Today is december 31st. I'm in Sao Paulo.
I think january 1st is a common day (like any other), but anyway it's time to be thankful. Since May, when I started posting in English, I got some readers abroad. 61 countries to be precise...
Thank you for your attention. I'll keep my belief in sharing knowledge via Blogs and I hope to help others on 2009.
Before finishing I'd like to try a translation (I hope it becomes understandable). That's a poem from Carlos Drummond de Andrade, one of the most famous poet here in Brazil. He says something like this:
To have a New Year
Which deserves that name
You, my friend, have to deserve it,
You have to make it new, I know that it's not easy,
But try, experiment, be conscious.
It's inside of you that the New Year
Has always been dormant and waiting.
You can see all the poetry here...
Have a happy New Year!!!
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Claro 3G bombando na Paulicéia
Estou em Sampa para as comemorações de Ano Novo e tão logo liguei o Mac fui ao Speedtest ver qual a minha velocidade. O que encontrei foi uma das melhores do ano: 1845 Mbps.
Pelo visto, com os milhares de paulistanos descendo para o litoral, as antenas ficam à disposição para quem quiser usar. O Rodrigo Toledo, que mantém um Blog sobre tecnologia, já havia destacado isso no início da semana.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Feliz 2009!!!
Escrevo do dia 30 de dezembro de 2008.
Sei que no dia 01 de janeiro teremos um dia como qualquer outro, mas fomos programados para achar algo de especial, por isso deixo um poema de um grande mineiro (veiculado pela emissora EPTV do interior de SP) e em seguida meus agradecimentos:
Lembrem-se:
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Obrigado pela atenção e tempo de cada leitor. Sei que não foram muitos (quase 7.000 acessos de janeiro até agora, sendo uns 2100 realmente de pessoas com algum interesse no Blog), mas tenham certeza que minha crença em compartilhar o conhecimento (de qualquer natureza que seja) continuará viva.
Obrigado ao Cabral que nos últimos dias tem feito sugestões frequentes (lembrem-se que o trema foi pro espaço) de textos aqui para o Blog.
Desejo um 2009 de muitas vitórias porque sei que as batalhas serão muitas.
Sucesso pra nós!
Sei que no dia 01 de janeiro teremos um dia como qualquer outro, mas fomos programados para achar algo de especial, por isso deixo um poema de um grande mineiro (veiculado pela emissora EPTV do interior de SP) e em seguida meus agradecimentos:
Lembrem-se:
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Obrigado pela atenção e tempo de cada leitor. Sei que não foram muitos (quase 7.000 acessos de janeiro até agora, sendo uns 2100 realmente de pessoas com algum interesse no Blog), mas tenham certeza que minha crença em compartilhar o conhecimento (de qualquer natureza que seja) continuará viva.
Obrigado ao Cabral que nos últimos dias tem feito sugestões frequentes (lembrem-se que o trema foi pro espaço) de textos aqui para o Blog.
Desejo um 2009 de muitas vitórias porque sei que as batalhas serão muitas.
Sucesso pra nós!
sábado, 27 de dezembro de 2008
Claro 3G em Pouso Alegre
Estou voltando para o Rio. Literalmente... Dentro um bus, passando por Pouso Alegre-MG.
O que me faz parar escrever, primeiramente, é meu modem em azul indicando a presença do sinal Claro 3G, mas o que surpreendeu mesmo foi a qualidade dele. Parece que por aqui a "overdose" de usuários ainda não se manifesta. Pelo menos no momento em que passo pela cidade.
Vejam acima que o rendimento está excelente.
Forte abraço.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Entrevista com Obama - a pessoa do ano
Estou na aprazível Monte Sião-MG para as festividades do Natal. Aqui moram os pais da D. Onça.
Com um dia 25 tranquilo me coloquei a ler e na passagem pelo site da revista Times fui surpreendido por uma entrevista com Barack Obama. Nela, ele fala sobre o Brasil quando nos descreve como "à frente em termos de estratégias energéticas". Isto o levou a admitir que deve haver uma maior aproximação da potência com a América Latina...
Outro ponto interessante foi uma pequena descrição de seu estilo de liderança. Vejam abaixo:
"... I've got a pretty healthy ego, so I'm not scared of hiring the smartest people, even when they're smarter than me. And I have a low tolerance of nonsense and turf battles and game-playing, and I send that message very clearly. And so over time, I think, people start trusting each other, and they stay focused on mission, as opposed to personal ambition or grievance. If you've got really smart people who are all focused on the same mission, then usually you can get some things done."
Ao que parece será um bom chefe.
Durante toda a entrevista ele transmite humildade mostrando o tamanho do desafio que terá em mãos e até mesmo apontando algumas possibilidades de errar, num estilo totalmente diferente de seu antecessor.
Por último, deixo o que ele diz ser suas prioridades internas (o que nos dará indicadores pra onde a coisa deve andar):recuperação econômica, sistema de saúde (redução de custos e ampliação da cobertura) e início da transformação para uma economia "verde" (baseada em fontes alternativas de energia -aí que entra o "Brazil").
Quem viver verá... Para ter acesso à íntegra clique aqui...
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Blog do Investidor - Uma semana para ficar na história (ou um balanço antecipado de 2008)
Por Cláudio Gradilone - O ano de 2008 está acabando em grande estilo (para todos os efeitos práticos, esta sexta-feira, dia 19 de dezembro, foi o último dia útil do ano). Vamos pela ordem:
dia 15, segunda-feira: confirmada uma fraude de 50 bilhões de dólares do gestor de fundos de hedge Bernard Madoff.
dia 16, terça-feira: os Estados Unidos reduziram seus juros a zero e provocaram um terremoto (tsunami mata menos) no mercado monetário mundial.
dia 17, quarta-feira: Lenovo desiste da Positivo, Vale e CSN anunciam demissões e férias coletivas, a Argentina desapropria a Aerolineas Argentinas.
dia 18, quinta-feira: o Ipea e o Banco Central reconhecem que 2009 será um ano de retração. A ata do Copom mostra que os juros vão começar a cair logo no início de 2009.
dia 19, sexta-feira: a ajuda às montadoras americanas finalmente saiu. Pouco, mas saiu.
A semana que se encerrou nesta sexta-feira deverá ser uma boa amostra do que viveremos em 2009. Após diversos anos de prosperidade e abundância praticamente ininterruptas, chegamos finalmente à hora de enfrentar uma crise. Depois de 2008, não haverá mais escapatória. Será um ano de apertar os cintos, fazer e refazer contas, cortar gastos e procurar eficiência em tudo o que fazemos. Não vai ser um ano fácil para o mundo em geral.
Será um pouco menos difícil para o Brasil, não porque somos sortudos, mas porque somos, em grande parte merecedores. Depois de quase 15 anos de sacrifício, podemos dizer que moeda é estável, que a inflação está sob controle e que as finanças públicas estão saneadas. Não estão equilibradas - e, com a ajuda dos doutos senadores, que aprovam pacotes na calada da noite, dificilmente estarão - mas é inegável pensar que já avançamos muito no caminho do progresso.
Não, não estou saindo de férias. Segunda-feira tem mais.
dia 15, segunda-feira: confirmada uma fraude de 50 bilhões de dólares do gestor de fundos de hedge Bernard Madoff.
dia 16, terça-feira: os Estados Unidos reduziram seus juros a zero e provocaram um terremoto (tsunami mata menos) no mercado monetário mundial.
dia 17, quarta-feira: Lenovo desiste da Positivo, Vale e CSN anunciam demissões e férias coletivas, a Argentina desapropria a Aerolineas Argentinas.
dia 18, quinta-feira: o Ipea e o Banco Central reconhecem que 2009 será um ano de retração. A ata do Copom mostra que os juros vão começar a cair logo no início de 2009.
dia 19, sexta-feira: a ajuda às montadoras americanas finalmente saiu. Pouco, mas saiu.
A semana que se encerrou nesta sexta-feira deverá ser uma boa amostra do que viveremos em 2009. Após diversos anos de prosperidade e abundância praticamente ininterruptas, chegamos finalmente à hora de enfrentar uma crise. Depois de 2008, não haverá mais escapatória. Será um ano de apertar os cintos, fazer e refazer contas, cortar gastos e procurar eficiência em tudo o que fazemos. Não vai ser um ano fácil para o mundo em geral.
Será um pouco menos difícil para o Brasil, não porque somos sortudos, mas porque somos, em grande parte merecedores. Depois de quase 15 anos de sacrifício, podemos dizer que moeda é estável, que a inflação está sob controle e que as finanças públicas estão saneadas. Não estão equilibradas - e, com a ajuda dos doutos senadores, que aprovam pacotes na calada da noite, dificilmente estarão - mas é inegável pensar que já avançamos muito no caminho do progresso.
Não, não estou saindo de férias. Segunda-feira tem mais.
Sugestão de Podcast... Visões sobre o Brasil (2)
Além de mim, houve mais gente comentando as entrevistas para a Wharton. Abaixo publico o que a Cris Correa (do Blog "Por dentro das empresas" no Portal Exame) diz especificamente sobre Eli Horn...
Dono da Cyrela diz que durante a crise o melhor é não fazer nada
O empresário Elie Horn, dono da Cyrela, a maior construtora do país, é um empresário tão bem-sucedido quanto discreto. Entrevistas suas são artigo para lá de raro. Tempos atrás fiz uma matéria de capa sobre ele e nem assim Horn topou falar com Exame (leia aqui a reportagem). Por isso, quando ele abre a boca publicamente vale a pena escutar. Acabo de receber um material de Wharton, a prestigiada escola de negócios da Universidade da Pensilvânia, que traz uma entrevista com Horn. O empresário diz que a melhor coisa a fazer durante essa crise é "ficar quieto" e esperar para ver como a situação caminha. "Minha história é de ganhar dinheiro quando existe um boom, não em crise. Quando há uma crise, fique quieto. Nós não gostamos de especular. Nós gostamos de ficar seguros", afirma ele.
Horn também comenta sobre as maiores dificuldades que enfrentou em termos de liderança em seus quase 45 anos de carreira. Segundo ele, o mais complicado é convencer as pessoas de que o mundo mudou -- como está acontecendo agora. "As pessoas não querem enxergar a verdade", afirmou o empresário. Para ele, esse estado de negação, inerente ao ser humano. é um dos maiores obstáculos no mundo dos negócios.
Para ler a entrevista completa -- algo que eu recomendo fortemente -- clique aqui.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Sugestão de Podcast... Visões sobre o Brasil
Sou adepto dos Podcasts (aqueles arquivos de áudio que ganharam a internet como se fossem programas de rádio)... Assino atualmente 11 deles, sendo alguns com atualizações diárias como os da Bloomberg e Wall Street Journal, e outros nem tanto.
É algo muito simples, que acontece sem minha interferência. Basta assinar o podcast que toda vez que eu entrar na net recebo as atualizações automaticamente, que são transferidas para o iPod assim que o conecto ao Mac... Minha intenção é treinar meu Inglês e ficar atualizado sem obrigação de ouvir todo o conteúdo disponibilizado.
Dessa vez é diferente. O portal Knowledge@Wharton (pertencente à prestigiada universidade americana) trouxe hoje um especial sobre o Brasil. São entrevistas em aúdio (que também estão transcritas) com os CEOs de empresas de primeira grandeza da nossa economia como BRASKEM, Gávea Investimentos, Itaú BBA e Cyrela.
É uma excelente oportunidade que certamente vou aproveitar e que recomendo. Ver que opiniões destes executivos estão circulando o mundo, quais delas têm minha simpatia, etc... Além disso é interessante perceber o nosso sotaque ao falar Inglês.
Para acesso à página dedicada as entrevistas clique aqui...
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Desktop Vaio tenta ser o iMac da Sony
Os micros tudo-em-um finalmente estão chegando ao Brasil para fazer alguma concorrência ao iMac, da Apple. Depois do TouchSmart, o computador sensível ao toque da HP, está desembarcando por aqui o modelo Vaio VGC-JS170AE, o primeiro desktop da Sony. O destaque dessa linha é o design elegante e moderno, com bom acabamento e a vantagem de caber em qualquer canto em cima da mesa.
O problema é que a máquina chega com duas gerações de atraso. Nos Estados Unidos, ela tem até versão com Blu-ray, quad-core e várias opções de cores. Para nós, só vem em preto com prata e sem o apelo de preço que tem por lá. O topo de linha dos gringos sai por 1 500 dólares, aqui o primo pobre custa 6 499 reais.
...
Cadê a placa de vídeo?
Para uma máquina de 6 499 reais, a configuração do Vaio é apenas razoável: processador Core 2 Duo E7200, de 2,5 GHz, 4 GB de memória RAM e 320 GB de disco. O conjunto ganhou 4,1 pontos no Índice de Experiência do Vista, valor próximo do alcançado pelo TouchSmart, um produto na mesma faixa de preço, mas com tela touch screen. Falta ao Vaio uma placa de vídeo dedicada, requisito obrigatório num micro desse preço.
O resultado é um desempenho fraquinho nos benchmarks gráficos: ele fez apenas 1 247 pontos no 3DMark06, enquanto o iMac atingiu 4 314. Pelo menos o computador apresenta baixo nível de ruído, mesmo com o disco rígido trabalhando no talo. Na relação custo/benefício, o PC da Apple sai bem na frente – tem processador mais veloz e chip gráfico da ATI. Só perde na quantidade de memória, mas custa 2 500 reais mais barato.
Leia a íntegra aqui...
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
De volta aqui, mas na Apple...
Estou de volta ao teclado depois de alguns dias sem "postar" regularmente. Os acontecimentos mais importantes sob a ótica desse Blog foram a repercussão do pacote do governo para estimular a economia, os sapatos sobre Bush no Iraque, a mega fraude nos EUA e, mais recentemente, o anúncio de uma redução ainda maior na taxa básica de deles numa faixa "entre" 0 e 0,25% a.a... Tenho que comentar minha nova aquisição no campo da leitura: o livro "Execução", de Larry Bossidy e Ram Charan.
Apesar disso tudo, vou focar numa notícia fresquinha: no próximo ano assistiremos a última MacWorld Expo. No AlleyInsider começaram escrevendo "fim do mundo!"
Talvez você não esteja acostumado, mas a MacWorld é um evento disputadíssimo em que são lançados as maiores promessas de sucesso da Apple. Foi assim com o iPhone... Mais que isso, Steve Jobs sempre dava um show, pois em 2009 ele nem vai aparecer por lá.
As ações da empresa chegaram cair um pouco, mas depois fecharam um pouco acima de zero (0,72% de acordo com meu Widget que monitora o desempenho de algumas ações).
Será que o evento perdeu a graça? Não terão mais produtos para apresentar? Ou será que não esperarão o evento acontecer para lançamentos? Pode ser a crise financeira ou saúde de Jobs... Pode ser... Há ainda a possibilidade de no dia Jobs aparecer e dar mais um show. Bom, deixo com o pessoal do Marketing a análise.
Valerá a pena esperar...
sábado, 13 de dezembro de 2008
Grande Viçosa!
Estou há algum tempo sem escrever pois tive um compromisso inadiável (como se eu precisasse de desculpas pra isso). Neste final de semana estamos em Viçosa para a comemoração dos 5 anos de formatura da D. Onça. É um daqueles momentos que devem ser vividos.
Estive na minha em 2005 e escrevi sobre o encontro. Tenho planos de na véspera dos meus 10 anos re-publicar o texto.
Já compramos o famoso Doce de Leite Viçosa e algumas lembrancinhas. Enfim, é muito bom estar de volta ao lugar que marcou minha vida. A terceira melhor Universidade do Brasil. A melhor de Minas...
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Rotas de ônibus de BH e São Paulo no Google
Quando estive nos EUA o serviço de rota para ônibus estava implantado para algumas cidades da Califórnia. Testei e aprovei.
Agora poderemos utilizar aqui no Brasil. Como tudo no Google, é muito fácil de usar...
Agora poderemos utilizar aqui no Brasil. Como tudo no Google, é muito fácil de usar...
TIM inicia venda do iPhone, de R$ 699,00 a R$ 1.599,00
A TIM inicia amanhã a venda do iPhone 3G, aparelho fabricado pela norte-americana Apple, cumprindo a promessa de seu presidente, Mario Cesar Pereira de Araujo, de oferecer o produto no Natal - disponível desde setembro por Vivo e Claro. Para o lançamento do iPhone, a TIM preparou cinco planos distintos, com modelos de R$ 699,00 a R$ 1.599,00 e mensalidades que vão de R$ 93,00 a R$ 299,00, dependendo do plano de voz e dados escolhido pelo cliente. O produto estará disponível nas lojas da TIM em todo o Brasil, para clientes individuais e corporativos. O modelo com 8 gigabytes (GB) de armazenamento será vendido por R$ 699,00 mediante a contratação do TIM iPhone 500, cuja mensalidade de R$ 299,00 dá direito a 400 minutos de ligações para qualquer TIM, mais 100 minutos para as demais operadoras e a um pacote de dados de 1 GB. Pelo plano mais barato, a R$ 93,00 mensais por 100 minutos de voz e 200 megabytes (MB) de dados, este aparelho sai a R$ 1.299,00. No caso do iPhone de 16 GB, os preços começam em R$ 999,00 e terminam em R$ 1.599,00.
Um pacote digno do nome...
Começo a digerir as informações sobre o pacote (finalmente aceitaram essa definição? "Pacote"?) que o governo liberou hoje.
Foi uma quinta movimentada... Pobre Tim, que teve de dividir a atenção do lançamento de seu iPhone.
No momento em que escrevo esse post estou sem a conexão 3G (que aliás hoje está num dia daqueles), por isso não peguei a opinião daqueles em que costumo basear minhas idéias, mas tem algo que chama a atenção: se o governo abriu mão de arrecadar, ou a coisa está feia ou estão realmente dispostos a fazer alguma coisa. Pode ser os dois... Ou algo mais que não alcanço daqui, por enquanto...
Está certo que a carga tributária não deve sofre uma redução significativa, mas vá lá, talvez se encaixe naquela definição do "melhor que nada". Preocupa-me o fato de uma arrecadação menor não ser seguida de redução de despesas, mas, pelo visto, discutirão isso depois. Abaixo o que encontrei na Folha:
As medidas anunciadas hoje pelo governo para reduzir impostos e assim aliviar os efeitos da crise econômica no país vão injetar R$ 8,4 bilhões na economia. Segundo o ministro Guido Mantega (Fazenda), essa redução na arrecadação será compensada nas contas federais pelo aumento da atividade econômica.
Entre as principais mudanças anunciadas estão a nova tabela do Imposto de Renda, a redução do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para o consumo e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para as montadoras. Também serão disponibilizados recursos das reservas internacionais para emprestar à empresas com dívidas de curto e médio prazos no exterior.
Foi uma quinta movimentada... Pobre Tim, que teve de dividir a atenção do lançamento de seu iPhone.
No momento em que escrevo esse post estou sem a conexão 3G (que aliás hoje está num dia daqueles), por isso não peguei a opinião daqueles em que costumo basear minhas idéias, mas tem algo que chama a atenção: se o governo abriu mão de arrecadar, ou a coisa está feia ou estão realmente dispostos a fazer alguma coisa. Pode ser os dois... Ou algo mais que não alcanço daqui, por enquanto...
Está certo que a carga tributária não deve sofre uma redução significativa, mas vá lá, talvez se encaixe naquela definição do "melhor que nada". Preocupa-me o fato de uma arrecadação menor não ser seguida de redução de despesas, mas, pelo visto, discutirão isso depois. Abaixo o que encontrei na Folha:
As medidas anunciadas hoje pelo governo para reduzir impostos e assim aliviar os efeitos da crise econômica no país vão injetar R$ 8,4 bilhões na economia. Segundo o ministro Guido Mantega (Fazenda), essa redução na arrecadação será compensada nas contas federais pelo aumento da atividade econômica.
Entre as principais mudanças anunciadas estão a nova tabela do Imposto de Renda, a redução do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para o consumo e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para as montadoras. Também serão disponibilizados recursos das reservas internacionais para emprestar à empresas com dívidas de curto e médio prazos no exterior.
Em tempos de crise, crie estratégias diferenciadas de preço
HSM Management - Poucas empresas estão dando à variável preço a importância que merece. A grande maioria acredita, ou pelo menos age como se acreditasse, que basta se igualar aos principais concorrentes para continuar sobrevivendo. E param por aí.
...
omente através da diferenciação e dos custos controlados (não significa baixar custos arbitrariamente), é possível erguer-se perante as empresas que sobrevivem “apagando incêndios”. Estes são atributos que, independentemente do tamanho e da época, sua empresa pode desenvolver gradativamente.
...
Três variáveis influenciam a definição de preços: valor percebido pelo cliente, conhecimento dos principais concorrentes e gestão de custos eficaz.
...
Por que hoje são mais importantes as estratégias diferenciadas de preço?
1 - Clientes mais exigentes, porque estão melhor informados;
2 - Concorrência globalizada;
3 - Ampliação das opções dos clientes e dos concorrentes, através da internet;
4 - Pouca importância dada ao desempenho interno da organização e à gestão de custos;
5 - Concorrência mais agressiva;
6 - Aproveitamento indevido (ou pobre) das novas tecnologias;
7 - Aplicação de estratégias baseadas em crenças antigas, as quais não mais correspondem à nossa realidade atual;
8 - A falha na identificação das causas reais das quedas em vendas.
...
Para finalizar, considere o seguinte: seu concorrente pode colocar os mesmos preços e até um pouco abaixo dos seus, pode imitar as campanhas promocionais e de publicidade que você cria, pode, inclusive, treinar seus funcionários para a melhoria do atendimento, comprar um software de última geração para a gestão do negócio etc. Agora, tem uma coisa que vai ser difícil de imitar: o controle dos custos.
Leia a íntegra no site da HSM Management...
...
omente através da diferenciação e dos custos controlados (não significa baixar custos arbitrariamente), é possível erguer-se perante as empresas que sobrevivem “apagando incêndios”. Estes são atributos que, independentemente do tamanho e da época, sua empresa pode desenvolver gradativamente.
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Três variáveis influenciam a definição de preços: valor percebido pelo cliente, conhecimento dos principais concorrentes e gestão de custos eficaz.
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Por que hoje são mais importantes as estratégias diferenciadas de preço?
1 - Clientes mais exigentes, porque estão melhor informados;
2 - Concorrência globalizada;
3 - Ampliação das opções dos clientes e dos concorrentes, através da internet;
4 - Pouca importância dada ao desempenho interno da organização e à gestão de custos;
5 - Concorrência mais agressiva;
6 - Aproveitamento indevido (ou pobre) das novas tecnologias;
7 - Aplicação de estratégias baseadas em crenças antigas, as quais não mais correspondem à nossa realidade atual;
8 - A falha na identificação das causas reais das quedas em vendas.
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Para finalizar, considere o seguinte: seu concorrente pode colocar os mesmos preços e até um pouco abaixo dos seus, pode imitar as campanhas promocionais e de publicidade que você cria, pode, inclusive, treinar seus funcionários para a melhoria do atendimento, comprar um software de última geração para a gestão do negócio etc. Agora, tem uma coisa que vai ser difícil de imitar: o controle dos custos.
Leia a íntegra no site da HSM Management...
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
COPOM - Tudo como está
Saiu há pouco a notícia de que, como era esperado, a taxa de juros básica da economia fica como está em 13,75% e amanhã já dá pra se preparar para o que vai vir:
- O fato estará nas primeiras páginas de todos o jornais do Brasil;
- Veremos alguma entrevista com o Paulo Skaf (presidente da FIESP) ou alguém de sua categoria reclamando da descisão. E não será só ele, veremos políticos da base, talvez alguns da oposição, sindicalistas e outros engrossando o coro;
- Dezenas de analistas ponderando os prós e os "cons";
- Tenho curiosidade por duas declarações em especial: o que dirão Mantega e Lula?
A defesa de uma "situação inflacionária mais tranquila" estará na ponta da ligua de Meirelles e do restante do Comitê. Além disso, modesta opinião, penso que o surpreendente crescimento de nossa economia no último trimestre deixa espaço para que uma redução seja postergada.
Vamos ver em que estarei certo amanhã.
Leiam mais aqui na Folha e na VEJA
TIM já aparece na página da Apple como vendedora oficial do iPhone 3G
Blog do iPhone - Apareceu agora há pouco na página da Apple Brasil o logo da operadora TIM junto com a da Claro e da Vivo (clique na imagem para ampliar):
Até o momento nenhum outro site e nem a própria TIM confirmou o lançamento do aparelho para amanhã, dia 10, ao contrário do que afirmam as fontes do nosso Blog (há apenas um pequeno pop-up pedindo pra aguardar...). O jeito é esperar para ver se a informação procede ou não.
[dica dos leitores Cris e Alessandro]
Até o momento nenhum outro site e nem a própria TIM confirmou o lançamento do aparelho para amanhã, dia 10, ao contrário do que afirmam as fontes do nosso Blog (há apenas um pequeno pop-up pedindo pra aguardar...). O jeito é esperar para ver se a informação procede ou não.
[dica dos leitores Cris e Alessandro]
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Manual do Executivo Ingênuo - Novo Blog na praça
Adriano Silva é jornalista e publisher do Gizmodo Brasil. Ele escreve sobre perplexidades, descobertas e insights que acontecem todo dia no mundo do trabalho -- e fora dele também.
Agora ele faz parte da listagem de blogueiros do Portal Exame. Vale a pena conferir... Vejam abaixo alguns toques sobre o que ele vai escrever.
Minha missão é trazer para cá reflexões, insights, questões, provocações sobre essa vida que nos cabe viver como executivos, como empreendedores, como profissionais que fazem o capitalismo brasileiro versão 2009/2010. Somos uma turma que trabalha 12 horas por dia, perde mais quatro no trânsito, atua num mercado competitivo, em constante ebulição. Estamos no segundo casamento (no mínimo), temos dois celulares (no mínimo), vivemos culpados por ficar pouco tempo com os filhos, tentamos fazer academia para não criar barriga nem infartar cedo demais.
É a vida...
Acesse o Blog Manual do Executivo Ingênuo aqui...
iPhone TIM chega nesta semana - Pode ser minha chance...
Blog Zeros e Uns - Mais de dois meses depois das concorrentes Vivo e Claro, a TIM, enfim conseguirá levar sua versão do iPhone ao mercado. Fontes próximas afirmam que dessa semana não passa o início das vendas do aparelho. Tudo indica que a divulgação do início das vendas será feita na sexta-feira (12/12) e os aparelhos estarão nas lojas no sábado (13/12) -- hoje já estão em estoque, mas sem sinal verde para venda.
O blog do iPhone circulou uma informação de que as vendas devem começar nesta quarta-feira (10/12). De fato, a fonte que falou ao Zeros e Uns informou que a operadora deverá inaugurar lojas nessa data, mas informou que não acredita que a venda do aparelho começará no meio da semana. ´Isso contraria a tendência da Apple de iniciar as vendas com uma nova operadora nos fins de semana´, disse a fonte.
A intenção da TIM era lançar o iPhone na semana passada, mas extra-oficialmente, a negociação emperrou na Apple. A divulgação não foi aprovada em tempo e as vendas, que começariam, em tese no sábado (06/12), foram adiadas. Se TIM/Apple deixarem para a semana que vem o início das vendas, restará pouco tempo para aproveitar a fase quente do comércio pré-Natal, que já havia sido alardeada por Mario César Araújo, presidente da TIM.
Um outro detalhe ventilado pela fonte é que os iPhones TIM chegarão mais baratos do que os da concorrência. Cinqüenta, cem, duzentos reais? Não se sabe ainda. Como aconteceu na negociação com a Vivo e com a Claro, as decisões da Apple são tomadas só no último minuto. Mas que a TIM precisa fazer algo mais chamativo do que os concorrentes para vender seus aparelhos, isso precisa. Afinal, alguém deve correr atrás do tempo perdido...
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
2009: Gestão de Processos em evidência?
Sou um entusiasta da Gestão de/por Processos. Meus leitores mais tradicionais sabem disso (é uma pena que as empresas por onde passei, não). Alías, no dia 05 de fevereiro haverá um curso em São Paulo pela FNQ (Fundação Nacional da Qualidade) - maiores informações clique aqui.
Por isso, qualquer informação relacionada ao assunto me chama a atenção. A que deixo abaixo foi retirada da edição atual da revista Exame, na sessão Gestão e Idéias:
Investir para reduzir
Em busca de eficiência e de redução de custos, a maioria das empresas vai aumentar seus investimentos em gestão de processos em 2009.
É o que revelou uma pesquisa do Instituto Avançado de Desenvolvimento Intelectual (Insadi) com 98 companhias - entre elas a Claro, a Siemens e o Pão de Açúcar.
Como as empresas devem investir em gestão de processo em 2009
Mais - 71%
Menos - 2%
Igual - 27%
domingo, 7 de dezembro de 2008
Nokia N97 - Artilharia pesada
Estou atrasado em relação ao assunto, mas a Nokia lançou recentemente o seu verdadeiro concorrente para o iPhone e pelas características parece que veio para brigar de igual pra igual. O vídeo abaixo não deixa dúvidas...
No Blog .Gadget do Poral Exame há a seguinte descrição: "A Nokia aposta num modelo misto, que tem tela multisensível de 3,5" e também um teclado QWERTY slider. Vão além, o software promete integrar redes sociais, mapas e buscas para oferecer informações sobre pessoas, lugares e outros dados.
Alta capacidade de armazenamento, já vem com 32GB de memória interna e ainda suporta mais um cartão SD-atualmente em 16GB. A câmera de 5MP e lentes Carl Zeiss também deve fazer sucesso.
O cérebro eletrônico do equipamento é baseado em Symbian e customizável com Widgets.
Sem brigar com formatos, o N97 roda vídeos .flv, ou seja, baixe os vídeos do Youtube e divirta-se, espaço ele traz de sobra."
No Blog .Gadget do Poral Exame há a seguinte descrição: "A Nokia aposta num modelo misto, que tem tela multisensível de 3,5" e também um teclado QWERTY slider. Vão além, o software promete integrar redes sociais, mapas e buscas para oferecer informações sobre pessoas, lugares e outros dados.
Alta capacidade de armazenamento, já vem com 32GB de memória interna e ainda suporta mais um cartão SD-atualmente em 16GB. A câmera de 5MP e lentes Carl Zeiss também deve fazer sucesso.
O cérebro eletrônico do equipamento é baseado em Symbian e customizável com Widgets.
Sem brigar com formatos, o N97 roda vídeos .flv, ou seja, baixe os vídeos do Youtube e divirta-se, espaço ele traz de sobra."
O último inverno de Detroit?
O assunto do final de semana e que, certamente, continuará rendendo discussões, é a ajuda pretendida pelas Big Three (referência as "maiores" montadoras americanas, GM, Ford e Chrysler). Está na capa da Time e é destaque no MarketWatch.com.
O acordo está próximo, mas o que impressiona, além dos valores, que vão de 17 a 34 bilhões de dólares, é a incrível capacidade de não aprender com os próprios erros.
A perda de mercado das três vem acontecendo sistematicamente há anos. Mudavam algumas coisas pra continuar exatamente como estavam... Já comentei isso recentemente.
Por mais que o jeitão Toyota de ser esteja escancarado (eles convidam clientes, fornecedores e até concorrentes para conhecer suas fábricas) eles não foram capazes de se adaptar. Um grande exemplo disso, talvez o maior, é o descrito pela matéria na Time.
Em 1984 a GM e a montadora japonesa se juntaram numa parceria em que a primeira cederia uma fábrica de motores (a pior deles) e a Toyota entraria com seu sistema de gestão.
Em pouco tempo a fábrica se tornou uma das melhores da GM no mundo! Acompanhe comigo: mesmo equipamento, mesmas pessoas, gestão Toyota.
Uma peregrinação foi organizada para que a alta administração da GM pudesse constatar o milagre e nem todos perceberam o que deveria se tornar o padrão para a indústria. Não era a tecnologia. A Toyota havia transformado os trabalhadores em parte integral de um sistema de melhorias. Eles eram mais que pernas e braços...
Entender como funcionava era a parte fácil, o difícil era alinhar todos os funcionários rumo à excelencia, o que só se conseguiu depositando uma confiança sem precedentes pra eles (o que chamamos hoje de "empowerment"). E isso, o sistema altamente hierárquico, não só da GM, mas da maioria da indústria americana (baseada nos tempos de Ford e Taylor), não foi capaz de assimilar.
Agora, muita gente já não compra da GM pelo simples fato de não saber se ela ainda existirá quando for preciso realizar as revisões de seus veículos.
Enquanto no Congresso brasileiro o expediente, quando muito, vai de terça à quinta, lá, o expediente entra sábado e domingo direto... Motivo pra isso, eles têm de sobra - não que o nosso não tenha.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Dois trechos de Reinaldo Azevedo
Leio sempre as colunas e o blog do Reinaldo Azevedo (articulista da VEJA). Por vezes discordo de suas idéias, mas na maioria das vezes estou com ele.
E já que o assunto é crise, vamos a duas dicas de leitura.
À sombra do rei barbudo
...
Fale-se de Lula o que for, mas uma coisa é certa: é inteligente o bastante para não dar murro em ponta de faca. Como se vê, nem ele consegue explicar o empréstimo que a Petrobras tomou na CEF, um banco que não trabalha com empresas desse porte. E vejam só: Lula acrescenta, de fato, uma crítica nova e correta, embora lateral, ao empréstimo concedido. De fato, diminui o estoque “emprestável” às demais empresas. Mas isso, no momento, é o de menos. O que espanta é que a Petrobras precise, de modo emergencial, de quase R$ 3 bilhões (há o empréstimo de mais de R$ 700 milhões tomado no Banco do Brasil).
Os números com que o próprio Lula lida falam por si mesmo. Quer dizer que a empresa terá R$ 112 bilhões para investir até 2012 e precisa apelar a dois bancos públicos, na correria, para pegar, em caráter emergencial, 2,4% desse montante? Ademais, como o mercado deixou claro, derrubando o valor das ações da empresa, os números da Petrobras estão longe de ser apreciáveis.
Pois é... Nem Lula tem uma boa desculpa desta vez.
Marolinha apedeuta: Vale demite 1.300 funcionários e 5.500 têm férias coletivas; mais afetados estão em MG
A marolinha que chegou ao Brasil também é apedeuta, meio curta das idéias. Não percebeu que Lula e Guido Mantega decretaram que o Brasil ficaria imune à crise, que isso era um problema lá de George W. Bush. Nós, ao contrário, temos é a resposta, inclusive para os problemas dos EUA e da Europa. Tanto é que Mangabeira Unger e Lula até já fizeram um plano para oferecer a Barack Obama. Mas, apedeuta que é, a marolinha se comporta como uma ondona...
Leiam mais no Blog do Reinaldo.
Se deram conta que a crise chegou???
No início era coisa de país rico (nem "cruzaria o Atlântico" - coitado). Nunca na história deste país, ou melhor, do planeta, alguém poderia imaginar que uma ilha chamada Brasil (teria Deus realmente nascido aqui? - essa pergunta foi levantada se não me engano pelo Financial Times ou pela Revista Times), além de não ser um fator de instabilidade, seguiria isolada como se nada estivesse acontecendo... Em seguida, pra coisa não apertar, foram necessárias "medidas pontuais" ("pacote" nem pensar) e pedidos para que o brasileiro fizesse como o governo: "continuem consumindo (gastando) como se nada estive acontecendo".
As mensagens aos poucos foram chegando. Cada vez com maior clareza... Depois de outubro o Brasil é outro. É o país em que lucros recordes recorrem a empréstimos para financiar o curto prazo, lugar onde montadoras produziram em apenas um dia num mês inteiro. O IBGE acusou o golpe numa queda de 1,7% na produção industrial. Para o governo é mais um sinal de que segue a normalidade. Por essa eles já esperavam.
O anúncio da Vale de demissão de 1.300 funcionários inaugura o período de expectativas para ver os índices de emprego nas próximas semanas. Naturalmente que pequenas empresas espalhadas por aí já haviam demitido, mas agora estamos falando da poderosa Vale. Minas Gerais já ganhou as páginas do Financial Times (clique aqui)
Nessa história toda, a Exame desta semana trás uma materia de capa muito interessante "Para que servem os Analistas?". Conta como exemplo daquele camarada (Jim Cramer - ele chegou a jurar que o Bear Stearns estava bem das pernas...) que divulguei o vídeo tentando justificar seus conselhos para investidores (vejam o post aqui) .
Não percamos os próximos capítulos...
As mensagens aos poucos foram chegando. Cada vez com maior clareza... Depois de outubro o Brasil é outro. É o país em que lucros recordes recorrem a empréstimos para financiar o curto prazo, lugar onde montadoras produziram em apenas um dia num mês inteiro. O IBGE acusou o golpe numa queda de 1,7% na produção industrial. Para o governo é mais um sinal de que segue a normalidade. Por essa eles já esperavam.
O anúncio da Vale de demissão de 1.300 funcionários inaugura o período de expectativas para ver os índices de emprego nas próximas semanas. Naturalmente que pequenas empresas espalhadas por aí já haviam demitido, mas agora estamos falando da poderosa Vale. Minas Gerais já ganhou as páginas do Financial Times (clique aqui)
Nessa história toda, a Exame desta semana trás uma materia de capa muito interessante "Para que servem os Analistas?". Conta como exemplo daquele camarada (Jim Cramer - ele chegou a jurar que o Bear Stearns estava bem das pernas...) que divulguei o vídeo tentando justificar seus conselhos para investidores (vejam o post aqui) .
Não percamos os próximos capítulos...
Resposta de meu amigo Guilherme sobre a crise nos canaviais...
Prezado Teco, blz??
Se me permite comentar, gostaria de parabenizá-lo pelo Blog. Na verdade, não sou nada familiarizado com isso (sou um analfabyte), mas fico feliz pelos textos e comentários. Creio que se tivesse um blog, falaria mais de outros assuntos, não entraria muito no mérito econômico, mesmo pq acho que economia se faz em casa.
Sobre o setor, o que mencionei naquela oportunidade, realmente foi a queda do preço da cana. Para vc ter idéia, os "aventureiros" que arrendaram terras e pagaram absurdos estão com a corda no pescoço literalmente...estão quebrados!! Os verdadeiros produtores tb não passam por uma situação boa, mas devido à experiência de outras crises (digo preços baixos) conseguem entender melhor a situação.
Agora falando da crise mundial que "derrubou" as indústrias, essa não estava nos planos. Realmente essa crise deixou as empresas de calça curta...e como encurtou...a falta de liquidez se deve muito a variação cambial, devido as empresas terem suas dívidas vinculadas em dólar. Confesso que o momento não é bom, nosso grupo tb não passa por um momento bom, e tivemos que receber um aporte na casa de U$$250 milhões para cobrir buracos e pagar alguns vencimentos de curto prazo. Tb os grupos tiveram que vender etanol num preço mais baixo, devido a necessidade de fazer caixa. Ou seja, vai-se um tempo para reorganizar o setor. Muita economia, corte de carros, cursos, palestras, bolsa de estudo, celulares, viagens...GRAÇAS A DEUS, o corte de funcinários está sendo evitado. Mas essa crise todos estão passando, e empresas grandes de outros setores tb sentiram na pele. Enfim, enquanto o pote de "gordura" estava cheio, todos comiam sem restrições. Agora, salve-se quem puder, pq muitos passarão fome.
Teco, é sempre um prazer comunicar com vc. Uma pena que a distância nos restringe um contato maior. Mas de qq forma um forte abraço.
Gui
PS: "Mais vale um bife no prato do que uma boiada no pasto do vizinho!!!"
Se me permite comentar, gostaria de parabenizá-lo pelo Blog. Na verdade, não sou nada familiarizado com isso (sou um analfabyte), mas fico feliz pelos textos e comentários. Creio que se tivesse um blog, falaria mais de outros assuntos, não entraria muito no mérito econômico, mesmo pq acho que economia se faz em casa.
Sobre o setor, o que mencionei naquela oportunidade, realmente foi a queda do preço da cana. Para vc ter idéia, os "aventureiros" que arrendaram terras e pagaram absurdos estão com a corda no pescoço literalmente...estão quebrados!! Os verdadeiros produtores tb não passam por uma situação boa, mas devido à experiência de outras crises (digo preços baixos) conseguem entender melhor a situação.
Agora falando da crise mundial que "derrubou" as indústrias, essa não estava nos planos. Realmente essa crise deixou as empresas de calça curta...e como encurtou...a falta de liquidez se deve muito a variação cambial, devido as empresas terem suas dívidas vinculadas em dólar. Confesso que o momento não é bom, nosso grupo tb não passa por um momento bom, e tivemos que receber um aporte na casa de U$$250 milhões para cobrir buracos e pagar alguns vencimentos de curto prazo. Tb os grupos tiveram que vender etanol num preço mais baixo, devido a necessidade de fazer caixa. Ou seja, vai-se um tempo para reorganizar o setor. Muita economia, corte de carros, cursos, palestras, bolsa de estudo, celulares, viagens...GRAÇAS A DEUS, o corte de funcinários está sendo evitado. Mas essa crise todos estão passando, e empresas grandes de outros setores tb sentiram na pele. Enfim, enquanto o pote de "gordura" estava cheio, todos comiam sem restrições. Agora, salve-se quem puder, pq muitos passarão fome.
Teco, é sempre um prazer comunicar com vc. Uma pena que a distância nos restringe um contato maior. Mas de qq forma um forte abraço.
Gui
PS: "Mais vale um bife no prato do que uma boiada no pasto do vizinho!!!"
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
O etanol virou problema (e muito mais...)
Tivemos um dia cheio hoje e infelizmente não poderei cobrir tudo, por isso ficarei com a sugestão de texto do meu amigo Cabral (aquele da Vale).
O Instituto de Pesquisas Econômicas nos EUA informou que estão em recessão (desde dezembro do ano passado - cheguei a escrever por aqui que saísse essa notícia teria mesmo um atraso). O Brasil, segundo o Morgan Stanley, também pode entrar "tecnicamente" em recessão. Saiu um novo relatório FOCUS do Banco Central e o cenário continua anuviado (e vai ficar assim um bom tempo). Sem corte de produção, petróleo cai ainda mais - "pobre" Petrobras. Fácil imaginar que a queda nas bolsas passaria dos 5%.
Esqueci alguma coisa? Ah! O Ipatinga (time da cidade onde eu nasci - embora cruzeirense) finalizou sua participação na 1a divisão do Brasileirão. O próximo jogo é só pra cumprir tabela.
Estou estudando entrar no Tesouro Direto (pelo visto devia ter feito isso quando meu amigo Sílvio, da Norskan, me cantou a pedra ainda em 2006). Paciência...
Vamos ao texto:
Prejuízos acumulados, falta de crédito, custos altos, ameaça de falências e de calotes - o setor mais badalado da economia brasileira é a nova vítima da crise financeira mundial
REVISTA EXAME Os produtores brasileiros de açúcar e álcool viveram uma espécie de montanha-russa nos últimos anos. Até o fim da década de 90, o setor era visto como um fiel retrato do Brasil arcaico - aquele que não respeita leis trabalhistas e vive à custa de benesses estatais. De repente, a montanha-russa começou a subir. O etanol entrou na moda no mundo todo e o setor saiu do atraso para a vanguarda do capitalismo, em sua busca por combustíveis renováveis para substituir o poluidor e finito petróleo. Grandes grupos brasileiros se capitalizaram na bolsa de valores. Investidores internacionais desembarcaram aos montes anunciando a compra e a construção de novas usinas. Entre eles estavam fundos especializados em tecnologia do Vale do Silício e o investidor George Soros. Os investimentos em novas unidades cresceram de 2,2 bilhões de reais na safra 2005/2006 para 7,2 bilhões de reais na safra 2008/2009. A expectativa era que esse número seguisse em sua trajetória ascendente nos anos seguintes. Mas a crise financeira mundial chegou, atingindo em cheio os produtores de álcool brasileiros - e a montanha-russa do setor inicia agora o que muitos temem ser uma vertiginosa descida.
Leia mais aqui...
PS: Há uns dois anos, bem no meio dessa febre, conversei com meu amigo Guilherme Rando (funcionário de uma multinacional que produz açucar e álcool no interior de SP) sobre a bonança que se anunciava... Ele me disse algo que ficou marcado e que agora faz todo sentido: "Aqui nós estamos preocupados. Muita gente querendo investir trás aumento de custos e risco de super-oferta". Parabéns Gui...
O Instituto de Pesquisas Econômicas nos EUA informou que estão em recessão (desde dezembro do ano passado - cheguei a escrever por aqui que saísse essa notícia teria mesmo um atraso). O Brasil, segundo o Morgan Stanley, também pode entrar "tecnicamente" em recessão. Saiu um novo relatório FOCUS do Banco Central e o cenário continua anuviado (e vai ficar assim um bom tempo). Sem corte de produção, petróleo cai ainda mais - "pobre" Petrobras. Fácil imaginar que a queda nas bolsas passaria dos 5%.
Esqueci alguma coisa? Ah! O Ipatinga (time da cidade onde eu nasci - embora cruzeirense) finalizou sua participação na 1a divisão do Brasileirão. O próximo jogo é só pra cumprir tabela.
Estou estudando entrar no Tesouro Direto (pelo visto devia ter feito isso quando meu amigo Sílvio, da Norskan, me cantou a pedra ainda em 2006). Paciência...
Vamos ao texto:
Prejuízos acumulados, falta de crédito, custos altos, ameaça de falências e de calotes - o setor mais badalado da economia brasileira é a nova vítima da crise financeira mundial
REVISTA EXAME Os produtores brasileiros de açúcar e álcool viveram uma espécie de montanha-russa nos últimos anos. Até o fim da década de 90, o setor era visto como um fiel retrato do Brasil arcaico - aquele que não respeita leis trabalhistas e vive à custa de benesses estatais. De repente, a montanha-russa começou a subir. O etanol entrou na moda no mundo todo e o setor saiu do atraso para a vanguarda do capitalismo, em sua busca por combustíveis renováveis para substituir o poluidor e finito petróleo. Grandes grupos brasileiros se capitalizaram na bolsa de valores. Investidores internacionais desembarcaram aos montes anunciando a compra e a construção de novas usinas. Entre eles estavam fundos especializados em tecnologia do Vale do Silício e o investidor George Soros. Os investimentos em novas unidades cresceram de 2,2 bilhões de reais na safra 2005/2006 para 7,2 bilhões de reais na safra 2008/2009. A expectativa era que esse número seguisse em sua trajetória ascendente nos anos seguintes. Mas a crise financeira mundial chegou, atingindo em cheio os produtores de álcool brasileiros - e a montanha-russa do setor inicia agora o que muitos temem ser uma vertiginosa descida.
Leia mais aqui...
PS: Há uns dois anos, bem no meio dessa febre, conversei com meu amigo Guilherme Rando (funcionário de uma multinacional que produz açucar e álcool no interior de SP) sobre a bonança que se anunciava... Ele me disse algo que ficou marcado e que agora faz todo sentido: "Aqui nós estamos preocupados. Muita gente querendo investir trás aumento de custos e risco de super-oferta". Parabéns Gui...
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