O iPhone 5 é a primeira demonstração que o mercado alcançou a Apple. Em muitos sentidos... Pela primeira vez as características de um lançamento da empresa vieram exatamente em linha com o que se esperava (tanto pelos vazamentos, quanto pela própria lógica que se atribuiu ao produto). Além disso, acredito que também seja a primeira vez, depois de anos comendo poeira, que a concorrência verdadeiramente vem oferecendo algo que deixe o sconsumidores na dúvida - pelo menos quando se comparam os hardwares, uma vez que o "meio-ambiente" Apple cerca o usuário de recursos anos-luz a frente de Androids e Windows phones - uma simples visitas nas lojas de aplicativos e restará patente.
Tudo isso que cito acima não faz do iPhone 5 uma escolha ruim. De maneira alguma! É ainda o melhor. Tanto na minha tendenciosa opinião quanto na da maioria de especialistas e mercado em geral (vejam os números de vendas).
Agora cabe à Apple encontrar ou não uma forma de novamente se diferenciar e elevar o nível para um novo "Oceano Azul"... Eles se tornaram especialistas nisso... Talvez não seja o caso. Digo isso olhando para o que aconteceu com os iPods.
Hoje já nem percebemos, mas o lançamento do tocador de música da Maçã mudou para sempre nossa relação com a indústria fonográfica. O produto se tornou sucesso de público e atingiu o ápice em algum momento na metade dos anos 2000. Versão após versão, as pessoas foram apresentadas a novas formas e cores de ter acesso ao que vêem e ouvem...
Hoje em dia os iPods não têm o mesmo glamour inovador de outrora, mas ainda assim ninguém tem dúvidas de suas qualidade. É possível que isto aconteça também com o iPhone e espero ter o meu em breve (o sacrifício de ter um Galaxy S não terá sido em vão).
Avançando um pouco chegamos ao evento da semana passada: iPad Mini, novos iMacs, novos MacBooks Pro e Macs Mini e (pasmemos!) novos iPads... Ufa...
(Antes de falar sobre as novidades, um parêntesis: a cada apresentação da Apple percebo o quanto erramos quando vamos falar ao público portando slides. Não é possível que seja tão simples. Slides com apenas um número, uma foto e alguns bullets... Quando chegaremos lá? O que dizer de no dia seguinte ter de ouvir pessoas inteligentíssimas contando histórias longas, slide por slide, textos brotando na tela, um após o outro... Resta-me continuar aprendendo e colocar em prática... Fecha o ")"
O iPad Mini também já era esperado e vai na mesma linha do que aconteceu com o iPhone 5, embora os vazamentos não tenham sido tantos. Minha opinião é de que se trata de um iPad 2 com tela menor. A menos que você seja um leitor voraz com espaço na agenda para filmes, navegação na Web e buscar utilização para os 275.000 aplicativos disponíveis, penso que há outras opções pra você. A melhor delas deve ser o iPad Mini 2 (ou qualquer outro nome que venha ter) que dever sair, ao menos, com o Retina Display (e naturalmente, um processador mais potente).
O iMac foi o que mais me chamou a atenção. Como é que conseguiram reduzir em 80% a espessura de algo que já era fino demais quando comparado com os outro? Estamos diante de um salto!
E, finalmente, os iPads de 4 geração (e agora vimos porque pararam de "numerar" o produto - dois lançamentos no mesmo ano)... Quem diria! Vendo a cara dos presentes deu pra perceber a expressão de surpresa, que em parte se tornou indignação daqueles que há pouco saíram das Apple Stores pensando que carregavam o máximo em Tablets, o "Novo" iPad (3). Well, não é mais... Com o novo processador A6X temos o dobro de velocidade na execução das tarefas (principalmente jogos e gráficos) e outras evoluções incrementais (FaceTime câmera HD, cabo USB "lightning" e umas melhorias no 4G/LTE) dando ainda a mesma autonomia de bateria 10 horas, o iPad continua sendo ainda a melhor opção em Tablet. E olha que esta não é só minha opinião. Até o iStagiário pensa a mesma coisa...