Vamos la! São 8:30 da noite, estou em casa, mas ainda falta uma ligação para o barco... De qualquer forma preciso cumprir a promessa: escreverei minhas impressões finais sobre o Galaxy Tab.
Antes permitam-me falar do "conceito". Steve Jobs e a Apple fizeram isso de novo. Isto mesmo, they did it again.
Foi assim com o iPod, produto que mudou pra sempre a indústria fonográfica e hoje vendem mais músicas que o Wal-Mart(!), com o iPhone, que nem preciso comentar e, no ano passado, o iPad.
Os tablets já eram nossos conhecidos. Normalmente adaptações de laptops com tela sensível ao toque.
A Microsoft (como de costume) não foi capaz de criar um software que atraísse, de verdade, a atenção do usuário.
Foi preciso que a Apple a entrasse no jogo para nos mostrar o quanto uma tela plana na palma da mão poderia ser útil. Muito útil... Um ano e aproximadamente 15 milhões de unidades vendidas depois não preciso me alongar no argumento.
Os tablets podem, sim, fazer parte de nossas vidas. Pra isso foi preciso que evoluíssemos no acesso à internet. Pense na proporção de tempo que você utiliza seu micro em casa (desk ou laptop) sem que a internet seja necessária. Se você não está estudando ou não trabalha em casa, com certeza, passa a maior parte do tempo na frente do micro conectado. Pra que ficar sentado em frente à uma mesa? Ficar com o laptop na cama (esquentando suas pernas)?
O tablet te proporciona isso: liberdade para se conectar e se divertir e/ou se informar em qualquer lugar.
O Galaxy Tab é um bom representante do setor. Escrevi lá no primeiro post que havia um defeito: não é feito pela Apple. Por outro lado, há um diferencial: usa o sistema operacional do Google.
É bem verdade que a versão do Android que ele usa é a mesma que vem em celulares e isto prejudica muito a experiência do usuário (só de ler coisas como "o CELULAR será desligado"...), mas ainda assim tenho parte da minha vida terceirizada na rede ao Google e basta colocar meu login e senha e minhas fotos do Picasa, meus documentos no Google Docs, meus contatos e email do Gmail, etc... Está tudo lá.
A resposta ao toque e a abertura dos aplicativos são rápidas, mas o fato de ter visto alguns aplicativos travarem e fecharem inesperadamente (algo praticamente inceitável em um produto Apple) conta negativamente.
Alguns perguntam sobre o tamanho da tela. 7 polegadas realmente não me pareceu o bastante, mas também não deixa a desejar. O fato de poder ser segurado com apenas uma das mão pode ser uma vantagem para alguns. Pra mim não faria diferença - tanto é que a Samsung está lançando o Galaxy Tab com 10.1 polegadas.
O Cadu, que foi quem me emprestou o aparelho, achou a loja Android melhor do que a App Store da Apple. Eu ainda fico com a segunda. A organização e a forma de realizar buscas me agradam mais... De qualquer forma parece-me uma questão de gosto.
Ter um chip 3G também foi fundamental para que eu gostasse do Galaxy Tab. Pouco adiantaria se eu andasse com ele por aí sem poder me conectar. Nesta mesma linha, destaque para a possibilidade de torná-lo um roteador wi-fi.
Meu veredito?
Se você não mordeu ainda aquela maçanzinha e tem a vive rodeado de computadores com Windows e tem parte da vida terceirizada ao Google, pense apenas no preço que a operadora te oferece. O equipamento pode sim valer a pena.
Agora, se você já sentiu o gostinho... Se teve algum iPod, iMac ou MacBook, iPhone ou até mesmo um iPad nas mãos... Não tenha dúvida!
E para te ajudar na escolha - da série "você sabia???": A taxa de pessoas que devolvem o Galaxy Tab nos primeiros dias de uso nos Estados Unidos chega a 16% (e você pode ser um deles). Já os infelizes que devolvem seus iPads nas mesmas condições não chegam a 2% (dificilmente você seria um deles...).
É isso... Sei que falei de mais. Sei que "tendenciei" à Apple, mas meus leitores mais tradicionais sabem que sou assim. Só não podem me acusar de ter falado mal do Galaxy Tab, afinal, se o Cadu me oferecer de novo, estarei de braços abertos (a tela do meu iPhone ficou menor depois desta experiência). Se bem que o iPad 2 será lançado amanhã, 02 de março, e tenho certeza que meus dias sem um iPad ao lado da cama estão contados. Contados.
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