quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Vale apresenta nova marca e investe US$ 50 mi em 4 anos




A Companhia Vale do Rio Doce apresentou nesta quinta-feira sua nova marca. Nos próximos quatro anos, a empresa deve investir US$ 50 milhões na promoção da identidade visual em todo o mundo. Com o projeto, o nome da empresa não muda, mas a palavra "Vale" é reforçada, unificando sua utilização em todos os mercados onde atua.
O anúncio foi feito pelo diretor-presidente da empresa, Roger Agnelli, para cerca de 500 gestores da empresa de todo o mundo reunidos no Forte de Copacabana, no Rio, e também para mais de 57 mil empregados, acionistas, investidores, parceiros, comunidades onde a empresa atua e a imprensa de mais de 30 países.
A idéia é que todas as unidades de negócios abandonem as expressões "Companhia Vale do Rio Doce", "Rio Doce" ou a sigla CVRD. Segundo a Vale, o objetivo da nova marca é consolidar sua imagem de empresa brasileira com atuação global, por meio da nova identidade visual.
Segundo a assessoria da empresa, os uniformes dos empregados, cartões e locomotivas serão mudados com o novo logotipo. A mais recente marca da Vale foi criada pela empresa norte-americana Lippincott Mercer e sua parceira no Brasil, a Cauduro Martino.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Modelos de Sustentabilidade


Conheça as 20 empresas que são modelo de sustentabilidade
EXAME premiou as melhores práticas em três aspectos: econômico-financeiro, ambiental e social

As 20 empresas brasileiras com as melhores práticas de sustentabilidade deste ano foram premiadas pela Revista EXAME na noite desta terça-feira (27/11), durante uma cerimônia no Teatro Alfa, em São Paulo. As companhias foram selecionadas pelo Guia EXAME de Sustentabilidade 2007, levando em consideração três aspectos: econômico-financeiro, ambiental e social.
Na cerimônia desta terça, que teve como mestre de cerimônias o jornalista Chico Pinheiro, estiveram presentes executivos da Abril e de algumas das mais importantes empresas do país. Durante o discurso de abertura do evento, o presidente da Editora Abril, Roberto Civita, destacou o engajamento das empresas brasileiras em programas de sustentabilidade.
“Do total de companhias analisadas, 63% contam com um comitê de sustentabilidade, 83% têm uma política corporativa ambiental e 81% utilizam critérios sociais para a escolha de seus fornecedores. Cerca de um terço dessas empresas também vincula a remuneração variável de seus executivos a metas ambientais e sociais. São números notáveis, sem dúvida”, afirmou Civita. O empresário observou, porém, que "quando o assunto é sustentabilidade dos negócios, é difícil dizer que seja suficiente."

Para Civita, é necessário que as companhias aprofundem o seu compromisso com as práticas sustentáveis. E destacou o papel da própria Editora Abril nesse processo. "É preciso estabelecer um compromisso de longo prazo. Um compromisso que, aliás, a Editora Abril segue desde sua criação e que, como muitas empresas do país, vem tentando aprofundar. Exemplo disso é o engajamento de várias de nossas publicações no Planeta Sustentável, projeto editorial pioneiro que trata de sustentabilidade em todas as suas dimensões."

As 20 premiadas por EXAME Empresa Boas práticas
Accor Acesita Amanco Aracruz Arcelor Basf Braskem Caterpilla CPFL Elektro IBM Itaú Mapfre Natura Philips Promon Real Serasa Suzano Unilever

Em sua oitava edição, o guia passa pela maior mudança de sua história. Exame firmou uma parceria com o Centro de Estudos de Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (GVces) e definiu uma nova metodologia. Outra novidade da edição é o aumento do número de reportagens. Além de retratar as instituições que são modelo, o anuário terá matérias sobre tendências no Brasil e no mundo, como crédito de carbono e agronegócio.
Ao todo, foram realizadas 206 inscrições de companhias de diferentes portes, setores e regiões do Brasil. A análise para a escolha das melhores é feita em duas etapas. Na primeira, elas respondem a um extenso questionário desenvolvido pela FVG. Na segunda, as 32 empresas com melhor pontuação nos questionários são analisadas por um conselho formado por oito especialistas, sob a coordenação de Mario Monzoni, do GVces.
O Guia de Sustentabilidade circula em todo o país a partir 29/11.

Fonte: Portal Exame

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Google apresenta projeto em Energias Renováveis (RE)


Tempos atrás os fundadores (ou um só deles) vieram ao Brasil sob o pretexto de visitar a operação brasileira, mas de olho na onda do Etanol... Alguns se perguntaram como eles poderiam entrar nesse mercado. A resposta saiu hoje. Vejam abaixo um texto em português de portugal e um link para uma fonte estrangeira (informationweek.com):

Google apresenta projecto para investir nas renováveis
O motor de busca de internet mais famoso do mundo anunciou hoje os seus planos para arrancar com uma nova iniciativa para promover a electricidade renovável mais económica.
Tiago Figueiredo Silva

O projecto, conhecido como Energia Renovável mais Barata que o Carvão, vai centrar-se na energia termosolar avançada, em tecnologias eólicas, em sistemas geotérmicos melhorados e na investigação de novas tecnologias.
Para 2008, o Google prevê gastar dezenas de milhões de dólares em investigação, desenvolvimento, e em outras matérias relacionadas com as energias renováveis. Para os próximos anos a empresa espera investir centenas de milhões de dólares em projectos de energia renovável que gerem benefícios.
Fonte: http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/internacional/empresas/pt/desarrollo/1062523.html

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Estou de Leopardo!


Pois bem meus caros... Como um feliz proprietário de um MacBook estou de sistema operacional novo. O Leopard!
As primeiras impressões muito são boas, só preciso confirmar a velocidade. Parece exigir um pouco mais da máquina.

Sei que para a maioria de meus leitores esse post não vai fazer o menor sentido, mas com ferramentas como o Google é possível que alguém encontre o comentário em caso de problema.

Se você atualizou recentemente o seu Tiger para Leopard e, por acaso, realizava conexões via VIVOZAP num Palm Treo CDMA, deve ter enfrentado problema para se conectar à internet...
A solução que encontrei foi determinar o modem como sendo “Franklin”, “CDMA”. Só não me perguntem quanto tempo levei pra chegar à essa conclusão.
Se houver outros problemas entrem em contato via comentário abaixo ou no meu e-mail: elerson.nogueira@gmail.com.

Abraços,

domingo, 25 de novembro de 2007

Slides - Nova ferramenta

Este Blog agora tem uma nova ferramenta: apresentação de slides. Neste momento vocês podem ver um pouco abaixo à direita algumas fotos que não poderiam ser outras: Chicago! A cidade de meus sonhos.
Com o tempo irei alterando as fotos e poderei relacioná-las com os posts mais recentes. Enfim, é mais uma forma de dividir conteúdo. Posso, por exemplo, disponibilizar algumas apresentações PPoint de meus trabalhos...
Se passarem o mouse por sobre a apresentação verão que há controles para adiantar, voltar e pausar a movimentação. Espero que gostem.
Voltando às fotos, escrevi algumas vezes sobre Chicago. Se estiverem a fim é só clicar nos títulos a seguir: Enfim Chicago, Será que mereço?!, Simplesmente Chicago, Segundo dia em CHICAGO (assim, com letras maiúsculas) e Último café da manhã.

sábado, 24 de novembro de 2007

Módulo Internacional - Missão Cumprida!




Meu nome está em mais uma placa! Pois é meu caro leitor, como nos tempos de Viçosa em que se sonhava em ter um dia o nome escrito numa daquelas pomposas placas distribuídas pelo Campus, lá estava eu em São Paulo (a capital da minha vida e morte)...
Foi na quinta-feira desta semana, 22 de novembro. Fui à São Paulo especificamente para a reunião de encerramento do Módulo Internacional de meu MBA. Apesar de muito corrido, foi uma viagem padrão: muito tempo na estrada, o encantamento de sempre ao chegar na cidade, o reencontro aos amigos de empresa e uma vista rápida à casa de meus amigos Gerson e Alessandra. O prato principal foi mesmo a reunião a noite.
Cheguei um pouco atrasado em função do trânsito pesado, mas peguei a parte final do discurso da Coordenadora do Curso, Sra. Madalena Fonseca, seguida do Prof. Isnard Marshall. As palavras foram de agradecimentos e congratulações por mais uma etapa superada... Na seqüência tivemos a entrega dos prêmios aos três melhores trabalhos. Confesso que cheguei a ter esperança no meu grupo, mas quando tivemos de reduzir 20 páginas do nosso material para caber no formato estabelecido vi que não daria pra nós. Deixo meus parabéns ao colega Rafael Sudbrack Bittelbrunn pelo 1o lugar. O tema dele foi Governança Corporativa.
A grande ausência foi de nosso orador Fabrício que não conseguiu deixar sua Maceió para ir ao evento.
O coquetel servido ao final serviu para uma integração entre o pessoal. Foi bom rever aqueles rostos de Irvine, rememorar os bons momentos e sedimentar os contatos. Uma pena eu estar tão longe de São Paulo...

Aproveito também para agradecer mais uma vez todos que me ajudaram na jornada que começou quando fechei o contrato da viagem e terminou nesta quinta com a certeza de ter cumprido todas as etapas para a aprovação. Durante todo esse tempo (11 meses) sonhei e realizei sonhos que pensava ser de difícil superação, mas se eu já tive Quem me ajudasse a superar 98% de chance de morrer, não seria desta vez que ficaria na mão... rsrsrsrs
Tenho certeza que o conhecimento e experiências trazidos dos EUA serão fundamentais para o meu futuro pessoal e profissional.

PS. Sei que as fotos da placa não ficaram legais, mas com certo esforço verão o meu nome.

Um forte abraço a todos e sucesso pra nós.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Um dia eu chego lá


Na Revista Veja desta semana há uma reportagem sobre a proliferação de redes de acesso públicas sem fio à internet banda larga. Um dia eu chego lá, afinal, hoje não consigo isso nem pagando, quem dirá de graça!?
Porto Alegre e BH (duas capitais que tenho no coração) são exemplos brasileiros e já que São Paulo também desponta (essa sim, a capital da minha vida (e morte... rsrs)).
Vejam um pouco da reportagem abaixo enquanto eu fico aqui em Macaé torcendo por dias melhores...

Acesso público à internet de banda larga sem
fio começa a fazer parte da infra-estrutura de
capitais e pequenos municípios brasileiros


Taipé, a capital de Taiwan, tem 2,6 milhões de habitantes e os mesmos problemas de toda metrópole. Na agenda do prefeito, há projetos como a expansão do sistema de transporte público e a despoluição do Rio Danshui, que corta a cidade, além de temas corriqueiros como a gestão da rede de água, luz e esgoto. O grande diferencial da prefeitura local em relação a outras ao redor do mundo passa despercebido aos visitantes. Está no ar. A administração municipal tem sob sua responsabilidade a maior rede pública de internet de banda larga sem fio do planeta. São 4.100 pontos de acesso, que cobrem 90% de sua região metropolitana. Nenhuma outra prefeitura tem algo semelhante. Essa imensa porta de acesso público à internet não está lá por mera comodidade. Ela é tão indispensável na infra-estrutura urbana quanto os postes, os bancos das praças e os canos d’água. Serve a necessidades práticas como o acesso das escolas à rede ou a comunicação entre as repartições públicas. "A criação das vias digitais é tão importante para as cidades quanto foi a abertura de rodovias na primeira metade do século passado", afirma o economista Franklin Coelho, da Universidade Federal Fluminense, especialista em sistemas de acesso público à internet.

Veja toda a matéria aqui.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Os 4Ps de um bom churrasco


Philip Kotler é o papa do Marketing. Gerações e gerações de estudantes de Administração, Economia e outras áreas já abriram um de seus livros. Eu mesmo tenho um, aliás, eram dois, mas resolvi dar "Os 10 Pecados Mortais do Marketing" para minha amiga Cristiane (minha mais nova leitora) na época em que estive como Gerente de MKT na empresa em que trabalho.
Embora seja mais conhecido, não foi Kotler quem cunhou o termo 4 Ps para dizer que um marketing bem feito (e não estou falando só de vendas e propaganda) tem esses 4 elementos: Pricing, Product, Promotion e Place (Praça ou Distribuição em português). Foi um Professor chamado McCarthy (preciso checar o nome completo).
Depois de McCarthy, muitos começaram adaptar suas idéias. Hoje temos 6 Ps, 5 Ps e por aí vai, por isso vou fazer, eu também, por que não, minha adaptação:
No último domingo tivemos um churrasco para marcar o encerramento das aulas de nosso MBA em Gestão de Negócios em Macaé e na volta comecei pensar nos elementos que fizeram deste evento algo muito agradavél.
Tivemos um bom Preço, pois não tivemos que pagar pelo local, pelo churrasqueiro e (pra falar a verdade) nem pela comida. Nosso amigo Nilo Pessanha, funcionário da Petrobras, nos cedeu tudo isso... É claro que vamos fazer aquele rateio da comida, mas ainda assim o preço é imbatível.
O Place (lugar) foi maravilhoso. Mais um vez o Nilo mostrou a que veio e nos cedeu sua casa de Praia: muito espaço, piscina, jardim, etc...
Produto(s): Essa parte foi de primeira. Preciso descobrir o nome da cozinheira! No campo das bebidas a turma pode imaginar: refrigerantes para poucos e Skol para o resto.
Finalmente o último P de nosso churrasco: as Pessoas. Tivemos companhias agradabilíssimas. A começar pelos anfitriões. Nilo, Núbia e seus filhos nos acolheram muito bem (na saída havia quem imaginasse que a Núbia fosse mineira, tamanha a receptividade).
Fomos uma turma privilegiada neste MBA. Naturalmente que os "grupinhos" apareceram, mas isso não trouxe impedimento para uma boa integração entre todos e isso foi visto no churrasco.

Por fim, resta o lamento da hora de partir e a vontade de voltar na próxima oportunidade para, quem sabe, comparar o churrasco com Gestão de Projetos, Economia Aplicada, Gestão de Pessoas, Qualidade, etc...

Aos amigos Nilo e Núbia o nosso agradecimento

PS. Espero até o final desta semana colocar as fotos no PICASA. Os que quiserem poderão acessar ao clicar aqui.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Dica para o Orçamento

Meus caros, faz tempo que não escrevo. Há bastante coisa acontecendo no mundo e eu sumido nos últimos dias. Temos o preço do petróleo lá em cima (e deve continuar subindo), o sobe-desce das bolsas, a "crise" de abastecimento de gás no Rio de Janeiro (na minha opinião uma pontinha do iceberg), novos rumos para a internet (o pessoal Google abriu sua programação para redes sociais, lançou aplicativos para celular e a MS entrou no Facebook a um preço muito alto)... Enfim, muitos assunto que tenho pra comentar, mas infelizmente, com minha pobre conexão de internet, uma postagem minha demora mais de 30 minutos para sair do forno.
Para não sumir por completo deixo abaixo um post que retirei do Blog Seu Bolso, que faz parte do site da Revista vocês/a. É uma dica interessante e confesso que tenho buscado os números apresentados. A diferença é que atualmente destino quase 30% de minha renda com Educação (MBA, Módulo Internacional e Inglês). O resultado, tenho certeza, virá com o tempo...




O orçamento ideal

O leitor Paulo Rüegger escreveu para a revista VOCÊ S/A para perguntar qual seria o orçamento pessoal ideal, em termos percentuais. Ele gostaria de saber quanto precisa reservar para gastos com moradia, com lazer, com educação... Na verdade, Paulo, o que é preciso analisar é em qual fase da vida você está. Um jovem que esteja na universidade e more com os pais pode gastar mais em lazer do que um sujeito casado e com filhos. Mas há algumas regras básicas para gerenciar bem suas despesas, conforme explica Augusto Sabóia, consultor financeiro pessoal.
O ideal seria destinar 20% do seu orçamento para gastos com transporte, vestuário e alimentação. Outros 20% iram para as despesas com moradia, mais 20% seriam destinados para inovação em tecnologia - como a troca do computador – e em cursos de atualização profissional. “Ninguém mais pode ficar sem estudar e se atualizar hoje em dia”, acredita Augusto. E para as horas de lazer você deixaria 15% do seu orçamento. O restante iria para uma poupança ou para a formação de um fundo de aposentadoria.
É claro que este é o cenário ideal de gastos pessoais, mas muitas vezes ele fica muito longe da realidade da maior parte das pessoas. Neste caso, o mais importante é tentar manter um equilíbrio entre suas necessidades e seu salário. Ok. Eu sei que é fácil falar e difícil fazer. Mas veja algumas dicas que o Augusto me deu e que podem ser úteis para você também. Se você quer investir em uma boa escola para o seu filho e isso vai consumir grande parte do seu orçamento, opte por morar em um bairro mais distante onde o aluguel é mais barato. Se você quer guardar dinheiro para a compra da casa própria, reduza os gastos com transporte. “Ninguém com menos de 30 anos deve ter um carro muito caro”, acredita Augusto. O grande segredo é ajustar seu orçamento ao seu projeto de vida.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Top do top: Na boca do povo


Omo e Coca-Cola são novamente as marcas mais citadas pelos brasileiros; Nestlé, que nos últimos dois anos dividiu a liderança, desta vez fica de fora.
O que sabão em pó e refrigerante têm em comum? No caso de Omo e Coca-Cola, o fato de serem as marcas mais lembradas pelos brasileiros, com 8% e 6% do total de citações espontâneas do Folha Top of Mind 2007, independente das categorias. Omo esteve presente na categoria desde que o Top do Top foi incluído no levantamento, em 1993. Neste ano, conquistou mais um ponto percentual em relação a 2006. A Coca-Cola manteve o índice do ano anterior: 6%.
Já a Nestlé, que oscilou negativamente um ponto percentual, ficou de fora dessa premiação. Anteriormente, a marca havia estado entre as líderes de 2001 a 2003. Não figurou entre as mais lembradas em 2004, mas voltou ao topo em 2005 e 2006.
Omo, que há 17 anos é o sabão em pó que primeiro vem à cabeça dos brasileiros, é também a marca mais mencionada independente da categoria há uma década e meia. Os maiores índices de lembrança são observados entre as mulheres (11%), entre os entrevistados de 35 a 44 anos e com 60 anos ou mais (10% e 11%, respectivamente), entre os moradores do Sudeste (10%) e do Sul (8%).
Desde o slogan de apresentação do produto: "Onde Omo cai a sujeira sai", de 1957, a empresa passou anos martelando na tecla da inovação antes de perceber que seu maior tesouro era a relação emocional dos consumidores com a marca. Segundo o diretor do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Paulo Sérgio Quartiermeister, a combinação desses dois fatores, inovação e relação emocional, é uma receita de sucesso.
O diretor de marketing da Coca-Cola Brasil, Ricardo Fort, diz que, além de oferecer "o melhor produto que existe", a Coca-Cola gelada, a marca investe muito para entender o consumidor e seus desejos.
"Por trás desse nível de lembrança que é historicamente alto há uma complexa operação de logística, de distribuição, de embalagem e de preço, que faz com que o produto esteja em um milhão de pontos-de-venda em todo o país, na temperatura, embalagem e preços corretos", afirma Fort. A Coca-Cola está na ponta da língua dos homens (8%), dos moradores das regiões Sul e Sudeste (ambas com 8% das citações) e dos entrevistados na faixa de 25 a 34 anos (9%).

Sabão em pó
Campeã isolada na categoria sabão em pó, a Omo, marca da Unilever, oscilou positivamente um ponto percentual, alcançando 83% de lembrança, mesmo índice que obteve em 2005. O produto detém mais de 80% de menções em todas as regiões do país, com exceção do Nordeste, onde acumula 77% das citações. Apenas quatro marcas somam índices de 2%: Ace, Ala (marca da Unilever comercializada no Nordeste), Brilhante e Ypê. O nível de lembrança de Omo é tanto entre homens (84%) quanto entre mulheres (82%).
Campanha da Omo de 2006 e 2007, quando a marca comemorou 50 anos
Dentro da medição do "awareness" --que verifica as demais marcas de sabão em pó que vêm à memória das pessoas--, o percentual de Omo chega a 93%. Nessa pergunta, a marca é mais citada por mulheres (93%), entre pessoas de 25 a 34 anos (96%), e do Sul e do Sudeste (94% em ambas as regiões). A marca mais lembrada também é a mais vendida e vem crescendo. O "market share" da Omo de janeiro a agosto de 2006 era de 43,5%. Passou para 47,9% no mesmo período de 2007, de acordo com verificação da Nielsen.
Segundo afirma Priya Patel, diretora de marketing da área de higiene e limpeza da Unilever, o Folha Top of Mind é o reconhecimento da parceria da marca com as pessoas: "Para nós esse prêmio é o combustível para continuarmos inovando".
Transcender a lavanderia e tornar-se uma aliada da mãe no desenvolvimento dos filhos é a plataforma sobre a qual, desde 2001, a Omo vem trabalhando sua comunicação. Em 2001 e 2002, o mote da comunicação era "Não há aprendizado sem manchas". Dois anos depois, ele evoluiu para "Porque se sujar faz bem".
Campanha da Omo de 2006 e 2007, quando a marca comemorou 50 anos
Em outubro de 2007, mudou para "Toda criança tem o direito de ser criança", cujos objetivos são destacar que todo aprendizado se dá por meio de experiências e reforçar os vínculos entre crianças e mães. Todas essas campanhas, informa a empresa, traduzem dados de pesquisas.
Segundo a diretora de marketing da Unilever, essa é a principal ferramenta usada pela marca. A pesquisa é utilizada em duas frentes: para entender as necessidades das consumidoras, parte funcional do negócio, que é a inovação do produto, e para aprofundar conhecimentos sobre desenvolvimento infantil, base de sustentação da parceria que a marca tem com seu "target", as mães.
Neste ano, a marca completou 50 anos, e a celebração foi além das latas comemorativas que os clientes ganhavam ao adquirir a embalagem de dois quilos do sabão nos pontos-de-venda. O investimento em ações alusivas ao cinqüentenário somou R$ 25 milhões. No Rio de Janeiro, um show com Ivete Sangalo e duas arenas de recreação infantil reuniram 450 mil pessoas.
Campanha da Omo de 2006 e 2007, quando a marca comemorou 50 anos
Além disso, a empresa investiu em outras frentes, como a novela de época "O Profeta", da TV Globo, em que um personagem deixou de oferecer enciclopédias de porta em porta para vender Omo. Outros programas, como "Hoje em Dia" e "Mais Você", também foram escolhidos para merchandising do sabão em pó.
Do volume de ligações ao Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), uma média de 3.000 telefonemas ao mês, notou-se que uma parcela expressiva de consumidoras entrava em contato com o departamento para relatar histórias pessoais com o produto. Veio daí a inspiração para criar a promoção cultural que premiou consumidoras com poupanças de R$ 100 mil para a educação de seus filhos.

Refrigerante
No seu 65º aniversário no país, a Coca-Cola registra 66% de lembrança entre os entrevistados do Folha Top of Mind entre 16 e 24 anos de idade.
Oscilando positivamente três pontos percentuais em relação ao ano passado, a Coca-Cola mantém a liderança histórica na categoria refrigerante com 60% das menções. A marca foi a mais lembrada por homens (59%) e mulheres (61%), especialmente no Norte/Centro-Oeste (67%) e no Sul (66%).
A Antarctica, segunda colocada entre os refrigerantes, passou de 15% das citações em 2006 para 13% neste ano. Seu índice de lembrança registrou os melhores resultados entre os homens (15%), os entrevistados nas faixas de 45 a 59 anos (18%) e com 60 anos ou mais (19%), e os moradores do Nordeste (17%) e do Sudeste (15%).

Mídia exterior da Coca-Cola
A campanha "Viva o lado Coca-Cola da vida" já havia obtido sucesso no exterior, onde a abordagem otimista do cotidiano era empregada nas peças publicitárias desde 2005.
Em outubro de 2006, ela foi lançada como plataforma de comunicação no Brasil. Estreou com quatro filmes para TV, cinco exclusivos para internet e sete peças gráficas para outdoors, intervenções e mobiliário urbano. "É uma campanha feita em todo o mundo e usada em todo o mundo", diz Ricardo Fort. A adaptação local das propagandas foi feita pela McCann Erickson, que criou uma peça gráfica exclusiva para o país.
Em dezembro, a marca mais valiosa do mundo, segundo levantamento da Interbrand/"Business Week", lançou uma nova variação do mesmo tema, a campanha "Viva o lado Coca-Cola do Natal", em que buscava inspirar uma atitude positiva em relação à vida e uma abertura de horizontes e de possibilidades.
Mídia exterior da Coca-Cola
As peças de mídia externa, usadas em pontos de ônibus e outdoors, trouxeram de volta dois ícones do refrigerante: o Papai Noel e o urso polar.
No começo de janeiro, a corporação usou a música para uma nova abordagem que, dessa vez, tratava da fusão das pessoas a partir de diferentes estilos musicais. Com uma linguagem de videoclipe, a assinatura da campanha propunha que as diferenças fossem deixadas de lado para que todos vivenciassem o "lado Coca-Cola" da música.
No site da marca, a ferramenta Fusion Player permite ao usuário criar sua própria canção, misturando sons e estilos.
Segundo analisa Ivan Pinto, professor de comunicação como fator estratégico da empresa, na pós-graduação da ESPM, apostar na interatividade é uma espécie de fonte da juventude no marketing.

Fonte: Folha de São Paulo