Radar Online (VEJA) - O meganegócio entre Pão de Açúcar e Casas Bahia será anunciado hoje como uma fusão - assim como foram anunciadas a compra a Antarctica pela Brahma e a do Unibanco pelo Itaú e a da Sadia pela Perdigão, por exemplo. Mas de fato será uma aquisição: a Globex (controladora do Ponto Frio, comprada pelo Pão de Açúcar em junho) terá mais do que 51% das ações. (A família Klein, fundadora da Casas Bahia, terá, todavia, assento no conselho dividido em partes iguais com a família Diniz e o Casino, controladores do Pão de Açúcar.)
Por que, então, não assumir a aquisição?
Há vários motivos, mas um deles pesa muito: vender o negócio como fusão valoriza a parte comprada; como aquisição desvaloriza a marca - e não se trata de uma marca qualquer, mas da maior cadeia de eletrodomésticos do Brasil. Juntas, Bahia e Pão de Açúcar formam um colosso que deve fechar 2009 com um faturamento de 45 bilhões de reais por ano.
Por Lauro Jardim
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