sábado, 28 de abril de 2007

Meus interesses e suas origens

Ainda me acostumando com essa história de blog estou buscando os links que considero interessantes para indicar através do “Links que recomendo” aí do lado... Boa oportunidade para escrever sobre meus interesses e sobre o que vocês encontrão por aqui com o passar do tempo.
Com os primeiros links que sugeri já dá pra ter uma idéia sobre meus interesses. O primeiro de todos foi o “Blog do Investidor”, do jornalista Cláudio Gradilone. Ele escreve para o Portal do Investidor, ligado à Revista Exame. Os outros foram, até agora, Filantropia.org, do Prof. Kanitz, Instituto Endeavor e Infomoney.
Os que leram meu primeiro post pra valer devem estar se perguntando como um Engenheiro Agrimensor (depois escrevo explicando do que se trata a minha profissão) apresenta interesses desta natureza?
Decidi por Engenharia de Agrimensura por ter feito o curso técnico nesta área. Isso me deu certa segurança em saber o que estava escolhendo, mas logo no primeiro período comecei a andar com o pessoal da Administração, lia a Revista Exame (paixão antiga) e a Folha de São Paulo de domingo. Vez ou outra visitava o DA da Administração. Muita gente da Agrimensura achava que eu havia mudado de curso e o pessoal da ADM acreditava que eu fosse calouro deles...
Um pouco depois o movimento das Empresas Juniores chegou à Universidade e a EJEAG (Empresa Júnior de Engenharia de Agrimensura) começou a tomar forma. Foi uma maneira de combinar o que eu achava ser minha vocação com uma área de interesse (a administração). Fui o segundo presidente da empresa. Na verdade o primeiro dos tempos de operação e acredito ter feito um bom trabalho. Durante as duas primeiras gestões (na segunda eu fui diretor técnico) a EJEAG foi admirada pelas outras empresas juniores. Éramos benchmark...
Não me lembro exatamente em que período fui fazer “Introdução à Economia”. Era uma turma específica de calouros do curso de Economia e o professor recomendou que quem fosse de outros cursos mudasse de turma, afinal, ali ele iria além da tradicional curva de oferta e demanda. A intenção dele era dar base aos calouros de Economia. Foi a melhor coisa que poderia ter me acontecido. Fui um dos melhores alunos da classe (talvez tenha sido o melhor – fiquei com 98), aliás, foi a minha melhor disciplina na Universidade (não em termos de nota, mas do que aprendi). Como o professor era Marxista e eu adorava as colunas do Roberto Campos na Folha de domingo tínhamos altos bate-papos e no período seguinte ele me ofereceu uma das vagas para transferência interna de curso. Ual... Foi uma semana de reflexões. Será que eu deveria mudar? E se aquela fosse minha vocação? Na época discutia-se bastante (acho que até hoje) sobre os engenheiros cuidando de postos que, em princípio, deveriam pertencer a economistas e administradores. Nosso Ministro da Fazenda, por exemplo, era engenheiro mecânico (Pedro Malan). Depois de muito pensar decidi continuar na Engenharia e fazer uma pós no futuro e a partir daí puxei todas as disciplinas optativas da área de administração que pude...
Só no ano passado (2006) consegui iniciar essa pós. Hoje faço Gestão Empresarial com ênfase em Negócios pela FGV e estou comprovando que minha verdadeira vocação está nessa área. Quem me conheceu como um aluno de “mediano pra menos” na Engenharia talvez não acredite que hoje eu seja um dos melhores alunos de todo o curso (olha o narcisismo aí gente...).
Essa longa história (que está até resumida) foi para justificar meu interesse por assuntos ligados à Gestão Empresarial, Administração, Economia, Finanças, Empreendedorismo, Liderança, além de buscar formas de ajudar os outros (principalmente via educação – fui professor voluntário em alguns dos municípios que morei).
Vai ser principalmente sobre esses assuntos ou por essa ótica que vocês lerão os posts e notícias que colocarei por aqui.

Sucesso pra nós.

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