Faz tempo que ando lendo os bons articulistas e blogueiros em Economia do Estadão. Neste domingo em que tenho certa tranqüilidade vou dividir alguns trechos que achei interessantes no Celso Ming.
Ele aponta duas falhas no nosso governo. Uma política e outra econômica. Vejam abaixo (os links estão nos títulos dos artigos):
Não tem mais onde furar
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Reunidos em Mendoza, Argentina, no dia 28, os chefes de Estado de Argentina, Brasil e Uruguai primeiramente suspenderam o quarto sócio, o Paraguai, sob o argumento de que a destituição do então presidente paraguaio, Fernando Lugo, tinha sido “esquisita”. Embora não fossem capazes de caracterizá-la como golpe de estado, como queriam, entenderam que ao presidente Lugo não fora concedida oportunidade de defesa – recurso exigido em processos jurídicos, mas não propriamente em movimentos políticos.
Em seguida, a troica assim constituída pela suspensão unilateral do Paraguai – a quem também não foi concedida oportunidade de defesa – optou pela incorporação da Venezuela ao bloco, embora não tenha cumprido previamente nenhuma das exigências previstas pelos tratados. Entendeu ela que a suspensão removeu também o veto do Senado do Paraguai à admissão da Venezuela.
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Sem bala na agulha
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Este governo há muito imaginava que bastaria criar um forte mercado interno de massas e uma nova ajeitação macroeconômica para que tudo se resolvesse. Como a realidade vem contrariando essa expectativa, parece agora tomado pela perplexidade. Não é capaz de explicar como a produção industrial vai andando para trás enquanto o consumo avança à proporção de 5,0% a 6,0% ao ano. Nem sabe como induzir a virada quando cresce a percepção de que a alavancagem do consumo, graças ao aumento do salário e do crédito, já não dá conta do recado. Nessas condições, não basta recorrer ao encorajamento verbal do tipo “vamos, minha gente, acreditem”.
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