A P-35 é um colosso. Tem capacidade para produzir 100 000 barris por dia e está localizada em pleno campo de Marlim, na Bacia de Campos — uma reserva de 14 bilhões de barris de óleo e gás. Deveria, portanto, ser cuidada como uma joia da coroa. Mas não é o que parece achar a Petrobras, que na semana passada teve a operação de outra plataforma, a P-33, suspensa pela ANP. A P-35 foi projetada para utilizar quatro turbinas na geração da energia. São turbinas que, no fim das contas, fazem a plataforma funcionar. Aí começam os problemas: apenas três turbinas se encontram a bordo. Dessas três, duas estão com o prazo de revisão vencido. Todos os sistemas operacionais de produção e segurança da P-35, obviamente, dependem da energia gerada por essas turbinas.
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