sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

2010 acabou... Que venha 2011!


Muito bem, final de 2010... O que dizer?
Como escrevi no post passado passei parte de dezembro fazendo o "fechamento" do ano.

O balanço geral é positivo, afinal, 2010 marcou uma virada em minha carreira. No primeiro dia útil de janeiro eu me apresentei em uma nova empresa, nova função com um imenso ponto de interrogação: daria certo? 361 dias depois tenho certeza de que tomei a decisão certa (fruto de um planejamento que havia sido feito ainda em 2008).
A família e as finanças vão bem. Há muito tempo tomei uma decisão de fazer o impossível para não gastar mais do recebo, não fazer dívidas. Sei que parece trivial, mas não é a situação de grande parte das pessoas, sejam elas pobres ou ricas.

O pequeno Antonio segue bem em seu desenvolvimento e já anda e corre pra todo lado. Pelo visto puxou a avó materna, quando dispara a falar... Embora ainda não entendamos o que ele diz.

No campo negativo vai o já, infelizmente, costumeiro desequilíbrio entre os mais variados "papéis" que exerço, que tem como resultado uma distribuição ruim do meu tempo. Confesso que em algum momento recente perdi a mão nas prioridades.
Talvez seja só uma sensação, fruto dessa enxurrada de informações, mas de qualquer forma fica para 2011 uma melhor reflexão sobre o tema e, quem sabe, a tomada de algumas ações.

Os planos iniciais para o ano que se inicia envolvem uma novo MBA, uma boa viagem de férias, mais dedicação aos assuntos fora do trabalho, comprar um iPad, torcer para a NET (ou qualquer outro provedor de banda larga de verdade) chegar à Macaé. Vamos ver...

Desejo a todos uma 2011 de muitas vitórias, pois sei que fácil não vai ser pra ninguém.

PS: A foto acima eu consegui no Blog Solidão Contraditória

domingo, 19 de dezembro de 2010

Novidade mobile!!! Blogspot mais amigável para celulares

Faz tempo que não apareço por aqui... E olha que aquele projeto que vinha consumindo minha carga horária está quase terminando e já não me leva a Vitória uma ou duas vezes por semana.

A verdade é que preciso aproveitar este finalzinho de 2010 e revisar minha dedicação a cada papel que desempenho - entre eles o de blogueiro nas horas vagas (que inexistem atualmente).

Acabei de entrar para postar sobre a grata satisfação em me debruçar sobre os livros de Finanças e manual da HP 12C para avaliar a estratégia que adotei para os humildes investimentos que fiz ao longo do ano e me deparei com um convite para tornar o meu blog mais "palatável" ao universo móvel. Agora quando vocês, aqueles que me acharem em suas buscas pelo Google, passarem por aqui via celular terão uma experiência mais agradável. Se você também utiliza o Blogspot vale a pena realizar esta configuração.

Prometo não sumir por muito mais tempo...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Portal EXAME - Acergy na mídia

Odebrecht e norueguesa Acergy assinam contrato com Petrobras

Acordo de R$ 426 milhões envolve a construção de um gasoduto no Espírito Santo

Divulgação/Petrobras
Investimentos da Petrobras levantam dúvidas no mercado
Plataforma da Petrobras: contrato com Odebrecht para gasoduto
São Paulo - A Odebrecht Óleo e Gás e a norueguesa Acergy anunciaram a assinatura de um contrato de 426 milhões de reais com a Petrobras. O objetivo é construir e instalar um trecho do Gasoduto Sul Norte Capixaba. Com 18 polegadas de diâmetro, o duto será instalado na costa do Espírito Santo, a uma profundidade de 30 a 100 metros.
A linha terá cerca de 150 quilômetros de extensão e ligará o gasoduto de Campo de Camarupim ao complexo do Parque das Baleias. As obras serão realizadas pelo consórcio formado entre a Acergy e a Odebrecht. A empresa norueguesa será responsável por gerir o projeto, suprimento e fabricação, bem como pelos serviços de mergulho.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Brincando e aprendendo sobre ações - Simulador EXAME

O 13o está chegando e com ele as inúmeras reportagens com dicas sobre o que fazer com ele. Foi assim também com a restituição do IR (que confesso, resolvi "investir" em consumo e se tornou uma TV 3D após um promoção bem aproveitada).
Aos que querem entrar na bolsa há sempre a recomendação de estudar bastante para não cair em furada. Nesse sentido, vale a pena estudar o Simulador EXAME (pois é, mais uma dica da EXAME... Fazer o que? Os caras são bons...).
O simluador é uma parceria da revista com a BOVESPA e minha primeira impressão foi boa. Pareceu-me melhor do que as "carteiras" do Infomoney (que não deve ser dispensado porque traz excelentes indicadores, pesquisas e estudos).

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

NYTimes: Apple Offering Free "Find My Phone" Feature

From The New York Times:

BITS: Apple Offering Free "Find My Phone" Feature

Apple on Monday made its "Find My Phone" feature free to iPad, iPhone and iPod Touch customers. The move could foreshadow the future of the Mobile Me platform.

http://nyti.ms/ftZPLK

Get The New York Times on your iPhone for free by visiting http://itunes.com/apps/nytimes


Sent from my iPhone

Mais um aviso sobre nossos aeroportos X Copa/Olimpíadas

Minha preocupação com nossos aeroportos pode ser encontrada por aí pelo arquivo do Blog. Pelo menos umas quatro vezes já escrevi sobre o assunto e acho que vai ser uma daquelas oportunidades em que lamentarei o fato de estar certo. Vejam abaixo o que encontrei no Blog "Aqui no Brasil" da Revista EXAME, aliás, mais uma excelente dica de leitura...


Apertem os cintos e tenham paciência


José Roberto Caetano

Como expôs amplamente a imprensa, a Iata, uma associação internacional das principais companhias aéreas, fez uma censura pública ao governo brasileiro pelo estado lamentável dos aeroportos no país e alertou para o risco de um vexame verde-amarelo durante os megaeventos Copa de 2014 e Olimpíada 2016. A reprimenda saiu da boca de Giovanni Bisignani, presidente da Iata, num fórum da entidade realizado no Panamá. Apontando o fato de que 13 dos 20 maiores aeroportos brasileiros operam acima do limite, ele não usou meias palavras: “O relógio está correndo e eu não vejo muito progresso”.
Senso de urgência parece ser um traço realmente ausente do comportamento das autoridades brasileiras que respondem por essa área. A Infraero, procurada pelo jornal Folha de S. Paulo, respondeu que tem uma “lista de investimentos necessários” e que “o cronograma está sendo cumprido”.
Uma história que ouvi ontem de um empresário ilustra como o tópico “cronograma” costuma ser tratado nos círculos oficiais. O empresário em questão participa do Conselhão, o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, um dos vários tipos de assembléia criados pelo governo Lula. Integrado por ministros, empresários, dirigentes sindicais e representantes de organizações sociais, o Conselhão se reúne regularmente para discutir questões que afetam o crescimento do país e propor soluções.
De acordo com o relato do meu interlocutor, cerca de um ano e meio atrás uma reunião do Conselhão, em meio à discussão sobre modelos para destravar os aeoroportos, saiu com a ideia de desenvolver indicadores de qualidade do serviço aéreo no país. Coisas como o nível de lotação dos pátios dos aviões, o tempo de atraso dos vôos, a espera dos passageiros em alfândegas e esteiras de bagagens etc. A elaboração dos indicadores teria ficado a cargo da Anac, a Agência Nacional de Aviação Civil. Foi aventada a possibilidade até de a Anac pesquisar e incluir no seu relatório uma lista dos benchmarkings internacionais em cada item – ou seja, o indicador encontrado no melhor aeroporto em cada quesito. Até aí, ótimo. A comparação com o melhor em cada categoria é um recurso muito comum nas empresas e serve para apontar um objetivo: chegar lá, onde está o melhor, ou pelo menos chegar perto.
A questão é que o tempo passou e, até agora, nada de relatório de indicadores. Consigo pensar em três hipóteses: o documento ainda está em preparação (dentro do cronograma?), sua confecção foi descartada ou, talvez o pior, o relatório foi feito mas optou-se por não mostrá-lo a ninguém. Nesse caso, talvez por vergonha, como alerta a Iata sobre o futuro, de uma realidade já bem conhecida de quem viaja de avião no Brasil. Para esses, só resta recomendar: apertem os cintos e, se possível, tenham paciência, muita paciência.

domingo, 21 de novembro de 2010

Eike Batista quer fábrica da Apple no Brasil

Do VEJA Online

Empresário negocia instalação de montadora asiática da marca no Porto do Açu

Eike Batista
“Eike, sobre fábrica da Apple: "Nós merecemos" (Daniela Dacorso/Folha Imagem)
A intenção de Eike é que a montadora de equipamentos tecnológicos seja a cereja do complexo industrial do chamado Superporto do Açu
O empresário Eike Batista, do Grupo EBX, confirmou ontem que negocia a instalação no Brasil de uma montadora de produtos da Apple. Eike disse que já iniciou conversas com dois grupos que fazem na Ásia a montagem de aparelhos da empresa de tecnologia americana. A ideia é que a montadora seja instalada no complexo do Porto do Açu, da LLX, empresa de logística da holding, em São João da Barra, no litoral norte do Rio.

Caso tenha sucesso a negociação inicial, haverá a necessidade de aprovação do projeto por parte da Apple, explicou o empresário. “"Sim, sim, a gente quer trazer. Por que a gente (no Brasil) tem de pagar duas vezes e meia o preço de um iPad?"”, afirmou Eike, que na terça-feira já havia tocado no assunto ao responder dois seguidores no Twitter. "“Nós merecemos. Estou me esforçando para isso, sim".” Os nomes das montadoras não foram informados, nem a estimativa de investimento necessário para a implantação do projeto.

Ícone da inovação no mundo digital, a Apple possui escritório de representação no Brasil, mas não fabrica no País nenhum de seus produtos. “Estou abordando as empresas que fazem essa montagem na Ásia. Não é a Apple, a Apple tem de aprovar depois. Você fala com as empresas que montam esses aparelhos para a Apple. Então, a conversa é com dois grupos. Estamos procedendo nessas conversas.”

A intenção de Eike é que a montadora de equipamentos tecnológicos seja a cereja do complexo industrial do chamado Superporto do Açu. Anunciado pela EBX como o maior investimento de infraestrutura portuária da América Latina - em torno de 4,3 bilhões de reais -, a previsão é de que o empreendimento entre em operação em 2012, contando com complexo industrial contíguo com área de 90 km². A expectativa da LLX é que sejam atraídos cerca de 36 bilhões de dólares em investimentos. 
(Com Agência Estado)

domingo, 7 de novembro de 2010

Dilma é maior prova de quanto vale o "QI" na busca de uma vaga de trabalho



Passada uma semana (carregada com duas viagens à Vitória) da eleição volto ao meu blog para uma reflexão.
Quando muitos, inclusive eu, ainda tinham esperanças no sucesso das candidaturas de Serra (principalmente) ou de Marina Silva, eu já escrevia por achava que Dilma ganharia as eleições. Isto veio sob a forma de 03 textos em Junho (veja-os aqui). Lula entrou na disputa muito além do que eu esperava (aliás, além de qualquer limite). Ele realmente era "o vazio na cédula".

Podemos traçar explicações sociológicas, políticas, comportamentais, etc, mas pra mim a razão foi uma só: o empenho e os excessos de Lula. E a "popularidade" dele? Apenas um detalhe. "Detalhe?!" (poderá pensar o leitor), "80% de popularidade não é detalhe em nenhum lugar do mundo...". Querem ver?

Lula já vem de uma sequência de recordes de boa avaliação há bastante tempo. No início de 2010 já batia a casa dos 70% e mesmo assim sua candidata não passava dos 20% de intenção de votos.
Com o passar do tempo a avaliação do presidente melhorou, mas a coitada ainda perigava. Foi quando a campanha realmente começou e Lula botou o bloco na rua. Aí sim a "muié" deslanchou. Verdade ou mentira? "Verdade". Então me resta provado: Lula conseguiu. Sem seu empenho pessoal (e reforço, acima de qualquer limite), Dilma não teria vencido.

Tenho dúvidas se alguém para postular a Presidência deve ter passado por outros cargos eletivos. Talvez não... Mas uma coisa é certa. É preciso ter "algo" a apresentar e isso Dilma não tinha. Que contribuição importante teria dado que fosse realmente um diferencial? "Algo" que a destacasse entre outros nomes da administração pública. "Mas ela foi a gerente de projetos importantes no governo!". É mesmo... Concordo que o PAC e Minha Casa, Minha Vida são importantes, mas a gerência de Dilma sobre eles merece destaque? Será que nenhum outro gerente nos quadros do governo não faria melhor? Com certeza!
Imagine, leitor, uma Gerente de Projeto na iniciativa privada justificando no seu Portfólio apenas 15% de obras concluídas apesar de mais 50% de verbas gastas, caso do PAC, e menos de 10% da meta esperada no programa habitacional. Na certa que seria substituída, mas não no governo. Sabe o que fizeram? Lançaram o PAC2 e o Minha Casa, Minha Vida 2 ("mais 2 milhões de unidades"). Poderia ser piada, mas não é.
O fato é que com essas obras Dilma não chegaria lá. Mas será que um ministro meio desconhecido pode se tornar presidente com base em algum projeto que tenha liderado? Certamente. Querem ver? FHC.
Isto mesmo, Fernando Henrique Cardoso legou ao Brasil o fim de uma era de inflação com o lançamento do Plano Real. Faltavam poucos meses para a eleição e o Ministro da Fazenda nem era cotado. Lula era o grande favorito.
Pois bem, basta uma olhadinha no histórico da inflação no Brasil para perceber o que quero dizer com um candidato tendo "algo" a apresentar. Lá se vão 16 anos de Plano e nossa vida já poderia ser contada antes e depois dele. Atentem aos dados do IBGE: inflação média no Brasil na década de 80 = 330% ao ano(!), média entre 90-94 = 764% ao ano(!!!), entre 95-2000 = 8,5% ("caraca"!!!!). Perceberam?!? O cara que liderou esse "projeto" só podia se tornar Presidente. Seria assim em muitas empresas, ao contrário do caso Dilma.

Enfim, agora nos resta torcer por Dilma e pelo Brasil. Seu comportamento após a vitória não me inspira confiança. O discurso após o resultado mais parecia um dos textos de campanhas. Na vida real se prepara para trazer de volta a CPMF. Fará isso com a ajuda Lula (com quem mais seria?).

E assim chegamos a vitória de uma nulidade. No sentido de que se anulou perante todos para que o destaque fosse dado a Lula. O problema que mesmo com a vitória o vazio já não está mais cédula. Foi parar no Palácio do Planalto.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Estatizar pra quê? Lucro da Vale atinge recorde de R$10,6 bilhões no 3º trimestre

Do novo EXAME.COM


Divulgação/EXAME.com
Vale está caminhando para o melhor trimestre de sua história
Resultado que reflete principalmente os preços maiores do minério de ferro e o aumento da produção


Empresa teve o melhor trimestre da sua história, com recordes em receita operacional bruta, margem operacional, lucro líquido e geração de caixa


Rio de Janeiro - A mineradora Vale registrou um lucro líquido de 10,6 bilhões de reais no terceiro trimestre, ante 3 bilhões de reais em igual período de 2009, um resultado que reflete principalmente os preços maiores do minério de ferro e o aumento da produção.

A empresa informou nesta quarta-feira que teve o melhor trimestre da sua história, com recordes em receita operacional bruta, margem operacional, lucro líquido e geração de caixa.
O Ebitda (lucro antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) no terceiro trimestre foi de 15,9 bilhões de reais, contra 6 bilhões de reais há um ano.
A receita operacional da mineradora somou 26,4 bilhões de reais no terceiro trimestre, 23,3 por cento acima do recorde anterior de 21,4 bilhões de reais registrado em 2008, e 39 por cento superior aos 19 bilhões de reais do trimestre anterior.
Preços mais elevados contribuíram com 5,435 bilhões de reais no total da receita, enquanto maiores volumes de vendas adicionaram 2,539 bilhões de reais, explicou a Vale em nota.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Blog do Josias - Em crise, campanha de Dilma vive seu pior momento

 

No início, logo que Erenice Guerra virou problema, Dilma Rousseff chamou escândalo de "factóide".

Lula batizou o malfeito de “baixaria” da oposição.

Súbito, Erenice foi ao olho da rua, Dilma tomou distância dela e Lula mandou dizer que apuraria o caso às últimas consequênciais.

Erenice submergiu. Entraram em cena a Polícia Federal e uma comissão de sindicância do Planalto.

Na semana passada, a PF pediu prorrogação do prazo do inquérito.

Interrogou 16 pessoas e não saiu do lugar. Nem sinal da convocação de Erenice.

Nesta segunda (18), foi ao “Diário Oficial” a prorrogação da comissão de sindicância.

Tinha prazo para acabar: 17 de outubro. A data foi fixada numa fase em que Dilma era candidata a uma vitória de primeiro turno.

Como o eleitor esticou a campanha, o governo alonga também as apurações.

Explicações? Por ora, não se ouviu nenhuma.

O governo deveria escalar para uma entrevista a senhora Últimas Consequências.

Diante do repórteres, ela diria: “Meu nome agora é Penúltimas”.
 Fábio Pozzebom/ABr

- Siga o blog do Josias no twitter.
Fonte: http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/

domingo, 17 de outubro de 2010

Privatizações e minhas opiniões

Sexta passada recebi o email de um amigo na empresa com um PDF apresentando montagem de uma série de reportagens da Revista VEJA de 1995 sobre as privatizações. Dizia: "contra fatos não há argumentos". E os trechos retirados tentavam evidenciar a ligação de José Serra com o programa de privatizações.

Como o meu amigo tem menos de 25 anos me senti na obrigação de respondê-lo, afinal, ser 10 anos mais velho me deu a chance de enfrentar filas no supermercado para comprar óleo e carne, receber aumentos a cada 03 meses no que era chamado "gatilho salarial", acompanhar várias quedas de 03 zeros nas moedas, etc, até que surgiu o Plano Real arquitetado por FHC e iluminados economistas (lembrando que o PT foi ferozmente contra chamando-o de "estelionato eleitoral"). Estes 10 anos a mais me proporcionam a lembrança de como eram as nossas estatais, aliás, podemos ver nos exemplos atuais dos Correios e Infraero. Ineficientes, propícias à corrupção e um santo cabide de emprego para os mais chegados - prato cheio para "Erenices" e "Dirceus".

Peguemos qualquer uma das empresas privatizadas entre Collor e Lula (pois é, o "Hômi" também privatizou, mas a rapaziada vai na Veja lá de 95 para buscar reportagens): pode-se pegar a primeira Usiminas, a segunda CSN, a terceira CST,... Vivi intensamente o período (meu pai trabalhou na 1a e na 3a). Nenhuma delas piorou depois de passar para as mãos do "capital". Nenhuma! Mas a Telefônica, Oi e companhia são campeãs de reclamações no PROCON, como melhoraram? Acreditem, era bem pior. Pior?! O que seria pior do que ser mal atendido pelas Teles? Querem mesmo saber? Pior que isso seria não ter linhas à disposição e apagões constantes. Era exatamente assim (vejam no post abaixo). Na minha rua dois vizinhos tinham telefone, o resto...

A Vale, que vez ou outra aparece um doido querendo reestatizar, paga mais hoje de impostos do que dava de lucro+impostos. Não só a Vale, mas outras também... Ah, mas é "a riqueza nacional", "patrimônio público" entregue aos "especuladores"? Falácia!
Primeiro porque no caso da mineradora o que ela tem são concessões. O minério continua sendo do estado brasileiro. Segundo, o minério (ou petróleo para os que querem mais um cabide na Petrobras) só se torna saúde, educação, segurança e etc quando é vendido. Embaixo da terra ele só serve como garantia de empréstimos. Então, para "servir" à Nação o minério (ou o petróleo) precisa ser descoberto, explorado, transportado, processado e vendido. Minério não traz bem estar social, o dinheiro da venda sim. Pensem nisso!
Não adianta o "patrimônio público" embaixo da terra. O Estado tem que definir se arregaça as mangas e trata de descobrir, explorar, transportar, processar e vender ou "concede" essa tarefa a alguém e cobra por isso sob a forma de taxas e impostos. Ah, mas os caras lucram horrores!?! Deixem lucrar! Lucro não é pecado. Entremos na bolsa e participemos (a partir de R$100,00) do sucesso das empresas! De mais a mais, se o Estado achar por bem pode renegociar o que recebe.
Pegando os exemplos de que dispomos, só por ideologia que alguém ainda pode ser contra as privatizações. Sobretudos as que transformaram o Brasil no período de FHC. Mas venderam a preço de banana??? Mentira. Venderam a preços de mercado e até com ágio na maioria (senão todos) os casos.

A mensagem do meu amigo comparava o valor de mercado da Vale hoje como o que foi vendido. Só pode ser brincadeira! É claro que é muito maior!
A Vale era um amontoado de gente trabalhando para uma penca de políticos e se tornou um colosso. Entre as 03 primeiras do mundo dependendo do foco de análise. O aumento do valor de mercado é um reconhecimento do sucesso de sua gestão! Tem mais é que aumentar!
A Vale é hoje uma das empresas mais eficientes do mundo. Querem ver? Vamos ao Guia Exame Melhores & Maiores 2010 (os dados são de 2009):
     - Faturamento Petrobras: US$ 103 milhões
     - Faturamento Vale: US$ 16 milhões
     - Lucro Petrobras: US$ 14 milhões
     - Lucro Vale: US$ 6 milhões

Perceberam? A Vale tem pouco menos da metade do lucro da Petrobras mesmo faturando 6 vezes menos!

O pior que a motivação do email era outra: "Se vocês desejam fazer concurso público ou se quer (sic - parece msg da Dilma) que seus filhos sejam concursados". Perceberam a preocupação com o país?

Por fim, vale uma olhada nas listagens de países mais ricos ou de melhor qualidade de vida no mundo. Entre os 10 primeiros quantos utilizam o modelo estatal? Ah, mas e a China??? Pra chegar onde está hoje teve de dar os primeiros passos rumo ao "capitalismo" (que apelidamos de "socialismo de mercado") e olha quanta diferença.

Infelizmente a mensagem do meu amigo está errada em uma coisa, e não é em trazer a privatização à pauta. Com a ideologia impregnada nos discursos por aí, "contra fatos" arrumam até argumentos.

Augusto Nunes - A candidata que sonha com a telefonia estatizada ainda não chegou ao século 21

Dilma Rousseff recita de meia em meia hora que o processo de privatização da telefonia foi mais que um erro: foi um crime contra a nação, tramado por traidores da pátria a serviço de Fernando Henrique Cardoso. Se em 1998 fosse ela a presidente, proclama a candidata do PT, o setor estaria até hoje sob o controle do Estado. Pode-se deduzir, portanto, que caso chegue à chefia do governo tentará desfazer o que foi feito. Dilma sonha com a telefonia estatizada.

Nos debates do segundo turno, José Serra precisa mostrar aos eleitores — sobretudo aos jovens que já nascem com um celular na mão e um telefone fixo ao lado do berço — como era o Brasil da Telebrás, da Telesp, da Telerj e de outras teles  eternizadas na memória de quem conviveu com tais siglas como símbolos da inépcia, da corrupção, da barganha política, do preenchimento de cargos de direção pelos critérios do compadrio e da pouca vergonha. A paisagem que deixa Dilma grávida de nostalgia incluía, por exemplo, o monumento ao primitivismo resumido nestas duas páginas da edição de 4 de dezembro de 1994 do jornal O Estado de S. Paulo.
(Clique nas imagens para ampliá-las)
Parece mentira: no tempo dos mamutes estatais, anúncios de compra e venda de linhas fixas, ofertas de aluguel de mesas de PABX e negócios congêneres inundavam quatro ou cinco páginas dos classificados de domingo. Nas áreas urbanas especialmente congestionadas, um aparelho custava mais de 3.000 dólares. A existência de linhas adicionais encarecia o preço de qualquer apartamento. A posse de aparelhos telefônicos era declarada no imposto de renda. Quem não tinha dinheiro para enfrentar o mercado anabolizado pelo excesso de demanda devia conformar-se com dois ou três anos de espera na fila dos “planos de expansão”.
Se ressuscitasse por aqui em julho de 1998, quando foram privatizados os paquidermes estatais, Alexander Graham Bell, o inventor do telefone, imaginaria que o século 19 não chegara ao fim. Havia 16,6 milhões de aparelhos fixos. Hoje passam de 50 milhões. Celular era coisa de americano ou extravagância de bilionário. Hoje todo brasileiro tem um. Graças à concorrência, os preços dos aparelhos e das ligações estão permanentemente em queda. A privatização da telefonia tornou o Brasil extraordinariamente mais moderno.
A aprendiz de candidata afirma que os eleitores terão de escolher, no segundo turno da disputa presidencial, entre o novo Brasil e o velho. Verdade. O antigo é o da mulher que pilota uma máquina do tempo que só viaja para trás. Ideologicamente, a cabeça da militante Dilma Rousseff continua estacionada em 1968. A discurseira sobre a privatização da telefonia reafirma que a visão da administradora ainda não enxergou o século 21.

sábado, 16 de outubro de 2010

Brasil sem presidente? É exagero, mas...

Cabo eleitoral cavalga a alma do presidente distraído

 Diz-se à boca miúda que a própria Marisa Letícia anda meio confusa.

Ainda não aprendeu a separar o presidente do cabo eleitoral.

Dia desses, chamou o marido pelo nome, num salão do Alvorada.

E Lula: “Qual deles?”. Tiveram de estabelecer alguns códigos.

Por exemplo: Terno escuro, presidente. Blazer claro, cabo eleitoral.

Ou seria o contrário? Não, não. Bem, pouco importa.

No primeiro turno, as duas personalidades conviveram relativamente bem. Nas últimas semanas, a coisa desandou.

O cabo eleitoral aproveita-se da distração do presidente e ocupa-lhe a alma.

Usa e, sobretudo, abusa da estrutura do Estado. Já nem se preocupa em trocar de paletó.

Nesta sexta (15), Lula trocou o gabinete do Planalto pelos estúdios da campanha de Dilma Rousseff.

Coordenador da própria sucessão, reuniu-se com os subcoordenadores José Eduardo Dutra e Antonio Palocci.

Depois, gravou aparições novas para a propaganda de televisão. Tudo em horário de expediente. Pior: de terno escuro.

- Siga o blog no twitter.
- Foto: Sérgio Lima/Folha
Escrito por Josias de Souza às 15h05

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Blog do Josias - Em crise, campanha de Dilma vive seu pior momento

 A duas semanas da eleição, o QG de Dilma Rousseff atravessa seu pior momento.

A sintonia que permeava as relações de Lula com o comando da campanha trincou.

As críticas ao estilo centralizador dos operadores do QG espraiaram-se pela coligação.

A submissão da candidata à agenda religiosa deixou indignado um pedaço do PT.

Fraturas expostas debilitam a campanha em praças tão estratégicas como Minas.

Tudo isso contra um pano de fundo ornado por pesquisas internas inquietantes.

Detectou-se avanço do rival José Serra nos maiores bolsões de votos do Sudeste.

As sondagens indicam que Serra avança em São Paulo, em Minas e no Rio.

Nos dois primeiros Estados, atribui-se o fenômeno ao embalo do primeiro turno.

Serra seria beneficiário do êxito de Geraldo Alckmin e do grupo de Aécio Neves.

No Rio, o tucano estaria herdando nacos expressivos do eleitorado de Marina Silva.

Teme-se, de resto, que a abstenção sugue parte dos votos de Dilma no Nordeste.

Em privado, Lula critica o marqueteiro João Santana, que antes endeusava.

Diz que a propaganda televisiva padece de ausência de “povo” e falta de “emoção”.

Nos subterrâneos, atribui-se o formato atual da publicidade –prenhe de comparações entre a era tucana e a fase petista— mais a Lula que a Santana.

Viria do presidente a inspiração para o reforço do tom “plebiscitário”, com especial ênfase às privatizações feitas sob FHC.

Teria partido de Lula a ordem para levar o vice-presidente José Alencar ao vídeo. Uma forma de atenuar a desestruturação da campanha de Dilma em Minas.

Ali, o PT se rói em desavenças entre as alas de Fernando Pimentel e Patrus Ananias. E o PMDB de Hélio Costa, esmagado por Aécio, já não quebra lanças por Dilma.

Na prátrica, a campanha de Dilma demora-se em sacudir a poeira do primeiro turno. Lula não frequenta a cena apenas no papel de crítico. É criticado.

Atacam-no pelas costas. Atribui-se ao cabo eleitoral de Dilma parte da culpa pelos problemas que levaram a eleição ao segundo turno.

Afora o ‘Erenicegate’ e a sublevação das igrejas, a escalada retórica de Lula contra a mídia teria feito o eleitor de classe média a olhar de esguelha para Dilma.

Numa tentativa de reverter o quadro, planeja-se tonificar a campanha no Sudeste.

Nesta sexta (16), Dilma realiza comício em São Miguel Paulista, bairro de São Paulo. No sábado (17), deve desfilar em carreata pelas ruas de Belo Horizonte.

Pelo PT, José Eduardo Dutra e Alexandre Padilha rearticulam os prefeitos mineiros. Pelo PMDB, o vice de Dilma, Michel Temer, tenta reenergizar o seu partido.

Dutra e Padilha passaram por Belo Horizonte nesta quinta (14). Temer desembarca na cidade nesta sexta (15).

Lula avocou para si a tarefa dee soldar a votação de Dilma no Nordeste, um pedaço do mapa em que sua popularidade é maior do que a média nacional.

Contra a abstenção, planeja-se injetar na propaganda de rádio e TV mensagens dirigidas ao eleitor de baixa renda e de escolaridade exígua.

Para desassossego do petismo, também o comando da campanha de Serra deliberou centrar esforços no Sudeste, em especial São Paulo, Minas e Rio.

Nesta quinta, Aécio Neves produziu a primeira evidência de que decidiu derramar suor por Serra. Reuniu em torno do candidato, em Belo Horizonte, 300 prefeitos.

Na quarta-feira (20) da semana que vem, o tucanato fará evento semelhante no Rio.

Noutra praça convertida em prioridade tucana, o Rio Grande do Sul, o PMDB de Temer aderiu, em sua maioria, a Serra.

Pela primeira vez desde o início oficial da campanha, há quatro meses, Lula e os operadores de Dilma parecem realmente preocupados com o adversário.

- Siga o blog no twitter.
Foto: Danilo Verpa/Folha

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Atacar primeiro não é para amadores

Da Coluna do Augusto Nunes.


Tomar a iniciativa e partir para o ataque num debate eleitoral não é para amadores, ensinou outra vez o duelo transmitido pela Band. Candidata de primeira viagem, espantosamente desarticulada, desprovida de raciocínio ágil, sem vestígios de carisma, Dilma Rousseff desencadeou a ofensiva já na primeira pergunta a José Serra. Levou o troco mas foi em frente. Nas duas horas seguintes, sempre na fronteira do chilique, a veia da pálpebra esquerda latejante de cólera, sobrancelhas em arco de normalista contrariada, tentou combater simultaneamente o português, a lógica e os fatos — além do adversário experiente e tranquilo. Fracassou espetacularmente.
Abalroada por contragolpes sucessivos, levada às cordas por alusões ao bando de Erenice Guerra e ao descompromisso com a coerência, Dilma voltou a “comprimentar” meio mundo, evocou duas vezes uma mesa atulhada de árabes e judeus, conjugou a cada dois minutos o verbo tergiversar, embaralhou temas distintos ao perguntar ou responder, frequentemente não conseguiu dizer coisa com coisa, declarou-se indignada com o que até agora não passava de “factoide”, injuriou a mulher do oponente, fez tudo o que não devia. Depois de 120 minutos de agressividade e grosserias, queixou-se do baixo nível da campanha.
Dilma não aprendeu a atacar nem sabe defender-se. Nitidamente superior em todos os quesitos, nem por isso Serra foi brilhante. Pode melhorar muito. Pode ser bem mais contundente. A arrogância da oponente o autoriza a ser menos gentil. Deve expor com crueza alguns itens do vasto prontuário. Precisa entender que os brasileiros desinformados estão prontos para aprender que as privatizações modernizaram o país. Mas o essencial é que começou a percorrer o caminho correto.
Aparentemente, Serra preferiu transformar o primeiro debate do segundo turno como laboratório para aperfeiçoar a estratégia e a tática que adotará nos próximos. Além de confirmar que Dilma é a adversária que todo candidato pede a Deus, o confronto na Band mostrou que o eleitorado terá de escolher entre um administrador competente e uma gerente debutante. Em pouco tempo estará consolidada a certeza de que disputam o segundo turno um político com currículo respeitável e uma novata que oculta a folha corrida.
Cumpre a Serra deixar claro que, entre os dois candidatos à Presidência da República, só um pode garantir que não vai desonrar o cargo.

Um debate para lembrar que o Brasil não é do PT

Chegou ao fim o debate entre Dilma e Serra na Bandeirantes. Naturalmente petistas considerarão a "muié do homi" vitóriosa e tucanos, o contrário.
Meus leitores tradicionais (se é que posso chamá-los assim) sabem que tenho lado. Reconheço que a gestão de Lula não foi ruim, mas falhou em questões cruciais por causa de seu alinhamento ideológico. Além disso, a coisa ficou tão feia que a "bandeira da ética" carregada da fundação do partido até a eleição de Lula deve estar jogada em algum canto (seria muita falta de vergonha se ousassem reerguê-la).

Fiz vários comentários durante a exibição debate que podem ser vistos no meu Twitter e o que realmente me chamou a atenção foi o tom um tanto mais exaltado da Dilma. Algo que se fosse em Serra seria traduzido como "desespero" de derrotado pelos petistas. Vindo dela quer dizer "firmeza". Sei lá... Penso que o acompanhamento diário de intenção de votos feito internamente pelo PT tem trazido más notícias.

Pra mim, Dilma se mostrou mais uma vez despreparada. Melhorou muito, é verdade, mas em alguns casos ainda é possível perceber o vazio no cérebro da candidata. Um desespero para juntar começo-meio-fim...

Durante o debate me lembrei algumas vezes daqueles vídeos que fizeram sucesso mostrando algo que parece fazer muito sentido. Pode não ser exatamente da forma apresentada (embora em alguns casos acho que pode ser até pior), mas ainda assim vale dar uma olhada. O melhor, em minha opinião é aquela entrevista de emprego. Caso ganhe, Dilma será o maior exemplo de que vale muito o QI (do famoso "quem-indica") na busca por um emprego (mesmo que seja para presidente de um país).Vejam...

sábado, 9 de outubro de 2010

Valor da Petrobras já caiu mais que o da BP em 2010

Do Folha Online...


Após levantar R$ 120 bilhões na maior venda de ações no mundo, a Petrobras já encolheu US$ 11,27 bilhões (R$ 18,8 bilhões) em valor de mercado, resultado de um movimento de correção de preços deflagrado pelos mesmos bancos que venderam a capitalização da empresa.
Relatórios negativos de analistas, receio de ingerência política -e de envolvimento em escândalos- durante o período eleitoral, além da diluição dos ganhos e de desrespeito ao acionista minoritário são os motivos alegados para a recente "desgraça" da companhia.
No ano, o valor de mercado da Petrobras caiu 27,58% -mais do que o da BP, protagonista do enorme acidente ecológico no golfo do México, que caiu 26,26%, segundo a Bloomberg.

Leia mais aqui...