segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Folha Online - Bovespa e ouro têm piores retornos no mês; CDB, o melhor

Após um ano decepcionante, em que mal valorizou 1%, a Bolsa de Valores entrou com o "pé esquerdo" em 2011, proporcionando um dos piores retornos para investidor no mês de janeiro.

O termômetro da Bolsa, o índice Ibovespa, que também serve de referência para boa parte dos fundos de renda variável na praça, teve perdas de 3,9%, quase repetindo o desempenho desastroso de novembro (queda de 4,2%).

Mas o mercado acionário ainda não foi o pior dos casos no ranking de investimentos deste mês. Os preços da commodity ouro, refúgio tradicional em momentos de nervosismo, derreteram brutais 9,4%, seguindo a onda de desvalorização externa desse ativo.

Embora de aplicação bem mais restrita, o ouro chamou a atenção dos investidores no ano passado, devido aos sucessivos recordes de preços, em meio à crise das moedas internacionais.

Outra aplicação de risco, o dólar, subiu 0,48%, um retorno pior do que a rentabilidade da caderneta de poupança (0,57%).

No entanto, nenhum dos dos investimentos acima foi capaz de bater a inflação do período, que ainda assombra os investidores: a alta do preços foi de 0,79%, pela leitura do IGP-M, normalmente utilizado para o reajuste dos aluguéis.

Somente alguns poucos investimentos de renda fixa conseguiram bater a inflação do mês, mas por (muito) pequena margem: a rentabilidade média do CDB foi 0,93%, enquanto os fundos DI proporcionaram retorno de 0,82%.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/868608-bovespa-e-ouro-tem-piores-retornos-no-mes-cdb-o-melhor.shtml

Blog do Mendonça de Barros - um blog com a minha cara

Há algumas certezas que sempre farei questão de reafirmar. O poder da internet é uma delas. Trata-se de uma ferramenta incomparável e poderosa no compartilhamento do conhecimento (qualquer que seja ele). Já escrevi por aqui sobre o que chamei (porque ouvi dizerem) a "coletivização da inteligência" (ou do conhecimento).

A EXAME lançou um novo Blog que me fez relembrar esta minha certeza.
O Luiz Mendonça de Barros é um economista muito conhecido. Daqueles que dispensam apresentações. Para alguns um iluminado... Tem lá, como sempre, aqueles que encontram seus defeitos, mas que o cara é bom, isso beira o consenso.

Quando um camarada como ele ou Milton Friedman ou Paul Krugman (percebam em que nível considero o LCMB - guardadas as proporções) se dispõem a escrever regularmente dividindo o conhecimento deles conosco e de graça (pelo menos para nós, leitores), isto só pode receber a classificação de "extraordinário".

Os que me conhecem mais de perto verão que o Blog do Mendonça de Barros é a minha cara. Está tudo lá: análise econômica, gráficos, opiniões sobre a situação brasileira, etc... Assuntos que passam o dia circulando em minha cabeça e que quando me disponho a estudar (algo que aconteceu, principalmente, durante as aulas de Economia da memorável Prof. Virene Roxo) despertam meu interesse. E olha que vem por aí um novo MBA...

Já postei um comentário lá. Desejo vida longa à iniciativa.

Se você tem interesse por análise econômica e atual com enfoque no Brasil não perca! (já vou logo contar ao meu amigo Marco Túlio - sempre antenado em uma leitura como essa)

sábado, 22 de janeiro de 2011

Um livro sobre o Facebook e suas lições


Um dos bons presentes que ganhei no final do ano foi o livro "Bilionários por acaso" que traz versão 'oficiosa' da criação Facebook (que também pode ser vista no filme "A rede social").
O livro é bem escrito pelo jovem jornalista Ben MezRICH e eu, pelo menos, consegui ler em praticamente uma tacada.
O que realmente gostei é que, além de uma história muito interessante, o livro leva à reflexão do que é a tecnologia (em especial as mídias ou redes sociais) e também, aos que lerem com mais atenção, pequenas/grandes lições de gestão. E foi exatamente uma das passagens com uma lição de gestão que me trouxe até este post.

Faz dias que gostaria de escrever a respeito e ontem li na página do New York Times que o brasileiro co-fundador do Facebook (Eduardo Saverin, à essa altura bastante famoso por aqui) está em um novo projeto de empresa, uma start-up (www.qwiki.com). A exemplo do fez no Facebook ele volta a entrar com a grana. A diferença é que desta vez o desembolso inicial foi de 8 milhões de dólares e não 1.000. A íntegra da matéria está aqui em Inglês.

No livro fica muito nítido que Saverin assumiu uma estratégia que praticamente obrigou Mark Zuckenberg à traí-lo (o que na verdade explica, mas não justifica e nem ao menos alivia a barra). Quando lemos a sucessão de eventos conseguimos montar direitinho um cenário e quando o brasileiro toma uma decisão extrema (leiam o livro para saber) eu pensei logo: "puxa vida!! vacilou".

Agora, várias rotações, ações e reação depois, tenho certeza que o cara está mais experto e deve estar muito prevenido quanto ao risco de ser passado para trás. A conferir...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Tablets, tablets, tablets...

Os tablets, aos poucos, vão invadindo nossa vida. Tenho certeza que no Rio e São Paulo já devem ser mais corriqueiros. Aqui em Macaé eles vão chegando.
Esse prenúncio faz parte de um fenômeno que aconteceu com o iPhone. Basta uma olhadinha no histórico aqui do Blog e vocês verão que antes de ter um "pra chamar de meu" eu o anunciei em muitas mãos. O primeiro que vi no Brasil, como poderia me esquecer, foi em BH.

Bastou eu escrever que há um iPad em meus planos e me dei de cara com um no setor de informática da empresa. Zerado... E ontem encontrei com o meu amigo (e leitor assíduo deste espaço) Cadu me revelou sua mais nova aquisição: um Galaxy Tab. Está muito satisfeito e me prometeu um período de test-drive. Acha que o pequeno da Samsung tem qualidade para desbancar o tablet da maçã.
É possível que sim e é claro que topei a proposta. Vamos aguardar que, com certeza, divulgarei a experiência por aqui.

Aguardar, aliás, é a palavra do momento. Primeiro porque um tablets não nascem em árvores, segundo, os rumores já começaram em torno do lançamento do iPad 2 (com primeiras previsões para o início de fevereiro). Se o "um" já faz frente aos concorrentes atuais (que contam com exemplares da RIM e Motorola), imaginem a versão melhorada. Não perdemos por esperar.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

EXAME.com: Facebook detona receio de bolha 2.0 - Prestem atenção ao faturamento por usuário

Facebook - SedeSan Francisco - O site de redes sociais Facebook está despertando receios entre os investidores sobre a formação de uma nova bolha de ativos no setor de Internet devido à alta acelerada do valor da empresa.

Executivos do Goldman Sachs ofereceram a seus clientes mais abastados menos de uma semana para decidirem se investem 2 milhões de dólares cada para terem um pedaço do site, com valor de mercado avaliado em 50 bilhões de dólares.
Para um cliente do Goldman, que esperava um documento financeiro de 100 páginas sobre o site ser entregue na quinta-feira, um dia antes do prazo para a decisão sobre o investimento, o cenário "lembra um pouco 1999".
Graças à última infusão de recursos do Goldman Sachs, de cerca de 450 milhões de dólares com o compromisso de se levantar outro 1,5 bilhão de dólares, o Facebook se tornou centro do debate sobre se as novas empresas da Internet são capazes de gerar lucro suficiente para justificar as expectativas implacáveis de Wall Street.
"Parece um pouco irracional algumas dessas transações, alguns desses valores, particularmente dado o nível de divulgação de informações", disse Robert Ackerman, fundador da empresa de investimento de risco Allegis Capital.
"Talvez com o Facebook isso se justifique", disse ele, "mas e as outras empresas que vão acompanhar a onda do Facebook?"
Twitter e Groupon, esta última empresa que oferece serviço de compras coletivas e é considerada por alguns analistas como a empresa de crescimento mais rápido da história da Internet, também estão considerando planos para ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) antes do potencial IPO do Facebook no final de 2012, afirmaram executivos de bancos à Reuters.
Enquanto isso, a LinkedIn não está perdendo tempo. A rede social para profissionais, com 85 por milhões de usuários, contratou bancos para abrir seu capital este ano.
Para o Facebook, que a Bloomberg e outros veículos de imprensa estimaram ter gerado 2 bilhões de dólares em receita no ano passado, o valor de mercado de 50 bilhões de dólares significa que os investidores estão concedendo um prêmio com múltiplo de 25 vezes o faturamento, ante relações de nove vezes do Google e de 2,5 vezes da Amazon.com.
Nos primeiros nove meses de 2010, o Facebook teve receita de 1,2 bilhão de dólares e lucro líquido de 355 milhões, segundo dados financeiros não auditados divulgados pelo Goldman Sachs a seus clientes.
US$4 por usuário
O Facebook gera 4 dólares por usuário, ante 24 dólares do Google e 8 dólares do Yahoo, segundo relatório recente do JPMorgan.
Leia mais no EXAME.com.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Blog do Bolívar Lamounier - Na despedida de Lula, lamento destoar do clima de louvação

Na obrigação de escrever alguma coisa, tentarei dar uma arrumação nova a avaliações que vez por outra andei fazendo neste espaço.
Na área econômica, eu penso que Lula acertou em cheio ao jogar no lixo as idéias do PT e manter a política do governo anterior . De fato, ao assumir, em 2003, Lula não alterou o tripé de política econômica que encontrou : metas de inflação, câmbio flutuante e Banco Central livre de interferência política ; para presidir o BC, teve inclusive o cuidado de buscar um banqueiro acima de qualquer suspeita, com o que evitou prevenções nos mercados financeiros e conservou a estabilidade a duras penas alcançada no período anterior.
Por mais que falasse em “privataria” e em “auditoria”, Lula não moveu uma palha no sentido de reverter as privatizações efetuadas nos anos 90. Ao contrário, instruiu o PT a abortar no Congresso uma proposta do PSOL, que queria um plebiscito sobre a privatização (e eventual reestatização) da Vale. Nos últimos dois anos, já sob a influência de Dilma Rousseff e em conexão com o pré-sal, o espírito estatizante voltou forte; até onde irá, não sabemos.
Mas aí acabam os acertos, ou não-erros. Para começar, o legado de Lula para Dilma inclui índices de inflação já bastante incômodos e uma situação fiscal preocupante, necessitando de  sério ajuste. 
Na infra-estrutura – energia elétrica, rodovias, portos, aeroportos…-, a presidência Lula pode ser considerada desastrosa. Uma das causas do desastre foi a qualidade manifestamente deficitária da gestão, mas que dizer do financiamento?
Oito anos atrás, a inexistência de recursos públicos para os investimentos necessários era de conhecimento geral. Que foi feito das PPPs (Parcerias Público-Privadas), cuja lei foi aprovada no Congresso logo no inicio do primeiro mandato? No ambiente internacional favorável daquele período, por que não se tratou de atrair capital estrangeiro para essa área?
Estou falando do passado, mas o desastre ficará ainda maior se os trabalhos relacionados com a realização da Copa do Mundo e da Olimpíada se atrasarem – e por ora é difícil crer que isso não vá acontecer.
Chegando ao final de seus dois mandatos, Lula parece convencido – e isto é grave – de haver descoberto a pedra filosofal. Pensa que a economia brasileira cresceu vigorosamente nos últimos anos graças a méritos inexcedíveis de seu governo. Às vezes fala como se não se desse conta de que o motor do nosso crescimento é o progresso da Ásia, em especial o da China. Dir-se-á que o governo soube aproveitar tal oportunidade. Ora, espantoso seria se não tivesse sabido.Seria como não perceber um elefante entrando numa residência de dois cômodos.
Leia a íntegra no Blog do Bolívar Lamounier

Dessa eu não sabia - Portal EXAME no iPhone

 

EXAME.com

EXAME.com ganhou uma versão para iPhone, com todas as notícias, análises, blogs, vídeos e programas de rádio do site. Mais: cotações de moedas e ações da BM&FBovespa também migraram para o iPhone, com opção para você manter um portfólio de suas ações favoritas. O aplicativo é gratuito, é atualizado junto com o site e seu conteúdo pode ser compartilhado por e-mail, Twitter e Facebook. As notícias também podem ser salvas no próprio aplicativo.
Com foco em jornalismo em tempo real, EXAME.com relata e analisa o que acontece no mundo dos negócios na hora em que os fatos ocorrem, em que a informação é mais necessária. Com uma equipe de 30 jornalistas especializados dedicados full time ao site, oferece conteúdo exclusivo que não pode ser encontrado em nenhum outro lugar. Trabalha também com todas as principais agências de notícias do mundo e apresenta as cotações das 12 principais bolsas de valores internacionais. Seu conversor abrange mais de 150 moedas, com valores atualizados em real time.