terça-feira, 11 de maio de 2010

E vamos de reservas... E olha que não estou falando da lista do Dunga



As referências por aqui à Professora Virene Roxo (da Fundação Getúlio Vargas) são muitas. Devo a ela parte da compreensão que tenho sobre Economia. E dela que me lembro toda vez que leio algo parecido com o que deixo abaixo.
Já em 2007, quando nossas reservas cambiais nem eram tão altas assim, ela alertava para o "peso" de se carregar tantos dólares no bolso.

Vejam abaixo e entendam...

Folha Online - Dinheiro

Reservas internacionais do Brasil chegam a US$ 250 bilhões

EDUARDO CUCOLO
da Sucursal de Brasília
Impulsionadas pelas compras de dólares realizadas pelo Banco Central, as reservas internacionais do Brasil atingiram nesta terça-feira o patamar recorde de US$ 250 bilhões. O valor é quase 25% superior ao registrado há um ano.
Apesar de funcionar como um seguro contra crise, o custo benefício desse mecanismo começa a ser questionado pelos economistas. Principalmente em um momento em que a taxa de juros no Brasil volta a se distanciar da remuneração desses recursos no mercado internacional.
A política de compra de reservas começou em 2004, mas ganhou força a partir de 2007. No começo do governo Lula, o país tinha menos de U$ 40 bilhões em caixa. Há três anos, ultrapassou os US$ 100 bilhões.
Na crise desencadeada em setembro de 2008, o primeiro grande teste dessa política de acumulação de moeda estrangeira, o país gastou pouco mais de US$ 30 bilhões para irrigar o mercado de câmbio. Metade desse dinheiro foi emprestada em operações que nem afetaram o nível das reservas.
Como todo seguro, a acumulação de dólares também tem um custo. Ao comprar moeda estrangeira, o BC injeta reais na economia. Para tirar esse excesso de dinheiro do mercado, precisa vender títulos públicos atrelados à taxa básica de juros, o que aumenta a participação da Selic na dívida.

Leiam o restante aqui...

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