segunda-feira, 30 de julho de 2012
Montain Lion - Mais um sucesso da Apple
Acabei de ler que o Moutain Lion, novo Sistema Operacional da Apple para seus computadores, atingiu a incrível marcar (na verdade um recorde) de 3 milhões de downloads em 4 dias!!! É mole? Quem mais poderia fazer isso? Já imaginam minha resposta...
Os que conhecem as empresa por meio de algum (ou alguns) de seus produtos entendem o porque de tamanho sucesso.
A primeira das razões é o preço. São apenas 20 doletas, 10 dólares mais barato que a atualização do ano passado e 100, quando comparado aos anos anteriores. Atualizar o Windows (quando oficial e não pirata) sairá acima da centena de dólar. Assim, pelo preço, praticamente não custa nada por ter o que a Apple tem de melhor para a sua máquina. Já seria motivo suficiente.
Além disso, das 200 novidades, aquelas que mais chamam a atenção tornam iPhones, iPads e iPods mais próximos de sua experiência com os "PCs". Começou um bate-papo via texto no iPhone? Termine-o no Mac... Deu vontade de falar com um parente que tem iPad? Use o FaceTime diretamente do Mac. Anotou as despesas no iPod? É só abrir no Mac...
O Safari deu uma melhorada no design (como se precisasse) e um salto na performance... O iCloud começa mostrar a que veio... Por 20 doletas? Não tenha dúvida...
Ah, e ainda tem o Notification Center... Não fico tanto tempo assim na frente do Mac (afinal, o iPad me atende em mais de 90% das atividades em casa), mas o pouco que fico percebo que se trata de uma forma eficiente de ficar ligado no que acontece nos "bastidores".
Enfim, a Apple vai convergindo os seus dois Sistemas Operacionais (OSX e iOS - computadores e equipamentos móveis, respectivamente). Um conceito que a Microsoft testará com um tiro só com o Windows 8. Vamos ver o que conseguem...
O que fica é a excelente experiência do usuário a quem resta aguardar pelos próximos lançamentos da marca. Aliás, no meu caso específico, o iPhone 5... Os rumores dão conta que será em 12 de Setembro (é brincadeira... estarei em UK até o dia 6... vai ficar pra próxima...)
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Ai, ai, ai... A nossa presidente esqueceu o que é PIB, PIBÃO, Espetáculo do crescimento...
Pois é... Eu deveria estar estudando para minha prova de Economia no próximo sábado, mas não agüento (e vocês verão que, de certa forma, assim também estou estudando.)
A primeira economista a governar nosso país me saiu com uma boa hoje. Algo como "uma grande nação não é medida pelo seu PIB, mas pelo cuidado com suas crianças e adolescentes". O que dizer disso? É claro que foi aplaudida, afinal, estava em um evento voltado para o direito da Criança e do Adolescente. Se estivesse em algum encontro com professores a frase seria outra.... Agricultores? Certamente a "medida de uma grande nação" seria outra. Atenção! Nada contra as crianças e adolescentes, mas é duro de engolir...
Primeiro porque tenho quase certeza que foi demagogia. Segundo, até um tempo atrás não se falava em outra coisa a não ser o "espetáculo do crescimento", "PIBÃO", outras expressões do gênero e como o brilhantismo do nosso governo nos aproximaria do topo no ranking das maiores economias do planeta (santa ironia, ranking este montado com base no PIB e não no "cuidado com as crianças"). Quanto orgulho pretenderam nos repassar quando o PIB do Brasil ultrapassou o da Inglaterra - nem parece que foi ontem...
Ainda tem mais. Não fui quem criou o modelo assim, mas apresentam condições de melhor cuidar, não só de suas crianças e adolescentes, como também de todo os cidadãos, os países de maior PIB (ou pelo com um PIB de tamanho adequado às necessidades de sua população).
E por ultimo (pelo menos por enquanto): sendo economista, justo ela, a presidente, deveria expressar que sim, o PIB não chega ser um
primor de indicador, mas não inventaram nada melhor. As discussões que giram por aí, e com certeza ela viu isto na Universidade, é como combinar o PIB com outros indicadores para se ter uma melhor forma de medir a riqueza dos países (é claro que "cuidado com etc, etc", especificamente, não entra nestas discussões).
Enfim, o governo vai se deparando com a realidade. Depois de anos de maré a favor, a coisa vai mudando de figura e a turma vai calibrando o discurso (a culpa pelas coisas errada virá de fora e o que vier, se vier, de bom, naturalmente, será imputado ao Mantega e cia).
Faz umas duas semanas e vimos isto na Petrobras. O mundo cor-de-petróleo criado, de forma um tanto irresponsável (na verdade eleitoreira), pelo ex-presidente Lula simplesmente não existe. Não do jeito que se falava... É só lembrar da nossa auto-suficiência. E, com um pouco de paciência, é só dar uma olhada nas declarações dadas durante a apresentação do plano de negócios da companhia.
O mais engraçado é ver os comentários deixados em Blogs petistas: "eita muié porreta". Então tá.
Bom, preciso voltar a estudar, mas antes deixo pra vocês alguns textos bem interessantes que li há pouco. Os links estarão nos títulos.
Grande nação, mas o PIB...
Aplicativo do Globo no iPad
...
Ao comentar a frase da presidente Dilma, de que não se pode medir uma nação pelo PIB, o professor de Economia da UnB Roberto Piscitelli afirmou que, de fato, o indicador não é tudo, mas é o principal parâmetro da economia. Para o economista, a maior frustração com o índice divulgado ontem pelo Banco Central está no fato de que a recuperação esperada para o terceiro trimestre não está ocorrendo.
— O último a reconhecer isso, pelo menos oficialmente, é o governo.
Piscitelli destaca os recentes dados de atividade industrial e vendas no varejo, com resultados negativos ou abaixo do esperado.
— São resultados que mostram a falta de perspectiva de planejamento. Há muito tempo defendo que o incentivo ao consumo é incapaz de alavancar o crescimento. É uma política quase de toma-lá-da-cá, só que, no lugar dos políticos, estão alguns poucos setores que acabam se beneficiando. Chegou a hora de priorizar investimentos. Não acho que o governo deva reduzir despesas, mas estimular o aumento do investimento em projetos relevantes.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/grande-nacao-mas-pib-5456942#ixzz20SjSl5x1
© 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.
“Brasil vai crescer menos do que os EUA”, diz Forbes
Veja Online
...
Projeções – A expectativa de que o país passe vexame entre os emergentes e fique, inclusive, atrás de uma economia desenvolvida em dificuldade, a americana, é endossada por analistas. Robert Wood, da Economist Intelligence Unit (EIU), afirmou ao site de VEJA que, por ora, suas projeções apontam para uma expansão de 2% tanto para a economia dos EUA como para a do Brasil. "Mas existe um risco cada vez maior de o crescimento do PIB brasileiro ficar ainda mais fraco que os 2% que espero para os EUA", destacou. Também consultado pela reportagem, Jim O'Neill, economista do Goldman Sachs e o criador do termo BRICS, procurou não endossar a projeção pessimista da Forbes. "Espero alta de 3,4% para o PIB do Brasil neste ano e 2,2% para a economia americana, mas vou revisar esses dados na semana que vem", declarou.
Fracasso do modelo – Outras publicações, como o prestigiado jornal britânico Financial Times, também registraram a queda do IBC-Br nesta quinta-feira. Sob o título “Economia brasileira: indo para lugar nenhum”, o jornal inglês diz ainda que o indicador “jogou combustível ao argumento de que o modelo do Brasil, baseado no desenvolvimento impulsionado pelo estado, tem levado o crescimento a um beco sem saída”.
O jornal contesta a efetividade das medidas – monetárias e econômicas – tomadas pelo Banco Central e pelo Ministério da Fazenda para alavancar o consumo e dar suporte à indústria. “Com o México crescendo em seu espelho retrovisor, líderes brasileiros devem pensar se não poderiam aprender com os concorrentes de crescimento mais rápido e pensar em reformas, como a do mercado de trabalho”. Na quarta-feira, o Banco Central anunciou novo corte na taxa Selic, para 8% ao ano, destacando o fato de que a desaceleração da economia e a crise internacional abrem espaço para a queda dos juros.
...
Engasgou
Coluna do Celso Ming
...
Essas agravantes sugerem que a expansão do crédito, instrumento fortemente acionado pelo governo para empurrar o consumo nessa conjuntura de crise global, esbarra em pronunciadas limitações técnicas. O governo Dilma já se deu conta de que os nove pacotes anticíclicos, destinados a estimular as vendas, não vêm reativando a produção e podem já não ter capacidade para puxar a demanda. Por isso, entendeu que devesse atuar na ponta dos investimentos. A Petrobrás está sendo cobrada para tocar mais agressivamente seu programa de negócios e o próprio governo, informa a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, se prepara para acionar os investimentos.
O problema é que esta administração vem dando demonstrações seguidas de deficiência gerencial. Como o jornalista Rolf Kuntz mostrou na sua coluna desta quarta-feira no Estado, os desembolsos do Tesouro no primeiro semestre deste ano corresponderam a apenas 21% do total previsto no Orçamento.
O PAC continua empacado, excessivamente concentrado em programas habitacionais. E a Petrobrás, de quem se esperam investimentos de US$ 236,5 bilhões nos próximos quatro anos, reconhecidamente vem se apresentando como contumaz furadora de cronogramas. Afora isso, o governo vem sendo incapaz de dar agilidade à concessão de licenciamentos ambientais.
Esses e tantos outros indicadores mostram que sobram dúvidas sobre a eficiência de uma provável mudança de ênfase nas políticas de estímulo, do consumo para o investimento.
...
Vôo curto
Coluna do Celso Ming
...
Aos poucos vai sendo formado o consenso de que o bloqueio não está propriamente no desempenho da economia global, mas nos cada vez mais insuportáveis custos estruturais: imposto demais, energia cara demais, burocracia, infraestrutura deficiente, etc.
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A primeira economista a governar nosso país me saiu com uma boa hoje. Algo como "uma grande nação não é medida pelo seu PIB, mas pelo cuidado com suas crianças e adolescentes". O que dizer disso? É claro que foi aplaudida, afinal, estava em um evento voltado para o direito da Criança e do Adolescente. Se estivesse em algum encontro com professores a frase seria outra.... Agricultores? Certamente a "medida de uma grande nação" seria outra. Atenção! Nada contra as crianças e adolescentes, mas é duro de engolir...
Primeiro porque tenho quase certeza que foi demagogia. Segundo, até um tempo atrás não se falava em outra coisa a não ser o "espetáculo do crescimento", "PIBÃO", outras expressões do gênero e como o brilhantismo do nosso governo nos aproximaria do topo no ranking das maiores economias do planeta (santa ironia, ranking este montado com base no PIB e não no "cuidado com as crianças"). Quanto orgulho pretenderam nos repassar quando o PIB do Brasil ultrapassou o da Inglaterra - nem parece que foi ontem...
Ainda tem mais. Não fui quem criou o modelo assim, mas apresentam condições de melhor cuidar, não só de suas crianças e adolescentes, como também de todo os cidadãos, os países de maior PIB (ou pelo com um PIB de tamanho adequado às necessidades de sua população).
E por ultimo (pelo menos por enquanto): sendo economista, justo ela, a presidente, deveria expressar que sim, o PIB não chega ser um
primor de indicador, mas não inventaram nada melhor. As discussões que giram por aí, e com certeza ela viu isto na Universidade, é como combinar o PIB com outros indicadores para se ter uma melhor forma de medir a riqueza dos países (é claro que "cuidado com etc, etc", especificamente, não entra nestas discussões).
Enfim, o governo vai se deparando com a realidade. Depois de anos de maré a favor, a coisa vai mudando de figura e a turma vai calibrando o discurso (a culpa pelas coisas errada virá de fora e o que vier, se vier, de bom, naturalmente, será imputado ao Mantega e cia).
Faz umas duas semanas e vimos isto na Petrobras. O mundo cor-de-petróleo criado, de forma um tanto irresponsável (na verdade eleitoreira), pelo ex-presidente Lula simplesmente não existe. Não do jeito que se falava... É só lembrar da nossa auto-suficiência. E, com um pouco de paciência, é só dar uma olhada nas declarações dadas durante a apresentação do plano de negócios da companhia.
O mais engraçado é ver os comentários deixados em Blogs petistas: "eita muié porreta". Então tá.
Bom, preciso voltar a estudar, mas antes deixo pra vocês alguns textos bem interessantes que li há pouco. Os links estarão nos títulos.
Grande nação, mas o PIB...
Aplicativo do Globo no iPad
...
Ao comentar a frase da presidente Dilma, de que não se pode medir uma nação pelo PIB, o professor de Economia da UnB Roberto Piscitelli afirmou que, de fato, o indicador não é tudo, mas é o principal parâmetro da economia. Para o economista, a maior frustração com o índice divulgado ontem pelo Banco Central está no fato de que a recuperação esperada para o terceiro trimestre não está ocorrendo.
— O último a reconhecer isso, pelo menos oficialmente, é o governo.
Piscitelli destaca os recentes dados de atividade industrial e vendas no varejo, com resultados negativos ou abaixo do esperado.
— São resultados que mostram a falta de perspectiva de planejamento. Há muito tempo defendo que o incentivo ao consumo é incapaz de alavancar o crescimento. É uma política quase de toma-lá-da-cá, só que, no lugar dos políticos, estão alguns poucos setores que acabam se beneficiando. Chegou a hora de priorizar investimentos. Não acho que o governo deva reduzir despesas, mas estimular o aumento do investimento em projetos relevantes.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/grande-nacao-mas-pib-5456942#ixzz20SjSl5x1
© 1996 - 2012. Todos direitos reservados a Infoglobo Comunicação e Participações S.A. Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.
“Brasil vai crescer menos do que os EUA”, diz Forbes
Veja Online
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Projeções – A expectativa de que o país passe vexame entre os emergentes e fique, inclusive, atrás de uma economia desenvolvida em dificuldade, a americana, é endossada por analistas. Robert Wood, da Economist Intelligence Unit (EIU), afirmou ao site de VEJA que, por ora, suas projeções apontam para uma expansão de 2% tanto para a economia dos EUA como para a do Brasil. "Mas existe um risco cada vez maior de o crescimento do PIB brasileiro ficar ainda mais fraco que os 2% que espero para os EUA", destacou. Também consultado pela reportagem, Jim O'Neill, economista do Goldman Sachs e o criador do termo BRICS, procurou não endossar a projeção pessimista da Forbes. "Espero alta de 3,4% para o PIB do Brasil neste ano e 2,2% para a economia americana, mas vou revisar esses dados na semana que vem", declarou.
Fracasso do modelo – Outras publicações, como o prestigiado jornal britânico Financial Times, também registraram a queda do IBC-Br nesta quinta-feira. Sob o título “Economia brasileira: indo para lugar nenhum”, o jornal inglês diz ainda que o indicador “jogou combustível ao argumento de que o modelo do Brasil, baseado no desenvolvimento impulsionado pelo estado, tem levado o crescimento a um beco sem saída”.
O jornal contesta a efetividade das medidas – monetárias e econômicas – tomadas pelo Banco Central e pelo Ministério da Fazenda para alavancar o consumo e dar suporte à indústria. “Com o México crescendo em seu espelho retrovisor, líderes brasileiros devem pensar se não poderiam aprender com os concorrentes de crescimento mais rápido e pensar em reformas, como a do mercado de trabalho”. Na quarta-feira, o Banco Central anunciou novo corte na taxa Selic, para 8% ao ano, destacando o fato de que a desaceleração da economia e a crise internacional abrem espaço para a queda dos juros.
...
Engasgou
Coluna do Celso Ming
...
Essas agravantes sugerem que a expansão do crédito, instrumento fortemente acionado pelo governo para empurrar o consumo nessa conjuntura de crise global, esbarra em pronunciadas limitações técnicas. O governo Dilma já se deu conta de que os nove pacotes anticíclicos, destinados a estimular as vendas, não vêm reativando a produção e podem já não ter capacidade para puxar a demanda. Por isso, entendeu que devesse atuar na ponta dos investimentos. A Petrobrás está sendo cobrada para tocar mais agressivamente seu programa de negócios e o próprio governo, informa a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, se prepara para acionar os investimentos.
O problema é que esta administração vem dando demonstrações seguidas de deficiência gerencial. Como o jornalista Rolf Kuntz mostrou na sua coluna desta quarta-feira no Estado, os desembolsos do Tesouro no primeiro semestre deste ano corresponderam a apenas 21% do total previsto no Orçamento.
O PAC continua empacado, excessivamente concentrado em programas habitacionais. E a Petrobrás, de quem se esperam investimentos de US$ 236,5 bilhões nos próximos quatro anos, reconhecidamente vem se apresentando como contumaz furadora de cronogramas. Afora isso, o governo vem sendo incapaz de dar agilidade à concessão de licenciamentos ambientais.
Esses e tantos outros indicadores mostram que sobram dúvidas sobre a eficiência de uma provável mudança de ênfase nas políticas de estímulo, do consumo para o investimento.
...
Vôo curto
Coluna do Celso Ming
...
Aos poucos vai sendo formado o consenso de que o bloqueio não está propriamente no desempenho da economia global, mas nos cada vez mais insuportáveis custos estruturais: imposto demais, energia cara demais, burocracia, infraestrutura deficiente, etc.
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domingo, 8 de julho de 2012
Celso Ming nas leituras de domingo
Faz tempo que ando lendo os bons articulistas e blogueiros em Economia do Estadão. Neste domingo em que tenho certa tranqüilidade vou dividir alguns trechos que achei interessantes no Celso Ming.
Ele aponta duas falhas no nosso governo. Uma política e outra econômica. Vejam abaixo (os links estão nos títulos dos artigos):
Não tem mais onde furar
...
Reunidos em Mendoza, Argentina, no dia 28, os chefes de Estado de Argentina, Brasil e Uruguai primeiramente suspenderam o quarto sócio, o Paraguai, sob o argumento de que a destituição do então presidente paraguaio, Fernando Lugo, tinha sido “esquisita”. Embora não fossem capazes de caracterizá-la como golpe de estado, como queriam, entenderam que ao presidente Lugo não fora concedida oportunidade de defesa – recurso exigido em processos jurídicos, mas não propriamente em movimentos políticos.
Em seguida, a troica assim constituída pela suspensão unilateral do Paraguai – a quem também não foi concedida oportunidade de defesa – optou pela incorporação da Venezuela ao bloco, embora não tenha cumprido previamente nenhuma das exigências previstas pelos tratados. Entendeu ela que a suspensão removeu também o veto do Senado do Paraguai à admissão da Venezuela.
...
Sem bala na agulha
...
Este governo há muito imaginava que bastaria criar um forte mercado interno de massas e uma nova ajeitação macroeconômica para que tudo se resolvesse. Como a realidade vem contrariando essa expectativa, parece agora tomado pela perplexidade. Não é capaz de explicar como a produção industrial vai andando para trás enquanto o consumo avança à proporção de 5,0% a 6,0% ao ano. Nem sabe como induzir a virada quando cresce a percepção de que a alavancagem do consumo, graças ao aumento do salário e do crédito, já não dá conta do recado. Nessas condições, não basta recorrer ao encorajamento verbal do tipo “vamos, minha gente, acreditem”.
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Ele aponta duas falhas no nosso governo. Uma política e outra econômica. Vejam abaixo (os links estão nos títulos dos artigos):
Não tem mais onde furar
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Reunidos em Mendoza, Argentina, no dia 28, os chefes de Estado de Argentina, Brasil e Uruguai primeiramente suspenderam o quarto sócio, o Paraguai, sob o argumento de que a destituição do então presidente paraguaio, Fernando Lugo, tinha sido “esquisita”. Embora não fossem capazes de caracterizá-la como golpe de estado, como queriam, entenderam que ao presidente Lugo não fora concedida oportunidade de defesa – recurso exigido em processos jurídicos, mas não propriamente em movimentos políticos.
Em seguida, a troica assim constituída pela suspensão unilateral do Paraguai – a quem também não foi concedida oportunidade de defesa – optou pela incorporação da Venezuela ao bloco, embora não tenha cumprido previamente nenhuma das exigências previstas pelos tratados. Entendeu ela que a suspensão removeu também o veto do Senado do Paraguai à admissão da Venezuela.
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Sem bala na agulha
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Este governo há muito imaginava que bastaria criar um forte mercado interno de massas e uma nova ajeitação macroeconômica para que tudo se resolvesse. Como a realidade vem contrariando essa expectativa, parece agora tomado pela perplexidade. Não é capaz de explicar como a produção industrial vai andando para trás enquanto o consumo avança à proporção de 5,0% a 6,0% ao ano. Nem sabe como induzir a virada quando cresce a percepção de que a alavancagem do consumo, graças ao aumento do salário e do crédito, já não dá conta do recado. Nessas condições, não basta recorrer ao encorajamento verbal do tipo “vamos, minha gente, acreditem”.
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quinta-feira, 5 de julho de 2012
TOTVS é a Empresa do Ano de Melhores e Maiores de EXAME
Do EXAME.com - Maior empresa brasileira de software, TOTVS foi premiada em cerimônia em São Paulo
Cosentino, da TOTVS: inspiração para criar a empresa veio de Bill Gates, da Microsoft
São Paulo – A TOTVS recebeu, nesta quarta-feira, o prêmio de Empresa do Ano da edição 2012 de Melhores e Maiores de EXAME. A cerimônia ocorreu no Clube Monte Líbano, em São Paulo.
A TOTVS é a maior empresa brasileira de software e, no ano passado, faturou 1,3 bilhão de reais. É, também, a sexta maior do ranking mundial, no segmento de sistemas para gestão de empresas.
Após crescer 1.000% na última década, a empresa vale hoje cerca de 6 bilhões de reais na bolsa. Em 2011, por exemplo, a TOTVS registrou o maior resultado de sua história. Seu lucro líquido ajustado foi de 75,8 milhões de dólares, segundo Melhores e Maiores.
Fundada no início dos anos 80 por Ernesto Haberkorn e Laércio Cosentino, a empresa foi batizada, inicialmente, de Microsiga, sempre com o foco de desenvolver softwares que ajudassem o dia-a-dia das empresas. O nome TOTVS só foi adotado em 2005 e significa “totalidade” em latim.
No ranking geral de Melhores e Maiores de EXAME, a Totvs ocupa a 419ª posição.
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