segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

O desafio a vencer em Tupi


Não poderia deixar o ano terminar sem dividir com vocês uma matéria especial publicada na última edição de 2007 da Revista Veja falando sobre o campo de Tupi. Está muito boa.
A foto que ilustra este post é apenas uma amostra do que encontrarão lá.

Na fronteira tecnológica, a Petrobras se prepara para
a mais complexa operação de produção de sua história

Ronaldo França

O mundo inteiro prestou atenção quando a Petrobras anunciou ter encontrado petróleo 7 000 metros abaixo da linha d’água no mar da Bacia de Santos. O ineditismo da descoberta justifica o assombro, e não apenas pelas quantidades anunciadas. O petróleo foi achado numa camada que os geólogos chamam de pré-sal, numa profundidade nunca antes explorada comercialmente. Para chegar lá, atravessou-se, pela primeira vez, uma barreira de sal com 2 quilômetros de espessura, feito inédito até então. Prospectores de outros países já chegaram ao pré-sal em profundidades equivalentes, mas em camadas muito menos espessas. Quando os holofotes do anúncio oficial se apagaram, começou nos corredores da empresa, no Rio de Janeiro, uma corrida ainda mais desafiadora. Isso porque o que se tem por enquanto não são reservas petrolíferas. São estimativas de "volumes recuperáveis" que precisam superar uma longa série de dificuldades para se tornar combustível à venda nos postos de gasolina. O que os especialistas da Petrobras têm pela frente, portanto, é transformar a promessa de Tupi em realidade – o que só vai acontecer quando se der viabilidade econômica ao projeto de retirar do fundo da terra a quantidade estimada entre 5 bilhões e 8 bilhões de barris de petróleo e gás. Encontrar o petróleo sob a camada de sal foi uma façanha. Mas já se passou dessa fase. Prova é que há dez dias a companhia anunciou ter encontrado uma nova reserva na Bacia de Santos, também no pré-sal. Outras já estão a caminho e deverão ser anunciadas nas próximas semanas. Extrair o óleo e o gás em ritmo industrial é que será uma proeza inigualável. A aventura está apenas começando.


• A matéria completa aqui
• Quadro: A formação de Tupi
• Quadro: A caminho do pré-sal

sábado, 29 de dezembro de 2007

2007


Hoje é 29 de dezembro e eu aqui em Ilha Bela. A cada dia que passa descubro mais razões que justificam esse nome.
Confesso que, pelo menos pra mim, fica difícil refletir sobre a vida num paraíso como esse. A impressão que tenho é que o tempo passa sem eu perceber e é difícil pensar em alguma coisa, por isso, estou no apto escrevendo, neste momento que separei para reflexões (e como bom blogueiro vou dividir com meus leitores).
2007 foi um bom ano. Não foi o pior e também não o foi melhor. Longe de ter sido um ano sem graça, mas não teve as emoções 94, 2000 e 2006 (vitória no vestibular, formatura e casamento respectivamente) e nem o flerte com a morte de 2003 (o ano dos tiros).
Quando penso em 2007 dois eventos me vêm à cabeça: o término do MBA e a conclusão do 1o ano de casamento.
Profissionalmente esse ano representou o final de um ciclo de investimentos em educação que começou em 2006 com minha entrada na FGV. Foram dois anos empenhando pouco mais de 30% do orçamento em estudos. Isso mesmo: 30%! Estou certo do retorno no futuro, mas devo admitir que abrir mão de ter um carro ou móveis novos exigiu sacrifício.
Estou muito satisfeito com o conhecimento que adquiri (lembrem-se que meu MBA envolveu um módulo internacional de duas semanas na Universidade da Califórnia). Os professores são muito preparados e com vivência de mercado, conseguimos formar um dedicado grupo de estudos e como resultado colhi um bom coeficiente de rendimento: 9,6 (nos tempos de Viçosa isso seria inimaginável). Mais que isso, considero-me preparado para enfrentar desafios na área de gestão que anteriormente nem me chamavam a atenção.
No casamento já estamos com 1 ano e 10 meses completos e também estou muito satisfeito. A comemoração do 1o ano foi em Ipatinga-MG, minha terra natal. A escolha não foi pelo romantismo, mas para dar uma oportunidade à D. Onça de conhecer meus tios e primos, além é claro, da capital nacional do aço.
Ficamos num hotel de frente para a USIMINAS. Não poderia haver lugar melhor que resumisse com tamanha precisão o que é a cidade.
Tenho certeza que ela estranhou parte da família, mas no fim das contas foi uma viagem agradável.
E falando em viagem, não poderia deixar de citar nessa mensagem de retrospectiva aquela que foi a mais esperada de minha vida: no dia 26 de julho pela manhã eu estava no centro de Chicago! Pode parecer pouco ou até mesmo arrogância, mas aquilo ali era a concretização de um sonho de infância que eu até já tinha deixado de lado por pensar não ser possível... Acredito que apenas duas pessoas tenham real dimensão do que isso representou pra mim: meu amigo de ETFES e UFV, Bruno Coelho e minha amicíssima Valéria Zerbini (quantas vezes ela não me falou: “você vai pra Chicago um dia...”).
No mais 2007 foi um ano de algum trabalho, muita dedicação aos estudos, muita leitura (agora no final do ano acrescentei mais uma assinatura de revista ao meu portfólio: HSM Management), bons momentos com minha esposa e com nossas famílias e reforcei minha amizade com alguns companheiros de MBA.
Este blog nasceu nesse ano. E não foi só ele: já contabilizo (e escrevi sobre isso uma vez) três novos blogs que foram criados com o meu apoio. E continuo dizendo: tenha um você também. É um exercício meio narcisista que compensa por ser uma excelente forma de expressar suas idéias e compartilhar conhecimentos.
Ultrapassei a visita número 2000 (é bem verdade que a maioria foram acessos meus). Só no mês que estive nos EUA foram quase 600! Agradeço a todos que aparecem de vez em quando.
Num balanço final reconheço que a balança pendeu muito para os estudos em detrimento da família, trabalho e até minha espiritualidade, mas com o final do MBA haverá um realinhamento. Enfim, foi um feliz 2007.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

O que esperar da economia em 2008


A dica abaixo é um link para a seção multimídia do Portal Exame com um vídeo com o ex-ministro Luiz Carlos Mendonça de Barros falando como deve ser o desempenho do PIB, da Bovespa e dos EUA no próximo ano... Vale a pena conferir. É só clicar aqui

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

A última semana...

Entramos na última semana de 2007. Momento de reflexões e projeções.
Estou em Monte Sião-MG, cidade onde me casei em 2006. Devo passar o Natal por aqui e já no dia 25 pela manhã para Ilha Bela (eu mereço).
Não vai ser desta vez que escreverei minhas reflexões e projeções, mas já iniciei este movimento no post abaixo com os agradecimentos relacionados ao meu MBA.
Abaixo deixo um texto do Infomey com as perpectivas para o setor financeiro em 2008. Pretendo usar este setor em meus investimentos nos próximos meses...

Perspectivas são de 2008 positivo ao setor financeiro, com crédito em expansão

Por: Nathália A. Terra Pereira
24/12/07 - 10h48
InfoMoney

SÃO PAULO - Apesar de 2007 não ter tecnicamente sido encerrado ainda, conclusões acerca do setor financeiro no ano já podem ser realizadas e, por outro lado, projeções quanto ao desempenho do segmento em 2008.
Na opinião consensual dos analistas, 2007 foi um ano marcado pelo expressivo ritmo de crescimento da carteira de crédito no país, como uma alternativa realizada pelas instituições bancárias, a fim de manter seu desempenho, frente aos cortes aplicados no juro básico brasileiro.
De fato, o Banco Central desde janeiro de 2007 reduziu a taxa Selic em um total de 2 pontos percentuais. Contudo, a autoridade vem dando sinais de que a interrupção no processo de flexibilização monetária, iniciada em outubro, pode durar mais que o anteriormente previsto.

Carteira de crédito deve continuar em expansão
Diante de tal cenário, a influência de um ritmo menor de cortes no juro básico brasileiro sobre o setor bancário, e mais especificamente, sobre a expansão da carteira de crédito, vem sendo discutido por analistas.
Na opinião da equipe do banco de investimentos Credit Suisse, o espaço para retomada de cortes na taxa Selic, apesar de menor comparativamente a este ano, deve se apresentar a 2008 por volta do terceiro trimestre, de modo que a taxa encerraria dezembro de 2008 a 10,25%.
Apesar da redução a passos mais lentos do juro básico brasileiro, os analistas do banco suíço acreditam que o crescimento da renda e do emprego, aliado às projeções de forte aumento dos investimentos, deve contribuir para manter a expressiva expansão do crédito bancário, tanto para pessoas físicas quanto para jurídicas.
Ademais, uma tendência de aproximação da expansão do crédito concedido às pessoas jurídicas em relação ao volume de crédito destinado às pessoas físicas vem sendo apresentada pelo Banco Central em suas Notas de Política Monetária neste ano.

Margens e inadimplência menores
Para os analistas da Fator Corretora, as expectativas de redução na Selic, ainda que menores, e de acirramento no setor financeiro brasileiro deverão manter a tendência de pressão nas margens, já apresentada em 2007.
Entretanto, a equipe acredita que a forte expansão da carteira de crédito exercerá um papel fundamental, no sentido de amortizar o impacto nas margens das instituições bancárias.
No que concerne ao nível de inadimplência, os analistas do Credit Suisse observam que, apesar do nível de endividamento dos indivíduos ter ligeiramente crescido desde 2006, a taxa permanece a níveis relativamente baixos.
Partilhando da visão otimista adotada pelo banco suíço, a Fator Corretora afirma que "quanto à inadimplência, esperamos manutenção e até mesmo uma melhora em 2008".

Em outras palavras...
De modo geral, 2008 tende a se apresentar como um ano positivo ao setor financeiro, favorecido pelas boas expectativas quanto ao crescimento econômico brasileiro, apesar das turbulências externas.
"As perspectivas continuam favoráveis em 2008 e consideramos que o setor é um veículo mais barato que as empresas de varejo para participar da expansão do crédito e mais seguro para participar do setor de construção civil através do financiamento imobiliário", concluem os analistas da Fator.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Agradecimentos 2007!


Olá meus caros,
Chegamos à última sexta-feira antes do Natal. Muitos já receberam cartões e mensagens de final de ano. Peço licença para enviar mais uma... Na verdade, a exemplo do ano passado, gostaria de enviar uma mensagem de agradecimento.
2007 marcou o segundo ano de nosso MBA. O fim de uma jornada vitoriosa. Certamente estamos melhores como profissionais e pessoas, por isso, faço questão de nominar os nossos Professores (assim com letra maiúscula):
- Obrigado Profa. Virene pelo profissionalismo e por seu compromisso em ensinar;
- Obrigado Prof. Cristovão. Seus ensinamentos foram além das finanças, afinal, o dinheiro não compra tudo. Não esquecermos o "quem não lembra, não sabe";
- Obrigado Prof. Arnaldo por suas histórias empolgantes e ricas em conhecimento;
- Obrigado Prof. Marcos César por transmitir a paixão pelas leis e o respeito ao consumidor;
- Obrigado Prof. José Meimberg por nos mostrar a importância da Logística para os negócios;
- Muito obrigado Prof. André. Muito mais que Gestão de Projetos, levamos exemplo para o resto da vida;
- Obrigado Prof. Betovem por seu entusiasmo e companheirismo. Gestão de Custo não é só cortar despesas;
- Obrigado Prof. Luís por nos liderar em Jogos de Negócios e nos preparar para colocar nossos conhecimentos em prática;
- Obrigado Prof. Murilo pela coordenação desta empreitada e pela orientação nos nossos TCCs.
Espero que todos continuem circulando o Brasil, formando profissionais e pessoas cada vez melhores. Nosso país precisa de vocês.
Saibam que o esforço e atenção dispensados não são em vão. Levaremos, uns mais, outros menos, por muitos e muitos anos, em nossas vidas e profissões.
Agradeço também ao pessoal da FAFIMA por nos acompanharem a cada solicitação (tanto nossas quanto dos Professores). Sei que há mais pessoas, mas tivemos mais contato com a Angélica, Adriana e Evandro, além da mamãe do ano, a Gel.
Por fim agradeço aos meus amigos de curso pela oportunidade de representá-los. Faço votos de sucesso para o futuro e espero poder contar sempre com a presença amiga de cada um.
Bom Natal, um 2008 de muitas vitórias e sucesso pra nós,

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Grande Gradilone - Blog do Investidor

Faz tempo que não coloco algum texto Jornalista e Economista Cláudio Gradilone que escreve no Blog do Investidor para o Portal da Revista Exame. Abaixo um post interessante sobre o que pode ser o cenário para 2008...

As sábias palavras do Morgan Stanley
O banco de investimentos Morgan Stanley rebaixou a classificação do Brasil em suas recomendações de investimento. Na prática, isso significa que o banco recomenda a seus clientes que não comprem ações brasileiras. Maldade? Não, apenas a constatação de que a bolsa brasileira hoje oferece menos possibilidade de ganho do que no início de 2007, ou mesmo antes.
Segundo o banco, é hora de o investidor em ações brasileiras ser mais seletivo e buscar apenas os papéis que oferecem as maiores possibilidades de ganho. As empresas melhor geridas, com maior rentabilidade, negócios mais sólidos e maiores perspectivas de crescimento. Ou seja, é hora de tomar cuidado com a bolsa de valores.
Essa declaração teve o efeito devastador de derrubar o Índice Bovespa em mais de 4% por causa dos investidores internacionais. Sempre é bom lembrar que o dinheiro de fora representa 70% das aquisições de ações das empresas que abrem capital, e o mau humor desses investidores derruba os preços por aqui. Sem o interesse internacional, poucas empresas brasileiras serão capazes de manter a invejável valorização que o mercado vinha mantendo nos últimos anos.
Isso quer dizer sair da bolsa? Não, longe disso. Quer dizer apenas que em 2008 a vida do investidor brasileiro será um pouco mais dura do que tem sido nos últimos anos. Quem quiser ganhar mais terá de enfrentar prazos mais longos e maior volatilidade em seus investimentos, sejam ações ou fundos. QUem quiser segurança terá de se conformar com um ganho menor - como ocorre, aliás, em todas as economias desenvolvidas.
Fonte: Blog do Investidor

$#% Logística - Meu TCC

Olá meus caro... São 22:15 de segunda-feira. Após um final de semana de imersão no meu TCC, continuo firme (e eu que pensei que a apresentação de quarta seria meu último compromisso acadêmico de 2007).
Vou aproveitar este espaço para dividir com vocês alguns pensamentos que fazem parte do trabalho. A banda larga 3g da Claro ainda não chegou em Macaé, por isso vou ficar hoje só no texto, mas eu mantenho as esperança... Fiquem abaixo com "O Ambiente de Negócios"


Análise do Ambiente de Negócios
Entendendo o ambiente de negócios
O ritmo de expansão da economia mundial aumentou a demanda por commodities de maneira geral e em especial por petróleo. A escalada do preço do barril nos últimos cinco anos tem aberto uma série de oportunidades de negócios ao redor do mundo, principalmente nas regiões em que a commoditie é encontrada.





No Brasil esse movimento trouxe a intensificação da busca por novas áreas exploração e recuperação de óleo em campo maduros, por parte da Petrobras, o que resultou no aumento das reservas confirmadas e produção que conjugados levaram o país à alto-suficiência em exploração. Houve ainda, mais recentemente, o plano emergencial de exploração de gás no país como alternativa de suprimento de gás natural para o mercado nacional.
O investimento da estatal brasileira foi da ordem de US$XX,X Milhões/ano nos últimos anos e vem impulsionando a economia de cidades como Santos-SP, Macaé-RJ e Vitória-ES, entre outras, com a geração de emprego e renda e levando ao crescimento de toda a cadeia produtiva do setor de petróleo e gás.



Com a chegada de empresas de prestação de serviços e fornecimento de produtos correlatos à exploração de petróleo (e seus empregados) são criadas inúmeras oportunidades de negócios em setores diversos como alimentação, varejo, transportes e muitos outros.
Particularmente no setor de transportes, é possível identificar chances de sucesso em função de uma característica comum as empresas da área de Oil & Gas: a necessidade constante de movimentação de pessoas e cargas.
Sem uma estrutura logística ágil e flexível para atendimento à dinâmica de embarques/desembarques, reuniões, treinamentos e outros eventos que demandam deslocamentos, as empresas podem perder eficiência e consequentemente vantagem competitiva frente suas concorrentes.
É bem verdade que as companhias poderiam ter sua própria estrutura logística, mas isto as tiraria foco de sua principal atividade (fornecimento de bens e serviços nos setor petrolífero) e poderia representar aumento de seus custos, uma vez que a expertise em logística pode não ser o forte da organização.
Assim, melhor seria, se a empresa tivesse à sua disposição uma estrutura pronta (motoristas, veículos, suporte administrativo, etc) para imediato atendimento de suas demandas por deslocamentos. No longo prazo, a despreocupação liberaria as pessoas para focar suas atividades, o que geraria ganhos de eficiência e aumento de rentabilidade. Com formulações inovadoras de contratação a experiência de terceirizar serviços de transportes deve se tornar ainda mais lucrativa para as companhias.

NOTA: Escrevi sobre o Planejamento Estratégico da empresa recentemente. Leia aqui.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Nos tempos da Profa. Virene - Sobe o PIB

PIB pode ultrapassar 5% em 2007
O resultado vigoroso do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre de 2007 (5,7%), divulgado nesta quarta-feira, levou economistas e rever para cima a previsão de crescimento da economia neste e no próximo ano. Os especialistas apontam o aumento do investimento, que atingiu o maior nível já registrado pelo IBGE, como razão para um avanço mais acelerado da economia. Em outras palavras, empresas privadas e o setor público têm investido mais em infra-estrutura e máquinas para atender à demanda crescente em 2008 e 2009.
Segundo os analistas, a expectativa agora é que o país cresça pouco mais de 5% em 2007, ante a previsão anterior de 4,7%. A taxa poderia se manter ainda no ano de 2008, com ligeira queda devido à desaceleração da economia dos Estados Unidos.
"O investimento é todo privado. O PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] ainda não teve efeito", analisou Marcio Holland, da Fundação Getúlio Vargas, segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo. “O empresário aproveitou o câmbio baixo para investir em bens de capital, ganhar produtividade e reduzir custo. O PIB surpreendeu. Não é mais um vôo de galinha", completou, apostando em um crescimento sustentável nos próximos anos.
Inflação – Os analistas se dividem, porém, quanto à possibilidade de um aumento de inflação. A alta de preços seria decorrência da economia aquecida e também de gargalos de infra-estrutura.
Para João Sicsú, diretor de Pesquisa Macroeconômica do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o resultado do PIB mostra uma recuperação histórica do nível de investimento privado, capaz de garantir o crescimento sem inflação em 2008. "Temos uma recuperação fantástica da formação bruta de capital [investimento], que cresce mais do que o dobro do PIB. Garante a sustentabilidade do crescimento e reduz as pressões inflacionárias", disse.
Já para Edward Amadeo, economista da Gávea Investimentos e ex-ministro do Trabalho do governo Fernando Henrique Cardoso, o crescimento da demanda preocupa e pode justificar uma política monetária conservadora do Banco Central. "É difícil acreditar que a economia possa crescer 5% sem produzir pressões inflacionárias. O BC só retomará os cortes quando tiver indicações de que a inflação nos próximos 12 a 24 meses não fugirá da meta", disse.

Fonte: vejaonline

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

O duro jogo por resultados - O Pão de Açucar tem novo presidente

Meus caros... Esse meu sumiço não se dá por falta de interesse de um MBA no que está sendo divulgado por aí. Amanhã tenho apresentação do meu TCC (meu último compromisso acadêmico em 2007).
O título acima é uma proposta minha, mas a reportagem é do Portal Exame (clique aqui para acessar). Tradicional fonte de informação pra mim...




Galeazzi é o novo presidente do Pão de Açúcar | 11.12.2007 | 12h18
Executivo substituirá Cassio Casseb, que deixou a empresa nesta segunda

PublicidadePor Cristiane ManoEXAME O consultor Claudio Galeazzi, que conduziu a reestruturação de empresas como Lojas Americanas e O Estado de S. Paulo, será anunciado hoje como o novo presidente do Pão de Açúcar — após o afastamento de Cassio Casseb, ocorrido ontem pela manhã – como antecipou EXAME. A divulgação do novo nome, prevista inicialmente para sexta-feira desta semana, acontecerá durante uma reunião com funcionários do grupo no Credicard Hall com início previsto para as duas horas da tarde de hoje, apresentada pelo próprio Abilio Diniz, presidente do conselho de administração da companhia, com o objetivo de mostrar resultados e objetivos da companhia. Galeazzi estará presente e será apresentado formalmente como o sucessor. Até mesmo fontes próximas da companhia dizem ter sido pegas de surpresa com o anúncio da demissão de Casseb. A amigos, o próprio Galeazzi disse que a decisão foi “repentina”.
Além de equilibrar os custos do grupo, uma das principais missões de Galeazzi é formar o próximo presidente – que deverá ser preparado num horizonte aproximado de dois anos.
Desde julho deste ano o consultor Galeazzi vem se dedicando quase integralmente à reestruturação da operação carioca do grupo, o Sendas. A receita bruta das operações no Rio de Janeiro chegou a 760,9 milhões de reais no terceiro trimestre deste ano, concluído em setembro, o equivalente 18,4% das vendas totais do grupo. O lucro líquido no terceiro trimestre foi de 10,6 milhões de reais - contra um prejuízo de 42,2 milhões de reais no mesmo período do ano passado. “Ele é um reestruturador e deve atuar como sempre atuou como um presidente interino”, diz um headhunter. O consultor também já havia prestado consultoria para o grupo varejista há dois anos num amplo programa de redução de custos.
Contratado no começo de 2006, uma das principais missões de Casseb, um executivo que fez carreira na área financeira, era reestruturar os resultados da companhia. A empresa apresentou em 2006 a pior rentabilidade dos últimos oito anos. No primeiro trimestre deste ano, ela foi ainda pior: 6,6%. “Casseb trocou toda a equipe, aparentemente a reestruturação seguia com tudo azeitado, mas os resultados esperados pelos acionistas não vieram”, diz um consultor.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Família Klein estuda venda da Casas Bahia (?!)

Processo vem sendo conduzido há três meses, em sigilo absoluto. A empresa nega
Por Tiago Lethbridge Revista Exame

Segundo sete fontes independentes ouvidas por EXAME nos últimos três dias, a família Klein, dona da Casas Bahia, está procurando um comprador para a maior varejista de eletrodomésticos e móveis do Brasil. Três dessas fontes são executivos de empresas diferentes que participam diretamente das negociações. Há cerca de três meses, a Casas Bahia enviou a potenciais interessados uma carta com números da empresa, abrindo as conversas. Foram assinados acordos de confidencialidade e, desde então, os interessados e seus assessores financeiros analisam os números e elaboram as possíveis estruturas da transação. De acordo com um cronograma previamente estabelecido, as ofertas iniciais deveriam ser feitas até o fim da semana passada. Nos últimos dias, porém, a informação circulou entre bancos de investimento, que começaram a procurar outros investidores para entrar no processo — que, se antes era restrito a poucos participantes, pode ganhar novos atores nos próximos dias.
Segundo EXAME apurou com executivos que participam das negociações, é cedo para dizer se a Casas Bahia será efetivamente vendida ao final do processo. “Nos abordaram e tivemos extensas reuniões com eles, mas isso não quer dizer que o negócio vai ser concluído”, diz o assessor de um dos interessados. Segundo dois executivos envolvidos, a Casas Bahia não teve seus balanços auditados por firmas independentes, passo considerado básico para quem deseja atrair compradores, especialmente entre empresas de capital aberto. E o representante dos Klein não seria um banco de investimento, mas o consultor especializado em varejo Marcos Gouvêa de Souza. A aquisição seria um passo colossal, certamente a maior transação da história do varejo brasileiro. O faturamento da companhia beira os 12 bilhões de reais. Pelos padrões de valor de mercado de empresas do setor, uma eventual compra custaria cerca de 6 bilhões de reais.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Claro 3g - Ainda há esperança...



Meus caros, uma revolução (pelos por enquanto silenciosa) está em curso e isso tem muito a ver comigo.
Como sabem meus leitores tradicionais, desde que comprei o meu notebook vivo atrás de um serviço de banda larga para minha casa, porém o que vale mais a pena, o Velox, não há disponibilidade para meu endereço.
Tentei adquirir uma nova linha telefônica junto à Oi (ex-Telemar) na esperança de conseguir algo, mas a data prometida para instalação foi 01/10... Isto mesmo, há dois meses que espero por um telefone!? No início liguei muito para reclamar. Depois deixei pra lá.

O que parece agora é que a Claro pode resolver meu problema. Em dezembro o serviço 3G da operadora deverá entrar em operação no Rio de Janeiro, Niterói e Macaé! Pelo menos é que tenho lido (basta digitar "claro 3g Macaé" no Google).
Andei vasculhando por comentários de cidades em que o sistema já funciona e vi reclamações do tipo "paguei por 1 giga de velocidade, mas só consigo de 400 a 600 Megas". Sabem o que é isso? Ter uns 500 Mbps de velocidade onde quer que você vá em sua cidade?

Já reservei o meu modem numa revenda autorizada. Só espero que não demore e que depois eu consiga, pelo menos, 300 Mpbs.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Vale apresenta nova marca e investe US$ 50 mi em 4 anos




A Companhia Vale do Rio Doce apresentou nesta quinta-feira sua nova marca. Nos próximos quatro anos, a empresa deve investir US$ 50 milhões na promoção da identidade visual em todo o mundo. Com o projeto, o nome da empresa não muda, mas a palavra "Vale" é reforçada, unificando sua utilização em todos os mercados onde atua.
O anúncio foi feito pelo diretor-presidente da empresa, Roger Agnelli, para cerca de 500 gestores da empresa de todo o mundo reunidos no Forte de Copacabana, no Rio, e também para mais de 57 mil empregados, acionistas, investidores, parceiros, comunidades onde a empresa atua e a imprensa de mais de 30 países.
A idéia é que todas as unidades de negócios abandonem as expressões "Companhia Vale do Rio Doce", "Rio Doce" ou a sigla CVRD. Segundo a Vale, o objetivo da nova marca é consolidar sua imagem de empresa brasileira com atuação global, por meio da nova identidade visual.
Segundo a assessoria da empresa, os uniformes dos empregados, cartões e locomotivas serão mudados com o novo logotipo. A mais recente marca da Vale foi criada pela empresa norte-americana Lippincott Mercer e sua parceira no Brasil, a Cauduro Martino.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Modelos de Sustentabilidade


Conheça as 20 empresas que são modelo de sustentabilidade
EXAME premiou as melhores práticas em três aspectos: econômico-financeiro, ambiental e social

As 20 empresas brasileiras com as melhores práticas de sustentabilidade deste ano foram premiadas pela Revista EXAME na noite desta terça-feira (27/11), durante uma cerimônia no Teatro Alfa, em São Paulo. As companhias foram selecionadas pelo Guia EXAME de Sustentabilidade 2007, levando em consideração três aspectos: econômico-financeiro, ambiental e social.
Na cerimônia desta terça, que teve como mestre de cerimônias o jornalista Chico Pinheiro, estiveram presentes executivos da Abril e de algumas das mais importantes empresas do país. Durante o discurso de abertura do evento, o presidente da Editora Abril, Roberto Civita, destacou o engajamento das empresas brasileiras em programas de sustentabilidade.
“Do total de companhias analisadas, 63% contam com um comitê de sustentabilidade, 83% têm uma política corporativa ambiental e 81% utilizam critérios sociais para a escolha de seus fornecedores. Cerca de um terço dessas empresas também vincula a remuneração variável de seus executivos a metas ambientais e sociais. São números notáveis, sem dúvida”, afirmou Civita. O empresário observou, porém, que "quando o assunto é sustentabilidade dos negócios, é difícil dizer que seja suficiente."

Para Civita, é necessário que as companhias aprofundem o seu compromisso com as práticas sustentáveis. E destacou o papel da própria Editora Abril nesse processo. "É preciso estabelecer um compromisso de longo prazo. Um compromisso que, aliás, a Editora Abril segue desde sua criação e que, como muitas empresas do país, vem tentando aprofundar. Exemplo disso é o engajamento de várias de nossas publicações no Planeta Sustentável, projeto editorial pioneiro que trata de sustentabilidade em todas as suas dimensões."

As 20 premiadas por EXAME Empresa Boas práticas
Accor Acesita Amanco Aracruz Arcelor Basf Braskem Caterpilla CPFL Elektro IBM Itaú Mapfre Natura Philips Promon Real Serasa Suzano Unilever

Em sua oitava edição, o guia passa pela maior mudança de sua história. Exame firmou uma parceria com o Centro de Estudos de Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (GVces) e definiu uma nova metodologia. Outra novidade da edição é o aumento do número de reportagens. Além de retratar as instituições que são modelo, o anuário terá matérias sobre tendências no Brasil e no mundo, como crédito de carbono e agronegócio.
Ao todo, foram realizadas 206 inscrições de companhias de diferentes portes, setores e regiões do Brasil. A análise para a escolha das melhores é feita em duas etapas. Na primeira, elas respondem a um extenso questionário desenvolvido pela FVG. Na segunda, as 32 empresas com melhor pontuação nos questionários são analisadas por um conselho formado por oito especialistas, sob a coordenação de Mario Monzoni, do GVces.
O Guia de Sustentabilidade circula em todo o país a partir 29/11.

Fonte: Portal Exame

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Google apresenta projeto em Energias Renováveis (RE)


Tempos atrás os fundadores (ou um só deles) vieram ao Brasil sob o pretexto de visitar a operação brasileira, mas de olho na onda do Etanol... Alguns se perguntaram como eles poderiam entrar nesse mercado. A resposta saiu hoje. Vejam abaixo um texto em português de portugal e um link para uma fonte estrangeira (informationweek.com):

Google apresenta projecto para investir nas renováveis
O motor de busca de internet mais famoso do mundo anunciou hoje os seus planos para arrancar com uma nova iniciativa para promover a electricidade renovável mais económica.
Tiago Figueiredo Silva

O projecto, conhecido como Energia Renovável mais Barata que o Carvão, vai centrar-se na energia termosolar avançada, em tecnologias eólicas, em sistemas geotérmicos melhorados e na investigação de novas tecnologias.
Para 2008, o Google prevê gastar dezenas de milhões de dólares em investigação, desenvolvimento, e em outras matérias relacionadas com as energias renováveis. Para os próximos anos a empresa espera investir centenas de milhões de dólares em projectos de energia renovável que gerem benefícios.
Fonte: http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/internacional/empresas/pt/desarrollo/1062523.html

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Estou de Leopardo!


Pois bem meus caros... Como um feliz proprietário de um MacBook estou de sistema operacional novo. O Leopard!
As primeiras impressões muito são boas, só preciso confirmar a velocidade. Parece exigir um pouco mais da máquina.

Sei que para a maioria de meus leitores esse post não vai fazer o menor sentido, mas com ferramentas como o Google é possível que alguém encontre o comentário em caso de problema.

Se você atualizou recentemente o seu Tiger para Leopard e, por acaso, realizava conexões via VIVOZAP num Palm Treo CDMA, deve ter enfrentado problema para se conectar à internet...
A solução que encontrei foi determinar o modem como sendo “Franklin”, “CDMA”. Só não me perguntem quanto tempo levei pra chegar à essa conclusão.
Se houver outros problemas entrem em contato via comentário abaixo ou no meu e-mail: elerson.nogueira@gmail.com.

Abraços,

domingo, 25 de novembro de 2007

Slides - Nova ferramenta

Este Blog agora tem uma nova ferramenta: apresentação de slides. Neste momento vocês podem ver um pouco abaixo à direita algumas fotos que não poderiam ser outras: Chicago! A cidade de meus sonhos.
Com o tempo irei alterando as fotos e poderei relacioná-las com os posts mais recentes. Enfim, é mais uma forma de dividir conteúdo. Posso, por exemplo, disponibilizar algumas apresentações PPoint de meus trabalhos...
Se passarem o mouse por sobre a apresentação verão que há controles para adiantar, voltar e pausar a movimentação. Espero que gostem.
Voltando às fotos, escrevi algumas vezes sobre Chicago. Se estiverem a fim é só clicar nos títulos a seguir: Enfim Chicago, Será que mereço?!, Simplesmente Chicago, Segundo dia em CHICAGO (assim, com letras maiúsculas) e Último café da manhã.

sábado, 24 de novembro de 2007

Módulo Internacional - Missão Cumprida!




Meu nome está em mais uma placa! Pois é meu caro leitor, como nos tempos de Viçosa em que se sonhava em ter um dia o nome escrito numa daquelas pomposas placas distribuídas pelo Campus, lá estava eu em São Paulo (a capital da minha vida e morte)...
Foi na quinta-feira desta semana, 22 de novembro. Fui à São Paulo especificamente para a reunião de encerramento do Módulo Internacional de meu MBA. Apesar de muito corrido, foi uma viagem padrão: muito tempo na estrada, o encantamento de sempre ao chegar na cidade, o reencontro aos amigos de empresa e uma vista rápida à casa de meus amigos Gerson e Alessandra. O prato principal foi mesmo a reunião a noite.
Cheguei um pouco atrasado em função do trânsito pesado, mas peguei a parte final do discurso da Coordenadora do Curso, Sra. Madalena Fonseca, seguida do Prof. Isnard Marshall. As palavras foram de agradecimentos e congratulações por mais uma etapa superada... Na seqüência tivemos a entrega dos prêmios aos três melhores trabalhos. Confesso que cheguei a ter esperança no meu grupo, mas quando tivemos de reduzir 20 páginas do nosso material para caber no formato estabelecido vi que não daria pra nós. Deixo meus parabéns ao colega Rafael Sudbrack Bittelbrunn pelo 1o lugar. O tema dele foi Governança Corporativa.
A grande ausência foi de nosso orador Fabrício que não conseguiu deixar sua Maceió para ir ao evento.
O coquetel servido ao final serviu para uma integração entre o pessoal. Foi bom rever aqueles rostos de Irvine, rememorar os bons momentos e sedimentar os contatos. Uma pena eu estar tão longe de São Paulo...

Aproveito também para agradecer mais uma vez todos que me ajudaram na jornada que começou quando fechei o contrato da viagem e terminou nesta quinta com a certeza de ter cumprido todas as etapas para a aprovação. Durante todo esse tempo (11 meses) sonhei e realizei sonhos que pensava ser de difícil superação, mas se eu já tive Quem me ajudasse a superar 98% de chance de morrer, não seria desta vez que ficaria na mão... rsrsrsrs
Tenho certeza que o conhecimento e experiências trazidos dos EUA serão fundamentais para o meu futuro pessoal e profissional.

PS. Sei que as fotos da placa não ficaram legais, mas com certo esforço verão o meu nome.

Um forte abraço a todos e sucesso pra nós.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Um dia eu chego lá


Na Revista Veja desta semana há uma reportagem sobre a proliferação de redes de acesso públicas sem fio à internet banda larga. Um dia eu chego lá, afinal, hoje não consigo isso nem pagando, quem dirá de graça!?
Porto Alegre e BH (duas capitais que tenho no coração) são exemplos brasileiros e já que São Paulo também desponta (essa sim, a capital da minha vida (e morte... rsrs)).
Vejam um pouco da reportagem abaixo enquanto eu fico aqui em Macaé torcendo por dias melhores...

Acesso público à internet de banda larga sem
fio começa a fazer parte da infra-estrutura de
capitais e pequenos municípios brasileiros


Taipé, a capital de Taiwan, tem 2,6 milhões de habitantes e os mesmos problemas de toda metrópole. Na agenda do prefeito, há projetos como a expansão do sistema de transporte público e a despoluição do Rio Danshui, que corta a cidade, além de temas corriqueiros como a gestão da rede de água, luz e esgoto. O grande diferencial da prefeitura local em relação a outras ao redor do mundo passa despercebido aos visitantes. Está no ar. A administração municipal tem sob sua responsabilidade a maior rede pública de internet de banda larga sem fio do planeta. São 4.100 pontos de acesso, que cobrem 90% de sua região metropolitana. Nenhuma outra prefeitura tem algo semelhante. Essa imensa porta de acesso público à internet não está lá por mera comodidade. Ela é tão indispensável na infra-estrutura urbana quanto os postes, os bancos das praças e os canos d’água. Serve a necessidades práticas como o acesso das escolas à rede ou a comunicação entre as repartições públicas. "A criação das vias digitais é tão importante para as cidades quanto foi a abertura de rodovias na primeira metade do século passado", afirma o economista Franklin Coelho, da Universidade Federal Fluminense, especialista em sistemas de acesso público à internet.

Veja toda a matéria aqui.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Os 4Ps de um bom churrasco


Philip Kotler é o papa do Marketing. Gerações e gerações de estudantes de Administração, Economia e outras áreas já abriram um de seus livros. Eu mesmo tenho um, aliás, eram dois, mas resolvi dar "Os 10 Pecados Mortais do Marketing" para minha amiga Cristiane (minha mais nova leitora) na época em que estive como Gerente de MKT na empresa em que trabalho.
Embora seja mais conhecido, não foi Kotler quem cunhou o termo 4 Ps para dizer que um marketing bem feito (e não estou falando só de vendas e propaganda) tem esses 4 elementos: Pricing, Product, Promotion e Place (Praça ou Distribuição em português). Foi um Professor chamado McCarthy (preciso checar o nome completo).
Depois de McCarthy, muitos começaram adaptar suas idéias. Hoje temos 6 Ps, 5 Ps e por aí vai, por isso vou fazer, eu também, por que não, minha adaptação:
No último domingo tivemos um churrasco para marcar o encerramento das aulas de nosso MBA em Gestão de Negócios em Macaé e na volta comecei pensar nos elementos que fizeram deste evento algo muito agradavél.
Tivemos um bom Preço, pois não tivemos que pagar pelo local, pelo churrasqueiro e (pra falar a verdade) nem pela comida. Nosso amigo Nilo Pessanha, funcionário da Petrobras, nos cedeu tudo isso... É claro que vamos fazer aquele rateio da comida, mas ainda assim o preço é imbatível.
O Place (lugar) foi maravilhoso. Mais um vez o Nilo mostrou a que veio e nos cedeu sua casa de Praia: muito espaço, piscina, jardim, etc...
Produto(s): Essa parte foi de primeira. Preciso descobrir o nome da cozinheira! No campo das bebidas a turma pode imaginar: refrigerantes para poucos e Skol para o resto.
Finalmente o último P de nosso churrasco: as Pessoas. Tivemos companhias agradabilíssimas. A começar pelos anfitriões. Nilo, Núbia e seus filhos nos acolheram muito bem (na saída havia quem imaginasse que a Núbia fosse mineira, tamanha a receptividade).
Fomos uma turma privilegiada neste MBA. Naturalmente que os "grupinhos" apareceram, mas isso não trouxe impedimento para uma boa integração entre todos e isso foi visto no churrasco.

Por fim, resta o lamento da hora de partir e a vontade de voltar na próxima oportunidade para, quem sabe, comparar o churrasco com Gestão de Projetos, Economia Aplicada, Gestão de Pessoas, Qualidade, etc...

Aos amigos Nilo e Núbia o nosso agradecimento

PS. Espero até o final desta semana colocar as fotos no PICASA. Os que quiserem poderão acessar ao clicar aqui.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Dica para o Orçamento

Meus caros, faz tempo que não escrevo. Há bastante coisa acontecendo no mundo e eu sumido nos últimos dias. Temos o preço do petróleo lá em cima (e deve continuar subindo), o sobe-desce das bolsas, a "crise" de abastecimento de gás no Rio de Janeiro (na minha opinião uma pontinha do iceberg), novos rumos para a internet (o pessoal Google abriu sua programação para redes sociais, lançou aplicativos para celular e a MS entrou no Facebook a um preço muito alto)... Enfim, muitos assunto que tenho pra comentar, mas infelizmente, com minha pobre conexão de internet, uma postagem minha demora mais de 30 minutos para sair do forno.
Para não sumir por completo deixo abaixo um post que retirei do Blog Seu Bolso, que faz parte do site da Revista vocês/a. É uma dica interessante e confesso que tenho buscado os números apresentados. A diferença é que atualmente destino quase 30% de minha renda com Educação (MBA, Módulo Internacional e Inglês). O resultado, tenho certeza, virá com o tempo...




O orçamento ideal

O leitor Paulo Rüegger escreveu para a revista VOCÊ S/A para perguntar qual seria o orçamento pessoal ideal, em termos percentuais. Ele gostaria de saber quanto precisa reservar para gastos com moradia, com lazer, com educação... Na verdade, Paulo, o que é preciso analisar é em qual fase da vida você está. Um jovem que esteja na universidade e more com os pais pode gastar mais em lazer do que um sujeito casado e com filhos. Mas há algumas regras básicas para gerenciar bem suas despesas, conforme explica Augusto Sabóia, consultor financeiro pessoal.
O ideal seria destinar 20% do seu orçamento para gastos com transporte, vestuário e alimentação. Outros 20% iram para as despesas com moradia, mais 20% seriam destinados para inovação em tecnologia - como a troca do computador – e em cursos de atualização profissional. “Ninguém mais pode ficar sem estudar e se atualizar hoje em dia”, acredita Augusto. E para as horas de lazer você deixaria 15% do seu orçamento. O restante iria para uma poupança ou para a formação de um fundo de aposentadoria.
É claro que este é o cenário ideal de gastos pessoais, mas muitas vezes ele fica muito longe da realidade da maior parte das pessoas. Neste caso, o mais importante é tentar manter um equilíbrio entre suas necessidades e seu salário. Ok. Eu sei que é fácil falar e difícil fazer. Mas veja algumas dicas que o Augusto me deu e que podem ser úteis para você também. Se você quer investir em uma boa escola para o seu filho e isso vai consumir grande parte do seu orçamento, opte por morar em um bairro mais distante onde o aluguel é mais barato. Se você quer guardar dinheiro para a compra da casa própria, reduza os gastos com transporte. “Ninguém com menos de 30 anos deve ter um carro muito caro”, acredita Augusto. O grande segredo é ajustar seu orçamento ao seu projeto de vida.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Top do top: Na boca do povo


Omo e Coca-Cola são novamente as marcas mais citadas pelos brasileiros; Nestlé, que nos últimos dois anos dividiu a liderança, desta vez fica de fora.
O que sabão em pó e refrigerante têm em comum? No caso de Omo e Coca-Cola, o fato de serem as marcas mais lembradas pelos brasileiros, com 8% e 6% do total de citações espontâneas do Folha Top of Mind 2007, independente das categorias. Omo esteve presente na categoria desde que o Top do Top foi incluído no levantamento, em 1993. Neste ano, conquistou mais um ponto percentual em relação a 2006. A Coca-Cola manteve o índice do ano anterior: 6%.
Já a Nestlé, que oscilou negativamente um ponto percentual, ficou de fora dessa premiação. Anteriormente, a marca havia estado entre as líderes de 2001 a 2003. Não figurou entre as mais lembradas em 2004, mas voltou ao topo em 2005 e 2006.
Omo, que há 17 anos é o sabão em pó que primeiro vem à cabeça dos brasileiros, é também a marca mais mencionada independente da categoria há uma década e meia. Os maiores índices de lembrança são observados entre as mulheres (11%), entre os entrevistados de 35 a 44 anos e com 60 anos ou mais (10% e 11%, respectivamente), entre os moradores do Sudeste (10%) e do Sul (8%).
Desde o slogan de apresentação do produto: "Onde Omo cai a sujeira sai", de 1957, a empresa passou anos martelando na tecla da inovação antes de perceber que seu maior tesouro era a relação emocional dos consumidores com a marca. Segundo o diretor do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), Paulo Sérgio Quartiermeister, a combinação desses dois fatores, inovação e relação emocional, é uma receita de sucesso.
O diretor de marketing da Coca-Cola Brasil, Ricardo Fort, diz que, além de oferecer "o melhor produto que existe", a Coca-Cola gelada, a marca investe muito para entender o consumidor e seus desejos.
"Por trás desse nível de lembrança que é historicamente alto há uma complexa operação de logística, de distribuição, de embalagem e de preço, que faz com que o produto esteja em um milhão de pontos-de-venda em todo o país, na temperatura, embalagem e preços corretos", afirma Fort. A Coca-Cola está na ponta da língua dos homens (8%), dos moradores das regiões Sul e Sudeste (ambas com 8% das citações) e dos entrevistados na faixa de 25 a 34 anos (9%).

Sabão em pó
Campeã isolada na categoria sabão em pó, a Omo, marca da Unilever, oscilou positivamente um ponto percentual, alcançando 83% de lembrança, mesmo índice que obteve em 2005. O produto detém mais de 80% de menções em todas as regiões do país, com exceção do Nordeste, onde acumula 77% das citações. Apenas quatro marcas somam índices de 2%: Ace, Ala (marca da Unilever comercializada no Nordeste), Brilhante e Ypê. O nível de lembrança de Omo é tanto entre homens (84%) quanto entre mulheres (82%).
Campanha da Omo de 2006 e 2007, quando a marca comemorou 50 anos
Dentro da medição do "awareness" --que verifica as demais marcas de sabão em pó que vêm à memória das pessoas--, o percentual de Omo chega a 93%. Nessa pergunta, a marca é mais citada por mulheres (93%), entre pessoas de 25 a 34 anos (96%), e do Sul e do Sudeste (94% em ambas as regiões). A marca mais lembrada também é a mais vendida e vem crescendo. O "market share" da Omo de janeiro a agosto de 2006 era de 43,5%. Passou para 47,9% no mesmo período de 2007, de acordo com verificação da Nielsen.
Segundo afirma Priya Patel, diretora de marketing da área de higiene e limpeza da Unilever, o Folha Top of Mind é o reconhecimento da parceria da marca com as pessoas: "Para nós esse prêmio é o combustível para continuarmos inovando".
Transcender a lavanderia e tornar-se uma aliada da mãe no desenvolvimento dos filhos é a plataforma sobre a qual, desde 2001, a Omo vem trabalhando sua comunicação. Em 2001 e 2002, o mote da comunicação era "Não há aprendizado sem manchas". Dois anos depois, ele evoluiu para "Porque se sujar faz bem".
Campanha da Omo de 2006 e 2007, quando a marca comemorou 50 anos
Em outubro de 2007, mudou para "Toda criança tem o direito de ser criança", cujos objetivos são destacar que todo aprendizado se dá por meio de experiências e reforçar os vínculos entre crianças e mães. Todas essas campanhas, informa a empresa, traduzem dados de pesquisas.
Segundo a diretora de marketing da Unilever, essa é a principal ferramenta usada pela marca. A pesquisa é utilizada em duas frentes: para entender as necessidades das consumidoras, parte funcional do negócio, que é a inovação do produto, e para aprofundar conhecimentos sobre desenvolvimento infantil, base de sustentação da parceria que a marca tem com seu "target", as mães.
Neste ano, a marca completou 50 anos, e a celebração foi além das latas comemorativas que os clientes ganhavam ao adquirir a embalagem de dois quilos do sabão nos pontos-de-venda. O investimento em ações alusivas ao cinqüentenário somou R$ 25 milhões. No Rio de Janeiro, um show com Ivete Sangalo e duas arenas de recreação infantil reuniram 450 mil pessoas.
Campanha da Omo de 2006 e 2007, quando a marca comemorou 50 anos
Além disso, a empresa investiu em outras frentes, como a novela de época "O Profeta", da TV Globo, em que um personagem deixou de oferecer enciclopédias de porta em porta para vender Omo. Outros programas, como "Hoje em Dia" e "Mais Você", também foram escolhidos para merchandising do sabão em pó.
Do volume de ligações ao Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC), uma média de 3.000 telefonemas ao mês, notou-se que uma parcela expressiva de consumidoras entrava em contato com o departamento para relatar histórias pessoais com o produto. Veio daí a inspiração para criar a promoção cultural que premiou consumidoras com poupanças de R$ 100 mil para a educação de seus filhos.

Refrigerante
No seu 65º aniversário no país, a Coca-Cola registra 66% de lembrança entre os entrevistados do Folha Top of Mind entre 16 e 24 anos de idade.
Oscilando positivamente três pontos percentuais em relação ao ano passado, a Coca-Cola mantém a liderança histórica na categoria refrigerante com 60% das menções. A marca foi a mais lembrada por homens (59%) e mulheres (61%), especialmente no Norte/Centro-Oeste (67%) e no Sul (66%).
A Antarctica, segunda colocada entre os refrigerantes, passou de 15% das citações em 2006 para 13% neste ano. Seu índice de lembrança registrou os melhores resultados entre os homens (15%), os entrevistados nas faixas de 45 a 59 anos (18%) e com 60 anos ou mais (19%), e os moradores do Nordeste (17%) e do Sudeste (15%).

Mídia exterior da Coca-Cola
A campanha "Viva o lado Coca-Cola da vida" já havia obtido sucesso no exterior, onde a abordagem otimista do cotidiano era empregada nas peças publicitárias desde 2005.
Em outubro de 2006, ela foi lançada como plataforma de comunicação no Brasil. Estreou com quatro filmes para TV, cinco exclusivos para internet e sete peças gráficas para outdoors, intervenções e mobiliário urbano. "É uma campanha feita em todo o mundo e usada em todo o mundo", diz Ricardo Fort. A adaptação local das propagandas foi feita pela McCann Erickson, que criou uma peça gráfica exclusiva para o país.
Em dezembro, a marca mais valiosa do mundo, segundo levantamento da Interbrand/"Business Week", lançou uma nova variação do mesmo tema, a campanha "Viva o lado Coca-Cola do Natal", em que buscava inspirar uma atitude positiva em relação à vida e uma abertura de horizontes e de possibilidades.
Mídia exterior da Coca-Cola
As peças de mídia externa, usadas em pontos de ônibus e outdoors, trouxeram de volta dois ícones do refrigerante: o Papai Noel e o urso polar.
No começo de janeiro, a corporação usou a música para uma nova abordagem que, dessa vez, tratava da fusão das pessoas a partir de diferentes estilos musicais. Com uma linguagem de videoclipe, a assinatura da campanha propunha que as diferenças fossem deixadas de lado para que todos vivenciassem o "lado Coca-Cola" da música.
No site da marca, a ferramenta Fusion Player permite ao usuário criar sua própria canção, misturando sons e estilos.
Segundo analisa Ivan Pinto, professor de comunicação como fator estratégico da empresa, na pós-graduação da ESPM, apostar na interatividade é uma espécie de fonte da juventude no marketing.

Fonte: Folha de São Paulo

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

O poder dos blogs - Revista EXAME

Cada vez mais presentes nas empresas, os blogs viraram meio de comunicação obrigatório. Veja abaixo a lista dos blogs mais bem-sucedidos do mundo:

. Engadget (www.engadget.com) - Traz os principais lançamentos de produtos tecnológicos e é provavelmente o blog com maior audiência em todo o mundo.

. Gizmodo (www.gizmodo.com) - Concorrete direto do Engadget, faz parte da rede de blogs tecnológicos Gawker Media (www.gawker.com)

. Boing Boing (www.boingboing.net) - Blog coletivo -- conta com pelo menos uma dezena de autores --, traz comentários sobre atualidades e política e notícias bizarras

. Techcrunch (www.techcrunch.com) - É o blog mais influente do Vale do Silício. Traz informações em primeira mão sobre novas empresas de tecnologia

. The Huffington Post (www.huffingtonpost.com) - Outro blog que conta com diversos autores e se especializa em comentários políticos

. Interney (www.interney.net) - É a central de blogs que mais se aproxima de grandes grupos americanos. Reúne sob um mesmo guarda-chuva cerca de 20 blogs -- número que não pára de crescer

sábado, 27 de outubro de 2007

DIAS AGITADOS 3/3

Quando tudo parecia estar voltando ao normal, a D. Onça (minha esposa) cismou que nossa água foi contaminada pela inundação. Creio que não, mas, todo caso, adivinha quem desceu ao fundo do poço?! Pois é, temos cisterna e tive que bravamente lutar contra um inimigo invisível, numa praia que não é a minha... Gostaria de mostrar o finalzinho da operação em vídeo, mas sem banda larga aqui em casa vocês terão de ficar com uma foto mesmo... Um dia a Oi-Telemar deve tomar vergonha na cara e vender o Velox.

DIAS AGITADOS 2/3

Cheguei ao trabalho na sexta pela manhã sob o impacto do rastro de destruição pela cidade, mas no restante do mundo corporativo (principalmente a veia financeira) a bola da vez era o IPO (oferta inicial de acões) da BOVESPA. Foram inacreditáveis 52% de ganho no primeiro dia! Abaixo seguem alguns comentários do já conhecido por aqui, Cláudio Gradilone, jornalista e economista da Revista Exame:

"A abertura de capital da Bolsa de Valores de São Paulo está sendo a maior abertura de capital de uma bolsa na história do mercado acionário mundial. No melhor momento do dia até agora, as ações cravaram uma valorização de 53%. Lançadas a 23 reais, elas chegaram a ser negociadas a um máximo de 35,20 reais. A euforia foi tão grande que levou o Ìndice Bovespa à maior marca de sua história, superando 64 000 pontos.

O evento de abertura foi uma festa, com direito a discursos emocionados dos principais executivos da Bolsa e grande divulgação na imprensa. Foi um sucesso de crítica e de público, e as ações deverão continuar sendo um dos destaques do pregão. Os especialistas acreditam em algumas quedas nos próximos dias quando passar a euforia dos compradores de primeira viagem e quando as corretoras de valores venderem todas as ações que receberam em troca das cartas-patente que possuíam.

E depois? "Depois, a Bolsa vai ser uma empresa concorrendo em um mercado em expansão", diz um profissional que conhece bem o setor. A Bovespa é uma empresa que enche de água a boca de qualquer investidor: tem um monopólio de operações em um mercado em expansão, não tem concorrentes diretos e pode ter seu controle adquirido por algum grande concorrente internacional, como a Bolsa de Nova York, Chicago, Londres, Cingapura ou Xangai.

Claro, não há apenas pontos positivos. Com a abertura de capital, a Bolsa perdeu um importante ativo intangível: o poder de veto sobre iniciativas de outros mercados - leia-se Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F). "Agora, nada impede que a BM&F lance um mercado de ações para concorrer com a Bovespa", diz um banqueiro de investimentos. Sua conclusão: o caminho não será tão suave para a Bolsa no futuro.

Então as ações são ruins? Longe disso: os papéis da Bovespa deve firmar-se como um dos principais títulos do mercado em breve, e as apostas são de que eles deverão ter uma liquidez tão elevada que devem integrar a próxima carteira teórica do ìndice Bovespa. Mesmo assim, como toda empresa nova de um setor estreante no mercado, a Bovespa estréia na Bovespa com o desafio de deixar de ser uma instituição - um clube de corretoras - para tornar-se uma empresa que precisa gerar resultados e tem acionistas e, principalmente, concorrentes.

É uma boa ação: mas, como todo papel de uma empresa nova, sujeito a solavancos. E a recomendação é atenção às oscilações de preço."


Não foram só as ações da BOVESPA que subiram forte. O mercado, no geral, também disparou. Petrobras e Vale, as ações mais negociadas do Brasil subiram em torno de 3% e 5%, respectivamente. O dólar deu mais um mergulho e o índice BOVESPA atingiu um novo recorde. Tem muita gente ganhando dinheiro com isso... Muito mesmo.
O mercado já esqueceu 2007. Esse ano já acabou pra ele. O que tinha de dar, já deu... O fato é que toda movimentação é dada em cima de perspectivas futuras e nesse ponto 2008 parece despontar como mais um bom ano para os investidores no Brasil.

DIAS AGITADOS 1/3


Muito bem... Escrevo do dia 27/10, sábado, depois de alguns dias bem agitados.
Sei que vou escrever muito (são assuntos diversos), por isso vou dividir em partes e colocar nos títulos dos posts a ordem de cada comentário.

Vou começar com o meu aniversário. Dia 25, quinta-feira, comemorei 32 anos bem vividos... Teria sido um dia comum se eu não tivesse ficado em casa trabalhando. Como assim trabalhando em casa?
Choveu horrores aqui em Macaé durante toda a tarde e noite anteriores. Já na madrugada minha rua estava inundada e a situação pela manhã é a que vocês vêem na foto acima.
Como não tinha nem barco e nem caminhão, fui obrigado a montar meu escritório em casa. Com micro, internet, telefone e uma pessoa apoiando no escritório, descobri que, pelo menos na minha função, a empresa pode montar um daqueles programas work-at-home. Naquele dia ganhei de aniversário uma demonstração contundente que o mundo vem mesmo se tornando plano. Eu poderia estar do outro lado do mundo, mas minhas atividades na empresa teriam sido tocadas do mesmo jeito.
A água foi descendo no decorrer da noite de quinta pra sexta e consegui sair de casa...
Ainda na noite de quinta pra sexta-feira me propus o desafio de buscar na minha memória o meu registro mais antigo de lembrança. Consegui imagens interessantes.
Sou capaz de me lembrar de eventos que antecederam o nascimento do meu irmão em 1980. Lembro-me dos móveis de minha casa na época, de quando eu e minha mãe íamos ao ponto de ônibus esperar meu pai ou então quando ele chegava numa bicicleta roxa... Lembro-me de passagens na TV: Speed Racer, Carga Pesada, o Bem Amado, Eu Prometo, e por aí vai...
Sem perceber fui caminhando no tempo com minha mente. Em 80 meu irmão nasceu, em 81 comecei estudar (eu acho), 82 a copa da Espanha (ajudei desenhar o Laranjito na rua), 83 nos mudamos para Vitória-ES, em 84 foi meu último ano em colégio público, comecei aprender a tocar escaleta e um pouco depois violão. Em 85 mudei para o CEV (Centro Educacional Valparaíso), 86 a copa do México (dizia a canção: mexe-mexe-mexe-coração), 87 entrei na 5a série e passei a ter aulas com professores diferentes, 88 a 6a e fui vice-presidente do Grêmio, 89 a 7a como Diretor Esportivo, 90 a primeira comissão da formatura. Em 90 também tivemos o fiasco na Copa da Itália. 91 entrei na Escola Técnica, 92 parti pra rua e ajudei a derrubar um presidente (corri pra casa e consegui ver o último voto. Foi de um parlamentar mineiro). Em 93 já trabalhava, estudava e fazia cursinho pré-vestibular. Fui assaltado duas vezes. 94 foi um grande ano. Muitas emoções. Mudei-me pra Viçosa, comecei um novo namoro e ganhamos uma Copa! 95 e 96 foram no vácuo. Em 97 terminei e embalei outro namoro que se encerrou em seguida. Me tornei presidente da Empresa Júnior de Engenharia de Agrimensura. Em 98 Diretor Técnico. 99 Entrei pra Comissão de Formatura. Época das Festas e em 2000 o grande momento: a formatura. Fui o feliz orador, representando centenas de pessoas. 2001 fui para o Floripa e em seguida para o Rio Grande do Sul, aliás, me pergunto até porque sai de lá... 2002 São Paulo. Em 2003, o ano que mudou definitivamente minha vida, vieram um novo emprego e os tiros. 2004 uma namorada nova, 2005 o noivado e a vinda para Macaé. Em 2006 o início do MBA onde me tornei (adivinha?!) representante de turma. Em 2006 veio também o casamento. Em 2007... Bom, por enquanto esse ano deve ser lembrado como o final do meu MBA e o início de suas conseqüências para a minha carreira... Ufa!
32 Anos em pouco mais de 30 minutos. Como passa rápida. Essas memórias parecem ter sido de pouco tempo passado...

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

FGV-RJ entre as melhores do mundo


O centro de educação para negócios "The Aspen Institute", em Nova Iorque, divulgou recentemente sua pesquisa bienal e um ranking de escolas de negócios "Beyond Grey Pinstripes 2007-2008". Entre as 100 melhores instituições do mundo, a Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro, ocupou o 79º lugar. O objetivo do ranking é destacar programas de MBA inovadores que integram questões ambientais e sociais. Fonte: Insight

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

MBA - E as aulas acabaram (As fotos coloco hoje a noite)


Depois de 29 disciplinas posso dizer que acabou... 116 dias de aulas e outros tantos de trabalhos e provas e, assim, as 23:00 h de ontem, terça-feira, terminaram as aulas de nosso curso de MBA. É bem verdade que ainda temos o TCC, mas nossas segundas e terças não serão mais as mesmas. Pro bem ou pro mal.
É bom que venha um período de reflexão: com o que aprendi até aqui, posso considerar os objetivos atingidos para o curso? O que vem a seguir? Novo emprego, nova função? Quais relacionamentos (fora Evelyne e Guilherme, e Linda e Carlos) durarão mais? São tantas as perguntas que nem é bom fazê-las todas de uma vez.
Se há algo em que saímos ganhando foi a turma. É comentário geral (professores, secretárias, alunos transferidas) que formamos um bom grupo, unido e capacitado. Estudamos juntos sempre que possível e ajudamos os que precisaram no decorrer do caminho. Caminho este que não foi fácil. Alguns sacrificaram suas atividades na empresa, outros a família e o casamento.
O que dá pra falar é que tivemos uma oportunidade extraordinária de aprendizado. Bons professores e bons companheiros de estudos. E isso, em si, já é um ganho!
De minha parte posso adiantar que atingi meu objetivo. Graças a essa combinação de aprendizado e amizades sou uma pessoa (e um profissional) melhor do que era antes de iniciar o curso. Obrigado por fazerem parte dessa história.
E quanto a vocês? O que ganharam “com isso”?

Sucesso pra nós,
Elerson

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Estreia no kart!

Ontem fui convidado a participar de uma prova de Kart. Estranhei o fato de meus amigos na empresa ficarem surpresos com minha participação. Uns (a maioria) porque pensaram que eu não seria capaz de gastar os R$38,00 pelos 15 minutos de brincadeira. O restante imaginou que, simplesmente, não combinava comigo...

Tenho boas experiências na busca de alternativas para reduzir o stress. Corrida, caminhada, natação, ficar de bobeira, massagem e a maior delas: andar de montanha russa. Encarei o kart desta forma.

Ao chegar lá a tendência foi por avaliar o negócio (quem diria). Estimar o investimento inicial, o potencial para desenvolvimento e as possibilidades de sucesso. Numa análise superficial ficamos apenas com a impressão do que vemos, mas me arrisco a dizer que o projeto tem futuro, mas essa fase inicial terá papel fundamental. A combinação de marketing bem feito (e aqui não estou falando só de divulgação, mas também de políticas de fidelização, experiência para o consumidor e uma sintonia fina no preço, entre outros) e serviço bem prestado.
Com o passar do tempo a análise ambiental foi sendo substituída pela tensão da prova. Era preciso me concentrar para a estréia e ficamos observando a disputa anterior na tentativa de encontrar fórmulas que levassem à vitória.

Tivemos um pequeno briefing com o básico das regras e dicas, vestimos os equipamentos necessários e aceleramos... O resultado vocês acompanham nas fotos abaixo (já era noite e nossa fotógrafa não teve acesso à pista).
Meu desempenho como piloto na estréia deixou a desejar. Tenho muito que aprender, mas meu amigo Ramon bateu o recorde da pista.
Durante e um pouco depois da corrida não há preocupações com casa, trabalho, estudos... A adrenalina está lá em cima e a sensação é incrível. Recomendo.



sábado, 13 de outubro de 2007

FGV: A 3a melhor escola de negócios do país


Nesse momento de reflexão sobre minha carreira, vem em boa hora a notícia de que a FGV foi eleita a 3a melhor escola de negócios do país e emplacou cursos em todas as categorias (inclusive o que eu faço). Vejam abaixo o início da reportagem sobre a FGV na edição atual da Revista Você SA.


Máquina de ensino
Com atuação nacional, a FGV dá aula de negócios para 25 000 alunos e se sobressai como uma das melhores escolas do país
Por Luciana Filizzola, do Rio de Janeiro

Presente em 90 cidades em todos os estados do país e com mais de 800 turmas em andamento, que somam nada menos que 25 000 alunos, a Fundação Getulio Vargas (FGV) é uma verdadeira máquina de ensino. Pelo menos 100 000 executivos já se formaram em seus cursos de pós-graduação desde a fundação do FGV Management, programa de educação continuada criado em 1999 e que hoje dispõe de 30 instituições conveniadas. “Nossa missão é contribuir para o desenvolvimento do país por meio da educação”, diz Ricardo Spinelli, diretor executivo do FGV Management. “Por isso, estamos sempre em busca de quantidade aliada à qualidade”, afirma.

Esse é o principal desafio da FGV, com sede no Rio de Janeiro e com centros próprios em São Paulo e Brasília. Levar o mesmo conteúdo com o mesmo nível de excelência em todos os estados brasileiros não é uma tarefa simples. A cada ano, a instituição trabalha para garantir essa qualidade. Primeiro, criou uma central que monitora como as aulas são ministradas. As provas também passaram a ser centralizadas, assim o nível de cobrança passou a ser o mesmo para alunos de Salvador ou de Porto Alegre. Para padronizar ainda mais o ensino, a FGV lança, desde 2003, coleções de livros didáticos para seus cursos de MBA. São quatro séries, com dez livros cada: Gestão Empresarial, Marketing, Gestão de Pessoas e Gerenciamento de Projetos. Os livros levam os nomes dos cursos. Outros títulos já estão sendo desenvolvidos e assim será até completar toda a grade da escola. O próximo lançamento deve ser a série Gestão Financeira.

Cada livro é escrito por quatro professores da FGV. O corpo docente, aliás, composto por 800 especialistas (cerca de 75% são mestres ou doutores), é o grande responsável por manter essa unidade acadêmica. Esse time viaja o Brasil todo para dar aulas. “O quadro de professores é sem dúvida nenhuma um dos diferenciais da FGV”, diz Ricardo. “Ao viajar para vários cantos do país, eles contribuem muito para a qualidade do nosso ensino.” Os alunos também destacam a competência e qualidade dos professores como um dos diferenciais da escola. “Os professores são muito bem preparados e existe um ótimo relacionamento entre nós e eles”, afirma Rodrigo Fernandes e Fernandes, controler do Grupo Atlântica, em São Luiz, no Maranhão, e aluno do MBA de Finanças, 5o colocado no ranking VOCÊ S/A.

12 de Outubro: 507 Anos no Grau


Ontem foi dia 12 de outubro... Feriado nacional.
Pra mim a data tem um grande significado: completam-se 7 anos de minha formatura. Aquele 12/10/2000 foi um dia espetacular. Nós alunos, pais e parentes, amigos, namorados e cônjuges, estávamos todos lá, Viçosa-MG, para celebrar a vitória alcançada e desfrutar dos últimos momentos juntos.
Na verdade foi um final de semana espetacular: na quinta-feira Colação de Grau, Baile na sexta (e que baile: começou às 22:00 e terminou perto das 11:00 da manhã) e finalmente um churrasco no sábado.
Grande parte de nossas amizades daquela época foram mantidas. Algumas mesmo que distantes continuam fortes e outras se acomodaram a espera de uma oportunidade para (re)aflorarem. O certo é que nenhum de nós é capaz de esquecer aqueles dias.

De minha parte faço uma avaliação positiva de minha vida e carreira. Nestes 7 anos não fiquei rico, mas não houve uma semana sequer em que fiquei sem trabalho (as primeiras férias só vieram em 2003). Trabalhei em todos os estados da Região Sudeste e também Rio Grande do Sul e Santa Catarina e ainda conheci a maioria dos outros estados brasileiros. Ao todo foram 4 empresas diferentes...
Aprendi muito nesse período e nos últimos dois anos esse movimento tem se intensificado (descobri o gosto genuíno pelos estudos). Falta pouco para terminar meu MBA pela FGV (eleita na semana passada a 3a melhor escola de negócios do Brasil), com uma passagem pela Universidade da Califórnia (sua escola de negócios foi eleita a 49a do mundo em 2006) e voltei as aulas de Inglês. O resultado é muito positivo.
No campo pessoal também cresci muito. De um jovem solteiro com bom salário , pouco planejamento e muito gasto, fui levado a refletir três meses sobre minha vida após os tiros que vieram a reboque de uma tentativa de assalto em São Paulo. Dificilmente alguém sai da mesma maneira que entrou de um episódio desses. Hoje estou casado, sem filhos e devo parte de minha estabilidade aos hábitos que vieram nesse período de mudança.
Minha crença no futuro é a mesma de 7 anos atrás. Será de vitórias. Disse isso em meu discurso e na entrevista que dei à rede de televisão da cidade. Não disse que seria fácil e nem imediato, e olhando sob a perspectiva do que já passou, posso garantir aos que formaram comigo: continuem lutando.

PS. Parabéns também aos Agrônomos. Dia 12 de outubro também é o dia deles.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Encontrei o Blog da Inovação

Meu amigo Fabrício (clique aqui para ler o seu Blog) foi muito feliz em seu post mais recente falando sobre Inovação. Interessante como, após estudar determinado assunto, nossa percepção ganha novos horizontes. Se eu lesse um texto como o dele ou outro artigo sobre o tema, certamente nem terminaria (ou por falta de interesse ou por não entender direito o que se trata).
Se você tem alguma curiosidade por Inovação eu o incentivo a ir em frente. Pode ser que no Brasil demore um pouco pra coisa andar, mas mesmo sem se darem conta, a Inovação já vem se tornando um diferencial das empresas (quer sejam grandes, médias ou pequenas).
E pra essas pessoas eu indico um site que acabei de encontrar. O Blog da Inovação (clique aqui para acessar). Não descobri quem escreve, mas tem coisa muito boa, por exemplo, há um carro que voa a uma altura de 5 metros do solo e atinge a velocidade de 80 km/h. Mentira? Lá você encontrará um link para assistir o vídeo no site do fabricante (que produz outros modelos) e por algo entre 90 mil e 125 mil doletas poderá ter um na sua casa...
Não deixem de ir...

domingo, 30 de setembro de 2007

Jogos de Negócios: um round depois...


Muito bem, encerrei minha participação no primeiro round no IP Masters. Sabe em que lugar fiquei? Adivinha?... Os que me conhecem devem ter pensado: Primeiríssimo lugar. A resposta correta é: não sei. Isso mesmo: não sei...
Comecei comprando três empresas (duas de produção de motores e uma de lâmpadas) bem baratas para ter um portifólio mais variado. Joguei o investimento em Marketing lá em cima (10%), afinal o jogo estava começando (a idéia era ir baixando com o passar do tempo). Como o jogo é em inglês e há uma série de jargões que não compreendi, fui tomando algumas descisões experimentais, mas todas elas visando aumentar o meu caixa para comprar empresas maiores. O problema é que enquanto isso meus concorrentes foram investindo em aumento de produção e fui perdendo marketshare. Mudei então o foco para aumentar a produção e como não consegui encontrar informações sobre estoque considerei que toda minha produção era vendida. Foi um momento muito difícil no jogo: abandonei minha estratégia inicial, vi meu endividamento aumentar e meu marketshare continuava a cair, embora minha ações continuassem subindo, pois ainda gerava lucro. Descobri que meus concorrentes capitalizados tinham condições de produzir muito mais que eu e assim (e não com investimentos em MKT) ganhavam marketshare e de quebra aumentavam receitas...
Nesse momento, decidi vender minha empresa com menor participação de mercado, uma das de motores que já estava com míseros 5,00% de participação de mercado quando o potencial era 50%. Perdi IP$20M (IP Dollar é a moeda do jogo) e minha ações caíram 40% num único tick (aquele que penso ser equivalente a um trimestre). Como se vê, o mercado não encarou minha descisão com bons olhos...
Já estava no tick 58, faltavam dois pra acabar o round e descobrir como eu me sairia (na verdade já tnha jogado a toalha e estava apenas acompanhando o desenrolar dos fatos). Minhas duas outras empresas estava em segundo lugar em seus mercados...
Bom, neste exato momento, minha conexão caiu... Como eu queria ter uma banda larga de verdade. Inacreditavelmente ela aguentou quase uma hora e faltando apenas dois minutinhos ela caiu... (Saudade dos EUA).
Sei o que você está pensando: caramba. Perdi meu tempo lendo esse post até aqui pra no final descobrir que a conexão caiu? Pois é, fiz isso pra você ter uma noção do que aconteceu comigo. Sei o que você está sentindo. Relaxa. Vai passar...
De minha parte vou continuar aguardando a Oi (ex-Telemar) tomar vergonha na cara e disponibilizar o Velox aqui em casa, daí me dedicarei mais ao jogos.
De qualquer forma recomendo a brincadeira e aguardo comentários com o desempenho de vocês.
Um forte abraço.

Jogos de Negócios: está chegando a hora...

Vou entrar na última disciplina do meu MBA: Jogos de Negócios. Até aqui tive matérias que representaram uma geral de Administração de Empresas. Passamos por áreas como Finanças, RH, Operações, Estratégia e Marketing. A idéia é que o aluno saia com uma visão holística dos negócios de uma empresa e possa atuar em diversas áreas no processo decisório. Na minha opinião tem valido muito a pena... Agora é a hora de colocar o conhecimento em prática.
Voltando ao Jogos de Negócios, estive ontem procurando informações sobre a disciplina na internet e encontrei duas versões de Jogos que gostaria de dividir com vocês.
A primeira chama-se IndustryPlayer (http://www.industryplayer.com/download.php). Parece ser um game tradicional, pois já está na versão 5.52 e pode ser baixado para PC que possuam o sistema Windows (não é meu caso). Você se torna diretor de uma holding com alguma grana para investir nos setores que bem entender e a partir daí, a cada rodada, toma decisões diversas sobre preço, produção, efetivo de pessoasl, entre outros. Diante de seus desempenho as ações de sua empresa sobrem ou descem na bolsa... Muito interessante e você pode jogar em rede via internet.
A segunda opção (http://www.masters-industryplayer.com/) vai na mesma linha, porém a plataforma é inteiramente via web, i.e., você só joga conectado na internet. Em compensação, não se depende do Windows.
Durante o dia há “rounds” de uma hora com 60 “ticks“ (parece-me que cada tick equivale a um trimestre). Cada round acontece em um setor diferente da economia (Indústria Automobilística, Petróleo e Gás, Agricultura, etc ) e você vai comprando empresas nesses diferentes setores para competir com outras pessoas espalhadas pelo mundo em tempo real!
Agora, por exemplo, são 11:56 da manhã de domingo e faltam três minutos para iniciar um round sobre a indústria de Appliances. Deve estar relacionado a fabricantes de eletro-domesticos, ferramentas ou algo do tipo. O outro round, uma hora depois é sobre a Indústria Eletrônica (computadores, TVs, PDAs, celulares, etc).
Agora vou jogar e depois conto pra vocês como me saí...
Sucesso pra mim e pra nós.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Privatizemos a Petrobras e o Banco do Brasil já!


Recentemente entrei na discussão do tema "a Vale é nossa". No post exibi meus argumentos a favor da privatização e em seguida publiquei um texto do jornalista Cláudio Gradilone, da Revista Exame, um velho conhecido de quem frequenta esse espaço desde o início.
Desta vez termino a semana com mais um texto dele, que não deixa dúvidas, na minha opinião, sobre as vantagens de entregar uma empresa (qualquer que seja) a quem, de fato, tem condições de administrá-la. E olha que "número de empregos" não fez parte da análise (claro que estou de dizendo empregos de verdade e não aquele inchaço típico das estatais).
Como moro na Capital Nacional do Petróleo, cercado pela Petrobras por onde quer que eu olhe, tenho noção um pouco melhor para concordar com ele em relação à sua Privatização. Aproveitem o texto e lembrem-se: respeito as opiniões em contrário.


A Vale do Rio Doce é uma das maiores mineradoras mundiais. Uma empresa brasileira, que surgiu a partir de sábios investimentos estatais. Nos anos 40, o governo federal viu a importância de desenvolver a extração mineral brasileira, e apostou pesado na Vale do Rio Doce. Hoje, muitos anos depois - e dez anos depois de ter sido privatizada - a Vale é a melhor prova de que o Estado é mau gestor, os governos são péssimos administradores e que privatizar, assim como emagrecer, faz bem.

Quer ver? A Economàtica, uma empresa especializada em informações sobre companhias abertas, comparou com exclusividade para o blog a Vale do Rio Doce anterior à privatização com a Vale de hoje. A mudança foi de água (de torneira, com gosto de algas que infestam a represa) para vinho de primeira categoria. Poucos números bastam para a comparação:

- o faturamento subiu de 2,6 bilhões de reais para mais de 34 bilhões de reais, um aumento de 1.200%, em moeda constante, ou seja, a preços de 2007.

- o lucro líquido subiu de 224 milhões de reais para 10,9 bilhões de reais, um aumento de 4.800%.

- a rentabilidade patrimonial - ou seja, o quanto ganhou um investidor que investiu na Vale - subiu de 1,1% em 1996 (ùltimo ano da empresa estatal) par 23,7% em 2007.

- finalmente, o volume negociado das ações da Vale subiu de 15,7 milhões de reais por dia em 1996 para 574 milhões de reais por dia em 2007, também em moeda constante.

Os críticos da privatização diriam que a Vale conseguiria resultados tão bons de qualquer maneira, devido à elevação dos preços do minério de ferro. Sem dúvida, os resultados teriam melhorado mesmo se a Vale permanecesse estatal, mas não nessa proporção.

A melhora nos resultados da Vale pode ser classificada como impressionante. Não por acaso, o valor de mercado da companhia aproxima-se do valor de mercado da Petrobras, ainda segundo cálculos da Economática. Hoje, a estatal brasileira do petróleo vale 291 bilhões de reais na Bolsa. A mineradora vale 286 bilhões, dados do dia 27 de setembro.

Por isso, vale a pena defender, com unhas e dentes, a privatização imediata da Petrobras e do Banco do Brasil, além de todas as outras estatais com ações negociadas em bolsa. Só assim os acionistas e investidores poderão, de fato, participar dos resultados de boas empresas. A libertação do controle estatal vai permitir que os milhares de bons funcionários dessas corporações realizem melhor seu trabalho, sem terem de se preocupar com os limites da gestão estatal - isso sem falar na tragédia das indicações políticas para cargos executivos.