sexta-feira, 3 de junho de 2011

Reinaldo Azevedo - Palocci se nega a dizer o essencial; resposta sugere que, em 5 anos, “consultoria” pode ter rendido, no mínimo, R$ 36 milhões. Nunca antes…


Vamos ver. O que o ministro espera dos brasileiros?
Ele deixou claro: “É preciso ter boa-fé”.
Ele vai entregar todos os documentos, insistiu, aos órgãos competentes. É o que fazem os empresários normais, sem dúvida. Mas Antonio Palocci é um político. É o ministro mais importante do governo Dilma. E como ele explica a montanha de dinheiro que ganhou, acima do que recebem empresas sólidas da área?
Bem, ele não tem explicação para isso, não! E também não vai divulgar a lista de seus clientes. No máximo, listou os setores: indústria, serviços, setor financeiro (bancos e corretoras, fundos de investimento. Ou seja: tudo!
E por quê? Referindo-se à construtora WTorre, ele lembrou que a divulgação de que trabalhara para a empresa fez com que deputados de oposição levantassem suspeitas sobre uma restituição tributária que a construtora recebeu em tempo considerado recorde. Bem, foi seu pior momento: quem já não entendia nada ficou na mesma; quem sabia do que ele estava falando percebeu que ele estava tentando dar um truque no repórter Júlio Mosquera, que soube contraditá-lo.
Quem já viu Palocci no melhor de sua forma sabe que ali estava o famoso pato manco: vexado, meio envergonhado, sem poder dizer o essencial. Afinal, ele quer a nossa boa-fé. E ponto.

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Leia a íntegra no Blog do Reinaldo Azevedo.

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