domingo, 7 de setembro de 2014

Estamos realmente nos afastando?

As coisas andam corridas entre Macaé e Rio de Janeiro. Em breve terei mais detalhes, mas o fato é que o que começou como uma ida ao Rio a cada duas semanas foi mudando nos pouco mais de 12 meses em que assumi a função de gerente de planejamento e logística de pessoal embarcado. Já tenho passado mais tempo no Rio que em Macaé - sobretudo nos últimos dias. Porque o assunto veio à tona? Uma dica: um dos meus tópicos preferidos aqui no Blog (o Bruno deve estar pensando que vou falar  sobre a Apple... Quase isso...)

Andei tendo algumas discussões sobre Teconologia (bateu na trave heim Bruno!?) com amigos e, hoje mesmo, com a D. Onça e vejo, no geral, aquela perplexidade pelo exagero da utilização. Uma amiga comentou de uma família que se fala pelo WhatsApp enquanto está dentro de casa... Mostrei um vídeo de Smart Ring (pois é, até isso) à D. Onça e o seu comentário é de mais um dispositivo para "invadir as nossas vidas". Será que isto? Será? Seria a culpa da Tecnologia? Ou no exemplo fraquinho do sujeito que usa uma faça para matar, a culpa é da faca? Quais não foram os avanços da humanidade quando um ancestral nosso se viu na condição de cortar objetos?!

É verdade que me incomoda (e tento, eu mesmo, me controlar) ir aos restaurantes e ver as pessoas tão perto dos que estão longe em longas conversas por texto ou voz/imagem e tão longe daqueles que estão ao alcance das mãos, mas aí lembro que esteja no Rio ou em Londres sou capaz de acordar o meu filho via FaceTime (quanto tempo ficaria sem ao menos me ver?), assistir ao pênalti que acabou de defender enquanto estou no escritório e receber notícias de meus pais e amigos que não consigo visitar com freqüência... Tenho um grupo especial no Messenger no Facebook dos amigos com quem morei em Viçosa (sem os quais não teria chegado ao dia da Formatura) e é sempre bom saber que, mesmo cada morando a quilômetros, estamos realmente com possibilidades de tê-los por perto. Substitui o abraço? Não. O beijo bem dado na esposa? Não. E o que então?

Substitui um vazio na nossa cabeça (talvez na alma, mas sou muito racional pra isso). Percebam a boa sensação que temos ao se notar que um dos seus queridos (quer parentes ou amigos) acabou de estabelecer contato (a um custo irrisório perto da época dos telefones "de recado".) Isto é o que importa: o sentimento de proximidade. 

Como tudo na vida é preciso o bom senso, o equilíbrio e se assim o fizermos estaremos sempre em boa companhia - dos de perto e dos de longe. 

 


 

2 comentários:

Mylla Galvão disse...

Elerson,

Saudades da nossa turma!!!
Hj fazemos 14 anos de formados na UFV!
Compartilhei seu blog em minha linha do tempo!!!
Se quiser tenho vários blogs! E em alguns tem sorteio!
http://ideiasdemilene.blogspot.com
Vem participar!!!
MILENE GALVÃO (LETRAS)!

Anônimo disse...

Caro Elerson,
Sou Oficial de maquinas da marinha mercante, e ja penso no meu futuro, e um dia penso em parar de embarcar e estou comecando a analisar os cursos da ibmec. Estava pretendendo fazer Gestao de projetos . Voce acha que esse curso pode colaborar para que um dia eu possa ocupar UMA VAGA DE GERENTE DE OPERACOES ASSIM COMO VOCE?
DESDE JA OBRIGADO.