segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

A última semana...

Entramos na última semana de 2007. Momento de reflexões e projeções.
Estou em Monte Sião-MG, cidade onde me casei em 2006. Devo passar o Natal por aqui e já no dia 25 pela manhã para Ilha Bela (eu mereço).
Não vai ser desta vez que escreverei minhas reflexões e projeções, mas já iniciei este movimento no post abaixo com os agradecimentos relacionados ao meu MBA.
Abaixo deixo um texto do Infomey com as perpectivas para o setor financeiro em 2008. Pretendo usar este setor em meus investimentos nos próximos meses...

Perspectivas são de 2008 positivo ao setor financeiro, com crédito em expansão

Por: Nathália A. Terra Pereira
24/12/07 - 10h48
InfoMoney

SÃO PAULO - Apesar de 2007 não ter tecnicamente sido encerrado ainda, conclusões acerca do setor financeiro no ano já podem ser realizadas e, por outro lado, projeções quanto ao desempenho do segmento em 2008.
Na opinião consensual dos analistas, 2007 foi um ano marcado pelo expressivo ritmo de crescimento da carteira de crédito no país, como uma alternativa realizada pelas instituições bancárias, a fim de manter seu desempenho, frente aos cortes aplicados no juro básico brasileiro.
De fato, o Banco Central desde janeiro de 2007 reduziu a taxa Selic em um total de 2 pontos percentuais. Contudo, a autoridade vem dando sinais de que a interrupção no processo de flexibilização monetária, iniciada em outubro, pode durar mais que o anteriormente previsto.

Carteira de crédito deve continuar em expansão
Diante de tal cenário, a influência de um ritmo menor de cortes no juro básico brasileiro sobre o setor bancário, e mais especificamente, sobre a expansão da carteira de crédito, vem sendo discutido por analistas.
Na opinião da equipe do banco de investimentos Credit Suisse, o espaço para retomada de cortes na taxa Selic, apesar de menor comparativamente a este ano, deve se apresentar a 2008 por volta do terceiro trimestre, de modo que a taxa encerraria dezembro de 2008 a 10,25%.
Apesar da redução a passos mais lentos do juro básico brasileiro, os analistas do banco suíço acreditam que o crescimento da renda e do emprego, aliado às projeções de forte aumento dos investimentos, deve contribuir para manter a expressiva expansão do crédito bancário, tanto para pessoas físicas quanto para jurídicas.
Ademais, uma tendência de aproximação da expansão do crédito concedido às pessoas jurídicas em relação ao volume de crédito destinado às pessoas físicas vem sendo apresentada pelo Banco Central em suas Notas de Política Monetária neste ano.

Margens e inadimplência menores
Para os analistas da Fator Corretora, as expectativas de redução na Selic, ainda que menores, e de acirramento no setor financeiro brasileiro deverão manter a tendência de pressão nas margens, já apresentada em 2007.
Entretanto, a equipe acredita que a forte expansão da carteira de crédito exercerá um papel fundamental, no sentido de amortizar o impacto nas margens das instituições bancárias.
No que concerne ao nível de inadimplência, os analistas do Credit Suisse observam que, apesar do nível de endividamento dos indivíduos ter ligeiramente crescido desde 2006, a taxa permanece a níveis relativamente baixos.
Partilhando da visão otimista adotada pelo banco suíço, a Fator Corretora afirma que "quanto à inadimplência, esperamos manutenção e até mesmo uma melhora em 2008".

Em outras palavras...
De modo geral, 2008 tende a se apresentar como um ano positivo ao setor financeiro, favorecido pelas boas expectativas quanto ao crescimento econômico brasileiro, apesar das turbulências externas.
"As perspectivas continuam favoráveis em 2008 e consideramos que o setor é um veículo mais barato que as empresas de varejo para participar da expansão do crédito e mais seguro para participar do setor de construção civil através do financiamento imobiliário", concluem os analistas da Fator.

Nenhum comentário: