quinta-feira, 31 de maio de 2007

A volta do contador

Conforme prometido temos um contador novinho em folha. Recolocado a partir de 244. Segue o jogo...

Sucesso pra nós.

Comunidades que ajudam entender o mercado


Como aproveitar o site de relacionamentos e os fóruns da web para trocar informações sobre compra e venda de papéis da bolsa

Auto-ajuda
Conheça as principais comunidades de troca de informações sobre ações

O INVESTIDOR AGRESSIVO
www.orkut.com

Com mais de 14.000 membros, não é a comunidade de investimentos mais numerosa do Orkut, mas é a mais ativa, com centenas de mensagens diárias.

ADVFN
www.advfn.com.br

A versão brasileira dessa comunidade, que tem sites em 11 países, foi lançada em setembro e já possui 43 000 cadastrados. Seu diferencial são os gráficos gratuitos.

PROJEÇÃO
www.projecao.com.br
Criada em 1998, a mais antiga comunidade de investidores ainda em funcionamento tem 19 000 membros e oferece videoaulas gratuitas aos iniciantes.

Cuidados:
- Tanto nos fóruns estrangeiros como aqui, muitas das conversas giram em torno de investimentos de curto prazo. As recomendações podem ser pouco relevantes para quem tem metas de longo prazo;
- Outra precaução que deve ser tomada diz respeito à veracidade das mensagens.

De Sampa (viacel)

Cá estou eu, há poucos minutos para entrar num ônibus para o Rio de
Janeiro... Passei o dia em São Paulo e escrevo do celular (por isso a
formatação estranha do texto).
Já havia me esquecido como fazia frio por aqui e ao chegar hoje pela
manhã percebi como fazia tempo que não via as pessoas andando com
tanta pressa... Estranho como esse ritmo me faz bem.
Na hora do almoço passei pelo bairro do Brooklin e vi como a área de
negócios da locomotiva nacional está "bombando". Muitos funcionários
dos escritórios (põem muitos nisso) se esbarravam à procura de um
restaurante.
Confesso ter um pouco de saudades de morar aqui apesar de todos os pesares...
No caminho de vinda comecei a ler "O mundo é plano". Excelente livro.
Vale a pena e com o passar do tempo vou postar algo a respeito.
Lamento ter ficado um tempinho fora deste espaço e espero chegar bem
em Macaé para retomar meus papéis de origem (gerente, marido,
estudante, representante de turma,...).
Sucesso pra nós.

--
Elerson Nilseler Nogueira
http://elerson.blogspot.com
Macaé - RJ

terça-feira, 29 de maio de 2007

Gerência ou "multiplicação" de talentos?


Seguindo na linha para gestores esse texto foi retirado do Blog da Edição da Revista Exame, sempre ela...


Ao ler alguns dos comentários dos leitores deste blog, pensei que as questões de liderança e competitividade dependem de um item fundamental: a multiplicação de talentos. Em primeiro lugar, apenas reconhecer e gerenciar talento não é suficiente para promover alta performance e gerar vantagens competitivas. Com a competição cada vez mais acirrada, é preciso entender como atrair e multiplicar talentos dentro das empresas. Esta, certamente, é uma arma fundamental e poderosa para gerar vantagens competitivas. Para tanto, é preciso entender que multiplicar talentos vai além de simplesmente pressionar o departamento de Recursos Humanos por melhores treinamentos ou cursos para funcionários. De fato, organizações que investem no desenvolvimento de pessoas estimulam seus colaboradores a reconhecerem entre si seus potenciais e recompensam aqueles que são capazes de desenvolver sucessores. As empresas devem também reconhecer e transformar a performance de funcionários que, em outros departamentos, não passariam de empregados medíocres mas que, na verdade, podem ser fundamentais em outros setores de uma companhia. Temos visto alguns bons exemplos de empresas que sabem lidar com a questão de multiplicação de talentos em um contexto global. Um bom caso é a BMW, cujo lema é inovação. Os alemães levam o tema a sério: é comum, nas salas de reunião da companhia, ocorrer discussões sobre planos para a criação de cargos que ainda não existem mas que serão necessários no futuro. Nas palavras do chairman da BMW [Norbert Reithofer], "é preciso o melhor para se fazer o melhor". Tal sentença demonstra bem a visão que a fabricante de carros tem para seus talentos. Outro bom exemplo é a UPS, que aposta na construção e manutenção de seus valores. A empresa investe na contratação de universitários hoje para ter executivos que conduzirão os negócios da companhia amanhã. A UPS acredita que pode ter em mãos um potencial CEO e esta visão reflete-se, de fato, no alto escalão: hoje, 78% de seus vice-presidentes nos Estados Unidos começaram como estagiários. Interessante, não? Para mais detalhes, leia o artigo Inside the Values-driven Culture at UPS (em inglês).Outra forma de criar um ambiente de desafios para os colaboradores com potencial é colocá-los na liderança de iniciativas importantes mesmo antes deles estarem prontos para isso. É claro que o programa de desenvolvimento de liderança, ligado a uma iniciativa estratégica da empresa, tem de ser estruturado de modo a prover o candidato de alto potencial com as ferramentas e suportes necessários para lidar com o desafio. Mas o fato é que é muito melhor estimular pessoas do que deixá-las um longo período em posições que não exigem tudo de seus potenciais. A rede de hotéis Marriott traz experiências interessantes para quem se interessar por essa modalidade de administração de talentos. O mesmo pode ser dito da Motorola, outra companhia com forte estratégia de estímulo de talentos. Estes são apenas alguns exemplos de como a criatividade, tempo bem investido e gerenciamento podem construir uma organização de alta performance. E você? Como é a experiência de trabalho na sua empresa? Em sua opinião, qual o melhor modelo para se desenvolver profissionais e multiplicar talentos?

Pausa no contador

Muito bem. Depois de apanhar durante meu horário de almoço do editor HTML do Blog, fui forçado a retirar este recurso momentaneamente. Estava em 244 acessos.
Vou procurar alguém que possa me ajudar e recomeçar a contagem de onde parou.
Se alguém tiver alguma dica estou à disposição.

Sucesso pra nós.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Sobre a liquidez mundial


Essa é pra gente pensar... Da mesma matéria da Veja em que retirei aquele quadro-resumo de nossa economia.

“... O debate sobre o valor da moeda costuma ser travado em águas rasas. Por isso, não raro, os argumentos encalham. Timothy Taylor, professor da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, ilustra com clareza a complexidade das discussões envolvendo o mercado global de moedas. Para começo de conversa, Taylor lembra a seus interlocutores que esse mercado (dólar comprando euros ou ienes sendo trocados por libras...) chega a 2 trilhões de dólares por dia. Isso é muito? Bem, todo o mercado mundial de mercadorias, de soja a carros, de computadores a aviões, passa um pouco dos 10 trilhões de dólares por ano. Ou seja, em cinco dias mais riqueza financeira muda de mãos no mercado de moedas do que em um ano em todo o comércio mundial entre as duas centenas de países do planeta. É uma força descomunal.”.

O que houve com o contador?


Já estava me orgulhando dos mais de 200 acessos ao meu blog quando hoje pela manhã vi que havia voltado para 1?!
Muito estranho... Talvez tenha sido um bug, ou uma invasão. Acho que foi um bug, afinal seria muita pretensão me achar um alvo potencial.
Vou fazer o seguinte: ontem na última vez que entrei o contador estava em 222 e hoje quando tiver um tempo vou somar o valor anterior ao que estiver na tela e tentarei mudar. Vamos ver no que dá.

Sucesso pra nós.

O que esperar do Brasil em 2020?


Aos gestores atuais e em formação sugiro a leitura do estudo elaborado em parceria pela Ernst & Young e FGV : Brasil 2020 - Os desafios da economia global.


Expansão econômica, maior escolaridade, mas também uma carga tributária elevada e concorrência com a China e outros emergentes estarão no caminho do país


O Brasil deve crescer a um ritmo médio anual de 3,7% entre 2006 e 2020. A taxa é ligeiramente maior que os 3,3% previstos para as demais economias do mundo, mas o suficiente para elevar o Produto Interno Bruto em 671 bilhões de dólares – quantia equivalente à toda a riqueza gerada pelos demais países da América do Sul, América Central e Caribe em 2005.
Além disso, a escolaridade média dos brasileiros crescerá de 7,4 anos para 9,3 anos, o que representará também um aumento na renda média dos trabalhadores, pois cada ano de estudo equivale a um salário 10% maior.
A expansão do PIB e da renda dos brasileiros fará do país o 10º maior mercado consumidor do mundo em 2020. Do grupo de países conhecido como Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), apenas a China estará à frente do Brasil – a expectativa é de que ocupe o terceiro lugar. A Índia será o 11º maior mercado.
Mas o cenário do país não é composto apenas por projeções positivas. Ao lado de números otimistas, o país continuará convivendo com problemas como a elevada carga tributária, e o desafio de enxugar o tamanho da máquina pública.
Esses são alguns dos tópicos abordados no estudo Brasil 2020 – Os desafios da economia global, elaborado em conjunto pela consultoria Ernst & Young e pela Fundação Getúlio Vargas.



sábado, 26 de maio de 2007

Aos de Fortaleza (viacel)

Tenho leitores em Fortaleza! Sejam todos bem-vindos!
O Professor Cristovão (mentor deste blog) me apresentou na turma MKT 11.
Fortaleza é um lugar maravilhoso. Estive uma vez voltando de Mossoró
para pegar o vôo de volta na cidade. Infelizmente foi só de passagem.
Entretanto em 2003 meus sócios participaram do Cadastro de Imóveis e
falaram muito, mas muito bem da cidade... Teve um lugar que eles não
saiam de lá, se não me engano era o Farol do Pirata, ou Pirata. Algo
assim...
Espero que gostem do blog e aproveitem o tempo com o Professor. Não
deixem de fazer os TOs. Alguns deles podem mudar a forma como vocês
encaram a relação com o dinheiro.
Estarei por aqui à disposição para a troca de idéias.

Sucesso pra nós.

Agora via celular

Este post contem uma novidade que talvez possa passar despercebida:
estou escrevendo do meu celular!
Faz algum tempo que vinha estudando como fazer isso e o fato de ser um
blogueiro calouro não ajudava muito.
Agora conseguirei postar com mais frequência, pois a falta de micro em
casa me deixava "out-of-blogging" boa parte do dia. Aliás, falando em
micro, a Apple deu um grande salto rumo ao meu lar. Eles melhoraram a
configuração da versão mais barata do iMac. Se eu fosse lá hoje sairia
com um desses debaixo do braço.
Infelizmente as mensagens enviadas por aqui não suportam imagens e o
Blog poderá ficar um pouco sem graça, mas esse será o preço a ser pago
para estar mais presente (pelo menos até ter um micro junto de mim).
Vou tratar de indentificar esse tipo de mensagem no titulo.
É isso! Fico feliz em ter encontrado este recurso e espero que vocês gostem.

Sucesso pra nós.

PS: meu celular não permite acento na letra "i".

sexta-feira, 25 de maio de 2007

E a Dell vai mudar...

Falando em competitividade, nada melhor do que um exemplo prático.

Depois de anos como lider de mercado a Dell se viu ultrapassada pela HP na venda de PCs. Seu modelo de negócios baseado em vendas diretas ao consumidor parece não encantar tanto quanto antes. Assim, bem, assim veio um mudança de rumo na estratégia da empresa para "competir melhor": a partir de 10 de junho poderemos encontrar a marca Dell no Wal-Mart!!! O Brasil é citado. Vejam abaixo...
BOSTON, May 24 (Reuters) - Dell Inc. plans to start selling personal computers at 3,500 Wal-Mart stores in the United States and Canada as of June 10, launching a major drive to sell through retailers, the companies said on Thursday.
The move represents an attempt by Dell to better compete with Hewlett-Packard Co. which has overtaken Dell as the world's No. 1 PC maker, partly through a strategy of selling in the United States through major retailers including Wal-Mart, Circuit City Stores Inc.
Dell currently relies mostly on a direct sales model via the Internet, mail or phone orders, though its products are available in limited quantities through some retailers, such as Costco Wholesale Corp..
Wal-Mart plans to sell two Dimension multimedia desktop computer models that are currently available directly from Dell in bundles for under $700. Officials from both companies declined to say how those bundles will be equipped. They will be available at the company's Wal-Mart stores and its Sam's Club chain.
"While we can't get into specifics, in the coming quarters there will be additional activity in support of this move into global retail," Dell spokesman Bob Pearson said. "Today's announcement with Wal-Mart represents our first step. Stay tuned."
He said the company plans to add additional retailers in its top 10 to 15 markets. Those countries include the UK, Germany, France, Japan, China, Brazil and Japan.

Mais uma aquisição


Devemos estar mesmo diante de um mar de liquidez no mundo. Isso explica em parte o porque de tantas fusões, aquisições, IPOs e outras operações cujo o combustível principal é o dinheiro... Abaixo segue mais uma, dessa vez, vinda do fabricante do meu refrigerante preferido...

Coca-Cola faz sua maior aquisição da história para bater Pepsi
25.05.2007

Maior fabricante do mundo de refrigerante quer avançar no mercado de água enriquecida ao comprar empresa por 4,1 bilhão de dólares Publicidade EXAME A Coca-Cola anunciou o maior negócio em toda a sua história de 115 anos: a aquisição da Energy Brands, empresa que detém cerca de 30% do mercado americano de água com sabor, por 4,1 bilhões de dólares em dinheiro. A aquisição estreitará a diferença da companhia para a Pepsi nas vendas de não-carbonatados.
As marcas SoBe, Aquafina e Propel, da PepsiCo, são donas de cerca de 45% do mercado americano de água enriquecida. A aquisição da Energy Brands, também conhecida como Glaceau e fabricante da marca Vitaminwater, vai ajudar a Coca-Cola nesse setor.
As vendas da Energy Drinks mais do que dobraram no ano passado, para 77 milhões de caixas de bebidas, que geraram um faturamento de cerca de 350 milhões de dólares. "A compra representa um passo rumo a um crescimento sustentado na América do Norte, nosso mercado doméstico", afirmou o CEO da Coca, Neville Isdell.
A Energy Drinks foi fundada em 1996 por Darius Bikoff, atual presidente da companhia, sediada em Nova York. Ele pretende continuar nas operações da empresa por pelo menos três anos. A venda da companhia também teve de ser negociada com o grupo indiano Tata, que possuía 30% do capital. Em agosto do ano passado, o Tata comprou sua fatia no negócio por 677 milhões de dólares – no negócio com a Coca, vendeu a parcela por 1,2 bilhão de dólares.
O negócio anunciado hoje supera a maior aquisição já realizada pela Coca, a da engarrafadora Philipines. Finalizada em fevereiro, a compra de 65% do capital da empresa custou 590 milhões de dólares à maior fabricante de refrigerantes do mundo.

Segredos da Competitividade


Na presente edição da Revista Exame há uma matéria baseada em estudos recente sobre competitividade nas empresas. Foram encontrados alguns pontos comuns nas empresas mais competitivas, os três principais foram:
- O papel do fundador na criação dos valores que vão permear a atuação da empresa: “Uma companhia com valores sólidos arraigados em seu passado tem maiores chances de apresentar boa performance";
- Motivação: “...a melhor estratégia de convencimento são os programas de remuneração por resultado -- associados a uma rígida cobrança de cumprimento de metas.”. “Hoje não é possível pensar em uma companhia que busque um alto grau de competitividade e não tenha um forte programa de incentivo”;
- Liderança: “É preciso manter essas pessoas motivadas, fazer o funcionário se sentir parte imprescindível na empresa, como numa família".

Pois é, não parece ser fácil, mas é um imperativo no mercado atual.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Esquente a sua carreira


Para a escritora americana Penelope Trunk, ter um blog é uma ótima maneira de sacudir a vida profissional
Por Gabriela Simionato Klein, de Chicago
A americana Penelope Trunk, de 40 anos, é conhecida nos Estados Unidos por escrever conselhos para uma nova geração de profissionais -- pessoas para quem as dicas antigas para conseguir sucesso na carreira já não fazem mais sentido. Experiência e jogo de cintura para isso, a moça tem: casada há 12 anos e mãe de dois filhos, foi de esportista profissional a consultora em carreira, passando por empreendedora e executiva no segmento de tecnologia. Atualmente, Penelope é colunista do site Yahoo Finance e do jornal Boston Globe e tem seus textos replicados em mais de 200 meios de comunicação em todo o mundo. Foi pesquisando a relação entre blogs e carreira para uma de suas colunas que Penelope decidiu testar o que era esse "tal de blog". Gostou tanto da experiência que tem o seu próprio blog -- o Brazen Careerist (http://blog.penelopetrunk.com/) -- e deve a ele o convite para escrever Brazen Careerist: New Rules for Success (ed.Warner Business Books), lançado este mês nos Estados Unidos. Sempre que surge a oportunidade, Penelope indica um blog como elixir para qualquer carreira morna. Foi exatamente sobre esse tipo de registro on-line de pensamentos e notícias que conversou com a VOCÊ S/A, de sua casa em Madison, Estados Unidos.
Por que ter um blog faz bem para a carreira?
Porque ele é um meio de troca, aprendizagem e crescimento. Quando bem executado, o blog se destaca e coloca seu autor em evidência. Claro que isso só acontece quando a pessoa encara o blog como uma oportunidade para expor seus interesses e experiências e escolhe um conteúdo que esteja relacionado de alguma maneira a sua área de atuação. O blog ajuda no networking, torna a pessoa uma referência em sua área e pode abrir portas em outras empresas.
O que "blogar" tem a ver com responsabilidade social?
O blog torna o mundo melhor, pois contribui com a comunidade. E mostra também que, além de profissional experiente e capaz, o blogueiro é comprometido, porque se preocupa em dividir seu conhecimento com outras pessoas.
Todo profissional deve ter um blog?
Sim. Todo mundo pode "blogar" sobre algum aspecto de sua vida profissional. Até quem trabalha em projetos secretos pode abordar assuntos diferenciados que mostrem sua habilidade em pensar de uma maneira crítica e criativa.
O que evitar fazer num blog?
Manter um blog é manter uma conversa. E, para tanto, você deve ter voz própria, opinião. Do contrário, estará apenas divulgando fatos -- e fatos são comuns on-line. Quem não pensa assim, não deve ter um blog. Sempre digo que "blogar" pode fazer a diferença entre uma carreira medíocre e uma que permita tudo-o-que-se-quer-mais-diversão. Mas o segredo é "blogar" e cuidar da carreira em conjunto, com uma abordagem contemporânea. "Blogar" só para conseguir um emprego melhor é o mesmo que ligar para as pessoas da sua rede de contatos somente quando você precisa delas. Um blog efetivo, que gera conversas, precisa estar mais ligado às necessidades da comunidade e ao seu desejo de partilhar conhecimento do que à busca por uma nova oportunidade na carreira . Além do mais, investir na carreira é um processo que nunca tem fim. Então, o blog deve também fazer parte desse investimento.
Que cuidados é preciso tomar na hora de escolher o tema do blog?
É sempre mais fácil se optar por um assunto que você conheça e no qual queira se especializar. O tema deve ser amplo o suficiente para manter o seu interesse - e o das outras pessoas - e específico o bastante para que você possa ser identificado como referência naquele assunto.

As mais inovadoras do Brasil e o IBI


Essa é dedicada ao meu amigo Cristovão. Ele tem grande crença na inovação como forma de geração de riqueza...


A Delphi, a Silvestre Labs, a Brasilata e a Santista Têxtil são as indústrias mais inovadoras do País, de acordo com a primeira edição do Índice Brasil de Inovação (IBI), que será divulgado amanhã. O índice levou em conta o esforço e os resultados das empresas em pesquisa e desenvolvimento, comparando seus números com a média do setor em que atuam.
Os setores industriais foram divididos em quatro grupos, de acordo com a intensidade tecnológica: alta, média-alta, média-baixa e baixa. As três primeiras colocadas no grupo de alta tecnologia foram a Delphi, a Embraer e a Marcopolo. "A Delphi tem indicadores de inovação muito acima da média setorial", explica Ruy Quadros, do Departamento de Política Científica e Tecnológica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), um dos pesquisadores do Projeto IBI. "Uma empresa como a Embraer acaba sendo um pouco punida pela metodologia, pois tem um peso setorial muito grande."
A Delphi tem dois centros de pesquisa e desenvolvimento no Brasil, em São Caetano e Piracicaba (SP). "No mundo, registramos duas patentes por dia", diz João Veloso Jr., coordenador de comunicação da empresa. "No Brasil, depositamos pelo menos cinco patentes no ano passado." O Brasil é considerado pela empresa centro de competência mundial em diesel, biodiesel e álcool. O último produto a sair dos laboratórios brasileiros foi a moto bicombustível. "A nova patente que estamos correndo atrás é o motor flex com partida a frio", diz Veloso. "Nos próximos meses devemos chegar a um sistema com partida a 15 graus abaixo de zero sem gasolina." O objetivo é atender ao mercado externo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Nossa Economia

Ainda na Veja desta semana, segue abaixo um quadro resumo da situação atual de nossa economia. Achei interessante por passar a idéia de um raio-x da economia (Inflação, Dólar, Juros, Contas Externas, Dívida Externa, Crédito, Ações, Emprego e Consumo). É bem verdade que a Dívida Interna não parece ser preocupação no momento. Penso que alto volume de reservas passa a sensação de que isso não é problema... Perdõem-me por ser uma montagem, pois havia uma espécie proteção.

terça-feira, 22 de maio de 2007

A DEDINI E MEUS AMIGOS

Realmente ando cercado de gente antenada.
Na quinta-feira passada, após o estudo para o trabalho de Direito, fui com o Adil e Marco Túlio a um restaurante. Lá conversamos durante algum tempo sobre o mercado de açúcar e álcool e seus principais players. A Dedini foi citada... Vejam abaixo um texto da Revista Exame sobre a empresa. Essa turma não está fácil!

Etanol
Fila de espera até 2015
A febre do etanol vem causando congestionamento na linha de produção da maior fabricante de usinas de cana do mundo. A Dedini, instalada em Piracicaba, no interior de São Paulo, tem uma fila de 210 projetos em consulta. A maioria é de produtores brasileiros, mas há encomendas de usineiros africanos, americanos, australianos e indianos. Se todas essas consultas se transformarem em pedidos firmes, as encomendas mais recentes demorarão cerca de oito anos para ser entregues. "Temos três vezes mais consultas do que há um ano atrás", diz Sérgio Leme, vice-presidente executivo da Dedini, que fatura 1 bilhão de reais por ano. Hoje, o prazo de entrega de uma usina-padrão, que custa 250 milhões de reais, é 24 meses, em média.

NOVOS NEGÓCIOS


Recomendo a leitura da matéria “A decolagem dos negócios” na Veja desta semana. Lá vocês vão encontrar exemplos de empreendedores que têm tirado proveito do momento atual de nossa economia. Acompanhe abaixo:
- Trip Linhas Aéreas
- Atmosfera
- Schaefer Yatchs

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Quem é que desce a ladeira?!...





Dólar cai mais de 1% e encerra negócios a R$ 1,940, menor cotação desde 2001
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online


O dólar comercial encerrou os negócios desta segunda-feira a R$ 1,940 (valor de venda), às 16h29, a menor cotação registrada nos negócios de hoje. O valor representa um recuo de 1,12% sobre o taxa final registrada na sexta-feira. Trata-se do menor valor da moeda americana neste ano e sua cotação mais baixa desde 3 de janeiro de 2001.

O Banco Central anunciou leilão de compra às 15h47, próximo ao horário de encerramento dos negócios. A autoridade monetária adquiriu moeda a R$ 1,9404 (taxa de corte).

"A sobra de dólares está muito grande no mercado. Há um ano, era de uns US$ 220 milhões. O superávit da balança comercial cresceu uns 40% no ano passado e o saldo diário [exportações menos importações] continua praticamente o mesmo", afirma Johny Kneese, diretor da corretora Levycam.

Hoje, o governo divulgou um superávit de US$ 1,301 bilhão na terceira semana de maio, a melhor do mês e do ano. Com esse resultado, o superávit comercial (saldo positivo entre exportações e importações) atingiu US$ 15,690 bilhões no ano, ante saldo positivo de US$ 14,830 bilhões registrados de janeiro até a segunda semana de maio de 2006.

A taxa de risco-país, medida pelo indicador Embi+, manteve-se no patamar histórico de 140 pontos durante toda a manhã, para ajustar em 142 pontos próximo ao final da tarde. Nos últimos 15 dias, duas agências de classificação de risco elevaram o "rating" do Brasil (nota de risco de crédito), deixando o país a "um passo" da categoria das economias de "grau de investimento" --em que a possibilidade de calote é considerada mínima.

O risco-país mede o quanto investidores exigem de "prêmio" para adquirir títulos da dívida brasileira, em comparação com os títulos do tesouro dos EUA, considerados de risco mínimo. Na prática, funcionam como indicadores informais do grau de confiança dos investidores que movimentam recursos globalmente na economia de um país e de sua capacidade de cumprir seus compromissos financeiros.

Juros futuros

Os contratos futuros de juros deram sequência às quedas consecutivas verificadas na semana passada. O contrato de janeiro de 2008 projetou taxa de 11,31% ante 11,32% na sexta-feira. No contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada passou de 10,54% para 10,50%. Já no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada cedeu de 10,20% para 10,15%.

Novo Leitor: meu pai

Meu pai me escreveu um comentário!
Muito bom, depois da minha irmã tenho mais na família como leitor. Mais um para contribuir no meu contador.
De fato, a visita do meu pai merece um post. Costumo associar sua trajetória (e também da minha família) ao que se passou com o Brasil na segunda metade do século passado até agora.
O Antônio nasceu numa cidade do interior de Minas, perdeu a mãe aos nove anos e foi morar com um tio e ajudava-o numa pequena “venda”.
Sua juventude se deu durante o “milagre” da década de 70 e com um (ou mais, não estou bem certo) curso ‘profissionalizante’ se tornou funcionário da USIMINAS (aquela que deve ter mudança de comando nos próximos meses) – uma grande Estatal da época. Esse emprego lhe deu condições para casar, comprar uma casa, um carro, ter seus filhos e educá-los. Seu poder de compra era razoável.
Em 1982 ele foi convidado a mudar para CST (Cia Siderúrgica de Tubarão, hoje pertencente ao grupo Arcelor-Mittal) e nossa condição financeira passou por um ‘up-grade’.
Tudo passou de maneira mais ou menos tranqüila até o início dos anos 90. A privatização mudou muita coisa. Na verdade era só parte de um fenômeno que começa a varrer o mundo: a Globalização (de fato).
Meu pai ficou bastante tempo na empresa após a privatização, mas teve de deixá-la pouco antes de se aposentar. Apesar de ter concluído o 2o grau num programa da companhia, o nível superior já se tornara desejável para o desempenho de suas funções. Com isso veio um acordo e ele se desligou. Nosso poder de compra foi pro buraco. Aos poucos, mas foi...
Nesse tempo me formei em Engenharia de Agrimensura e faço MBA na FGV. Tenho um bom emprego, mas posso garantir que meu pai teve condições semelhantes as minhas em sua época.
A aposentadoria dele deu uma melhorada nos últimos anos via governo Lula (que ele aprecia, afinal foi metalúrgico), mas nada que se destaque no cenário.
Enfim, o Brasil se transformou muito nos meus 31 anos de vida. A presença Estatal cedeu lugar, a competição nos elevou o nível de exigência e profissionais como o meu pai descansam com suas aposentadorias que, mesmo não sendo aquela dos sonhos, pelo menos são bancadas pelo governo. Não sei se minha geração terá isso...
Esse é um pedaço da história deste grande homem, meu pai, cuja característica mais admirável (em minha opinião) é a paciência, que graças a Deus, eu herdei.

Sucesso pra nós.

Reuniões Online

Essa é para aqueles ligados nas tendências via net. Esse tipo de ferramenta já é conhecido, a novidade é terem disponibilizado de graça (para até 3 participantes)...

Retirado da seção Inovação & Tecnologia da Revista Exame PME (Pequenas e Médias Empresas) – Clique aqui

Reuniões online
Solução grátis
Reuniões online têm sido cada vez mais comuns nas empresas pequenas e médias que buscam agilidade. Para elas, o software vRoom, lançado recentemente pela empresa Elluminate, oferece vários recursos. Há salas virtuais para reuniões, nas quais os participantes se comunicam por meio de webcams, e espaços para troca de arquivos. O software é gratuito e pode ser baixado no site eluminate.com/vroom/.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Não se fala em outro assunto...


Olá meus caros,
Depois de uma semana daquelas volto ao espaço... As notícias sobre o dólar vêm de todos os lados e, pasmem, o post que coloquei há apenas uma semana estava certo: o dólar deve chegar a R$1,85!
Interessante essa história de “barreira psicologia dos R$2,00”, afinal quem já estava ‘mal das pernas’ nos R$2,05 estão tão mal quanto antes. Mas o que parece é que foi disparado um gatilho em que todos devem correr atrás de soluções (para nosso presidente “não existe mágica”), opiniões, reclamações...
O que vale é que a vida continua. Impacto positivo pra uns, neutro pra outros e negativo para aqueles que se acostumaram a ganhar nos últimos anos.
E nós, mortais?! Vejam abaixo um dos posts do Cláudio Gradilone sobre o assunto. Sugiro a leitura dos outros. Sucesso pra nós.


Por que o dólar vai continuar caindo (ou como resolver um abacaxi de 40 bi)
O dólar continua a ser o assunto do dia. A moeda americana voltou a abrir em baixa nesta quarta-feira. negociado a 1,96 real, uma queda de 1,11% em relação à terça-feira. Como era de se esperar, a gritaria do setor produtivo - especialmente os exportadores - contra a valorização da moeda brasileira está chegando às nuvens. O coro de lamentações logo poderá ser ouvido em Marte, mas serão palavras inúteis. O dólar vai continuar caindo, ponto. A moeda americana vai continuar em baixa, mesmo que os Estados Unidos consertem sua dívida e elevem o valor do dólar na economia mundial.


Por que? Simples: não há como enxugar o excesso de dólares da economia brasileira no curto prazo. Desde o início do ano, o Banco Central vem tendo de lidar com uma indigesta porção de 40 bilhões de dólares, tanto no mercado financeiro quanto no saldo da balança comercial. Clique aqui para ler sobre o impacto desse fenômeno no crescimento.


Esse dinheiro vem de três fontes:

- o saldo comercial. A conta de exportações menos importações deixou uma sobra quase 15 bilhões de dólares até meados de maio;

- a posição dos investidores internacionais, que trouxeram dólares para aproveitar as elevadas taxas de juros brasileiras. Quem conhece o mercado calcula que haja a bagatela de 17 bilhões de dólares em posições em aberto na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), representando dinheiro de fora investido aqui.

- e o resto? Surpresa: vem dos bancos brasileiros. Como qualquer investidor profissional capacitado, eles estão apostando na baixa do dólar. De novo, as contas de quem conhece o mercado estimam em 8 bilhões de dólares a posição "vendida" dos bancos (isto é, a posição que ganha com a baixa)


Ou seja, não dá para resolver esse problema de 40 bilhões de reais. Qualquer ação drástica do governo provocaria uma forte saída de dólares e poderia mandar as cotações para 2,20 ou 2,30 reais em questão de horas, o que teria um impacto muito ruim na inflação, além de aumentar a turbulência do mercado. Solução mesmo, só a médio prazo.


Como? Leia os posts abaixo

Soluções possíveis para o dólar 1/2
Soluções possíveis para o dólar 2/2

terça-feira, 15 de maio de 2007

Dólar fecha a R$ 1,982, menor taxa desde janeiro de 2001


Muito bem, chegou o momento que todos esperavam: dólar a menos de R$2,00... Agora é esperar o seguinte: inflação controlada, queda nos juros (talvez não numa medida de consenso), muita gente viajando pra fora (eu mesmo vou em julho) e muita, mas muita choradeira do setor que exporta. O pior, pra eles, é que parece que não há sinal de mudança no médio prazo. É muito dólar entrando... Vejam abaixo texto da Agência Estado.

AGÊNCIA ESTADO A moeda norte-americana registrou forte queda hoje em relação ao real. O dólar comercial, negociado no mercado interbancário, recuou 1,34% e fechou valendo R$ 1,982, a menor cotação da moeda desde o 31 de janeiro de 2001. O dólar negociado à vista no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros cedeu 1,39%, para R$ 1,981.
O mercado de câmbio operou em baixa desde a abertura pressionado pelo fluxo cambial positivo, a alta das Bolsas de Nova York e de São Paulo com a inflação ao consumidor norte-americano "benigno" (alta de 0,4% em abril, abaixo das previsões de 0,5%), a depreciação do dólar ante outras moedas no mercado internacional e as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre o dólar. O recuo do risco Brasil também reforça os fundamentos da economia brasileira e favoreceu também o declínio das cotações. Às 16h22, o risco Brasil cedia 3 pontos para 149 pontos-base.
Depois de só observar o tombo das cotações, o Banco Central fez o tradicional leilão de compra de moeda em mercado após às 15h30. Mesmo assim, o dólar renovou as mínimas após essa operação. Na mínima, a moeda norte-americana atingiu R$ 1,979, queda de 1,49%, no mercado interbancário e na BM&F.
O presidente Lula afirmou hoje, em entrevista coletiva à imprensa, que "o dólar vai se ajustar na medida em que houver importação de bens de capital". Segundo o presidente, "o governo fará a sua parte (para conter a valorização do real), mas não há mágica". Mais tarde, foi a vez de Mantega dizer que "o câmbio é flutuante, não dá pra garantir nada".

Gabrielle II e Cristovão Pereira


Continuando com o Grabrielli essa é para o pessoal que fez Finanças Corporativas com o Cristovão Pereira. Pode até virar questão de prova algum dia...

Veja – Para muitos analistas, o preço de 112 milhões de dólares pelo qual a Petrobras vendeu as refinarias à Bolívia foi irrisório. Internamente, a Petrobras falava em 200 milhões de dólares como valor justo. Não foi um mau negócio?

Gabrielli – Foi um ótimo negócio. Uma empresa vale pela sua projeção de caixa futuro. Pelo faturamento estimado. Por esse prisma, foi ótimo. O gás que trazemos da Bolívia é o que importa mais.

Fernando Moura e o Gabrielli


Meu amigo Fernando Moura (Petrobras), também conhecido como Magoo, é um sujeito metódico, com grande capacidade de pensamento e reflexão.
Antes da aula de Direito Empresarial na terça conversamos sobre “quando o petróleo acabar”. O petróleo não é só nossa matriz energética atual. É também parte da fabricação de praticamente tudo ao nosso redor, basta dar uma olhada à sua volta e buscar algo que não tenha sido criado sem uma gota do “ouro negro”.
Pois bem, foi uma conversa proveitosa e para minha surpresa ao pegar a Revista Veja desta semana, quem está nas “páginas amarelas”: José Sérgio Gabrielli. Presidente da Petrobras. Entre outras respostas veja sua opinião sobre o fim da Era do Petróleo. Como se vê, o Fernando vai longe..


Veja – A recente compra do grupo Ipiranga pela Petrobras, em associação com o Grupo Ultra e a Braskem, não indica uma guinada rumo ao estatismo, a uma presença maior do estado na economia? Por que, afinal, entrar nesse negócio agora?

Gabrielli – Não. Isso só demonstra que a Petrobras quer aumentar sua participação na petroquímica. Nessa mesma direção, estamos construindo um complexo petroquímico que é o maior empreendimento industrial do Brasil. Estamos investindo 8,3 bilhões de dólares. Não porque queiramos aumentar a presença do estado em coisa nenhuma. A razão é estratégica. Quando o mundo estiver vivendo uma nova era, movida a outro tipo de combustível, como o etanol, ainda haverá petróleo por aqui. O petróleo sobreviverá à era do petróleo, mas isso vai se dar principalmente através do plástico e dos produtos petroquímicos. Nossa visão é de longo prazo.

segunda-feira, 14 de maio de 2007

O dólar a R$ 1,85

Esse é do Cláudio Gradilone no Blog do Investidor

A semana começou quente no mercado de dólar. A moeda americana abriu em baixa, sendo negociada a 2,014 reais. Isso quer dizer um dólar parecido com o câmbio de junho de 1998, ainda nos tempos de dólar controlado pela mão de ferro do Banco Central (BC). A conta para para entender esse número é simples. Em junho de 1998, um dólar valia 1,157 real. Desde então, a inflação medida pelo IPCA foi de 74%. assim, em valores de hoje, o dólar de junho de 1998 valeria 2,013 reais. A projeção dos especialistas em câmbio é que o dólar deve romper a barreira psicologicamente importante de dois reais ainda em maio.

Até quanto o dólar poderá cair? Uma pesquisa informal realizada entre os melhores gestores de fundos do Brasil traz resultados potencialmente preocupantes. Para esses profissionais, o dólar pode chegar a um mínimo de 1,85 real em algum momento do segundo semestre. Isso vai representar o menor valor real do dólar na história recente do Brasil, e provocará uma gritaria capaz de ensurdecer o mais ferrenho apóstolo do câmbio flutuante. Pior, não tem como resolver esse problema a curto prazo. A explicação é muito simples. Está sobrando dólar no mercado. Isso não tem nada a ver com a taxa de juros ou com a sobra de capital para investimentos, mas simplesmente com a balança comercial. Até a segunda semana de maio, o superávit das exportações estava em 14,4 bilhões de dólares. Por mais que o Banco Central gaste reais para comprar essa sobra, sempre haverá muito dólar entrando e pressionando as cotações para baixo.

Ou seja, a queda do dólar não tem solução? A curto prazo, não. Para resolver esse problema é preciso tomar algumas decisões desagradáveis, como abrir mais o mercado brasileiro, permitindo mais importações e reduzindo o superávit. Ou então autorizando pessoas e empresas a manter contas-correntes em dólares no Brasil, para reduzir a necessidade de o BC ter de comprar esses dólares. Mas como tudo isso são promessas, a questão agora é apostar quando o dólar vai bater no fundo do poço.

Veja a cotação do Dólar aqui

Começo PROMISSOR


O consultor Gustavo Cerbasi, que juntou 1 milhão de reais investindo em ações, indica o caminho para quem quer entrar na bolsa pela primeira vezPor Anne Dias

Quando entrar no mercado de capitais? Quanto investir? Quais ações escolher? Para responder a essas e a outras dúvidas, VOCÊ S/A conversou com o consultor financeiro Gustavo Cerbasi, de 33 anos, de São Paulo. Ninguém melhor do que ele para esclarecer essas questões. Além de ser um consultor independente, ou seja, não trabalhar para nenhum banco, ele formou um patrimônio de 1 milhão de reais investindo em ações. Veja a seguir os 15 passos recomendados pelo especialista para quem vai estrear na bolsa.

1. Para quem tem medo, é melhor começar investindo pouco.
2. Espere os preços das ações caírem para entrar na bolsa. Ou seja, compre com desconto.
3. Quando se sentir mais seguro, aumente a participação das ações na sua poupança.
4. Sinta-se dono da empresa, não apenas seu acionista.
5. Se você tem até 1 000 reais, um fundo de ações é um bom começo para entender como a bolsa funciona.
6. Outra vantagem dos fundos: você não precisa perder tempo com eles.
7. No começo, compre as ações que dão maior rentabilidade, as chamadas blue chips (como Petrobras e ações de bancos).
8. Evite os IPOs (as empresas que acabaram de abrir capital). As informações sobre elas ainda são limitadas.
9. Não se apegue ao preço das ações. Preços sobem e descem o tempo todo.
10. Se a cotação das ações cair muito, busque informação na própria empresa.
11. Não peça informação para o gerente do banco. Eles são um intermediário a mais e, se você está decidido a comprar ações e não fundo de ações, vai perder seu tempo
12. Uma boa alternativa é começar investindo pela corretora do banco. Você já conhece o serviço e eles têm seu histórico de investimentos.
13. Lembre-se: só se investe na bolsa por meio de uma corretora de valores.
14. Foque nos dividendos da empresa, se as ações de sua carteira estiverem caindo. Se a companhia diz que o lucro vai se manter, é porque ela vai manter sua meta para o ano.
15. Compare o desempenho e as taxas da sua corretora com outras. E acesse o site para checar a navegação, as informações e a linguagem.
www.vocesa.com.br

sábado, 12 de maio de 2007

Quem sabe uma piadinha...?


Continuando na linha sugerida pela minha irmã segue mais um post que não fala de negócios. Na verdade isso não continuar pra sempre. Já que retorno ao estado natural.
Segue abaixo uma pequena piada enviada por meu amigo Gaúcho tempos atrás. Meu leitor tradicional pode ficar um pouco chateado, mas peço para relevarem. É só um poquinho politicamente incorreta...


ESTAGIÁRIO
Em uma de suas experiências, a NASA enviou ao espaço
três macacos e um estagiário. Todos os dias eles ligavam para passar as
coordenadas:
-Nasa para nave, macaco número 1, configurar painel de
controle da espaçonave.
- Configuração efetuada!
- Macaco número 2 verificar pressurização da espaçonave.
- Pressurização verificada!
- Macaco número 3, alinhar a rota da espaçonave.
- Rota alinhada!
- Estagiario...
- Já sei, já sei, põe comida pros macacos e não mexe em
nada

(Quase) Atendendo à minha irmã e um pouco de política


Minha irmã fez ontem sua primeira visita ao blog. Ela é estudante de Enfermagem na Federal do Espírito Santo em Vitória e achou interessante a idéia, porém me disse que só falo de negócios e trabalho.
Como ela é a caçula da família não vou resistir e mudarei um pouco de assunto para algo que também gosto, mas preferi manter fora do blog para evitar polêmicas pelo menos no início: política.
Sei que não exatamente o que ela esperava, mas já é alguma coisa...


Blog do Josias
Aos poucos, governo vai virando ninho de greves

Brindado pela Câmara com um reajuste salarial de 28,5%, o ministro Guido Mantega (Fazenda), administrador da chave do cofre, revelou a intenção de dar “uma festa”. Há, no governo, muita gente que, embora ambicione uma felicidade à Mantega, ainda não conseguiu programar a festa.
Devagarinho, o governo do ex-sindicalista Lula vai se convertendo num ninho de greves. Embora pouca gente tenha notado, os funcionários do Banco Central, que trabalham ali mesmo, na cozinha do ministério de Mantega, estão em greve há uma semana. Reivindicam um aumento 43%. O suficiente para elevar os seus contracheques, em média, de R$ 7,1 mil para R$ 10,2 mil.
Na segunda-feira, cruzarão os braços os cerca de 6,5 mil servidores do Ibama, repartição subordinada à ministra Marina Silva (Meio Ambiente). Neste caso, para gáudio de Mantega, a reivindicação não é salarial. Pede-se a revogação de uma medida provisória que repartiu o Ibama em dois, enfraquecendo-o, na visão dos funcionários.
Como se fosse pouco, segue a novela salarial da Polícia Federal, que pende do organograma de Tarso Genro (Justiça). Encontra-se sobre a mesa um velho percentual: 30%. Prometido em 2006 pelo ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, o aumento foi rebarbado pela equipe do festeiro Mantega e pelo time do companheiro Paulo Bernardo (Planejamento).
A PF promoveu três paralisações de advertência de 24 horas. Acenou com novas greves, dessa vez de 72 horas. O governo dobrou os joelhos. Mas não chegou a se agachar. Reconheceu a legitimidade dos 30%. E propôs um parcelamento a perder de vista: primeira parcela em 2008, segunda em 2009 e terceira em 2010, último ano do segundo reinado.
“Inaceitável”, reagiu o delegado Sandro Avelar, presidente da ADPF (associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal. O sindicalismo da PF quer levar às últimas conseqüências a genuflexão da área econômica. Mantém de pé um calendário de paralisações que prevê a realização de greves, agora de três dias, a cada quinzena, a começar já em 22 de maio. Prevê também, como último recurso, greve por tempo indeterminado, a partir de junho.
Para não parecer intransigente, o corpo funcional da PF admite o pagamento em parcelas: uma retroativa a janeiro de 2007, outra já e uma terceira no início de 2007. A contraproposta vai à discussão no início da próxima semana, no ministério do Planejamento.

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Ganhei um contador!


Olá meus caros leitores.
Estamos na sexta-feira e a novidade no Blog hoje é o contador que vocês podem ver aí em cima.
Fazia algum tempo que estava procurando e como envolve HTML eu estava meio desanimado, mas a exemplo de outras situações relacionadas a este espaço nosso mentor entrou em ação e me deu as dicas. Isso mesmo o Prof. Cristovão me passou um local onde encontrar os códigos. Só estou na dúvida em relação ao local adequado e também a melhor forma de apresentação.
Interessante como depois de certo tempo o blog passa a fazer parte da sua vida. As notícias vão passando à sua frente e você vai logo pensando numa forma de lançá-las no blog. Pra mim tem sido ótimo. É uma excelente forma de aprendizado. Simplesmente absorvo muito dos assuntos que escrevo.
É bem verdade que há uma demanda de tempo que precisa ser resolvida na sua vida...
De todo modo continuo recomendando a todos e tenho pensado bastante numa pauta interessante para todos.

Sucesso pra nós.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

BLOG - FAÇA O SEU OU FIQUE PARA TRAS


É meu caros. Lembram-se que eu cheguei a recomendar recentemente que façam um blog pra vocês? Pois é, segue abaixo um texto retirado da sessão "VOCÊ SABIA?" da Revista Você S/A que chegou nas bancas hoje. Tenho certeza que o Prof. Cristovão vai publicar algo semelhante...

A escritora americana Penelope Trunk é uma defensora ferrenha da idéia de que um blog sacode a carreira. Ela mesma é dona de um, o Brazen Careerist (http://blog.penelopetrunk.com/), e lançou este mês, nos Estados Unidos, um livro com o mesmo nome (sem previsão de chegar ao Brasil). Em português, a expressão brazen careerist é algo como "profissional ousado". Aqui, Penelope lista três bons motivos para manter um blog:

- Esquentar a carreira: ­O blog como meio de troca, aprendizagem e crescimento é uma maneira de expor seus interesses e experiências.
- Virar uma autoridade no assunto: Postar constantemente a respeito de um tema obriga você a aprender mais sobre ele.
- Turbinar seu passe: ­Blogs bem-sucedidos estabelecem o nível de experiência de seus donos, e isso independe do cargo que eles ocupam atualmente.
Mais dicas em www.vocesa.com.br.

O sucesso da Toyota vai continuar?


E segue a discussão sobre a Toyota. Mais uma matéria pra eu basear minha análise para um post próprio.

"Por José Roberto Ferro

A vantagem operacional que a empresa conseguiu sobre seus principais oponentes nos leva a crer que a tendência futura é a ampliação da liderança da Toyota em escala mundial.

As outras montadoras não têm ainda a menor condição de competir com a Toyota. A GM teve diversas oportunidades de aprendizado, mas focalizou-se apenas nas ferramentas, sem entender o significado profundo do novo sistema de gestão da Toyota. Ainda está apegada aos métodos e modelos mentais desenvolvidos por Alfred Sloan, o criador da GM. Apesar de um sucesso parcial na manufatura, as outras áreas fundamentais do negócio pouco aprenderam com a Toyota.

A terceira maior montadora, a Ford, ainda não conseguiu reverter seu circulo vicioso de perda de mercado, redução de capacidade, demissões etc. O sucesso de um ou outro produto não foi capaz, ainda, de tirar a empresa de sua tendência declinante.

Por sua vez, a VW, caso passe a ser administrada por Wiedking, atual presidente da Porsche, pode eventualmente fazer uma grande reviravolta e sair de uma situação onde o foco é a política interna para orientar-se mais para os clientes.

No bloco intermediário de montadoras não há nenhuma empresa que possa ameaçar o domínio da Toyota, nem mesmo a Nissan-Renault que já perdeu seu "glamour" na medida em que ficou evidente que os bons resultados conquistados nos últimos anos resultaram fundamentalmente de apertos nos fornecedores e alguns produtos de sucesso.

Talvez, a única empresa que possa derrotar a Toyota seja a própria Toyota. Ou seja, a empresa pode retroceder ao passado da produção em massa e tornar-se igual às outras montadoras, perdendo seu dinamismo. A parte mais fácil é ensinar aos gerentes as ferramentas da produção, do desenvolvimento de produtos, das vendas e dos fornecedores. Isso dificilmente deixará de acontecer como até é possível que outras montadoras aprendam estes elementos do sistema de gestão.

Mas o que a Toyota pode não fazer com tanta eficácia no futuro é o sistema único de desdobramento de metas que vai de cima para baixo e de baixo para cima (nemawashi), a solução de problemas e o pensamento A3, o genchi genbustsu, assim como o trabalho padronizado e a melhoria contínua. Se a empresa se acomodar e tornar-se arrogante, exatamente o contrário do que tem sido até hoje, vai abrir espaço para uma efetiva competição.

Torcemos muito para que não aconteça isso. Seria uma grande derrota para o movimento lean em todo o mundo. O que queremos é que efetivamente surjam reais competidores para a Toyota. Seria bom para os consumidores, para a indústria automobilística, para as outras montadoras e bom também para a própria Toyota que assim teria um desafio para manter-se continuamente inovando."

Análise técnica: o temido mês de maio pode deflagrar uma realização na Bovespa?


Para aqueles antenados no mercado...

Por: Fernanda Senra
09/05/07 - 19h00
InfoMoney

SÃO PAULO - Após um início cauteloso, com o Ibovespa operando próximo da estabilidade no início de pregão, a quarta-feira representou mais um dia de recordes, não somente para o mercado acionário brasileiro, mas também para as Bolsas norte-americanas.

Dentro deste contexto, o que se pode esperar da Bovespa nos próximos dias? Na opinião de Leandro Ruschel, da Leandro.Stormer, o mercado apresenta um movimento claramente altista no gráfico diário e, por ora, sem sinais de correção mais forte.

Suporte em 49.500 pontos
Na última terça-feira, o pequeno movimento de realização esbarrou na zona dos 49.500 e, sendo assim, apenas a perda deste patamar indicaria a possibilidade de uma queda mais aguda para o índice no curtíssimo prazo, ressaltou.

Nesta quarta-feira, o teste do patamar dos 50.900 pontos foi importante, completou Ruschel, o que poderia ter limitado o movimento no intra-day. No entanto, seu rompimento indica a busca de um objetivo relevante, por volta dos 52.700 pontos.

Mês de maio é complicado
Por sua vez, Theodoro Fleury, da Ativa Corretora, lembra que o mês de maio costuma ser complicado para as bolsas, já que muitos aproveitam para embolsar lucros depois da temporada de resultados.

Por ora, os gráficos mostram o mercado perto de uma zona muito perigosa, já que a faixa entre 51 e 52 mil pontos é um objetivo importante que dificilmente vai ser superado sem uma forte realização de lucros precedente.

Sendo assim, para quem está comprado pode ser interessante esperar mais um pouco, desde que com stop curto. Para Fleury, se a realização realmente vier, o Ibovespa deve encontrar suporte imediato em 48.000 e 46.500 pontos.

Mercado vai, no máximo, aos 52 mil pontos
Já em uma perspectiva mais longa, caso as bolsas mundiais passem por uma queda forte, por aqui o recuo pode levar o mercado de volta aos 41 mil pontos. Naturalmente, ainda é cedo para afirmar isso, mas esta possibilidade não deve ser ignorada, alerta Fleury.

Em linha com tal perspectiva, Ruschel também lembra que uma análise de prazo mais longo mostra a boa possibilidade de formação de um topo em maio, o que dificulta, no momento, a estruturação de posições compradas para um prazo mais longo.

Enfim, apesar de o Federal Reserve ter trazido boas notícias, na opinião de Fleury, "o máximo que pode provocar aqui é uma alta até a resistência a 52.000". No curto prazo, este nível é o teto para o Ibovespa.

Nada como os bons amigos


Poucas coisas são tão gratificantes quanto os bons amigos.
Sabendo do meu gosto pela leitura, o Sílvio da Norskan (www.norskan.com.br), já citado em outros posts, me presenteou com um livro do Amyr Klink ("Cem dias entre o céu e mar"). Autografado!
É que na empresa dele houve uma palestra com o autor com direito à aquisição de livros.
É a segunda vez que o Sílvio se lembra de mim. Na primeira, ganhei o livro “O 8º Hábito” do Stephen Covey, também autografado.
Fico muito agradecido Sílvio. Comecei o 8º Hábito e vou fazer algo diferente. Como o sr. Covey sugere uma leitura em um ano com foco na aplicação dos conceitos, vou iniciar umas resenhas dos capítulo aqui no Blog.

Sucesso pra nós.

O governo já estuda um plano para racionamento


O governo está negociando com distribuidoras e consumidores um plano de racionamento de gás natural para a eventualidade de uma crise de abastecimento provocada pelas tensões com a Bolívia. A estrutura do plano é semelhante à utilizada pelo governo Fernando Henrique Cardoso durante o apagão elétrico de 2001: naquela ocasião, os consumidores foram obrigados a cortar compulsoriamente 20% da demanda de eletricidade.

O plano está sendo concluído e deve ser enviado em breve ao Congresso na forma de projeto de lei ou medida provisória. O documento prevê a criação de um comitê de crise, responsável por definir os volumes de corte em cada estado. Haverá penalidades para quem não cumprir a medida.

“O Plano de Contingência terá como objetivo mitigar impactos de eventual falha no suprimento de gás, distribuindo suas conseqüências de maneira eqüitativa, observadas as restrições logísticas e preservados aqueles que apresentam maior sensibilidade à perda do energético”, diz o documento, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo desta quarta-feira.

Risco - O plano também estipula mecanismos de compensação a consumidores que tiverem de substituir o gás natural por outro combustível mais caro. O governo não teria desenvolvido o plano apenas pelo risco de corte de fornecimento da Bolívia. Na verdade, segundo fontes do mercado energético, as autoridades teriam percebido que o risco de um novo apagão elétrico no país é grande.

Ainda que a Bolívia mantenha o fornecimento de 30 milhões de metros cúbicos de gás natural ao dia ao Brasil, o risco de apagão continua vivo. Isso porque a oferta interna de gás natural não seria suficiente para que o Operador Nacional do Sistema (ONS) ordene a geração de energia pelas termelétricas a gás. O ponto central da questão, então, será o nível dos reservatórios das hidrelétricas: uma queda nos próximos anos pode provocar o apagão.

A tensão com a Bolívoa no tocante ao gás começou com a nacionalização do setor de exploração de hidrocarbonetos, em 2006. Desde então, o país andino subiu as tarifas do gás exportado ao Brasil e vem jogando duro para obter maiores vantagens no comércio bilateral de combustíveis.

Clique aqui para a notícia original.

terça-feira, 8 de maio de 2007

08 DE MAIO: DIA DOS TIROS

Hoje é um dia muito especial pra mim. É o dia em que comemoro a minha morte! Isso mesmo, faz quatro anos que eu morri... Calma, meu caro leitor, este post não está sendo psicografado.
Exatamente por estar aqui podendo contar minha história é que considero o 08 de maio um dos dias mais especiais da minha vida. Num dia como esse, uma quinta-feira à noite em São Paulo, próximo à estação de metrô Marechal Deodoro eu levei três tiros numa tentativa de assalto (tenho um texto descrevendo o acontecido e assim que conseguir encontrá-lo postarei por aqui). Um dos tiros foi a queima-roupa e acertou minha veia cava inferior. Esta veia é uma espécie de fusão entre várias veias da perna em uma só. Geralmente a pessoa que tem uma lesão nesta veia morre em 5-10 min. Eu não...
Foram 20 dias de coma, 7 cirurgias e aproximadamente 2% de chance de sobrevivência, e mais 33 dias conscientes numa UTI. Depois desse período tive que re-aprender a falar, comer, andar, ir ao banheiro e outras pequenas cositas más.
Deus, minha família, os profissionais da Santa Casa em São Paulo e meus amigos (e até figuras anônimas) foram fundamentais neste momento.
Hoje eu aproveito a oportunidade para celebrar a vida! Cada segundo que Deus me deu após o 08 de maio de 2003. Cada conta que paguei, cada declaração do IR, cada momento com meus pais, meu casamento, meus amigos, minha turma de MBA. Obrigado meu Deus por tudo isso e obrigado aos que fizeram parte desta história. Em especial agradeço ao Humberto que chamou a polícia e foi comigo ao hospital (foi ele quem deu a notícia ao meu pai). Obrigado à K e ao Gaúcho e suas famílias. Obrigado ao Dr. André, sua equipe e a equipe de enfermagem da Santa Casa/HSI de São Paulo. Obrigado ao pessoal da Santiago & Cintra por terem feito literalmente muito mais do que poderia se esperar. Obrigado a todos os outros que dedicaram parte do seu tempo em visitas e orações. Que Deus os retribua e se precisarem de alguma coisa não me neguem a oportunidade de ajudá-los.

Obrigado.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Voltando aos tempos da Prof. Virene - O risco é a euforia


Frases principais da entrevista nas páginas amarelas da Revista Veja de nosso presidente do Banco Central, Henrique Meirelles:

"Ficou claro que o Brasil não
é uma exceção. A economia funciona bem desde que boas práticas sejam empregadas"
"Quando o banco central de qualquer país emite sinais de tibieza, os empresários remarcam preços e a inflação sobe. Como conseqüência, os juros também sobem. O fato de que as batalhas têm sido ganhas não significa que não é preciso mais lutar."
"Se a inflação está baixa, é porque ele acertou. Nesse ramo não existem certezas absolutas, mas uma tem se mostrado infalível: quando certos críticos dizem que o Banco Central errou, é sinal de que ele acertou na mosca."

Chamem a Virene!!!

Sucesso pra nós,

Imagens e meu (futuro) notebook


A partir de agora vocês vão perceber mais imagens no Blog. Espero que gostem.
Agradeço ao Prof. Cristovão Pereira pela dica.
Falando nele, os que o conheceram em Macaé sabem de seu apreço pela Apple. Há provas concretas no outro blog que ele montou (http://tipsmac.blogspot.com/).
Ele tem me ajudado a escolher um notebook que devo comprar até julho. Os argumentos são fortes a favor do Mac. O maior “senão” é o preço. O que vocês me dizem?

Sucesso pra nós,

Que venha o campeonato Brasileiro!


Finalizados os campeonatos estaduais, ficam aqui minhas congratulações para os Gremistas (os times que adotei enquanto morei RS foram o Grêmio e o Juventude, então pra mim quem ganhasse seria uma boa), os Flamenguistas (apesar dos pesares), Santistas (em especial aos amigos Adil, Sergio Manda e Cleber).
Não me perguntem pelo campeão mineiro. Por enquanto não tenho explicação para o que aconteceu naquele jogo dos 4 x 0.

Sucesso pra nós.

domingo, 6 de maio de 2007

Encontro na noite de sábado


Ontem tivemos um daqueles bons encontros da turma do MBA.
Nosso professor de Contabilidade (grande Serjão) chamaria de “chopp-técnico”, mas dadas as características, eu diria que foi algo mais.
Da turma estávamos eu, Adil, Nilo, Marco Túlio, Julimar e Cadu e tivemos convidados: minha esposa, a esposa do Nilo e o namorado da Julimar e seus amigos. Vou me arriscar a lembrar o nome de todos. Minha esposa é a D. Onça, a do Nilo chama-se Núbia, o Alexandre da Julimar e os amigos da Jú são Cínthia (macaense), Aloízia (baiana, botafoguense), Marcelo (curitibano), Fabiana (arquiteta, descobertense) e me fugiu o nome da mineira de Varginha. As ausências da Suraia, Pollyana e Gisi foram sentidas.
No final da noite tivemos um bate-papo acalorado sobre o stress da vida nas empresas e seus impactos na nossa família (a foto que ilustra este post – tirada de um celular - mostra o Nilo, provavelmente o que mais sofre com isso atualmente, e Marco Túlio, aquele que ainda está começando passar por isso). Sobre esse tema encontrei um texto interessante no blog da Juliana De Mari, diretora de redação da revista Você S/A. Vejam abaixo:

Isso e aquilo
Houve um tempo em que as empresas eram sólidas, duradouras. Tinham objetivos muito claros e estáveis. Lá dentro, os profissionais construíam a vida -- e a lealdade à empresa era recompensada com um plano de carreira previsível. O crescimento se dava de maneira calculada, um passo depois do outro.
Esse modelo deu certo no passado. Hoje, as organizações surgem e desaparecem com extrema rapidez. A mudança é a única certeza. A instabilidade é uma constante. A necessidade de adaptação, rápida e eficiente, é urgente tanto para as empresas quanto para os profissionais. A globalização, as novas tecnologias e as novas demandas da era do conhecimento nos colocam frente a frente com questões que parecem inconciliáveis: é preciso trabalhar em time, mas sem deixar de lado seu lado competitivo, por exemplo. Um baita paradoxo esse, não é mesmo? Até porque as empresas pregam o esforço em equipe, mas reconhecem e remuneram os talentos individualmente.
Diz a consultora Vicky Bloch, uma estudiosa dos paradoxos da era do conhecimento, que lidar com essas contradições gera uma enorme tensão. Vem daí um processo de estresse que pode levar alguns profissionais a paralisar, a embotar -- em outras palavras, ao pânico. E poucas empresas estão preparadas para fazer a gestão dessa tensão, ajudando os profissionais a lidar com a velocidade das mudanças e os paradoxos de maneira positiva.
Sugiro que, de alguma forma, você faça a sua parte para gerenciar a sua própria tensão. Comece refletindo sobre suas reações recentes diante do "mundo", arrisque um outro jeito de pensar e de fazer as coisas, e, de vez em quando, antes de paralisar diante do novo, se pergunte "por que não?". O jeito cartesiano de pensar na base do "ou isso ou aquilo" não atende mais às complexas demandas da era do conhecimento.
http://vocesa.abril.com.br/blog/juliana/index.shtml

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Para alegrar neste final...


Uma imagem para confortar e alegrar...

Sobre a inserção de comentários

Nada como bons leitores para me ajudar...
Minha amiga Suraia (Petrobras) tentou postar um comentário e foi "obrigada" à se cadastrar no Google.
Lamento o ocorrido Suraia e agradeço o toque. Eu não testei esse tipo de recurso.
Não tenho nada contra o Google (provedor deste meu espaço gratuitamente), mas para não forçar ninguém a se cadastrar eu alterei a configuração de comentários para "qualquer pessoa".
Se alguém encontrar outros problemas, por favor entre em contato pelo e-mail elerson.nogueira@terra.com.br.

Sucesso pra nós.

EXPOMONEY em Macaé!

Essa é a dica fortíssima do mentor deste blog Prof. Cristovão Pereira. Nos dias 15 e 16 de maio teremos uma edição da Expo Money em Macaé (até nos Brutus!). Trata-se de um evento gratuito com palestras e exposições sobre investimentos.
Teremos inclusive o Gustavo Cerbasi (!), autor do livro “Casais inteligentes enriquecem juntos” (esse eu recomendo), entre outros. Meu amigo Sílvio da Norskan deverá se animar com a palestra sobre o Tesouro Direto.

Vejam aqui o convite.
Aqui a programação de palestras.
E aqui a lista dos expositores.

Sucesso pra nós.

Os primeiros leitores a gente nunca esquece

Olá meus caros.
Já posso começar um post desta forma. Descobri que tenho leitores! Devo confessar a estranha sensação de ser lido, um misto de surpresa, espanto, orgulho e até estranheza.
Não que o blog tenha sido criado só pra eu ler. O fato é que não sou blogueiro profissional, com objetivos definidos para audiência. Pra falar a verdade nem sei ao certo sobre o que escrever. Não tenho planejamento, metas, etc...
Desde o início achei essa história meio narcisista. A impressão era de que literalmente escrevia pra eu mesmo ler num exercício que começa na elaboração do texto (engraçado como nos apegamos às peças) e segue cada vez que entro para dar uma lidinha. Vez ou outra me pego revisando (e relembrando) os primeiros textos. Enfim, é uma dessas experiências que mexem com a gente. Recomendo... Sejam bem-vindos!

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Mais sobre a Toyota e um pouco sobre "RDO"

Os que me conhecem sabem do meu gosto pela leitura e em especial pela Revista Exame. Começo o post desta forma porque pode parecer suspeita a dica que vou dar agora...
Aos que se interessam por gestão não deixem de ler a matéria de capa da edição que chegou hoje às bancas. O título da é “Por dentro da maior montadora do mundo”. Trata-se da Toyota (havia comentado num post anterior como uma notícia que me chamara a atenção). É impressionante. Leia aqui.
E para os que são de Rio das Ostras e região há mais uma razão para a compra: a matéria “Se todas fossem iguais a você” (minha amiga Márcia da Petrobras vai se amarrar). A revista elogia a cidade e ainda “queima o filme” de Campos. Macaé é citada, mas de forma praticamente neutra. Leia aqui.

Sucesso pra nós,
Elerson

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Na hora do almoço - um pouco de Marketing

De volta ao trabalho após o feriado de 01 de maio vou postar um texto que me chamou atenção tempos atrás. Como hoje tenho prova de Gestão de Marketing me lembrei dela. Vejam abaixo (retirado do blog da jornalista Cristiane Correa, editora executiva da Revista Exame - http://portalexame.abril.com.br/blogs/cristianecorrea/listar.shtml):

"As 10 maiores bobagens de marketing

Essa é para dar risada. O site americano The Consumerist selecionou as 10 maiores gafes e bobagens da história do marketing (quase todas documentadas em vídeo). Da lista fazem parte o fiasco da apresentação do windows 98 (O sistema falhou e Bill Gates teve que mostrar muito jogo de cintura para sair da situação), o lançamento da New Coke (um dos maiores desastres da história da Coca-Cola) e uma campanha publicitária da Calvin Klein supostamente "estrelada" por amadores (o resultado é um horror).

Meu favorito é o robô da Honda (o mesmo apresentado no Brasil, durante o último Salão do Automóvel). Ao tentar subir alguns lances de escadas, o robô simplesmente capota. Depois do tombo, uma equipe de "resgate" entra em cena para salvar o pobrezinho. Impagável.

Veja a lista completa (e os filmes) aqui."