domingo, 13 de setembro de 2009

Excelente texto de JR Guzzo

Os que me conhecem sabem do meu gosto pela leitura, principalmente revistas... A melhor delas, em minha opinião é a Veja que foi eleita recentemente a 3a marca mais confiável do Brasil.

Como nem sempre tenho tempo para ler tudo vou logo procurando os articulistas como Diogo Mainardi e Roberto Pompeu de Toledo. E tem um que me encanta: J.R. Guzzo (mesmo sobrenome de minha amiga Queidmar lá de João Neiva-ES).
Desde a época em que só o lia na Exame já o admirava. A mistura de seriedade e humor que aperta o calo é muito rica.
Já deixei trechos dele aqui no Blog e vou fazer isso mais uma vez. Agora num texto comentando que dirigentes de países poderíam fazer seções de terapia. Para ter acesso à íntegra cliquem aqui.
De qualquer formar deixo a parte que mais gostei... Parabéns J.R.!

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Um profissional das ciências ligadas à mente talvez ajudasse a entender, por exemplo, por que o presidente praticamente não consegue dizer um "bom dia" sem falar mal de seus opositores, reais ou imaginários, sobretudo se fizeram parte do governo que o antecedeu. De onde vem tanto rancor? Não é normal. Mesmo quando está comemorando alguma coisa boa, real ou imaginária, Lula sempre encontra um jeito de sair de pau para cima de alguém; dá a impressão de que só fica satisfeito, mesmo, quando agride, critica ou faz pouco de quem coloca na sua lista de adversários. É um problema, porque esse tipo de distúrbio, quando vem de cima, parece transmissível; ministros de estado, principalmente se são candidatos à sucessão presidencial, aliados e bajuladores em geral adquirem com facilidade os mesmos sintomas. E a soberba, então? Seria difícil encontrar, na vida pública brasileira, alguém tão convencido quanto Lula da sua própria superioridade; acha que cabe a ele ou a seu governo, sem a menor dúvida, tudo o que existe ou pode existir de bom neste mundo, da descoberta do pré-sal à invenção do ovo frito. Como já observou o poeta Ferreira Gullar, é um dos grandes mistérios da nossa história saber como o Brasil conseguiu sobreviver sem Lula durante os primeiros 502 anos de sua existência. Os psicanalistas também teriam um trabalhão para determinar por que o presidente fica tão bravo, o tempo todo, com os que têm ideias diferentes das dele em questões de governo; são acusados de ser inimigos do Brasil, dos pobres, da justiça, do progresso e dos Dez Mandamentos. Na melhor das hipóteses, como ocorreu há pouco, são chamados por Lula de "imbecis".






Cabeça a estudar, sem dúvida.

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