Skype no iPhone

Direto do Pregão - O melhor mês da bolsa desde o investment grade

Essa é de um dos muitos Blogs ligados ao Portal da Revista Exame (todos eles muito bons)...

Direto do Pregão - Apesar da forte queda registrada ontem, março foi um mês de valorização na Bovespa e também na Bolsa de Nova York. O Ibovespa subiu 7,2%, o melhor desempenho desde abril de 2008 - uma data marcante, em em que o Brasil recebeu o selo de grau de investimento (investment grade) da agência Standard & Poor's. Em Nova York, o índice Dow Jones fechou março com uma alta um pouco maior, de 7,7%, o maior ganho desde outubro de 2002.

O que deu uma animada nos mercados foi o anúncio do novo plano de ajuda aos bancos do Tesouro americano. Ninguém acha o pacote perfeito - e muitos duvidam que ele vá funcionar, apesar de prever uma ajuda extra de cerca de 1 trilhão de dólares às instituições financeiras. O próprio secretário do Tesouro, Tim Geithner, deu a entender que os bancos podem precisar de mais dinheiro (ele disse isso numa entrevista à rede ABC no domingo, e foi isso que contribuiu para derrubar as bolsas ontem). A boa notícia disso tudo, dizem os analistas de mercado, é que o governo está buscando uma alternativa à estatização, algo que teria consequências imprevisíveis para a economia e o sistema financeiro mundiais.

Em tempo: março foi positivo, mas o trimestre foi difícil para quem investe na bolsa de Nova York. O índice Dow Jones caiu 13,3% entre janeiro e março deste ano, o pior primeiro trimestre desde 1939 - naquele ano, a queda foi de 14,8%.

Relatório Trimestral de Inflação

O Banco Central divulgou seu relatório trimestral de inflação e o que achei mais interessante foi a forma que encontrei no site para ter acesso ao documento. Podemos baixar a versão descritiva em PDF ou em slides com bastante informação gráfica, ou ainda assistindo ao vídeo de apresentação. Muito bom...
A impressão geral é que neste primeiro trimestre temos um ponto de ruptura com o cenário que reinou nos últimos meses (talvez anos). Praticamente todo os indicadores relevantes reverteram tendência, o que pode ser percebido com pontos de máxima e miníma nos gráficos dos slides. Balança Comercial, Conta Corrente, Oferta de Crédito, Crescimento do PIB e, para nosso bem, o comportamento da Inflação. O repique que tivemos na metade de 2008 já é coisa do passado e, pelos próximos dois anos espera-se uma inflação abaixo da meta (graças ao sacrifício do crescimento do PIB). Aliás, é esse o número que mais chama a atenção: o Banco Central achava que o Brasil cresceria 3,2% este ano (enquanto o mercado já sinalizava o "zero"), mas agora fala-se em 1,2%, ou seja, Mercado e BC estão "convergindo".

Sobre o dragão é preciso dizer que o BC não baixará a guarda, pois é sabido e até esperado, penso eu, uma onda inflacionária quando a crise passar. Pode ser difícil imaginar isso agora, mas a máquina de impressão de dólares está funcionando num ritmo que não se via há algum tempo (comentei isso com meu amigo Marco Túlio dia desses). O colossal deficit americano ainda vai dar o que falar...
Recomendo ao menos uma passada de olho nos slide e alguns trecho principais do PDF. Assim, temos condições de entender melhor o que se passa pelo Brasil e o mundo e que impacto teremos em nosso ambiente de negócios.    

I.O.U.S.A

Vou para a cama mais tarde hoje. Bem mais tarde, mas por uma boa razão.
Estou assistindo ao documentário I.O.U.S.A que fala sobre a derrocada da economia americana.
Uma verdadeira aula de História Econômica mostrando como caminharam o déficit fiscal, a poupança, o déficit comercial e de liderança (referindo-se principalmente ao governo Bush que em dois mandatos aumentou em 50% a dívida nacional) desde a independência.
É assustador, mas enfim valeu o sacrifício de ficar acordado até essa hora. Vou ler um pouco mais sobre o assunto e voltarei a postar.
Good night America.

* Enviado do Nokia E71

Teste de postagam via E71 + Windows no MacBook

Escrevo post para testar minha capacidade de escrever via celular.
Já fazia isso antes, mas agora testo a opção de enviar uma imagem junto com o texto.
A foto que segue mostra que meu MacBook agora também roda o Windows. Resisti por quase dois anos, mas como atualmente na empresa tenho trabalhado com o MS Project o tempo inteiro não tive escolha.
Vai ser a primeira vez que trabalharei de verdade com essa possibilidade do Windows na máquina... Com certeza não terei problemas. Apenas saudades.

* Enviado do Nokia E71

Geração e Distribuição do Conhecimento - Meu Nokia E71 como modem

Ontem assisti um programa fantástico na SESC TV com o filósofo francês Pierre Lévy em uma entrevista sobre diversos temas (como seria de se esperar a um filósofo) ligados ao trabalho e conhecimento (na atualidade e no futuro).
Ele usa muito o termo “inteligência coletiva”, resultante do desenvolvimento assustador dos meios de transporte e de comunicação. Pense no processo de produção (trabalho de forma geral) de seu negócio sem a “coletivização” da inteligência. Se cada indivíduo ou organização ficasse impossibilitado de passear por outros locais (real ou virtualmente)... Profundo, né?
 
Agora mesmo tenho um exemplo. Meu Nokia E71 pode funcionar como modem 3G e servir para conectar qualquer PC à internet, inclusive o meu MacBook. É claro que não sei (não sabia) como fazer isso. Nunca havia feito antes, por isso minha memória e minha inteligência seriam incapazes de me levar ao sucesso nesta tarefa.
Bastou uma zapeada pelo site da Nokia para começar o processo (quanta inteligência à minha disposição), porém ainda assim não consegui. Faltara-me inteligência, não só a minha, mas também das pessoas que preparam essa parte do site do fabricante (talvez conscientemente).
O fato é que em pulo lá estava eu no Google. Uma verdadeiro sistema de canais que leva e traz inteligência.
Descobri que, especificamente para Macs, há um problema de “script” (que pra ser sincero nem sabia que existiam) originado numa mudança que a Apple fez ao lançar o Leopard (seu Sistema Operacional atual). Foi só baixar o arquivo sugerido, que aliás o autor reconhecia que era fruto de sua inteligência associada a de outros, e depois de alguns minutos, cá estou, navegando na internet utilizando meu Nokia E71 no meu MacBook.

Se você também quer ou precisa conectar seu celular Nokia como modem em algum computador, principalmente Mac, não deixe de dar uma olhada nos sites abaixo:
- http://www.nokiausa.com/get-support-and-software/software/device-as-a-modem
- http://www.allaboutsymbian.com/forum/showthread.php?t=77307
- http://www.2nrds.com/using-the-nokia-e71-as-a-modem-on-a-mac
- http://mroth.info/blog/2008/01/26/nokia-hsdpa-macosx-leopard/

Os olhos azuis e a crise...

A semana tem sido agitada. Descobri que meu primeiro filho será menino, instalei o Windows no meu Mac (resisti o quanto pude) e vou pegando o jeito para usar o Nokia E71... Tudo isso toma meu tempo quando chego em casa à noite, por isso as parcas mensagens aqui no Blog numa semana que parece destoar de tudo que se viu no mercado nos últimos meses. É como se a crise estive em "pause" nos pregões das bolsas de valores pelo mundo.

Agora, o que me trouxe até aqui hoje foi o que li no Blog do Vinícius na Folha sobre a declaração de nosso Presidente.
Lula estava num evento oficial, ao lado de uma autoridade mundial (Gordon Brown) e soltou uma bobagem sobre a origem da crise. Na empresa teve gente me enviando a frase pelo programa de mensagens instantâneas ("tá vendo?! O cara é bom..."). Tem quem goste... Vamos ao que escreveu o Vinícius:

"...
Lula vive num universo mental em que se confundem sentimentalismos, falta de discernimento intelectual, esperteza, preconceitos populares, intuição aguda, capacidade de liderança e ignorância. Dessa névoa, vez e outra saltam essas besteiras racistas, tão desarticuladas como tantas outras "teses", digamos, de Lula. Dizer quer Lula é racista pode, pois, passar a impressão de que os preconceitos do presidente seriam elaborados demais.

O problema maior, enfim, está no fato de Lula ser a pessoa mais televisionada, radiodifundida etc etc do país. É muito popular, o que torna ainda mais grave a difusão que faz de tolices e preconceitos, que contribuem para a imbecilização do debate público."

Pois é...

Diário de um pai – É um menino...

Entre as mais clássicas perguntas que um casal recebe quando está grávido é se se trata de um menino ou menina. É batata. Pergunta-se quanto tempo, se esperávamos, vai rodeando e enfim “já sabem o sexo?”.

Pois agora sabemos. No finzinho da tarde de ontem partimos para o consultório na esperança de saber o que viria pela frente. A D. Onça estava mais curiosa do que eu. Bem mais.
Levamos uma câmera para realizar o primeiro vídeo da vida dele, mas não foi tão fácil. Por pouco não saímos de lá com apenas uma “forte possibilidade” de ser menino. Caprichosamente ele foi se mexendo, mexendo e de repente estava lá. “Agora é certeza”, disse o médico.

Estou feliz? Muito. Estaria menos se fosse menina? Não, mas alguns amigos queriam que fosse menina pra ver como eu me comportaria... É aquela história um tanto machista que só faz sentido nas rodas de bate-papo nos corredores da empresa.

Os pensamentos agora vão para o futuro em que ele estará em nossos braços, engatinhando, correndo atrás da bola (vestindo a camisa de seu time preferido – a depender de mim será a do Cruzeiro, mas ele terá a chance de escolher (desde que não seja a do galo)), brincando de carrinho e por aí vai...

De resto segue tudo bem. A gestação segue dentro do esperado. Bebê e mamãe estão saudáveis. O parto deve vir na última semana de agosto. Talvez setembro.

Voltando às perguntas, sei qual é próxima. Com vocês, o pequeno Antonio!


PS. A história sobre a escolha do nome virá no próximo post.

COMPARAÇÃO ENTRE OS SERVIÇOS DE BANDA LARGA 3G CLARO E VIVO EM MACAÉ – Elerson Nilseler Nogueira

Sai o Claro 3G. Entra o VIVO ZAP 3G.

COMPARAÇÃO ENTRE OS SERVIÇOS DE BANDA LARGA 3G CLARO E VIVO EM MACAÉ

Coloquei meu Claro 3G no banco de reservas. Foi exatamente isso que fiz depois de quase uma semana comparando sua qualidade com o que me ofereceu a VIVO.
No sábado passado entrei desacreditado numa loja da VIVO e graças à portabilidade saí de lá com um Nokia E71 pago por um valor equivalente a menos de 10% da Nota Fiscal (e o plano manteve meu perfil de gastos da operadora anterior, a TIM). Mas não foi só com o celular que saí da loja. Trouxe também um minimodem Huawei E156 para testar o VIVO ZAP durante uma semana. Caso não desse certo poderia devolver...



A Claro já vinha dando sinais de cansaço e já nem escrevia mais sobre a queda de performance, por isso resolvi levar a avaliação a sério.
De sábado até hoje, sexta-feira (20/3/2009), utilizei os sites Speedtest.net e RJNET (ambos conhecidos dos internautas brasileiros) para realizar medições praticamente simultâneas (assim que media com um minimodem, conectava o outro numa mesma máquina). Fiz isso em casa à noite e no escritório (no centro de Macaé) durante o dia.
O resultado pode ser visto nos gráficos que ilustram esse post e também num documento que deixo publicado no Google Docs (essa fantástica ferramenta de compartilhamento e colaboração) - coisa simples, sem rigor técnico, mas que mostra exatamente o que eu queria ver: qual das duas operadoras estariam, na atualidade, me servindo melhor.

Num pequeno resumo posso dizer que, na maior parte do tempo, nenhuma das duas cumpre exatamente o que promete. Velocidades próximas de 1 mega só de madruga ou logo de manhã. Mas a VIVO foi sistematicamente melhor que a Claro. Em algumas medições tinha desempenho 2 ou 3 vezes melhor. Na média, para o Speedtest.net, por exemplo, a Claro teve uma "velocidade" de download de 306 kbps e a VIVO 424, um valor 38% maior.

Liguei para a Claro para solicitar o cancelamento e me ofereceram uma "suspensão temporária" de 4 meses. Acabei aceitando, pois assim terei condições de conhecer melhor o 3G da VIVO.

Espero que este estudo ajude (razão pela qual o divulgo por aqui) e se tiverem alguma dúvida ou comentário, fiquem à vontade, estou à disposição. Agora, de VIVO ZAP 3G.


Acesse o estudo aqui...

E a portabilidade deu certo...

Pelo menos por enquanto...
No último sábado me tornei o feliz proprietário de um Nokia E71. É um equipamento muito bom.
Isso só foi possível graças à portabilidade (a possibilidade de mudar de operadora sem ter de mudar o número telefônico). Passei a semana inteira contatando a TIM, que por não ter uma loja própria em Macaé foi incapaz de me atender. Tudo que eu queria era algum desconto. De repente pagar 50% no valor de um aparelho qualquer...

Pois bem, depois de umas duas horas que havia fechado negócio com a VIVO (que naturalmente me recebeu de braços abertos) a TIM me ligou duas vezes. Uma para cada aparelho que tinha no meu plano família.
O texto era padrão e me perguntava o porque da saída. Não estava satisfeito com eles? Estava, e por incrível que pareça, bem satisfeito. Era cliente TIM desde a segunda semana de vida da operadora em São Paulo ainda em 2003 (se não me falha a memória). Foi com um celular TIM que levei os tiros em São Paulo...
As atendentes insistiram em me contar as promoções que tinham a oferecer para que eu continuasse com eles. Já não havia mais nada a ser feito. Por que deixaram a situação chegar ao ponto que chegou? Será que tem alguém lá estudando os números e interpretando de forma adequada?

O que sei é que sem muito esforço estou com um baita aparelho que me sai por menos de 10% o seu preço original num plano equivalente ao que tinha na TIM. Hoje perto do meio-dia, sem que eu percebesse meu TIM deu o último suspiro e meu VIVO assumiu meu número antigo. Agora preciso esperar se teremos problemas nas contas. Se não, é sinal de que a portabilidade veio me fazer um bem danado.

Aliás, hoje já encaminhei mais um cliente pra VIVO (que saiu de lá feliz da vida com seu E71 em mãos). E tenho certeza que outros irão... As pessoas chegam, elogiam o aparelho, perguntam se estou satisfeito e questionam o preço. Quando eu falo, querem saber na hora quem devem procurar. Vou cobrar minha parte em desconto na mensalidade...

Pelo andar da carroagem devo me tornar cliente VIVO 3G para a banda larga, mas isso é assunto para outro post.

Novo Gadget: Nokia E71

Estou de celular novo. Não é o iPhone embora quisesse muito.
Assim que o celular da D. Onça quebrou vislumbrei a oportunidade de voltar a ter um smartphone realmente "smart".
Tentei a Tim, minha operadora de longa data, mas em Macaé não temos lojas próprias e não quiseram nem pensar em desconto. A Claro, onde tenho meu 3G, foi pelo mesmo caminho...
Cheguei desacreditado à Vivo até que descobri que o E71 sairia por menos de 40 reais. Fechei na hora!
O celular é bonito, fino e vem com um sistema operacional consagrado: o Symbian. Agora é me acostumar com o teclado (este post está sendo escrito nele) , procurar bons aplicativos e aproveitar para testar o serviço 3G da VIVO em Macaé. Por enquanto tem dado conta do recado (para um celular).

Retorno ao FolhaInvest

Enquanto o Em Ação não volta funcionar, resolvi partir para o FolhaInvest, o simulador de investimentos da Folha.
Recebi uma carteira variada e preciso estudá-la a fundo. Por enquanto estabeleci um teto de 2% de perda como um "stop" para segurar o prejuízo nessa fase inicial (minha posição no ranking anual é 36.154º entre os 332.500 participantes). Parece que não terei problemas, pois estamos numa semana como há muito não se via. Estamos indo para o 4o dia de alta (Vejam em Futures point to day four of gains for Dow). Ilusão? Sim, doce ilusão.

Com o tempo espero dividir minha decisões por aqui.

Marolinha vai... Marolinha vem...

O governo bem que tentou, mas o que o mercado já apontava desde o final do ano passado agora veio como um tapa na cara do alto escalão de Lula - o ministro Mantega passou a manhã toda se preparando para adimitir o fato em uma coletiva para a imprensa. A "marolinha" não era pra ser assim, mas como era de se esperar, Lula não lembra mais disso e refaz o otimismo do crescimento zero ("se empatar está bom").
Abaixo alguns textos sobre o assunto:

Blog do Vinícius - Recessão à vista

Ficou "difícil" crescer 4%. Nosso caro ministro Guido Mantega falava ontem, na proa do navio do PIB, que afunda rapidamente. O pessoal da TV ainda levava o troço a sério. mas considerem o que disse o ministro:

1) A economia está "desacelerada, mas em recuperação". Se a gente pensar em termos de cálculo rudimentar, poderíamos dizer até que a economia está em aceleração (se considerada a variação do quarto trimestre de 2008 para o primeiro de 2009). Para chegar a 5 km/h, depois de parado, um carro tem de acelerar. Mas talvez 5 km/h ainda seja uma previsão otimista para o primeiro trimestre do ano.

Quanto à "recuperação", com alguma sorte ela ocorra lá pelo final do ano.

Leia mais aqui...

Blog do Vinícius - Recessão "técnica", patos e patacoadas

"O governo quer evitar uma recessão técnica."

"O governo desmente que o país vá entrar em recessão técnica."

Etc. "Recessão técnica", nos explicam entre parênteses, são dois trimestres de encolhimento da economia. Quem disse tal coisa? Não sei.

Suponha que o PIB trimestral de Banânia crescesse 2% no primeiro e segundo trimestres de um ano qualquer. A seguir, encolhe 0,1% em relação ao anterior. No trimestre seguinte, acontece a mesma coisa. "Recessão técnica".

Em Jabuticábia, o país cresce 3% no primeiro trimestre. Nos três trimestres seguintes, cresce 0,1%. Não teve "recessão técnica".

Leia mais aqui...

Blog do Josias - Queda do PIB expõe erro do BC na gestão dos juros

Iniciada nos EUA, a crise financeira ganhou contornos globais em setembro de 2008. Desde então, o Banco Central reduziu a taxa de juros em um ponto percentual.

A Selic passou de 13,75% para os atuais 12,75%. O corte foi feito em 21 de janeiro de 2009, quatro meses depois da eclosão do fenômeno que Lula batizaria de “marolinha”.

Agora, dissemina-se no governo a avaliação de que o BC errou. Avalia-se no Planalto e na Fazenda que os juros deveriam ter sido passados na faca já em dezembro de 2008.

Leia mais aqui...

O livro da vez

Continuo lendo (e praticando) o 8o Hábito - Da Eficácia à Grandeza, do Dr. Stephen Covey. Tenho seguido a orientação de ler e praticar um capítulo por mês.
Enquanto isso, procurava outra coisa pra ler. A dica veio na Vocêsa desse mês...

Na última sexta-feira fui ao Plaza Shopping de Macaé (pois é, agora temos isso aqui) e chamou-me a atenção o fato de a loja da Nobel ter mais gente do que as outras. Seria um efeito da crise? Entrei para conferir e encontrei a dica da Vocêsa: "A cabeça de Steve Jobs". Como Macmaníaco (dentro de minhas possibilidades) mais cedo ou mais tarde eu acabaria com este livro nas mãos.

A idéia do autor, Leander Kahney (jornalista que passou parte da vida cobrindo os assuntos relacionados à Apple), é trazer lições sobre o estilo de Jobs, mas o que vale mais a pena, em minha opinião, são os relatos das idas e vindas do personagem principal e sua influência na empresa. Seus traços pessoais como o perfeccionismo, criatividade e compulsão pelo sigilo, estão no DNA da Apple.

Estou teclando no meu MacBook com o iPod ao alcance das vistas. No livro consigo entender como eles vieram ao mundo (e o impacto no mercado).

Enfim, um livro bastante interessante para entender Jobs, a Apple e pegar algumas lições de negócios (principalmente Marketing). Com certeza terei mais o que escrever sobre a obra.

Novo Blog sobre Marketing

Faz tempo que não escrevo sobre Marketing. Resultado da tirada de pé na revisão das disciplinas do MBA que vinha fazendo antes do verão chegar. Preciso voltar.
Um boa justificativa agora tenho. O Portal Exame lançou mais um blog (algo que começa a me preocupar pelo excesso de informação a ser filtrada, mas antes isso do que a ausência do que ler).
O blog é o de sugstivo nome "4P" do Jornalista e editor de negócios e Marketing da revista, Daniel Hessel. Abaixo o primeiro post dele:

Produto, ponto de venda, promoção e preço
Por Daniel Hessel | 03/03/2009 - 12:59

Ariana Huffington, criadora do Huffington Post, um dos blogs mais bem sucedidos e respeitados do mundo, diz que a escolha do nome do blog é provavelmente a tarefa mais difícil de todo o processo. Ela tem razão -- e eu só percebi o quanto era complicado quando tive que arrumar o título desse blog de um dia para o outro.
Para os leitores familiarizados com marketing, os 4P que aparecem logotipo acima são óbvios -- é a sigla de produto, ponto de venda, promoção e preço, combinação clássica criada por Jerome McCarthy há quase 50 anos. Não tem nada a ver, portanto, com o nome da gravadora e promotora de evento do grupo de rap Racionais MC. Parece uma escolha simples, mas para chegar a elas, precisei rabiscar outras 21 alternativas (algumas bem ridículas) em uma folha de papel.
O 4P venceu por dois motivos. O primeiro é abrangência de seu significado, que engloba todas as atividades contidas no marketing -- e, portanto, pode servir de guarda-chuva a qualquer tipo de discussão. O segundo é o tamanho -- curto e fácil de memorizar.
Escolhido o título, agora vem o desafio do conteúdo. A idéia é usar o 4P como um espaço de discussão para idéias, tendências e notícias de marketing e publicidade que sejam relevantes para o leitor de Exame.O blog será uma espécie de extensão virtual da editoria de Marketing da revista, potencializada por recursos como You Tube, entrevistas em vídeo e links para aprofundamento dos assuntos. Espero que agrade.

US$ 465 mil por minuto, crime e bolhas

Blog do Vinícius - Para quem gosta de comparações didáticas no jornalismo, esta é boa (menos pelo didatismo e mais pelo sarcasmo suave): a AIG, a seguradora monstro quebrada e estatizada pelos EUA, perdeu US$ 465.421 por minuto no trimestre final de 2008. A comparação foi feita por Floyd Norris, veterano colunista de finanças do "New York Times", hoje em seu blog. A empresa teve prejuízo de cerca de US$ 61,7 bilhões no quarto trimestre do ano passado.

A cada seis segundos, a AIG perdia dinheiro bastante para pagar uma anuidade em Harvard, continua Norris.

"Por quanto tempo isso vai continuar? Um dia o governo vai parar de colocar dinheiro nesse buraco negro?", pergunta Norris, que detona o CEO da empresa, que desconversava sobre a lambança da seguradora enquanto falava na entrevista com analistas, quando apresentou o balanço. "Quando o mundo pega pneumonia, nós também pegamos", disse Edward Liddy. "Ele não conta que a irresponsabilidade financeira da AIG foi uma das grandes causas da epidemia", contesta Norris.

Leia o restante visitando o Blog A política da economia.

Que dia...

Será a hora de comprar? Comprar o que? Sei lá... Do jeito que anda a economia. Isto mesmo, estou falando do mercado de ações.
Passei o dia longe da internet e a noite fui para minha primeira aula de Español (pois é, não conseguiria ficar sem estudar alguma coisa durante o ano).
Isso mostra o quanto estamos atrelados ao comportamento do mercado americano. Por aqui, teoricamente, não houve novidades de peso (nem positivas, nem negativas), mas lá... Foi muita coisa ruim vindo à tona ao mesmo tempo. Vejamos o que diz o Vinícius da Folha em seu Blog:

Descendo a ladeira

Bofetada no Buffett: A Berkshire Hathaway, empresa de investimentos e participações acionárias do triliardário A empresa presidida por Warren Buffett anunciou hoje que perdeu dinheiro pelo quinto trimestre consecutivo. Buffett é um dos investidores mais espertos e sensatos do planeta...

AI, G: A AIG, que foi um dia a maior seguradora do mundo, quebrou de novo _quebrou mesmo estatizada pelo governo dos EUA (que encampou a seguradora em setembro de 2008)...

CDS, desce, despenca, quebra etc: A AIG é candidata ao Oscar de atriz principal do desastre financeiro (candidata, pois este filme ainda não acabou). Era uma megadôntica negociante de CDS (“credit default swaps”, um derivativo que serve como seguro contra calotes em instrumentos financeiros...

Xepa no HSBC: o bancão inglês está desesperado para arrumar dinheiro e não ser estatizado, como seus compatriotas. Vai vender um monte de ações a preço de banana, como abobrinha em baciada, na xepa. Quer levantar o equivalente a US$ 17 bilhões.

Resumo da ópera: algumas das maiores instituições financeiras do mundo continuam “quebrando” (com o governo tapando vazamentos) ou em vias de quebrar. Em vez de eventos catastróficos, como a quebra explícita do Lehman, porém, estamos vendo hemorragias incontroláveis, compensadas apenas com transfusões insustentáveis de sangue.

Dow, desce: O Dow Jones está agora, 14h28, em 6.847 pontos, menor nível desde 1997, pouco depois de Alan Greenspan dizer que os mercados financeiros viviam a “exuberância irracional”, três anos antes do estouro da bolha pontocom, das empresas de internet e correlatas.

Torcida: mais cedo havia gente dizendo nas TVs e rádios daqui e do mundo que houve “surpresas favoráveis” em indicadores de hoje, como o ISM, o índice que agrega os indicadores do comportamento futuro da indústria (como encomendas, por exemplo) nos EUA. O índice “subiu” de 35,6 para 35,8. Menos que 50 representa contração industrial. Outros diziam que a renda nos EUA subiu. Sim, o governo reajustou salários do funcionalismo e as aposentadorias.

As cheerleaders do mercado jamais se cansam.

2009 começa na segunda-feira

Blog do Investidor - O ano começa de fato nesta segunda-feira, dia 2 de março. Passadas as férias do início do ano, os feriados do Carnaval e a tradicional hesitação com a crise, é hora de começar a trabalhar de fato.
O que esperar do mercado? Para responder essa pergunta, é preciso responder uma questão antecedente: o que esperar da economia. Os prognósticos mundiais não são bons, os brasileiros podem não ser ruins.
Explicando: nos Estados Unidos, o ritmo de desaceleração da economia é muito superior às expectativas. Os economistas esperavam uma redução do Produto Interno Bruto de até 4% no último trimestre, e a queda foi de mais de 6%. Não por acaso, as ações caíram por lá.
No Brasil, os dados são conflitantes. Ao lado de notícias ruins como a demissão de mais de 4 mil funcionários da Embraer, há indicativos de que as vendas de automóveis, por exemplo, já começam a retomar seu ritmo. Além da Embraer, muito suscetível às oscilações de demanda no mercado internacional, poucas grandes empresas anunciaram cortes significativos em seu pessoal.
Para entender como está a situação, a melhor imagem é a de uma rodovia de seis pistas ligando duas cidades importantes. O tráfego é intenso, mas não há congestionamento, até a hora em que as rádios começam a anunciar que há queda de barreiras, acidentes e óleo na pista à frente. Ato contínuo, todos os motoristas migram para as faixas da direita e reduzem a velocidade.
É exatamente isso o que aconteceu com a economia nos dois primeiros meses de 2009. Todos reduziram o ritmo, ouvindo as notícias de crise. Se vão ou não retomar o passo acelerado, vai depender das condições específicas da estrada.
Com certeza, o crescimento será menor do que os 2% previstos na virada do ano. Na próxima pesquisa Focus, a ser divulgada no dia 2 de março, a expectativa para os juros no fim de 2009 deverá estar bastante próxima de um dígito.
O ano vai ser bom? Há muitas possibilidades que isso ocorra, mas vai depender das condições da estrada. A conferir.
E feliz 2009.