segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

O desafio a vencer em Tupi


Não poderia deixar o ano terminar sem dividir com vocês uma matéria especial publicada na última edição de 2007 da Revista Veja falando sobre o campo de Tupi. Está muito boa.
A foto que ilustra este post é apenas uma amostra do que encontrarão lá.

Na fronteira tecnológica, a Petrobras se prepara para
a mais complexa operação de produção de sua história

Ronaldo França

O mundo inteiro prestou atenção quando a Petrobras anunciou ter encontrado petróleo 7 000 metros abaixo da linha d’água no mar da Bacia de Santos. O ineditismo da descoberta justifica o assombro, e não apenas pelas quantidades anunciadas. O petróleo foi achado numa camada que os geólogos chamam de pré-sal, numa profundidade nunca antes explorada comercialmente. Para chegar lá, atravessou-se, pela primeira vez, uma barreira de sal com 2 quilômetros de espessura, feito inédito até então. Prospectores de outros países já chegaram ao pré-sal em profundidades equivalentes, mas em camadas muito menos espessas. Quando os holofotes do anúncio oficial se apagaram, começou nos corredores da empresa, no Rio de Janeiro, uma corrida ainda mais desafiadora. Isso porque o que se tem por enquanto não são reservas petrolíferas. São estimativas de "volumes recuperáveis" que precisam superar uma longa série de dificuldades para se tornar combustível à venda nos postos de gasolina. O que os especialistas da Petrobras têm pela frente, portanto, é transformar a promessa de Tupi em realidade – o que só vai acontecer quando se der viabilidade econômica ao projeto de retirar do fundo da terra a quantidade estimada entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo e gás. Encontrar o petróleo sob a camada de sal foi uma façanha. Mas já se passou dessa fase. Prova é que há dez dias a companhia anunciou ter encontrado uma nova reserva na Bacia de Santos, também no pré-sal. Outras já estão a caminho e deverão ser anunciadas nas próximas semanas. Extrair o óleo e o gás em ritmo industrial é que será uma proeza inigualável. A aventura está apenas começando.


• A matéria completa aqui
• Quadro: A formação de Tupi
• Quadro: A caminho do pré-sal

sábado, 29 de dezembro de 2007

2007


Hoje é 29 de dezembro e eu aqui em Ilha Bela. A cada dia que passa descubro mais razões que justificam esse nome.
Confesso que, pelo menos pra mim, fica difícil refletir sobre a vida num paraíso como esse. A impressão que tenho é que o tempo passa sem eu perceber e é difícil pensar em alguma coisa, por isso, estou no apto escrevendo, neste momento que separei para reflexões (e como bom blogueiro vou dividir com meus leitores).
2007 foi um bom ano. Não foi o pior e também não o foi melhor. Longe de ter sido um ano sem graça, mas não teve as emoções 94, 2000 e 2006 (vitória no vestibular, formatura e casamento respectivamente) e nem o flerte com a morte de 2003 (o ano dos tiros).
Quando penso em 2007 dois eventos me vêm à cabeça: o término do MBA e a conclusão do 1o ano de casamento.
Profissionalmente esse ano representou o final de um ciclo de investimentos em educação que começou em 2006 com minha entrada na FGV. Foram dois anos empenhando pouco mais de 30% do orçamento em estudos. Isso mesmo: 30%! Estou certo do retorno no futuro, mas devo admitir que abrir mão de ter um carro ou móveis novos exigiu sacrifício.
Estou muito satisfeito com o conhecimento que adquiri (lembrem-se que meu MBA envolveu um módulo internacional de duas semanas na Universidade da Califórnia). Os professores são muito preparados e com vivência de mercado, conseguimos formar um dedicado grupo de estudos e como resultado colhi um bom coeficiente de rendimento: 9,6 (nos tempos de Viçosa isso seria inimaginável). Mais que isso, considero-me preparado para enfrentar desafios na área de gestão que anteriormente nem me chamavam a atenção.
No casamento já estamos com 1 ano e 10 meses completos e também estou muito satisfeito. A comemoração do 1o ano foi em Ipatinga-MG, minha terra natal. A escolha não foi pelo romantismo, mas para dar uma oportunidade à D. Onça de conhecer meus tios e primos, além é claro, da capital nacional do aço.
Ficamos num hotel de frente para a USIMINAS. Não poderia haver lugar melhor que resumisse com tamanha precisão o que é a cidade.
Tenho certeza que ela estranhou parte da família, mas no fim das contas foi uma viagem agradável.
E falando em viagem, não poderia deixar de citar nessa mensagem de retrospectiva aquela que foi a mais esperada de minha vida: no dia 26 de julho pela manhã eu estava no centro de Chicago! Pode parecer pouco ou até mesmo arrogância, mas aquilo ali era a concretização de um sonho de infância que eu até já tinha deixado de lado por pensar não ser possível... Acredito que apenas duas pessoas tenham real dimensão do que isso representou pra mim: meu amigo de ETFES e UFV, Bruno Coelho e minha amicíssima Valéria Zerbini (quantas vezes ela não me falou: “você vai pra Chicago um dia...”).
No mais 2007 foi um ano de algum trabalho, muita dedicação aos estudos, muita leitura (agora no final do ano acrescentei mais uma assinatura de revista ao meu portfólio: HSM Management), bons momentos com minha esposa e com nossas famílias e reforcei minha amizade com alguns companheiros de MBA.
Este blog nasceu nesse ano. E não foi só ele: já contabilizo (e escrevi sobre isso uma vez) três novos blogs que foram criados com o meu apoio. E continuo dizendo: tenha um você também. É um exercício meio narcisista que compensa por ser uma excelente forma de expressar suas idéias e compartilhar conhecimentos.
Ultrapassei a visita número 2000 (é bem verdade que a maioria foram acessos meus). Só no mês que estive nos EUA foram quase 600! Agradeço a todos que aparecem de vez em quando.
Num balanço final reconheço que a balança pendeu muito para os estudos em detrimento da família, trabalho e até minha espiritualidade, mas com o final do MBA haverá um realinhamento. Enfim, foi um feliz 2007.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

O que esperar da economia em 2008


A dica abaixo é um link para a seção multimídia do Portal Exame com um vídeo com o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros falando como deve ser o desempenho do PIB, da Bovespa e dos EUA no próximo ano... Vale a pena conferir. É só clicar aqui

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

A última semana...

Entramos na última semana de 2007. Momento de reflexões e projeções.
Estou em Monte Sião-MG, cidade onde me casei em 2006. Devo passar o Natal por aqui e já no dia 25 pela manhã para Ilha Bela (eu mereço).
Não vai ser desta vez que escreverei minhas reflexões e projeções, mas já iniciei este movimento no post abaixo com os agradecimentos relacionados ao meu MBA.
Abaixo deixo um texto do Infomey com as perpectivas para o setor financeiro em 2008. Pretendo usar este setor em meus investimentos nos próximos meses...

Perspectivas são de 2008 positivo ao setor financeiro, com crédito em expansão

Por: Nathália A. Terra Pereira
24/12/07 - 10h48
InfoMoney

SÃO PAULO - Apesar de 2007 não ter tecnicamente sido encerrado ainda, conclusões acerca do setor financeiro no ano já podem ser realizadas e, por outro lado, projeções quanto ao desempenho do segmento em 2008.
Na opinião consensual dos analistas, 2007 foi um ano marcado pelo expressivo ritmo de crescimento da carteira de crédito no país, como uma alternativa realizada pelas instituições bancárias, a fim de manter seu desempenho, frente aos cortes aplicados no juro básico brasileiro.
De fato, o Banco Central desde janeiro de 2007 reduziu a taxa Selic em um total de 2 pontos percentuais. Contudo, a autoridade vem dando sinais de que a interrupção no processo de flexibilização monetária, iniciada em outubro, pode durar mais que o anteriormente previsto.

Carteira de crédito deve continuar em expansão
Diante de tal cenário, a influência de um ritmo menor de cortes no juro básico brasileiro sobre o setor bancário, e mais especificamente, sobre a expansão da carteira de crédito, vem sendo discutido por analistas.
Na opinião da equipe do banco de investimentos Credit Suisse, o espaço para retomada de cortes na taxa Selic, apesar de menor comparativamente a este ano, deve se apresentar a 2008 por volta do terceiro trimestre, de modo que a taxa encerraria dezembro de 2008 a 10,25%.
Apesar da redução a passos mais lentos do juro básico brasileiro, os analistas do banco suíço acreditam que o crescimento da renda e do emprego, aliado às projeções de forte aumento dos investimentos, deve contribuir para manter a expressiva expansão do crédito bancário, tanto para pessoas físicas quanto para jurídicas.
Ademais, uma tendência de aproximação da expansão do crédito concedido às pessoas jurídicas em relação ao volume de crédito destinado às pessoas físicas vem sendo apresentada pelo Banco Central em suas Notas de Política Monetária neste ano.

Margens e inadimplência menores
Para os analistas da Fator Corretora, as expectativas de redução na Selic, ainda que menores, e de acirramento no setor financeiro brasileiro deverão manter a tendência de pressão nas margens, já apresentada em 2007.
Entretanto, a equipe acredita que a forte expansão da carteira de crédito exercerá um papel fundamental, no sentido de amortizar o impacto nas margens das instituições bancárias.
No que concerne ao nível de inadimplência, os analistas do Credit Suisse observam que, apesar do nível de endividamento dos indivíduos ter ligeiramente crescido desde 2006, a taxa permanece a níveis relativamente baixos.
Partilhando da visão otimista adotada pelo banco suíço, a Fator Corretora afirma que "quanto à inadimplência, esperamos manutenção e até mesmo uma melhora em 2008".

Em outras palavras...
De modo geral, 2008 tende a se apresentar como um ano positivo ao setor financeiro, favorecido pelas boas expectativas quanto ao crescimento econômico brasileiro, apesar das turbulências externas.
"As perspectivas continuam favoráveis em 2008 e consideramos que o setor é um veículo mais barato que as empresas de varejo para participar da expansão do crédito e mais seguro para participar do setor de construção civil através do financiamento imobiliário", concluem os analistas da Fator.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Agradecimentos 2007!


Olá meus caros,
Chegamos à última sexta-feira antes do Natal. Muitos já receberam cartões e mensagens de final de ano. Peço licença para enviar mais uma... Na verdade, a exemplo do ano passado, gostaria de enviar uma mensagem de agradecimento.
2007 marcou o segundo ano de nosso MBA. O fim de uma jornada vitoriosa. Certamente estamos melhores como profissionais e pessoas, por isso, faço questão de nominar os nossos Professores (assim com letra maiúscula):
- Obrigado Profa. Virene pelo profissionalismo e por seu compromisso em ensinar;
- Obrigado Prof. Cristovão. Seus ensinamentos foram além das finanças, afinal, o dinheiro não compra tudo. Não esquecermos o "quem não lembra, não sabe";
- Obrigado Prof. Arnaldo por suas histórias empolgantes e ricas em conhecimento;
- Obrigado Prof. Marcos César por transmitir a paixão pelas leis e o respeito ao consumidor;
- Obrigado Prof. José Meimberg por nos mostrar a importância da Logística para os negócios;
- Muito obrigado Prof. André. Muito mais que Gestão de Projetos, levamos exemplo para o resto da vida;
- Obrigado Prof. Betovem por seu entusiasmo e companheirismo. Gestão de Custo não é só cortar despesas;
- Obrigado Prof. Luís por nos liderar em Jogos de Negócios e nos preparar para colocar nossos conhecimentos em prática;
- Obrigado Prof. Murilo pela coordenação desta empreitada e pela orientação nos nossos TCCs.
Espero que todos continuem circulando o Brasil, formando profissionais e pessoas cada vez melhores. Nosso país precisa de vocês.
Saibam que o esforço e atenção dispensados não são em vão. Levaremos, uns mais, outros menos, por muitos e muitos anos, em nossas vidas e profissões.
Agradeço também ao pessoal da FAFIMA por nos acompanharem a cada solicitação (tanto nossas quanto dos Professores). Sei que há mais pessoas, mas tivemos mais contato com a Angélica, Adriana e Evandro, além da mamãe do ano, a Gel.
Por fim agradeço aos meus amigos de curso pela oportunidade de representá-los. Faço votos de sucesso para o futuro e espero poder contar sempre com a presença amiga de cada um.
Bom Natal, um 2008 de muitas vitórias e sucesso pra nós,

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Grande Gradilone - Blog do Investidor

Faz tempo que não coloco algum texto Jornalista e Economista Cláudio Gradilone que escreve no Blog do Investidor para o Portal da Revista Exame. Abaixo um post interessante sobre o que pode ser o cenário para 2008...

As sábias palavras do Morgan Stanley
O banco de investimentos Morgan Stanley rebaixou a classificação do Brasil em suas recomendações de investimento. Na prática, isso significa que o banco recomenda a seus clientes que não comprem ações brasileiras. Maldade? Não, apenas a constatação de que a bolsa brasileira hoje oferece menos possibilidade de ganho do que no início de 2007, ou mesmo antes.
Segundo o banco, é hora de o investidor em ações brasileiras ser mais seletivo e buscar apenas os papéis que oferecem as maiores possibilidades de ganho. As empresas melhor geridas, com maior rentabilidade, negócios mais sólidos e maiores perspectivas de crescimento. Ou seja, é hora de tomar cuidado com a bolsa de valores.
Essa declaração teve o efeito devastador de derrubar o Índice Bovespa em mais de 4% por causa dos investidores internacionais. Sempre é bom lembrar que o dinheiro de fora representa 70% das aquisições de ações das empresas que abrem capital, e o mau humor desses investidores derruba os preços por aqui. Sem o interesse internacional, poucas empresas brasileiras serão capazes de manter a invejável valorização que o mercado vinha mantendo nos últimos anos.
Isso quer dizer sair da bolsa? Não, longe disso. Quer dizer apenas que em 2008 a vida do investidor brasileiro será um pouco mais dura do que tem sido nos últimos anos. Quem quiser ganhar mais terá de enfrentar prazos mais longos e maior volatilidade em seus investimentos, sejam ações ou fundos. QUem quiser segurança terá de se conformar com um ganho menor - como ocorre, aliás, em todas as economias desenvolvidas.
Fonte: Blog do Investidor

$#% Logística - Meu TCC

Olá meus caro... São 22:15 de segunda-feira. Após um final de semana de imersão no meu TCC, continuo firme (e eu que pensei que a apresentação de quarta seria meu último compromisso acadêmico de 2007).
Vou aproveitar este espaço para dividir com vocês alguns pensamentos que fazem parte do trabalho. A banda larga 3g da Claro ainda não chegou em Macaé, por isso vou ficar hoje só no texto, mas eu mantenho as esperança... Fiquem abaixo com "O Ambiente de Negócios"


Análise do Ambiente de Negócios
Entendendo o ambiente de negócios
O ritmo de expansão da economia mundial aumentou a demanda por commodities de maneira geral e em especial por petróleo. A escalada do preço do barril nos últimos cinco anos tem aberto uma série de oportunidades de negócios ao redor do mundo, principalmente nas regiões em que a commoditie é encontrada.





No Brasil esse movimento trouxe a intensificação da busca por novas áreas exploração e recuperação de óleo em campo maduros, por parte da Petrobras, o que resultou no aumento das reservas confirmadas e produção que conjugados levaram o país à alto-suficiência em exploração. Houve ainda, mais recentemente, o plano emergencial de exploração de gás no país como alternativa de suprimento de gás natural para o mercado nacional.
O investimento da estatal brasileira foi da ordem de US$XX,X Milhões/ano nos últimos anos e vem impulsionando a economia de cidades como Santos-SP, Macaé-RJ e Vitória-ES, entre outras, com a geração de emprego e renda e levando ao crescimento de toda a cadeia produtiva do setor de petróleo e gás.



Com a chegada de empresas de prestação de serviços e fornecimento de produtos correlatos à exploração de petróleo (e seus empregados) são criadas inúmeras oportunidades de negócios em setores diversos como alimentação, varejo, transportes e muitos outros.
Particularmente no setor de transportes, é possível identificar chances de sucesso em função de uma característica comum as empresas da área de Oil & Gas: a necessidade constante de movimentação de pessoas e cargas.
Sem uma estrutura logística ágil e flexível para atendimento à dinâmica de embarques/desembarques, reuniões, treinamentos e outros eventos que demandam deslocamentos, as empresas podem perder eficiência e consequentemente vantagem competitiva frente suas concorrentes.
É bem verdade que as companhias poderiam ter sua própria estrutura logística, mas isto as tiraria foco de sua principal atividade (fornecimento de bens e serviços nos setor petrolífero) e poderia representar aumento de seus custos, uma vez que a expertise em logística pode não ser o forte da organização.
Assim, melhor seria, se a empresa tivesse à sua disposição uma estrutura pronta (motoristas, veículos, suporte administrativo, etc) para imediato atendimento de suas demandas por deslocamentos. No longo prazo, a despreocupação liberaria as pessoas para focar suas atividades, o que geraria ganhos de eficiência e aumento de rentabilidade. Com formulações inovadoras de contratação a experiência de terceirizar serviços de transportes deve se tornar ainda mais lucrativa para as companhias.

NOTA: Escrevi sobre o Planejamento Estratégico da empresa recentemente. Leia aqui.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Nos tempos da Profa. Virene - Sobe o PIB

PIB pode ultrapassar 5% em 2007
O resultado vigoroso do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre de 2007 (5,7%), divulgado nesta quarta-feira, levou economistas e rever para cima a previsão de crescimento da economia neste e no próximo ano. Os especialistas apontam o aumento do investimento, que atingiu o maior nível já registrado pelo IBGE, como razão para um avanço mais acelerado da economia. Em outras palavras, empresas privadas e o setor público têm investido mais em infra-estrutura e máquinas para atender à demanda crescente em 2008 e 2009.
Segundo os analistas, a expectativa agora é que o país cresça pouco mais de 5% em 2007, ante a previsão anterior de 4,7%. A taxa poderia se manter ainda no ano de 2008, com ligeira queda devido à desaceleração da economia dos Estados Unidos.
"O investimento é todo privado. O PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] ainda não teve efeito", analisou Marcio Holland, da Fundação Getúlio Vargas, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo. “O empresário aproveitou o câmbio baixo para investir em bens de capital, ganhar produtividade e reduzir custo. O PIB surpreendeu. Não é mais um vôo de galinha", completou, apostando em um crescimento sustentável nos próximos anos.
Inflação – Os analistas se dividem, porém, quanto à possibilidade de um aumento de inflação. A alta de preços seria decorrência da economia aquecida e também de gargalos de infra-estrutura.
Para João Sicsú, diretor de Pesquisa Macroeconômica do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o resultado do PIB mostra uma recuperação histórica do nível de investimento privado, capaz de garantir o crescimento sem inflação em 2008. "Temos uma recuperação fantástica da formação bruta de capital [investimento], que cresce mais do que o dobro do PIB. Garante a sustentabilidade do crescimento e reduz as pressões inflacionárias", disse.
Já para Edward Amadeo, economista da Gávea Investimentos e ex-ministro do Trabalho do governo Fernando Henrique Cardoso, o crescimento da demanda preocupa e pode justificar uma política monetária conservadora do Banco Central. "É difícil acreditar que a economia possa crescer 5% sem produzir pressões inflacionárias. O BC só retomará os cortes quando tiver indicações de que a inflação nos próximos 12 a 24 meses não fugirá da meta", disse.

Fonte: vejaonline

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

O duro jogo por resultados - O Pão de Açucar tem novo presidente

Meus caros... Esse meu sumiço não se dá por falta de interesse de um MBA no que está sendo divulgado por aí. Amanhã tenho apresentação do meu TCC (meu último compromisso acadêmico em 2007).
O título acima é uma proposta minha, mas a reportagem é do Portal Exame (clique aqui para acessar). Tradicional fonte de informação pra mim...




Galeazzi é o novo presidente do Pão de Açúcar | 11.12.2007 | 12h18
Executivo substituirá Cassio Casseb, que deixou a empresa nesta segunda

PublicidadePor Cristiane ManoEXAME O consultor Claudio Galeazzi, que conduziu a reestruturação de empresas como Lojas Americanas e O Estado de S. Paulo, será anunciado hoje como o novo presidente do Pão de Açúcar — após o afastamento de Cassio Casseb, ocorrido ontem pela manhã – como antecipou EXAME. A divulgação do novo nome, prevista inicialmente para sexta-feira desta semana, acontecerá durante uma reunião com funcionários do grupo no Credicard Hall com início previsto para as duas horas da tarde de hoje, apresentada pelo próprio Abilio Diniz, presidente do conselho de administração da companhia, com o objetivo de mostrar resultados e objetivos da companhia. Galeazzi estará presente e será apresentado formalmente como o sucessor. Até mesmo fontes próximas da companhia dizem ter sido pegas de surpresa com o anúncio da demissão de Casseb. A amigos, o próprio Galeazzi disse que a decisão foi “repentina”.
Além de equilibrar os custos do grupo, uma das principais missões de Galeazzi é formar o próximo presidente – que deverá ser preparado num horizonte aproximado de dois anos.
Desde julho deste ano o consultor Galeazzi vem se dedicando quase integralmente à reestruturação da operação carioca do grupo, o Sendas. A receita bruta das operações no Rio de Janeiro chegou a 760,9 milhões de reais no terceiro trimestre deste ano, concluído em setembro, o equivalente 18,4% das vendas totais do grupo. O lucro líquido no terceiro trimestre foi de 10,6 milhões de reais - contra um prejuízo de 42,2 milhões de reais no mesmo período do ano passado. “Ele é um reestruturador e deve atuar como sempre atuou como um presidente interino”, diz um headhunter. O consultor também já havia prestado consultoria para o grupo varejista há dois anos num amplo programa de redução de custos.
Contratado no começo de 2006, uma das principais missões de Casseb, um executivo que fez carreira na área financeira, era reestruturar os resultados da companhia. A empresa apresentou em 2006 a pior rentabilidade dos últimos oito anos. No primeiro trimestre deste ano, ela foi ainda pior: 6,6%. “Casseb trocou toda a equipe, aparentemente a reestruturação seguia com tudo azeitado, mas os resultados esperados pelos acionistas não vieram”, diz um consultor.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Família Klein estuda venda da Casas Bahia (?!)

Processo vem sendo conduzido há três meses, em sigilo absoluto. A empresa nega
Por Tiago Lethbridge Revista Exame

Segundo sete fontes independentes ouvidas por EXAME nos últimos três dias, a família Klein, dona da Casas Bahia, está procurando um comprador para a maior varejista de eletrodomésticos e móveis do Brasil. Três dessas fontes são executivos de empresas diferentes que participam diretamente das negociações. Há cerca de três meses, a Casas Bahia enviou a potenciais interessados uma carta com números da empresa, abrindo as conversas. Foram assinados acordos de confidencialidade e, desde então, os interessados e seus assessores financeiros analisam os números e elaboram as possíveis estruturas da transação. De acordo com um cronograma previamente estabelecido, as ofertas iniciais deveriam ser feitas até o fim da semana passada. Nos últimos dias, porém, a informação circulou entre bancos de investimento, que começaram a procurar outros investidores para entrar no processo — que, se antes era restrito a poucos participantes, pode ganhar novos atores nos próximos dias.
Segundo EXAME apurou com executivos que participam das negociações, é cedo para dizer se a Casas Bahia será efetivamente vendida ao final do processo. “Nos abordaram e tivemos extensas reuniões com eles, mas isso não quer dizer que o negócio vai ser concluído”, diz o assessor de um dos interessados. Segundo dois executivos envolvidos, a Casas Bahia não teve seus balanços auditados por firmas independentes, passo considerado básico para quem deseja atrair compradores, especialmente entre empresas de capital aberto. E o representante dos Klein não seria um banco de investimento, mas o consultor especializado em varejo Marcos Gouvêa de Souza. A aquisição seria um passo colossal, certamente a maior transação da história do varejo brasileiro. O faturamento da companhia beira os 12 bilhões de reais. Pelos padrões de valor de mercado de empresas do setor, uma eventual compra custaria cerca de 6 bilhões de reais.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Claro 3g - Ainda há esperança...



Meus caros, uma revolução (pelos por enquanto silenciosa) está em curso e isso tem muito a ver comigo.
Como sabem meus leitores tradicionais, desde que comprei o meu notebook vivo atrás de um serviço de banda larga para minha casa, porém o que vale mais a pena, o Velox, não há disponibilidade para meu endereço.
Tentei adquirir uma nova linha telefônica junto à Oi (ex-Telemar) na esperança de conseguir algo, mas a data prometida para instalação foi 01/10... Isto mesmo, há dois meses que espero por um telefone!? No início liguei muito para reclamar. Depois deixei pra lá.

O que parece agora é que a Claro pode resolver meu problema. Em dezembro o serviço 3G da operadora deverá entrar em operação no Rio de Janeiro, Niterói e Macaé! Pelo menos é que tenho lido (basta digitar "claro 3g Macaé" no Google).
Andei vasculhando por comentários de cidades em que o sistema já funciona e vi reclamações do tipo "paguei por 1 giga de velocidade, mas só consigo de 400 a 600 Megas". Sabem o que é isso? Ter uns 500 Mbps de velocidade onde quer que você vá em sua cidade?

Já reservei o meu modem numa revenda autorizada. Só espero que não demore e que depois eu consiga, pelo menos, 300 Mpbs.