quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Apresentação de trabalho no iPad - um show de antes do início até depois do fim




Depois de duas semanas consecutivas de provas posso voltar a falar sobre o iPad. E desta vez não terei como comparar com o Galaxy Tab. Não tem comparação.
Uma das verdades sobre o iPad, em minha opinião, é que ele tem um grande, enorme, diferencial: é feito pela Apple. Pode parecer pouco, mas só quem conhece a marca de perto entende o que estou dizendo.

Em um destes sábados de prova eu também tive uma apresentação de trabalho. A matéria, excelente por sinal, era Estratégia e objetivo era criar um negócio fictício para exercitar os conceitos aprendidos (Definição de Negócio, Missão, Análise de Porter, PEST, SWOT, etc).
Éramos 9 no grupo para entregar uma parte escrita e uma apresentação de até 20 minutos.
A parte escrita ficou por conta do Google Docs. Uma experiência incrível em que 18 mãos, por vezes escreviam ao mesmo tempo. Tudo ali em tempo real. Além disso, o Skype mostrou serviço e nos capacitou a conversar enquanto escrevíamos... Ficou excelente! Minha parte foi toda escrita na versão móvel do Docs.

Mas foi na apresentação que o iPad se sobressaiu. De antes do início até depois do fim...
Talvez tenha sido o momento até agora em que mais coloquei em prática aquilo a que me propus de dispensar qualquer outro computador e tocar toda minha vida via iPad. No limite.
Já estava me coçando para colocar meu Keynotes (o "PowerPoint" da Appel - versão para iPad) para trabalhar e com a parte escrita mais ou menos definida parti para criar uma nova apresentação. Atenção: deitado no sofá da minha casa, com as pernas para o ar.
Estava com três operações rodando ao mesmo tempo. O Keynotes onde criava a show, o Google Docs no Safari (navegador da Apple) onde ia buscar os textos e o Google Images, também no Safari, para buscar imagens para enriquecer o conteúdo. Só isso e mais nada...

A coisa é de uma facilidade que parece mágica. Pegava fotos, colava, dimensionava, rotacionava, acrescentava efeitos, animações. Tudo na ponta dos dedos. Incrível.
Como estava em Macaé apareceu a primeira e única dificuldade. Com todos os outros integrantes morando no Rio e sem iPad (coitados) não tinha como mostrar a eles. O que fazer? Que sorte ter um computador Apple por perto.

Transferi as versões para o Mac, mas não tinha o Keynotes para abrir lá. O que fazer? Comprar e esperar chegar o CD de instalação? Nem pensar... Estamos falando de Apple e isto é coisa do passado. Há uma App Store para computadores Macs. Fui lá, encontrei o Keynotes, 19 reais, 3 minutos para baixar mais uns 2 pra instalar e lá estava eu com a apresentação em minha máquina. Por que isso?
A versão do Keynotes para iPad só exporta para o formato próprio (que eles não conseguiriam abrir), PowerPoint (que não teria graça nenhuma) e PDF (nem a pau!). Já no Mac eu teria a possibilidade de exportar para vídeo e eles teriam a real noção do que nos aguardava. É claro que ficaram encantados.

Para o dia "D" mais um agrado. Por 69 centavos de libra comprei o Remote para iPhone. Assim com o telefone na mão seria capaz de controlar as mudanças de slide via Bluetooth (funciona também via wifi). De quebra ainda teria o slide atual na tela do iPhone com um espaço dedicado ao tempo decorrido e anotações ocultas na projeção. É ou não é um espetáculo?

Chegar em aula apenas com um Tablet debaixo do braço, conectar ao projetor, tirar o iPhone do bolso e começar a falar é incrível. E este Tablet só pode ser um iPad. Palmas pra ele, que dizer, palmas para o grupo. Ao final, com o trabalho escrito em mãos (aquele do Google Docs), o professor nos elogiou e disse assim: quem é próximo? É só desfazer a "estrutura" Apple que foi montada...



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