precisaria ter sido convocado pelas autoridades e monitorado pela Justiça Eleitoral, como aconteceu com o plebiscito sobre a adoção do parlamentarismo em 1993 ou o referendo sobre o controle da venda de armas de fogo em 2005. Isso não ocorreu. Assim, mesmo que toda a população brasileira votasse a favor reestatização, essa decisão não teria valor legal.


Mas, vamos supor - teoricamente, é claro - que ocorra o improvável fato de 100 milhões de brasileiros votarem pela reestatização da Vale e que, ouvindo a voz rouca das ruas, o governo resolvesse fazer isso. Seria possível, legalmente?


A resposta é sim. Há três formas de o governo fazer isso:


- educadamente, ou seja, comprando as ações ordinárias que estão em circulação no mercado e assumindo novamente o controle da companhia, o que custaria uma fortuna. Claro, teoricamente também é possível comprar todas as ações em circulação, o que custaria umas quatro fortunas. Seria o menos prejudicial para os acionistas, mas teria um altíssimo custo político.

- grosseiramente, ou seja, não renovando as concessões minerais da empresa. Todo o subsolo brasileiro pertence ao Estado, e só é possível explorá-lo obtendo direitos de lavra no Departamento Nacional de Produção Mineral. Assim, seria possível não renovar as concessões de lavra da Vale e transferi-los para uma nova empresa, estatal. A Vale não seria exatamente reestatizada, mas definharia até tornar-se uma fração do que é hoje.

- na base da porrada, ou seja, simplesmente desapropriando o controle da Vale de seus acionistas. A desapropriação é permitida ao Estado em algumas condições pela Constituição. Mais ou menos como Hugo Chávez está fazendo na Venezuela, nossa ditadura vizinha.


Isso é legalmente possível. Mas será provável? Acredito que não. Reestatizar uma empresa que foi a melhor prova de que a privatização gera riquezas sociais seria um suicídio político e econômico. O governante que fizesse isso teria de enfrentar uma maciça fuga de recursos estrangeiros e nacionais da economia brasileira, pois todos os compradores de empresas privatizadas passariam a temer por seus investimentos e poderiam decidir desinjvestir e tirar seus recursos do país. E nosso presidente pode tropeçar nas concordâncias verbais de vez em quando, mas é um homem muito inteligente, especialmente em termos políticos.


Ou seja, deixemos os que propõe a reestatização da Vale na categoria de analfabetos econômicos. Vamos conceder-lhes o benefício da dúvida e supor que sejam pessoas bem intencionadas, que visem o bem comum. E também vamos exercitar a virtude cristã do perdão com relação a eles, que não sabem a o tamanho da bobagem que estão dizendo.


Valeu?

terça-feira, 4 de setembro de 2007

A Vale é nossa! (Era só o que faltava...)


Hoje me deparei com uma pequena urna na porta da Petrobras em Macaé. Entre outras opções ara voto estava lá o "A Vale é nossa!", o plebiscito que pretende jogar a segunda maior mineradora mundo nas mãos do governo. Será que está faltando lugar pra colocar tantos apadrinhados?
Se querem que a Vale seja de vocês é possível se tornar acionista por a partir de R$100,00... Minha parte eu já tenho.

Abaixo um texto do jornalista Reinaldo Azevedo, colunista e blogueiro da Revista Veja. E antes que venha a primeira pedra ressalto que respeito as opiniões em contrário (mas não preciso de mais do que 2 minutos para te deixar na dúvida).


É mais safadeza do que ideologia

Poucas coisas são tão indecorosas quanto a decisão do PT de abraçar a “causa” da reestatização da Vale do Rio Doce. É claro que isso não vai acontecer. É ainda mais claro que o governo não moverá uma palha por isso. Mas interessa manter acionado este botão quente da política. E notem: isso foi aprovado no 3º Congresso do PT com a anuência de Lula. Por que digo isso? Seu homem ali, Ricardo Berzoini, caiu fora na hora da votação e deixou rolar. Está se armando uma palavra de ordem para as campanhas eleitorais de 2008 e de 2010.

Inicialmente, essa bobagem surgiu nos partidos de extrema esquerda — PSTU e PSOL. O PT logo percebeu uma boa causa para mobilizar a estupidez nacional. Na campanha eleitoral de 2006, o “estatismo” se transformou em propaganda eleitoral, e a oposição não conseguiu responder ao ataque. Leiam o post abaixo, em que há o relato de uma leitora de Curitiba. A campanha já está organizada. Na "igreja progressista", quem manda é o PT.

E, como sempre acontece nesses casos, a ignorância específica é gigantesca. Já atingiu até este blog, notoriamente hostil à esquerdopatia. Afirma-se, com a mais alva estupidez, que o Brasil vendeu as suas reservas de minério de ferro... Santo Deus! Tudo o que está no subsolo brasileiro, leitor, incluindo o subsolo do solo sobre o qual está a sua cama, pertence à União, conforme está claro na Constituição. Que reservas de minério elevem o preço da Vale na Bolsa de Valores, é óbvio e, mais do que tudo, desejável. Sinal de que a empresa poderá se expandir quando elas forem exploradas. Mas atenção: esses minérios NÃO SÃO da Vale. Assim como o petróleo NÃO É da Petrobras.

Qual é o valor de uma empresa? É aquele pelo qual ela pode ser vendida — e há coisas que não têm preço. Por exemplo: a Pipoca Maria, a minha vira-lata, não tem valor de mercado. Eu não vendo. Nem por toda a Vale do Rio Doce. Pronto. Quanto foi que a Vale, depois de privatizada, trouxe de investimentos para o país e quanto ela rende de divisas? Esse valor tem de entrar no preço da “privatização”, e não apenas aquele pelo qual ela foi vendida em 1997.

Ainda que os economistas do PT fossem idiotas — e idiotas eles não são —, é claro que eles sabem disso. O mesmo vale para a Telebras. Aos R$ 22 bilhões da venda, há que se somar o que as empresas de telefonia investiram nesse período. Alguém realmente acredita que a Internet seria o que é hoje no Brasil se a empresa continuasse dando prejuízo nas mãos do estado? Sem a Vale e a Telebras, os “companheiros” já se empenharam em aparelhar até a portaria das empresas públicas. Imaginem com as duas gigantes. Só na Telebras, os cargos de confiança eram... 70!!!

Ai diz um outro leitor: “Todo mundo no Brasil tem telefone, mas o brasileiro não pode pagar a tarifa...” É mesmo? Quer dizer que as empresas crescem por causa da inadimplência? Em 1996, mudei-me de Brasília para São Paulo: paguei US$ 6 mil por uma linha fixa. Era um bairro nobre da cidade. No pobre Sapopemba, na Zona Leste, custava US$ 7 mil... Sim, as empresas que vendiam telefones dolarizavam o preço. Sete anos depois, mudei de apartamento e pedi apenas para desligarem a linha. Felizmente, não valia mais um tostão furado. Quando eu a “comprei”, era um dos 20 milhões de brasileiros com telefone. Quando mandei desligar, eles já eram mais de 100 milhões (incluindo as telefonias fixa e móvel).

Não é por acaso que dois palhaços animavam o 3º Congresso do PT. Aliás, como disse Lulavitch Apedeutakoba, é mesmo uma injustiça com a “cathiguria”. Os palhaços são ao menos divertidos. Os petistas são apenas nocivos.
Por Reinaldo Azevedo | 04:37