Eu acreditava. Mencionei que chegamos aonde tínhamos que chegar. Mas que
com garra, humildade, força da torcida, poderíamos, de repente, vencer a Alemanha,
que em minha opinião, é a melhor Seleção da Copa. Mas não deu! E não deu da pior
forma possível! Caímos num humilhante 7 a 1. E falo outra, a Alemanha foi humilde
demais e nos respeitou, pois se quisesse faria 8, 9, 10, 11...
Agora é fácil falar que tudo estava errado. Que o jogador A ou B teria que estar nessa Seleção. Que a Seleção não treinou. Que não fomos humildes. Que Neymar fez falta. Enfim, acho que tudo isso pode ter acontecido, e aconteceu. Mas prefiro enxergar de outra forma, mesmo porque ninguém imaginava essa humilhação toda.
Vamos lá. O responsável total pelo vexame chama-se Felipão. Esse sim tem que assumir toda a culpa. Mas toda mesmo!! Errou feio ao escalar nossa Seleção para o jogo de ontem. Em nenhum momento podemos queimar essa geração de jogadores, mesmo porque o Dunga foi o maior exemplo de uma geração queimada, que deu a volta por cima. Não vejo culpa nenhuma em nenhum jogador.
Ontem, assistindo o pré na Globo, ao ver a escalação com o Bernard de titular, não fiquei tão confortável. Digo isso, porque se tratando de uma Alemanha (vimos todo o poder ontem), imaginava um Brasil mais “humilde” e reservado, devido o adversário possuir um meio campo impecável. Se fechar, tentar não perder o meio campo, compactar, para depois tentar fazer a diferença em um contra ataque, uma bola parada, uma jogada tirada da cartola. Mesmo porque não tínhamos o Neymar para fazer a diferença. Paulinho, em minha opinião, deveria ser o titular. Mas não foi isso que aconteceu. Bernard entrou; mantivemos a formação dos jogos anteriores (com três atacantes); de cara perdemos o meio campo; falhamos no primeiro gol; sofremos uma pane incrível; e daí, a vaca, o cabrito, o pombo, o periquito e a Seleção foram para o brejo. Fomos massacrados, colocados na roda, humilhados pelos Alemães, num Mineiraço jamais visto. E tínhamos medo de um novo Maracanaço hein! Antes tivéssemos visto isso, ao passar pela humilhação de ontem.
E agora, o que faremos?
Realmente, essa derrota de ontem, tem que servir de aprendizado para várias coisas no futebol Brasileiro. É óbvio que vários desses jogadores estarão na Copa de 2018, mais maduros, mais experientes. Se analisarmos friamente, a geração de hoje teria que ter, ainda, Kaká, Robinho, Ronaldinho Gaúcho e Adriano, pelo menos. Mas pelo futebol apresentado desses jogadores, não mereciam estar lá. Ou seja, revelou- se uma precocidade dessa geração, e o pesou foi inevitável. E a pressão por se jogar em casa, a euforia, veio à tona quando jogamos com uma Seleção preparada, de fato, para estar ali e ganhar um Mundial. Mas o principal disso tudo, a meu ver, é acharmos uma nova forma de jogar. Treinar esquemas de jogo que seja compatível com os adversários. Conseguir mudar, dentro de campo ou com a entrada de um jogador, uma partida. Fazer com que os nossos jogadores entendam sua real função dentro de campo, para evitar ficarmos perdidos como ficamos. A frieza Alemã é de se admirar. Cada um sabe exatamente o que fazer. Não possuem nenhum “artista” da bola, mas são agressivos e não se perdem. São cirúrgicos. Que tiremos grandes lições disso tudo. Há tempos em rodas sobre futebol, e analisando o vergonhoso nível que temos aqui, venho dito que precisamos reciclar, precisamos estudar futebol. Nossos técnicos não estudam; não se reciclam; não buscam aprender; não fazem nada diferente; não inovam; não evoluem. É disso que falo.
Agora é fácil falar que tudo estava errado. Que o jogador A ou B teria que estar nessa Seleção. Que a Seleção não treinou. Que não fomos humildes. Que Neymar fez falta. Enfim, acho que tudo isso pode ter acontecido, e aconteceu. Mas prefiro enxergar de outra forma, mesmo porque ninguém imaginava essa humilhação toda.
Vamos lá. O responsável total pelo vexame chama-se Felipão. Esse sim tem que assumir toda a culpa. Mas toda mesmo!! Errou feio ao escalar nossa Seleção para o jogo de ontem. Em nenhum momento podemos queimar essa geração de jogadores, mesmo porque o Dunga foi o maior exemplo de uma geração queimada, que deu a volta por cima. Não vejo culpa nenhuma em nenhum jogador.
Ontem, assistindo o pré na Globo, ao ver a escalação com o Bernard de titular, não fiquei tão confortável. Digo isso, porque se tratando de uma Alemanha (vimos todo o poder ontem), imaginava um Brasil mais “humilde” e reservado, devido o adversário possuir um meio campo impecável. Se fechar, tentar não perder o meio campo, compactar, para depois tentar fazer a diferença em um contra ataque, uma bola parada, uma jogada tirada da cartola. Mesmo porque não tínhamos o Neymar para fazer a diferença. Paulinho, em minha opinião, deveria ser o titular. Mas não foi isso que aconteceu. Bernard entrou; mantivemos a formação dos jogos anteriores (com três atacantes); de cara perdemos o meio campo; falhamos no primeiro gol; sofremos uma pane incrível; e daí, a vaca, o cabrito, o pombo, o periquito e a Seleção foram para o brejo. Fomos massacrados, colocados na roda, humilhados pelos Alemães, num Mineiraço jamais visto. E tínhamos medo de um novo Maracanaço hein! Antes tivéssemos visto isso, ao passar pela humilhação de ontem.
E agora, o que faremos?
Realmente, essa derrota de ontem, tem que servir de aprendizado para várias coisas no futebol Brasileiro. É óbvio que vários desses jogadores estarão na Copa de 2018, mais maduros, mais experientes. Se analisarmos friamente, a geração de hoje teria que ter, ainda, Kaká, Robinho, Ronaldinho Gaúcho e Adriano, pelo menos. Mas pelo futebol apresentado desses jogadores, não mereciam estar lá. Ou seja, revelou- se uma precocidade dessa geração, e o pesou foi inevitável. E a pressão por se jogar em casa, a euforia, veio à tona quando jogamos com uma Seleção preparada, de fato, para estar ali e ganhar um Mundial. Mas o principal disso tudo, a meu ver, é acharmos uma nova forma de jogar. Treinar esquemas de jogo que seja compatível com os adversários. Conseguir mudar, dentro de campo ou com a entrada de um jogador, uma partida. Fazer com que os nossos jogadores entendam sua real função dentro de campo, para evitar ficarmos perdidos como ficamos. A frieza Alemã é de se admirar. Cada um sabe exatamente o que fazer. Não possuem nenhum “artista” da bola, mas são agressivos e não se perdem. São cirúrgicos. Que tiremos grandes lições disso tudo. Há tempos em rodas sobre futebol, e analisando o vergonhoso nível que temos aqui, venho dito que precisamos reciclar, precisamos estudar futebol. Nossos técnicos não estudam; não se reciclam; não buscam aprender; não fazem nada diferente; não inovam; não evoluem. É disso que falo.
Ficou manchado. Cada um desses jogadores carregará para o resto da vida, o
peso de um Mineiraço. Se Barbosa foi injustamente criticado e “crucificado” pelo
Maracanaço de 1950, esse Mineiraço vai deixar sequelas. Mas que possamos
aprender com isso tudo e tentar fazer uma revolução em nosso futebol, em nossa
maneira de jogar.
Vou para Brasília, com o peito aberto e alma de Brasileiro. Triste e decepcionado com a derrota, da forma que foi. Mas com um espírito de Copa que jamais tive dentro de mim. Espero de coração, que seja contra a Argentina, para vivenciar um clássico Sulamericano e assistir o Messi.
Até 2018, na Rússia, se aqui estiver. Pois depois de ontem, me despeço!!
“Erga essa cabeça, mete o pé e vai na FÉ...manda essa tristeza embora...basta acreditar que um novo dia vai raiar...sua hora vai chegar!!” (Revelação)
Guilherme Rando – Amante da Bola
Vou para Brasília, com o peito aberto e alma de Brasileiro. Triste e decepcionado com a derrota, da forma que foi. Mas com um espírito de Copa que jamais tive dentro de mim. Espero de coração, que seja contra a Argentina, para vivenciar um clássico Sulamericano e assistir o Messi.
Até 2018, na Rússia, se aqui estiver. Pois depois de ontem, me despeço!!
“Erga essa cabeça, mete o pé e vai na FÉ...manda essa tristeza embora...basta acreditar que um novo dia vai raiar...sua hora vai chegar!!” (Revelação)
Guilherme Rando – Amante da Bola