terça-feira, 23 de novembro de 2010

Brincando e aprendendo sobre ações - Simulador EXAME

O 13o está chegando e com ele as inúmeras reportagens com dicas sobre o que fazer com ele. Foi assim também com a restituição do IR (que confesso, resolvi "investir" em consumo e se tornou uma TV 3D após um promoção bem aproveitada).
Aos que querem entrar na bolsa há sempre a recomendação de estudar bastante para não cair em furada. Nesse sentido, vale a pena estudar o Simulador EXAME (pois é, mais uma dica da EXAME... Fazer o que? Os caras são bons...).
O simluador é uma parceria da revista com a BOVESPA e minha primeira impressão foi boa. Pareceu-me melhor do que as "carteiras" do Infomoney (que não deve ser dispensado porque traz excelentes indicadores, pesquisas e estudos).

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

NYTimes: Apple Offering Free "Find My Phone" Feature

From The New York Times:

BITS: Apple Offering Free "Find My Phone" Feature

Apple on Monday made its "Find My Phone" feature free to iPad, iPhone and iPod Touch customers. The move could foreshadow the future of the Mobile Me platform.

http://nyti.ms/ftZPLK

Get The New York Times on your iPhone for free by visiting http://itunes.com/apps/nytimes


Sent from my iPhone

Mais um aviso sobre nossos aeroportos X Copa/Olimpíadas

Minha preocupação com nossos aeroportos pode ser encontrada por aí pelo arquivo do Blog. Pelo menos umas quatro vezes já escrevi sobre o assunto e acho que vai ser uma daquelas oportunidades em que lamentarei o fato de estar certo. Vejam abaixo o que encontrei no Blog "Aqui no Brasil" da Revista EXAME, aliás, mais uma excelente dica de leitura...


Apertem os cintos e tenham paciência


José Roberto Caetano

Como expôs amplamente a imprensa, a Iata, uma associação internacional das principais companhias aéreas, fez uma censura pública ao governo brasileiro pelo estado lamentável dos aeroportos no país e alertou para o risco de um vexame verde-amarelo durante os megaeventos Copa de 2014 e Olimpíada 2016. A reprimenda saiu da boca de Giovanni Bisignani, presidente da Iata, num fórum da entidade realizado no Panamá. Apontando o fato de que 13 dos 20 maiores aeroportos brasileiros operam acima do limite, ele não usou meias palavras: “O relógio está correndo e eu não vejo muito progresso”.
Senso de urgência parece ser um traço realmente ausente do comportamento das autoridades brasileiras que respondem por essa área. A Infraero, procurada pelo jornal Folha de S. Paulo, respondeu que tem uma “lista de investimentos necessários” e que “o cronograma está sendo cumprido”.
Uma história que ouvi ontem de um empresário ilustra como o tópico “cronograma” costuma ser tratado nos círculos oficiais. O empresário em questão participa do Conselhão, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, um dos vários tipos de assembléia criados pelo governo Lula. Integrado por ministros, empresários, dirigentes sindicais e representantes de organizações sociais, o Conselhão se reúne regularmente para discutir questões que afetam o crescimento do país e propor soluções.
De acordo com o relato do meu interlocutor, cerca de um ano e meio atrás uma reunião do Conselhão, em meio à discussão sobre modelos para destravar os aeoroportos, saiu com a ideia de desenvolver indicadores de qualidade do serviço aéreo no país. Coisas como o nível de lotação dos pátios dos aviões, o tempo de atraso dos vôos, a espera dos passageiros em alfândegas e esteiras de bagagens etc. A elaboração dos indicadores teria ficado a cargo da Anac, a Agência Nacional de Aviação Civil. Foi aventada a possibilidade até de a Anac pesquisar e incluir no seu relatório uma lista dos benchmarkings internacionais em cada item – ou seja, o indicador encontrado no melhor aeroporto em cada quesito. Até aí, ótimo. A comparação com o melhor em cada categoria é um recurso muito comum nas empresas e serve para apontar um objetivo: chegar lá, onde está o melhor, ou pelo menos chegar perto.
A questão é que o tempo passou e, até agora, nada de relatório de indicadores. Consigo pensar em três hipóteses: o documento ainda está em preparação (dentro do cronograma?), sua confecção foi descartada ou, talvez o pior, o relatório foi feito mas optou-se por não mostrá-lo a ninguém. Nesse caso, talvez por vergonha, como alerta a Iata sobre o futuro, de uma realidade já bem conhecida de quem viaja de avião no Brasil. Para esses, só resta recomendar: apertem os cintos e, se possível, tenham paciência, muita paciência.

domingo, 21 de novembro de 2010

Eike Batista quer fábrica da Apple no Brasil

Do VEJA Online

Empresário negocia instalação de montadora asiática da marca no Porto do Açu

Eike Batista
“Eike, sobre fábrica da Apple: "Nós merecemos" (Daniela Dacorso/Folha Imagem)
A intenção de Eike é que a montadora de equipamentos tecnológicos seja a cereja do complexo industrial do chamado Superporto do Açu
O empresário Eike Batista, do Grupo EBX, confirmou ontem que negocia a instalação no Brasil de uma montadora de produtos da Apple. Eike disse que já iniciou conversas com dois grupos que fazem na Ásia a montagem de aparelhos da empresa de tecnologia americana. A ideia é que a montadora seja instalada no complexo do Porto do Açu, da LLX, empresa de logística da holding, em São João da Barra, no litoral norte do Rio.

Caso tenha sucesso a negociação inicial, haverá a necessidade de aprovação do projeto por parte da Apple, explicou o empresário. “"Sim, sim, a gente quer trazer. Por que a gente (no Brasil) tem de pagar duas vezes e meia o preço de um iPad?"”, afirmou Eike, que na terça-feira já havia tocado no assunto ao responder dois seguidores no Twitter. "“Nós merecemos. Estou me esforçando para isso, sim".” Os nomes das montadoras não foram informados, nem a estimativa de investimento necessário para a implantação do projeto.

Ícone da inovação no mundo digital, a Apple possui escritório de representação no Brasil, mas não fabrica no País nenhum de seus produtos. “Estou abordando as empresas que fazem essa montagem na Ásia. Não é a Apple, a Apple tem de aprovar depois. Você fala com as empresas que montam esses aparelhos para a Apple. Então, a conversa é com dois grupos. Estamos procedendo nessas conversas.”

A intenção de Eike é que a montadora de equipamentos tecnológicos seja a cereja do complexo industrial do chamado Superporto do Açu. Anunciado pela EBX como o maior investimento de infraestrutura portuária da América Latina - em torno de 4,3 bilhões de reais -, a previsão é de que o empreendimento entre em operação em 2012, contando com complexo industrial contíguo com área de 90 km². A expectativa da LLX é que sejam atraídos cerca de 36 bilhões de dólares em investimentos. 
(Com Agência Estado)

domingo, 7 de novembro de 2010

Dilma é maior prova de quanto vale o "QI" na busca de uma vaga de trabalho



Passada uma semana (carregada com duas viagens à Vitória) da eleição volto ao meu blog para uma reflexão.
Quando muitos, inclusive eu, ainda tinham esperanças no sucesso das candidaturas de Serra (principalmente) ou de Marina Silva, eu já escrevia por achava que Dilma ganharia as eleições. Isto veio sob a forma de 03 textos em Junho (veja-os aqui). Lula entrou na disputa muito além do que eu esperava (aliás, além de qualquer limite). Ele realmente era "o vazio na cédula".

Podemos traçar explicações sociológicas, políticas, comportamentais, etc, mas pra mim a razão foi uma só: o empenho e os excessos de Lula. E a "popularidade" dele? Apenas um detalhe. "Detalhe?!" (poderá pensar o leitor), "80% de popularidade não é detalhe em nenhum lugar do mundo...". Querem ver?

Lula já vem de uma sequência de recordes de boa avaliação há bastante tempo. No início de 2010 já batia a casa dos 70% e mesmo assim sua candidata não passava dos 20% de intenção de votos.
Com o passar do tempo a avaliação do presidente melhorou, mas a coitada ainda perigava. Foi quando a campanha realmente começou e Lula botou o bloco na rua. Aí sim a "muié" deslanchou. Verdade ou mentira? "Verdade". Então me resta provado: Lula conseguiu. Sem seu empenho pessoal (e reforço, acima de qualquer limite), Dilma não teria vencido.

Tenho dúvidas se alguém para postular a Presidência deve ter passado por outros cargos eletivos. Talvez não... Mas uma coisa é certa. É preciso ter "algo" a apresentar e isso Dilma não tinha. Que contribuição importante teria dado que fosse realmente um diferencial? "Algo" que a destacasse entre outros nomes da administração pública. "Mas ela foi a gerente de projetos importantes no governo!". É mesmo... Concordo que o PAC e Minha Casa, Minha Vida são importantes, mas a gerência de Dilma sobre eles merece destaque? Será que nenhum outro gerente nos quadros do governo não faria melhor? Com certeza!
Imagine, leitor, uma Gerente de Projeto na iniciativa privada justificando no seu Portfólio apenas 15% de obras concluídas apesar de mais 50% de verbas gastas, caso do PAC, e menos de 10% da meta esperada no programa habitacional. Na certa que seria substituída, mas não no governo. Sabe o que fizeram? Lançaram o PAC2 e o Minha Casa, Minha Vida 2 ("mais 2 milhões de unidades"). Poderia ser piada, mas não é.
O fato é que com essas obras Dilma não chegaria lá. Mas será que um ministro meio desconhecido pode se tornar presidente com base em algum projeto que tenha liderado? Certamente. Querem ver? FHC.
Isto mesmo, Fernando Henrique Cardoso legou ao Brasil o fim de uma era de inflação com o lançamento do Plano Real. Faltavam poucos meses para a eleição e o Ministro da Fazenda nem era cotado. Lula era o grande favorito.
Pois bem, basta uma olhadinha no histórico da inflação no Brasil para perceber o que quero dizer com um candidato tendo "algo" a apresentar. Lá se vão 16 anos de Plano e nossa vida já poderia ser contada antes e depois dele. Atentem aos dados do IBGE: inflação média no Brasil na década de 80 = 330% ao ano(!), média entre 90-94 = 764% ao ano(!!!), entre 95-2000 = 8,5% ("caraca"!!!!). Perceberam?!? O cara que liderou esse "projeto" só podia se tornar Presidente. Seria assim em muitas empresas, ao contrário do caso Dilma.

Enfim, agora nos resta torcer por Dilma e pelo Brasil. Seu comportamento após a vitória não me inspira confiança. O discurso após o resultado mais parecia um dos textos de campanhas. Na vida real se prepara para trazer de volta a CPMF. Fará isso com a ajuda Lula (com quem mais seria?).

E assim chegamos a vitória de uma nulidade. No sentido de que se anulou perante todos para que o destaque fosse dado a Lula. O problema que mesmo com a vitória o vazio já não está mais cédula. Foi parar no Palácio do Planalto.