segunda-feira, 29 de abril de 2013
Mensagem de erro no IR 2013 para Mac... Susto na reta final...
Atenção pessoal que faz seu IR 2013 em um Mac.
Este ano deixe, pela primeira vez em muito tempo, as coisas pra última hora. Quando tento transmitir a declaração, adivinhem, mensagem de erro. Algo como "ocorreu um erro inesperado...". 1 minuto e meio de Google foi o que bastou para conseguir a solução.
Basta fechar o programa do IR, abrir o Disk Utility e rodar o Repair Disk Permissions. Demorou uns 3 minutos pra mim.
Depois é só fechar o DU, abrir a declaração que a coisa flui que é uma beleza. Aliás, uma beleza mesmo seria se uma das alternativas fosse verdadeira: 1. Nosso imposto é alto, mas os serviços públicos tem padrão Canadense. 2. Já que não dá pra se sentir em Quebec, que nos deixem com mais dinheiro no bolso para pagar Educação, Saúde e até Segurança...
Para não ficar com os crédito sozinho: encontrei a dica salvadora no www.contabeis.com.br, mais precisamente no http://www.contabeis.com.br/forum/topicos/96418/erro-ao-gravar-declaracao-no-programa-do-irpf-2013/. A resposta veio do Thiago Sousa Costa.
domingo, 28 de abril de 2013
AppleTV no sábado à noite
Um dos iGadgets que vieram na mala na última viagem à Londres foi uma AppleTV. Talvez o mais incompreendido produto da Apple entre os mais famosos. Olhando pelo nome, alguns podem achar que já se trata da TV da Maçã. Não é...
A AppleTV é uma caixinha (na verdade um "computador") dedicado a tornar sua TV, qualquer quer seja ela, uma janela para o ecossistema da empresa.
Quando Jobs lançou o iPod ele não pensava em apenas vender um tocador de MP3. Não era isto... Não só isto. Era preciso "cercar" a vida das pessoas com conteúdo, onde quer que estivessem... Na seqüência veio o iTunes e a indústria fotográfica nunca mais foi como antes.
Vídeos também começaram ser vendidos aos montes. iPhone, iPoud Touch, iPad (alem dos já tradicionais iMacs e MacBooks) e lá estávamos nós "envolvidos" por um ecossistema capaz de nos fazer produzir e nos divertir mais e melhor.
Faltava, e talvez ainda falte em sua totalidade, a grande tela. Bilhões de pessoas se posicionam diante da TV todos os dias. O consumo de mídia é intenso... A AppleTV foi a incursão neste direção. Naturalmente não foi a primeira caixinha do gênero. Assim como não o foram todos os iQualquer coisa.
Com a AppleTV sua TV se transforma numa espécie de iPad gigante. Quer ver filmes, ouvir musicas no iTunes? Lá está ela... Quer jogar alguma coisa como se fosse um vídeo game? É só "espelhar"... O mesmo vale para apresentações, palestras e aulas.
Para entender um pouco mais é só ir no http://www.apple.com/br/appletv/.
O mais interessante da história toda é ter o conteúdo ao alcance dos dedos. Dia desses chamei meu filho para assistir desenhos da época em que tinha a idade dele. Procurei pela Pantera Cor de Rosa (e imaginar que um dia um personagem de desenho animado fumou...) e do episódio 001 até o 018 fomos de uma vez só...
É claro que TVs inteligentes também têm o aplicativo do YouTube, mas não é a mesma coisa. Controlar a partir do iPhone ou iPad dá um toque especial...
Já comprei o Skyfall por 10 reais a menos que qualquer meio físico...
Agora há pouco, sábado a noite, todos dormindo e nada de bom, mesmo na TV paga... Navega daqui, navega dali e vi que não havia assistido ainda o Batman Begins. US$3,99 o aluguel. Não chega ser uma pechincha, mas do sofá de casa, sem mover uma palha e ter qualidade de Blu-Ray... Sem preço.
Às vezes falo que nos acostumamos facilmente e não percebemos a revolução que está acontecendo. Talvez seja o início. O Beginning... Batman Begins... Não resisti ao trocadilho...
A AppleTV é uma caixinha (na verdade um "computador") dedicado a tornar sua TV, qualquer quer seja ela, uma janela para o ecossistema da empresa.
Quando Jobs lançou o iPod ele não pensava em apenas vender um tocador de MP3. Não era isto... Não só isto. Era preciso "cercar" a vida das pessoas com conteúdo, onde quer que estivessem... Na seqüência veio o iTunes e a indústria fotográfica nunca mais foi como antes.
Vídeos também começaram ser vendidos aos montes. iPhone, iPoud Touch, iPad (alem dos já tradicionais iMacs e MacBooks) e lá estávamos nós "envolvidos" por um ecossistema capaz de nos fazer produzir e nos divertir mais e melhor.
Faltava, e talvez ainda falte em sua totalidade, a grande tela. Bilhões de pessoas se posicionam diante da TV todos os dias. O consumo de mídia é intenso... A AppleTV foi a incursão neste direção. Naturalmente não foi a primeira caixinha do gênero. Assim como não o foram todos os iQualquer coisa.
Com a AppleTV sua TV se transforma numa espécie de iPad gigante. Quer ver filmes, ouvir musicas no iTunes? Lá está ela... Quer jogar alguma coisa como se fosse um vídeo game? É só "espelhar"... O mesmo vale para apresentações, palestras e aulas.
Para entender um pouco mais é só ir no http://www.apple.com/br/appletv/.
O mais interessante da história toda é ter o conteúdo ao alcance dos dedos. Dia desses chamei meu filho para assistir desenhos da época em que tinha a idade dele. Procurei pela Pantera Cor de Rosa (e imaginar que um dia um personagem de desenho animado fumou...) e do episódio 001 até o 018 fomos de uma vez só...
É claro que TVs inteligentes também têm o aplicativo do YouTube, mas não é a mesma coisa. Controlar a partir do iPhone ou iPad dá um toque especial...
Já comprei o Skyfall por 10 reais a menos que qualquer meio físico...
Agora há pouco, sábado a noite, todos dormindo e nada de bom, mesmo na TV paga... Navega daqui, navega dali e vi que não havia assistido ainda o Batman Begins. US$3,99 o aluguel. Não chega ser uma pechincha, mas do sofá de casa, sem mover uma palha e ter qualidade de Blu-Ray... Sem preço.
Às vezes falo que nos acostumamos facilmente e não percebemos a revolução que está acontecendo. Talvez seja o início. O Beginning... Batman Begins... Não resisti ao trocadilho...
domingo, 7 de abril de 2013
Já falei do MBA graça...
Sou um empolgado com a internet. Os leitores mais freqüentes já estão acostumados...
Agora me digam, como não se empolgar?
Dia desses se encerraram minhas disciplinas no MBA e para não ficar "parado" (além de buscar idéias para o TCC) resolvi navegar pelo iTunes U (espécie de biblioteca virtual de aulas, cursos, treinamentos,..., conhecimento enfim - http://www.apple.com/education/itunes-u/). Nesta busca encontrei o conteúdo completíssimo de um curso da New York University dado por ninguém menos que o Damodaran (quem é de Finanças reconhece este nome, o cara o papa do Valuation).
Quando digo completíssimo é porque está tudo lá. Só faltou a lista de presença... PDF, XLS, testes, trabalhos, áudio e vídeo. Tudo organizadinho... E ainda posso fazer minha anotações. Eu repito: como não se empolgar?
Você ter em casa acesso ao que felizardos alunos de MBA de uma das melhores universidades do mundo, com o maior especialista vivo do assunto, de graça... 15 semanas de aula. Considero uma das maravilhas do tempo em que vivemos. Percebam pelas fotos que o ensino está passando por uma revolução.
Neste caso específico os alunos estão pagando para a obtenção do diploma, uma vez que todo o resto é distribuído via internet. Pra melhorar o Damodaran é do tipo que responde emails. Um de meus amigos do Ibmec o questionou sobre algo e ele respondeu...
Pois bem, só não aprende quem não quer. Eu quero... Sou um empolgado...
Agora me digam, como não se empolgar?
Dia desses se encerraram minhas disciplinas no MBA e para não ficar "parado" (além de buscar idéias para o TCC) resolvi navegar pelo iTunes U (espécie de biblioteca virtual de aulas, cursos, treinamentos,..., conhecimento enfim - http://www.apple.com/education/itunes-u/). Nesta busca encontrei o conteúdo completíssimo de um curso da New York University dado por ninguém menos que o Damodaran (quem é de Finanças reconhece este nome, o cara o papa do Valuation).
Quando digo completíssimo é porque está tudo lá. Só faltou a lista de presença... PDF, XLS, testes, trabalhos, áudio e vídeo. Tudo organizadinho... E ainda posso fazer minha anotações. Eu repito: como não se empolgar?
Você ter em casa acesso ao que felizardos alunos de MBA de uma das melhores universidades do mundo, com o maior especialista vivo do assunto, de graça... 15 semanas de aula. Considero uma das maravilhas do tempo em que vivemos. Percebam pelas fotos que o ensino está passando por uma revolução.
Neste caso específico os alunos estão pagando para a obtenção do diploma, uma vez que todo o resto é distribuído via internet. Pra melhorar o Damodaran é do tipo que responde emails. Um de meus amigos do Ibmec o questionou sobre algo e ele respondeu...
Pois bem, só não aprende quem não quer. Eu quero... Sou um empolgado...
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Celso Ming - Desarrumação
A economia brasileira está sob processo de implacável desarrumação.
É a sucessão de pibinhos que, provavelmente, continuará este ano com um avanço da atividade econômica não superior a 3%.
É também a alta resistente e espalhada da inflação que, nos dois primeiros trimestres deste ano, perfurará o teto de 6,5% em 12 meses, incluída aí a faixa de escape de 2 pontos porcentuais. Tão ou mais preocupante, o governo não se dispõe a combater a inflação com a arma mais poderosa que possui, que é a política monetária (política de juros). Ao contrário, o combate à inflação voltou a ser feito por expedientes antigos e notoriamente ineficientes, como o represamento de preços e tarifas (caso dos combustíveis e da condução) e desonerações tributárias (como a da cesta básica e a dos veículos).
E é, ainda, a rápida deterioração das contas externas, sobretudo do Comércio Exterior, cujo superávit chegou aos US$ 40 bilhões em 2007 e vai sendo esvaziado rapidamente (veja o Confira). Neste ano, dificilmente passará dos US$ 9 bilhões - algumas projeções apontam para apenas US$ 4 bilhões.
Os desequilíbrios transparecem de outras avaliações. O governo gasta demais, como o Banco Central vem denunciando e ontem foi novamente objeto de avaliações de seu presidente, em depoimento na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal. Isso não é tudo, porque a transparência vem sendo sacrificada pelo uso de truques contábeis.
Embora contemplada com seguidos incentivos, a indústria mostra desempenho modorrento. Isso acaba de ser confirmado pelo IBGE, a partir dos levantamentos de fevereiro. Há um notório descompasso entre consumo e oferta, repetidas vezes denunciado pelo Banco Central, que desemboca nos maus resultados das contas externas. O mercado de trabalho está excessivamente aquecido e desequilibrado, o que concorre para a exacerbação da demanda, para elevar custos do setor produtivo e para a desenvoltura da inflação, principalmente no setor de serviços.
Informações sobre o apagão logístico estão todos os dias na TV e nos jornais. O governo parece ter-se dado conta de que é preciso puxar o investimento. Mas é lento demais e pouco eficiente. O setor privado parece algo mais propenso a investir, como mostra o melhor resultado do setor de bens de capital (máquinas e equipamentos), mas segue com o breque de mão puxado. Teme o excessivo intervencionismo do governo e a falta de determinação em combater o custo Brasil, que mina a competitividade do setor privado.
Até recentemente, o governo pretendia compensar a baixa capacidade de competir do setor produtivo com doses alentadas de desvalorização cambial (alta do dólar) que garantissem o encarecimento do produto importado. Mas deu marcha a ré nessa empreitada quando percebeu as avarias que apareceram na inflação.
A presidente Dilma não mostra disposição para a arrumação da economia. Não só porque seu conceito de ordem difere do partilhado pela maioria dos analistas, mas também porque se julga segura pelas pesquisas de avaliação de seu governo. Como estratégia eleitoral, a presidente pode estar certa. Mas, lá na frente, ficará mais difícil colocar a casa em ordem.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,desarrumacao-,1016365,0.htm
É a sucessão de pibinhos que, provavelmente, continuará este ano com um avanço da atividade econômica não superior a 3%.
É também a alta resistente e espalhada da inflação que, nos dois primeiros trimestres deste ano, perfurará o teto de 6,5% em 12 meses, incluída aí a faixa de escape de 2 pontos porcentuais. Tão ou mais preocupante, o governo não se dispõe a combater a inflação com a arma mais poderosa que possui, que é a política monetária (política de juros). Ao contrário, o combate à inflação voltou a ser feito por expedientes antigos e notoriamente ineficientes, como o represamento de preços e tarifas (caso dos combustíveis e da condução) e desonerações tributárias (como a da cesta básica e a dos veículos).
E é, ainda, a rápida deterioração das contas externas, sobretudo do Comércio Exterior, cujo superávit chegou aos US$ 40 bilhões em 2007 e vai sendo esvaziado rapidamente (veja o Confira). Neste ano, dificilmente passará dos US$ 9 bilhões - algumas projeções apontam para apenas US$ 4 bilhões.
Os desequilíbrios transparecem de outras avaliações. O governo gasta demais, como o Banco Central vem denunciando e ontem foi novamente objeto de avaliações de seu presidente, em depoimento na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal. Isso não é tudo, porque a transparência vem sendo sacrificada pelo uso de truques contábeis.
Embora contemplada com seguidos incentivos, a indústria mostra desempenho modorrento. Isso acaba de ser confirmado pelo IBGE, a partir dos levantamentos de fevereiro. Há um notório descompasso entre consumo e oferta, repetidas vezes denunciado pelo Banco Central, que desemboca nos maus resultados das contas externas. O mercado de trabalho está excessivamente aquecido e desequilibrado, o que concorre para a exacerbação da demanda, para elevar custos do setor produtivo e para a desenvoltura da inflação, principalmente no setor de serviços.
Informações sobre o apagão logístico estão todos os dias na TV e nos jornais. O governo parece ter-se dado conta de que é preciso puxar o investimento. Mas é lento demais e pouco eficiente. O setor privado parece algo mais propenso a investir, como mostra o melhor resultado do setor de bens de capital (máquinas e equipamentos), mas segue com o breque de mão puxado. Teme o excessivo intervencionismo do governo e a falta de determinação em combater o custo Brasil, que mina a competitividade do setor privado.
Até recentemente, o governo pretendia compensar a baixa capacidade de competir do setor produtivo com doses alentadas de desvalorização cambial (alta do dólar) que garantissem o encarecimento do produto importado. Mas deu marcha a ré nessa empreitada quando percebeu as avarias que apareceram na inflação.
A presidente Dilma não mostra disposição para a arrumação da economia. Não só porque seu conceito de ordem difere do partilhado pela maioria dos analistas, mas também porque se julga segura pelas pesquisas de avaliação de seu governo. Como estratégia eleitoral, a presidente pode estar certa. Mas, lá na frente, ficará mais difícil colocar a casa em ordem.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,desarrumacao-,1016365,0.htm
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