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sábado, 26 de abril de 2014

Evernote - Bom atendimento sempre faz a diferença

Já escrevi sobre o Evernote aqui algumas vezes. Em qualquer lista de aplicativos, quer seja Mobile ou Desktop para anotações e muitas outras coisas (a lista cresce de tempos em tempos). A pretensão deles é, nada mais, nada menos, que te fazer lembrar de tudo. Eu costumava usar muito para minhas reuniões externas e aulas do MBA e por isso cheguei a adquirir uma conta Premium.
Acontece que recebi da Vivo tempos atrás uma mensagem que eu seria elegível a ter um ano grátis do Premium do Evernote. Esperei vencer o meu plano original e segui as instruções da operadora sem sucesso.
Em vez de correr atrás da Vivo, afinal sabia que a coisa não iria funcionar a contento, escrevi uma mensagem ao suporte do Evernote. Incrível.
Me responderam em menos de dois dias e o atendente iniciou a mensagem em Inglês dizendo ter visto que meu país era o Brasil e que dali em diante escreveria em Português. Se eu fosse incapaz de entender, ele me pedia para retornar que ele poderia reenviar em Inglês. Quanta consideração!
Nem preciso dizer. Bastaram alguns cliques e minha conta Premium gratuita por um ano já está ativa...

terça-feira, 24 de abril de 2012

Google Drive - Será que emplaca?

O Google lançou hoje seu serviço de armazenamento e compartilhamento de dados na Nuvem. Na essência o que oferecem agora já poderíamos ter de certa forma utilizando o Google Docs e o Gmail, mas daria muito trabalho...
O duro é que chegou um pouco tarde já que até a Microsoft já contava com seu "SkyDrive"... O fato é que o Dropbox é o serviço mais conhecido no meio. De qualquer forma em se tratando do Google não é bom brincar.
Por enquanto seu uso será um tanto limitado pra mim, uma vez que não há disponibilidade de App para iOS (às vezes me esqueço que tenho um telefone Android). Ainda assim temos uma oferta interessante: são 5 GB de armazenamento grátis. Mais do dobro do Dropbox.

Acredito que a produto vai pegar, ao contrário do que aconteceu com o Wave (alguém se lembra?), porque estamos falando de um "Me Too" do Google aproveitando sinergias com outras ferramentas da empresa e acredito que exatamente isso (uma base gigantesca de usuários de Gmail, Docs, YouTube, Maps, etc, etc) vai favorecê-lo. Veremos...

A utilização é simples (para aqueles que não foram introduzidos a algo do tipo): você instala o aplicativo em sua máquina (PC ou Mac) e uma pasta é criada. A partir daí todos os arquivos ou pasta que você salvar, alterar, renomear e excluir por lá, será replicado na nuvem e poderá ser compartilhado com o mundo inteiro, inclusive você em outro PC ou dispositivo móvel. É quase um sonho quando imagino que em 2000 meu trabalho de final de curso focava o uso colaborativo da internet.




quarta-feira, 14 de setembro de 2011

iPad vários dias depois

Encontrei um bom post no AlleyInsider (site sobre Tecnologia que leio com frequencia) que vou aproveitar para falar um pouco mais sobre o iPad. Nele o autor, Dan Frommer, comenta o seu uso do equipamento depois de 500 dias.
Vale  a leitura completa (há inclusive links para o que ele escreveu após 100 e 300 dias) e por aqui vou comentar os tópicos que achei mais importantes

- Seu tempo de uso tem sido entre 30 e 60 minutos diários. O meu certamente está mais. Desde a compra não uso mais caderno no MBA e no trabalho, além de ter a assinatura digital da EXAME;
- 75% do tempo ele navega na Internet. É possível que meu percentual também seja alto, mas o de todo mundo seria;
- Embora tenha algumas assinaturas de revistas, ele não tem utilizado o iPad para lê-las. No meu caso só leio a EXAME nele, a VEJA sempre sai a versão gratuita e a edição de sexta-feira do VALOR, além dos aplicativos do Globo e da Folha;
- Ele já não usa o 3G. Eu nem comprei a versão 3G...
- Ele ainda prefere o MacBook Air como o dispositivo móvel preferido. Talvez se eu tivesse um também preferisse, mas a portabilidade do iPad é incomparável;
- Ele acredita piamente que o iPad é o futuro da computação... Quem sou eu pra discordar...

Lá há outros pontos, mas estes são os que achei mais relevantes. Sem dúvida nenhuma o iPad faz jus à fama que tem. Li ontem que Tablet da RIM (fabricante dos BlackBerries), o PalyBook, teve um "razoável" volume de vendas no trimestre passado. Não me lembro o número exato, mas a proporção era de 1 para 19 contra o iPad. Isto mesmo, a Apple vendou 19(!) vezes mais iPads do que a RIM vendeu o seu coitado. E os caras ainda estão satisfeitos...
Também, poderia ser pior... A turma da HP que o diga.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Será? Já estou na fila! - iPad 2 está a caminho

Do Blog LINK, do Estadão...

Os iPads 2 já estão nas lojas brasileiras e agora é só aguardar o aval da Apple para que as vendas da segunda versão do tablet comecem de vez no Brasil. O Link entrou em contato com algumas revendedoras da Apple que confirmaram: o iPad 2 deve começar a ser vendido neste final de semana em lojas brasileiras — provavelmente na sexta-feira, 27 — quase dois meses depois da homologação pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).


Leiam mais aqui...

domingo, 24 de abril de 2011

Blog do Josias - Depois do otimismo do pré-sal, sobreveio o pré-caos

Desconfie do excesso de otimismo. Sempre! O otimista crônico é um cadáver mal informado. Tome-se o caso da Petrobras.
Depois da tempestade verborrágica, veio a cobrança. Sob Lula, a estatal foi às nuvens. Chegou a atear inveja no estrangeiro.
Em 2008, pré-candidata à Casa Branca, Hillary Clinton discursou: ''O Brasil investiu em pesquisa com cana-de-açúcar e hoje é autosuficiente em energia''.
Ao lero-lero da autosuficiência somou-se a grandiloquência do pré-sal. Tratou-se o óleo das profundezas do mar como se já estivesse no barril.
De repente, o pré-sal sumiu das manchetes. O noticiário agora ocupa-se do pré-caos.
Diretor-executivo do CBIE (Centro Brasileiro de Infraestrutura), Adriano Pires deu nome ao fenômeno:
"A população pode não perceber, mas vivemos um estrangulamento do setor de combustíveis, um apagão".
Uma notícia produzida pela repórter Raquel Landim resumiu a encrenca que conduziu ao “apagão” de que fala o especialista.
O preço do etanol roça o céu. Desde o início de 2011, subiu 30% na bomba. Em movimento de autodefesa, os motoristas correram para a gasolina.
Resultado: além de álcool, começou faltar gasolina. A Petrobras e as usinas viram-se compelidas a importar os dois produtos.
Deve-se a elevação do preço do etanol à entressafra da cana e, sobretudo, a uma opção dos usineiros.
A cotação do açúcar, em alta, tornou-se convidativa. Dá mais dinheiro transformar a cana em pó do que em líquido.
Para complicar, houve um aumento da frota de automóveis. Lula convidou o brasileiro a consumir. O governo serviu um refresco de IPI às montadoras e estimulou o crédito.
Em 2010, licenciaram-se 3,52 milhões de veículos no país. O dobro do número de licenças emitidas em 2000: 1,49 milhão.
Hoje, rodam no Brasil 32,5 milhões de carros, ônibus e caminhões. O crescimento da frota não foi acompanhado de investimentos na produção de combustível.
No ano passado, consumiam-se 117,9 milhões de metros cúbicos de derivados de petróleo, 11% a mais do que foi produzido.
Até então, a oferta de combustíveis superava a demanda. A inversão da curva levou à importação. Numa palavra: faltou planejamento.


Do Blog do Josias

domingo, 17 de abril de 2011

Augusto Nunes - Direto ao Ponto


Em dezembro de 2008, o presidente da Vale, Roger Agnelli, anunciou que as medidas adotadas para sobreviver à crise econômica internacional incluiriam a demissão de 1.300 funcionários. Uma empresa privada não precisa pedir licença ao governo para tomar decisões do gênero. Um executivo como Agnelli não tem tempo a perder com consultas a políticos tão autoritários quanto ineptos.  Mas no Brasil as coisas não funcionam assim. O maior dos governantes desde Tomé de Souza transformou o condutor da Vale em inimigo da pátria ─ e não sossegou até que Dilma Rousseff conseguisse demiti-lo por excesso de competência.
Nesta quinta-feira, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, confirmou que a Construtora Camargo Corrêa resolveu demitir 6.000 trabalhadores alojados nos canteiros de obras das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, em Rondônia. Como são dois colossos do Brasil Maravilha parido pelo PAC (PAC 1 ou PAC 2, jamais se saberá), decerto viriam duríssimas retaliações. Quantas cabeças rolariam na direção da Camargo Corrêa?, especulou-se por algumas horas. Nenhuma, apressou-se em comunicar Gilberto Carvalho.
“As demissões são naturais, até porque a Camargo Corrêa fez uma autocrítica e contratou mais gente que o adequado”, festejou o arauto da má notícia. Pela animação do secretário de Dilma, a multidão de desempregados talvez melhore a imagem do governo. Agnelli acabou perdendo o cargo por ter demitido 1.200 funcionários. Mas a Camargo Corrêa é uma boa companheira. Merece o endosso do governo. Por terem consumado um corte quase cinco vezes maior, os executivos da construtora não se limitaram a garantir o emprego. Também entraram na fila dos candidatos a ministro da Fazenda.

Leia a coluna do Augusto Nunes...

terça-feira, 12 de abril de 2011

Excelente notícia: fábrica da Apple no Brasil cada vez mais perto!

Muito bom, muito mesmo... Estou fazendo minha sessão diária de navegação na internet e me deparei com alguns textos que vou dividir por aqui e embora o título fale sobre a fábrica da Apple aqui no Brasil, vou acrescentar uma notinha sobre inovação na empresa Steve Jobs (aliás, um dos meus assuntos no TCC do Módulo Internacional na FGV).

Estava conversando com um amigo hoje sobre a necessidade que terei de planejar a atualização do meu "parque" de produtos Apple. Algo como trocar anualmente um dos itens e assim ter uma renovação completa a cada 3-4 anos. Com uma fábrica no Brasil terei condições de melhorar esse ciclo. Vamos aos textos (os 4 primeiro no site da EXAME e o último fui buscar lá fora pra ver o que andam dizendo no 9TO5Mac):


Apple registra razão social de fábrica no Brasil

Mudança de nome da companhia na Junta Comercial de São Paulo inclui categoria Indústria e é o primeiro passo para a produção de aparelhos no país




Apple já prepara primeiros iPad nacionais

A Foxconn, que deverá fabricar o iPad no Brasil, já teria despachado, da China, os componentes para iniciar a montagem do tablet no país




Guerra contra Positivo faz Apple antecipar fábrica no Brasil

Empresa de Steve Jobs quer negociar tablets com o governo antes que a fabricante brasileira lance produto equivalente no mercado doméstico




Apple é a mais inovadora, mas gasta “pouco” em P&D, diz pesquisa

Pesquisa da consultoria Booz & Co. mostra que desempenho na inovação não está ligado ao valor do investimento



Apple is planning to build products in Brazil (Update: Debunked)

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Acabei de postar o editorial do Estadão e me deparo com esta no site da Veja. Vamos ver como o mercado reagirá amanhã. Vou navegar pelos sites de negócios lá de fora pra ter uma pista...


Murilo Ferreira será o novo presidente da Vale

Roger Agnelli passará ao cargo ao escolhido pelo grupo controlador no próximo dia 22; decisão terá de ser ratificada pelo conselho de administração

Benedito Sverberi
Murilo Ferreira foi escolhido o novo presidente da Vale
Murilo Ferreira havia deixado a empresa no ano passado (Eduardo Monteiro/Exame)
Os acionistas controladores da Valepar enviaram à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta segunda-feira comunicado que confirma a escolha do administrador Murilo Pinto Ferreira, 58 anos, para o cargo de diretor presidente da multinacional brasileira. Representantes da Litel, Bradespar, BNDESpar, Mitsui e Elétron estiveram reunidos ao longo de todo o dia para selar adestituição de Roger Agnelli do posto, o que vai ocorrer no próximo dia 22, e escolher seu substituto. A decisão, segundo a Valepar, ainda precisa ser aprovada pelo conselho de administração da companhia.
Murilo Ferreira foi indicado, segundo o fato relevante, pelos acionistas controladores a partir de uma lista tríplice preparada por empresa internacional de seleção de executivos, em conformidade com as normas e o Estatuto da Valepar. Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), o executivo é pós-graduado em Administração e Finanças pela FGV do Rio, e fez especialização em M&A pela IMD Business School, em Lausanne, na Suíça.
Ferreira já foi importante dirigente da Vale, onde trabalhou por 30 anos. De 2005 a 2008, foi diretor-executivo da empresa, tendo passado por divisões de alumínio, carvão, energia, siderurgia, entre outros. Também liderou investimentos na China. À semelhança de Tito Martins, que era o mais cotado para o cargo, presidiu a Vale Inco – mineradora de níquel canadense comprada pela mineradora brasileira – em 2007 e 2008.
O escolhido para dirigir a operação global da Vale deixou a empresa no ano passado. Um dos motivos que teriam levado à sua saída seria um desentendimento com um diretor ligado à Agnelli. Outra explicação é que Ferreira opôs-se à aquisição da mineradora anglo-suíça Xstrata, a sexta maior do mundo. O negócio não se concretizou, mas teria custado ao executivo certo desconforto dentro da empresa.

Desatinos contra a Vale

Fiquei de postar este texto ontem... Basta uma procura na ferramenta de busca aqui do Blog e verão que está em linha com o que penso. Abaixo segue o editorial do Estadão de ontem que eu peguei no Blog do Reinaldo Azevedo:

Derrubado o presidente da Vale, o governo estuda o próximo passo para impor seus interesses e suas concepções econômicas à maior empresa privada do Brasil, segunda maior mineradora do mundo e líder mundial na extração de minério de ferro. O Palácio do Planalto mandou o Ministério da Fazenda examinar uma forma de tributar a exportação do minério, para reduzir os embarques de matéria-prima e aumentar as vendas externas de aço, produto de maior valor agregado. Para isso a empresa teria de ampliar seu investimento em siderurgia. A decisão só será tomada depois dos estudos, informou ao Estado uma fonte ligada ao poder central. Segundo a mesma fonte, a presidente se mostraria sensível ao que era uma das obsessões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Durante mais de metade de seu segundo mandato, o presidente Lula se esforçou para mandar na Vale e, diante da resistência do presidente da empresa, passou a manobrar para derrubá-lo. Esta parte da tarefa já foi cumprida pela presidente Dilma Rousseff. O afastamento de Roger Agnelli foi anunciado oficialmente pela companhia na sexta-feira. Uma agência foi contratada para buscar e sugerir nomes para a substituição, mas alguns possíveis sucessores já têm sido mencionados por pessoas envolvidas no processo.
O novo presidente da Vale terá um mau começo, se aceitar previamente a interferência do governo. Se estiver disposto a receber ordens do Palácio do Planalto ou de qualquer Ministério, o governo nem precisará tributar o minério para forçar a empresa a investir mais em siderurgia. Ao mostrar submissão, esse presidente iniciará sua nova carreira já enfraquecido e enviará uma péssima informação ao mercado e aos acionistas particulares.
As manobras do governo para comandar a Vale têm sido motivadas por uma combinação de ideias estapafúrdias e de impulsos perigosos. É estapafúrdia, em primeiro lugar, a ideia de forçar maiores investimentos em siderurgia, quando o setor está com uma enorme capacidade ociosa - no País e no exterior. A presidente Dilma Rousseff saberia disso, se tivesse o trabalho de consultar os profissionais do setor. A Vale já investe na produção de aço, mas em ritmo compatível com uma estratégia racional.
Em segundo lugar, é um desatino a ideia de tributar a matéria-prima para forçar a exportação de produto de maior valor agregado. Essa tolice reaparece, de tempos em tempos, sob nova roupagem - estimulada, às vezes, por interesses privados. Há anos, empresas do setor calçadista convenceram o governo a tributar a exportação de um tipo de couro. O governo cedeu à esperteza de alguns e cometeu a bobagem. Um dos efeitos foi o desvio das exportações de couro brasileiro pelo Uruguai. O resultado poderia ter sido pior - a perda de mercados para os concorrentes.
Tributar a exportação de minério concederá uma vantagem aos concorrentes estrangeiros da Vale. Ninguém forçará uma grande potência importadora, como a China, a pagar mais pelo minério ou a comprar mais aço do Brasil por causa dessa manobra ridícula. Depois, a mera ideia de tributar matéria-prima para aumentar a exportação de bens de maior valor agregado é uma infantilidade. No máximo, a medida poderia ter algum efeito se o país tivesse o monopólio da matéria-prima. Não é o caso e, mesmo que fosse, o expediente seria discutível.
Se houvesse alguma inteligência nessa proposta, valeria a pena aplicá-la de forma radical. Por que não tributar também a exportação de aço, para favorecer a venda de automóveis, tratores e outros produtos fabricados com esse tipo de insumo? Por que não taxar o milho, a soja e a ração, para ampliar as vendas de carnes? Ou, ainda, por que não dificultar os embarques de café em grão - o Brasil é o maior exportador do mundo -, para multiplicar as vendas do produto instantâneo e do torrado? O desatino seria o mesmo em todos esses casos.
Mas o governo pode ter outros motivos, também, para mandar numa empresa como a Vale. Orientar seus investimentos para este ou aquele Estado ou município pode ser uma forma de distribuir enormes favores. E, se a ordem é conceder benefícios à custa de uma grande companhia, por que privar os aliados de mais alguns bons empregos?

sábado, 19 de março de 2011

Terremoto local, impacto global - Mais uma evidência do nosso mundo plano

Abaixo segue uma dica de leitura aos que se interessam por Cadeia de Suprimentos e Supply Chain Management. Leitura obrigatória para a minha SPOC preferida no SCM da Subsea 7 (que tem chances de estar um dia na pele do Sr. Prophet).
Trata-se de um artigo do New York Times mostrando o impacto do desastre japonês na cadeia de global de fornecimento à industria eletrônica. Imagine-se na pele de um executivo como o apresentado na matéria. Acordado às 3 horas da manhã com a notícia que parte do seus fornecedores foi severamente atingida por um terremoto (sem falar no Tsunami que viria em seguida).
No mundo cada vez mais plano em que vivemos é uma questão a se pensar em cada seguimento de atividade. Qual o seu ramo de atividade? De onde vem a matéria-prima que sua empresa usa? Você é fornecedor de serviço, os equipamentos que você usa vêm de onde? Pensou? Pois é, um dia essa "onda" pode te pegar...
Ah, se você nem trabalha ainda, mas está na esperança por um iPad 2, sinta-se um privilegiado. Você está presenciando a história diante dos seus olhos. Exatamente agora, tem muita gente suando camisa e queimando neurônios para que seu iPad 2 chegue até as suas mãos são e salvo. Duvida? Dá uma olhada na matéria:


Stress Test for the Global Supply Chain

TONY PROPHET, a senior vice president for operations at Hewlett-Packard, was awakened at 3:30 a.m. in California and was told that an earthquake and tsunami had struck Japan. Soon after, Mr. Prophet had set up a virtual “situation room,” so managers in Japan, Taiwan and America could instantly share information.
Mr. Prophet oversees all hardware purchasing for H.P.’s $65-billion-a-year global supply chain, which feeds its huge manufacturing engine. The company’s factories churn out two personal computers a second, two printers a second and one data-center computer every 15 seconds.
While other H.P. staff members checked on the company’s workers in Japan — none of whom were injured in the disaster — Mr. Prophet and his team scrambled to define the impact on the company’s suppliers in Japan and, if necessary, to draft backup plans. “It’s too early to tell, and we’re not going to pretend to predict the outcome,” Mr. Prophet said in an interview on Thursday. “It’s like being in an emergency room, doing triage.”
Leiam mais no New York Times.

terça-feira, 15 de março de 2011

EXAME.com: Dilma quer blindar Vale na troca de comando

Comentei ontem à tarde o texto... Fico indignado. Percebam que não adianta a presidente "querer" blindar a Vale. O fato do governo se meter na história mostra a ingerência política reinará. Será uma pena, pois a Vale não possui petróleo e não poderá se valer da máxima que o 2o melhor negócio do mundo é um petrolífera mal administrada.
O governo Dilma tem toda a vida pela frente. Veremos quais serão as consequencias desta decisão, mais ou menos, no final de seu período. Querem apostar? Seguem abaixo um trecho do texto e meu comentário:


Dilma quer blindar Vale na troca de comando

A presidente, a exemplo de Lula, gostaria de ver um perfil diferente no comando da empresa: alguém que seguisse a estratégia ditada pelo Planalto, como faz a Petrobras

 Comentários (3)Views (4065)
Germano Lüders/EXAME.com
Agnelli: "bronca" pública do presidente Lula pelo atraso nas obras das siderúrgicas
Há um novo executivo cotado para substituir Roger Agnelli na Vale: trata-se do presidente da Suzano Papel e Celulose, Antônio Maciel Neto


Brasília - A presidente Dilma Rousseff está convencida de que é preciso trocar o comando da mineradora Vale, mas quer blindar a companhia do apetite político, para não causar turbulência no mercado nem impacto nas ações da companhia na Bolsa de Valores. Agora, há um novo executivo cotado para substituir Roger Agnelli na Vale: trata-se do presidente da Suzano Papel e Celulose, Antônio Maciel Neto.
O nome de Maciel, ex-presidente da Ford do Brasil, circula no Palácio do Planalto e também nas negociações com os acionistas, mas o governo sabe que a substituição não será uma operação fácil. Agnelli não quer sair e a Vale está em boa situação: é líder mundial na produção de minério de ferro e, no ano passado, atingiu o segundo maior lucro da história entre as empresas de capital aberto (R$ 30,1 bilhões), só perdendo para a Petrobras. Leiam mais no site EXAME.com.
Elerson Nogueira
Lamentável... A empresa é "teoricamente" privada. Quanto de lucro teria o Agnelli de entregar? Afinal, o fundos de pensão invistiram o capital de seus associados pra isso: lucro. Pergunte a um funcionário do BB ou Petrobras o que ele prefere? Sobre o lucro da Vale ainda é preciso lembrar que só ficou atrás da Petrobras porque a receita da petrolífera é muitas vezes maior? Em termos percentuais a história é outra. É uma pena que o futuro de um companhia, que deveria servir de exemplo ao setor público, esteja nas mãos de um governo como o do PT.

quarta-feira, 9 de março de 2011

NYTimes: Used iPads Selling Quickly Online

From The New York Times:
BITS: Used iPads Selling Quickly Online
People are clamoring to sell -- and buy -- the first generation iPad. In the process, it is breaking records for the resale of electronics.
http://nyti.ms/eBXbst
Get The New York Times on your iPhone for free by visiting http://itunes.com/apps/nytimes

Sent from my iPhone

terça-feira, 8 de março de 2011

(BN) Apple Said to Negotiate Unlimited Downloads of Music Purchases

Bloomberg News, envoyé de mon iPhone.

Apple Said to Discuss Unlimited Downloads of Purchased Music

March 4 (Bloomberg) -- Apple Inc. is in talks with record companies to give iTunes music buyers easier access to their songs on multiple devices, three people with knowledge of the plans said.

Apple is negotiating with music companies, including Vivendi SA's Universal Music Group, Sony Music Entertainment, Warner Music Group Corp. and EMI Group Ltd., said the people, who asked for anonymity because the talks are private. An agreement may be announced by midyear, two of the people said.

The arrangement would give users more flexibility in how they access purchased music. Apple and the record labels are eager to maintain demand for digital downloading amid rising popularity for Internet services such as Pandora Media Inc., which don't sell tracks and instead let users stream songs from the Web, whatever the device.

A deal would provide iTunes customers with a permanent backup of music purchases if the originals are damaged or lost, said the people. The service also would allow downloads to iPad, iPod and iPhone devices linked to the same iTunes account, they said. The move would be a step closer to universal access to content centrally stored on the Internet.

Apple gained 44 cents to $360 at 4 p.m. New York time in Nasdaq Stock Market trading. The shares have climbed 12 percent this year.

Download Decline

Tom Neumayr, a spokesman for Cupertino, California-based Apple, declined to comment, as did Amanda Collins, a spokeswoman at Warner Music in New York, and Liz Young at Sony Music. Peter Lofrumento, a spokesman for Universal Music, and Dylan Jones, a spokesman for EMI, didn't have an immediate comment.

Apple, which first began selling tracks through iTunes in 2003, became the top U.S. music retailer in 2008, surpassing Wal-Mart Stores Inc. ITunes accounted for 69 percent of all digital downloads in the U.S. as of September, according to research firm NPD Group Inc.

An agreement about so-called re-download rights may be reached by midyear, though it could be later, one of the people said. Apple typically announces new features for iTunes and its lineup of iPod media players in September. Last year, it introduced the Ping social network for iTunes users.

ITunes is facing competition from new Web-based services such as Spotify Ltd., Rdio Inc. and MOG Inc. They focus on letting customers listen to songs from anywhere with an online connection, instead of downloading tracks to a hard drive.

Sales Slump

Music companies are grappling with stalled growth in digital-download sales, raising concern that online purchases won't be enough to make up for declining sales of compact discs. Digital-track sales rose 1 percent in 2010, while total album sales fell 12.7 percent, according Nielsen SoundScan.

The new download policy is among several service changes Apple is exploring. The company also has weighed plans to overhaul its MobileMe service for storing pictures, videos and other content online this year, one of the people said.

Under one plan for MobileMe, the $99-a-year service would become free. Users could store photos, contacts, e-mail and other content on Apple's servers, one person said. The content would be accessible through any wireless connection. The potential changes to MobileMe were previously reported by the Wall Street Journal.

Apple will be able to accommodate new services with its new $1 billion data center in North Carolina. Chief Financial Officer Peter Oppenheimer said at the company's annual shareholder meeting last month that the facility will be a hub for the iTunes and MobileMe services.

To contact the reporters on this story: Adam Satariano in San Francisco at asatariano1@bloomberg.net Andrew Fixmer in Los Angeles at afixmer@bloomberg.net

To contact the editors responsible for this story: Thomas Giles at tgiles5@bloomberg.net Anthony Palazzo at apalazzo@bloomberg.net

En savoir plus sur Bloomberg pour iPhone: http://m.bloomberg.com/iphone/


Envoyé de mon iPhone

segunda-feira, 7 de março de 2011

NYTimes: Cheap, Ultrafast Broadband? Hong Kong Has It

From The New York Times:

BRIGHT IDEAS: DIGITAL DOMAIN: Cheap, Ultrafast Broadband? Hong Kong Has It

For less than $26 a month, a scrappy Hong Kong company is offering 1,000-megabit-a-second broadband service — an unheard-of speed across much of America.

http://nyti.ms/ia1SzW

Get The New York Times on your iPhone for free by visiting http://itunes.com/apps/nytimes


Sent from my iPhone

quinta-feira, 3 de março de 2011

No Apps, No Sale: iPad 2 Vs. Motorola Xoom Vs. RIM Playbook Vs. HP TouchPad

The Business Insider
SAI THE WIRE CLUSTERSTOCK MONEY GAME GREEN SHEET WAR ROOM LAW REVIEW LATEST VIDEO
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So, now that I’ve seen the iPad 2, see my short video above, or go and watch all the videos over on Apple’s website or view the pages of content poured into blogs over on Techmeme.
We now know what the choice is:
1. Apple iPad 2. Has apps.
2. Motorola Xoom. Has no apps.
3. HP TouchPad. Has no apps.
4. RIM PlayBook. Has no apps.
No apps, no sale.


Read more: http://www.businessinsider.com/no-apps-no-sale-ipad-2-vs-motorola-xoom-vs-rim-playbook-vs-hp-touchpad-2011-3#ixzz1FWuPTFLZ


No Apps, No Sale: iPad 2 Vs. Motorola Xoom Vs. RIM Playbook Vs. HP TouchPad
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terça-feira, 1 de março de 2011

Galaxy Tab - o resumo final

Vamos la! São 8:30 da noite, estou em casa, mas ainda falta uma ligação para o barco... De qualquer forma preciso cumprir a promessa: escreverei minhas impressões finais sobre o Galaxy Tab.

Antes permitam-me falar do "conceito". Steve Jobs e a Apple fizeram isso de novo. Isto mesmo, they did it again.
Foi assim com o iPod, produto que mudou pra sempre a indústria fonográfica e hoje vendem mais músicas que o Wal-Mart(!), com o iPhone, que nem preciso comentar e, no ano passado, o iPad.
Os tablets já eram nossos conhecidos. Normalmente adaptações de laptops com tela sensível ao toque.
A Microsoft (como de costume) não foi capaz de criar um software que atraísse, de verdade, a atenção do usuário.
Foi preciso que a Apple a entrasse no jogo para nos mostrar o quanto uma tela plana na palma da mão poderia ser útil. Muito útil... Um ano e aproximadamente 15 milhões de unidades vendidas depois não preciso me alongar no argumento.

Os tablets podem, sim, fazer parte de nossas vidas. Pra isso foi preciso que evoluíssemos no acesso à internet. Pense na proporção de tempo que você utiliza seu micro em casa (desk ou laptop) sem que a internet seja necessária. Se você não está estudando ou não trabalha em casa, com certeza, passa a maior parte do tempo na frente do micro conectado. Pra que ficar sentado em frente à uma mesa? Ficar com o laptop na cama (esquentando suas pernas)?
O tablet te proporciona isso: liberdade para se conectar e se divertir e/ou se informar em qualquer lugar.

O Galaxy Tab é um bom representante do setor. Escrevi lá no primeiro post que havia um defeito: não é feito pela Apple. Por outro lado, há um diferencial: usa o sistema operacional do Google.
É bem verdade que a versão do Android que ele usa é a mesma que vem em celulares e isto prejudica muito a experiência do usuário (só de ler coisas como "o CELULAR será desligado"...), mas ainda assim tenho parte da minha vida terceirizada na rede ao Google e basta colocar meu login e senha e minhas fotos do Picasa, meus documentos no Google Docs, meus contatos e email do Gmail, etc... Está tudo lá.

A resposta ao toque e a abertura dos aplicativos são rápidas, mas o fato de ter visto alguns aplicativos travarem e fecharem inesperadamente (algo praticamente inceitável em um produto Apple) conta negativamente.

Alguns perguntam sobre o tamanho da tela. 7 polegadas realmente não me pareceu o bastante, mas também não deixa a desejar. O fato de poder ser segurado com apenas uma das mão pode ser uma vantagem para alguns. Pra mim não faria diferença - tanto é que a Samsung está lançando o Galaxy Tab com 10.1 polegadas.

O Cadu, que foi quem me emprestou o aparelho, achou a loja Android melhor do que a App Store da Apple. Eu ainda fico com a segunda. A organização e a forma de realizar buscas me agradam mais... De qualquer forma parece-me uma questão de gosto.

Ter um chip 3G também foi fundamental para que eu gostasse do Galaxy Tab. Pouco adiantaria se eu andasse com ele por aí sem poder me conectar. Nesta mesma linha, destaque para a possibilidade de torná-lo um roteador wi-fi.

Meu veredito?
Se você não mordeu ainda aquela maçanzinha e tem a vive rodeado de computadores com Windows e tem parte da vida terceirizada ao Google, pense apenas no preço que a operadora te oferece. O equipamento pode sim valer a pena.

Agora, se você já sentiu o gostinho... Se teve algum iPod, iMac ou MacBook, iPhone ou até mesmo um iPad nas mãos... Não tenha dúvida!
E para te ajudar na escolha - da série "você sabia???": A taxa de pessoas que devolvem o Galaxy Tab nos primeiros dias de uso nos Estados Unidos chega a 16% (e você pode ser um deles). Já os infelizes que devolvem seus iPads nas mesmas condições não chegam a 2% (dificilmente você seria um deles...).

É isso... Sei que falei de mais. Sei que "tendenciei" à Apple, mas meus leitores mais tradicionais sabem que sou assim. Só não podem me acusar de ter falado mal do Galaxy Tab, afinal, se o Cadu me oferecer de novo, estarei de braços abertos (a tela do meu iPhone ficou menor depois desta experiência). Se bem que o iPad 2 será lançado amanhã, 02 de março, e tenho certeza que meus dias sem um iPad ao lado da cama estão contados. Contados.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Atenção à GE Oil & Gas

Que a área de Petróleo e Gás é promissora não há dúvidas, mas quando notamos a movimentação de uma companhia como a GE a coisa fica séria . Eles não fazem nenhum movimento por acaso. Longe disso...
Aos que não se recordam vale lembrar que a GE anunciou há pouco mais de 1-2 meses a compra da Wellstream, focada no fornecimento de linhas que conectam poços às plataformas. Há uns 4 anos, mais ou menos, a GE já havia comprado a Vetco Gray, fornecedora de equipamentos submarinos.
Como dá para perceber há uma estratégia por trás dos movimentos recentes.

A notícia eu peguei no Market Watch http://www.marketwatch.com/story/ge-to-buy-wood-group-unit-for-28-billion-2011-02-14

GE to buy Wood Group unit for $2.8 billion

LONDON (MarketWatch) -- General Electric Co. (GE 21.50, +0.17, +0.80%)  said late Sunday that it has agreed to buy the well support division of U.K. engineering firm John Wood Group PLC (UK:WG. 652.52, +80.02, +13.98%)  for around $2.8 billion in cash. GE said the deal is expected to close later in 2011. In a separate statement, Wood Group said net proceeds from the sale will be $2.6 billion and that it plans to return not less than $1.7 billion to shareholders. Wood Group said the sale is in line with its increased strategic focus on its core engineering and operations and maintenance activities. The division employs around 3,800 people worldwide.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Tablets, tablets, tablets...

Os tablets, aos poucos, vão invadindo nossa vida. Tenho certeza que no Rio e São Paulo já devem ser mais corriqueiros. Aqui em Macaé eles vão chegando.
Esse prenúncio faz parte de um fenômeno que aconteceu com o iPhone. Basta uma olhadinha no histórico aqui do Blog e vocês verão que antes de ter um "pra chamar de meu" eu o anunciei em muitas mãos. O primeiro que vi no Brasil, como poderia me esquecer, foi em BH.

Bastou eu escrever que há um iPad em meus planos e me dei de cara com um no setor de informática da empresa. Zerado... E ontem encontrei com o meu amigo (e leitor assíduo deste espaço) Cadu me revelou sua mais nova aquisição: um Galaxy Tab. Está muito satisfeito e me prometeu um período de test-drive. Acha que o pequeno da Samsung tem qualidade para desbancar o tablet da maçã.
É possível que sim e é claro que topei a proposta. Vamos aguardar que, com certeza, divulgarei a experiência por aqui.

Aguardar, aliás, é a palavra do momento. Primeiro porque um tablets não nascem em árvores, segundo, os rumores já começaram em torno do lançamento do iPad 2 (com primeiras previsões para o início de fevereiro). Se o "um" já faz frente aos concorrentes atuais (que contam com exemplares da RIM e Motorola), imaginem a versão melhorada. Não perdemos por esperar.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

EXAME.com: Facebook detona receio de bolha 2.0 - Prestem atenção ao faturamento por usuário

Facebook - SedeSan Francisco - O site de redes sociais Facebook está despertando receios entre os investidores sobre a formação de uma nova bolha de ativos no setor de Internet devido à alta acelerada do valor da empresa.

Executivos do Goldman Sachs ofereceram a seus clientes mais abastados menos de uma semana para decidirem se investem 2 milhões de dólares cada para terem um pedaço do site, com valor de mercado avaliado em 50 bilhões de dólares.
Para um cliente do Goldman, que esperava um documento financeiro de 100 páginas sobre o site ser entregue na quinta-feira, um dia antes do prazo para a decisão sobre o investimento, o cenário "lembra um pouco 1999".
Graças à última infusão de recursos do Goldman Sachs, de cerca de 450 milhões de dólares com o compromisso de se levantar outro 1,5 bilhão de dólares, o Facebook se tornou centro do debate sobre se as novas empresas da Internet são capazes de gerar lucro suficiente para justificar as expectativas implacáveis de Wall Street.
"Parece um pouco irracional algumas dessas transações, alguns desses valores, particularmente dado o nível de divulgação de informações", disse Robert Ackerman, fundador da empresa de investimento de risco Allegis Capital.
"Talvez com o Facebook isso se justifique", disse ele, "mas e as outras empresas que vão acompanhar a onda do Facebook?"
Twitter e Groupon, esta última empresa que oferece serviço de compras coletivas e é considerada por alguns analistas como a empresa de crescimento mais rápido da história da Internet, também estão considerando planos para ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) antes do potencial IPO do Facebook no final de 2012, afirmaram executivos de bancos à Reuters.
Enquanto isso, a LinkedIn não está perdendo tempo. A rede social para profissionais, com 85 por milhões de usuários, contratou bancos para abrir seu capital este ano.
Para o Facebook, que a Bloomberg e outros veículos de imprensa estimaram ter gerado 2 bilhões de dólares em receita no ano passado, o valor de mercado de 50 bilhões de dólares significa que os investidores estão concedendo um prêmio com múltiplo de 25 vezes o faturamento, ante relações de nove vezes do Google e de 2,5 vezes da Amazon.com.
Nos primeiros nove meses de 2010, o Facebook teve receita de 1,2 bilhão de dólares e lucro líquido de 355 milhões, segundo dados financeiros não auditados divulgados pelo Goldman Sachs a seus clientes.
US$4 por usuário
O Facebook gera 4 dólares por usuário, ante 24 dólares do Google e 8 dólares do Yahoo, segundo relatório recente do JPMorgan.
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