quinta-feira, 5 de junho de 2008

Inflação, inflação e inflação


Nos últimos dias não vi os jornais e fiquei sem internet... Agora que voltei ao circuito muita coisa aconteceu: bolsa que subiu bastante, mas se recuperou praticamente num só dia; BC que aumenta a taxa de juros, dólar que cai, Petrobras que sobe, Obama que ganha...

Assisti ao Jornal Nacional e da Record ao mesmo tempo assim que cheguei de viagem e deu pra perceber que a inflação vem ganhando cada vez mais espaço. As reportagens foram simultâneas. A revista VEJA já colocou o dragão na edição desta semana.
Separei dois artigos que considerei interessantes para o debate. No primeiro o Cláudio Gradilone (do Blog do Investidor da EXAME) fala sobre a inflação e a alta dos juros pelo BC. O outro, de um editorial da revista HSM Management falando sobre o aperto de crédito, uma das formas de limitar o aquecimento da economia e, de quebra, reduzir os índices inflacionários.

O aumento da inflação foi, de certa forma, previsível (também pensa assim meu amigo Alexandre Gomes, carinhosamente chamado de Jiló) e a reação do Banco Central também - basta ver há quanto tempo as previsões vêm sendo elevadas pelo mercado no relatório FOCUS toda segunda-feira. Todas as vezes em que se recorreu ao aumento de taxa a inflação recuou, entretanto houve um preço a ser pago na forma de desemprego... Exatamente aí, quando os índices de desemprego refletirem o desaquecimento da economia, é que teremos muitas discussões calorosas... Veremos... Fiquem abaixo com minhas sugestões de textos.

O dia em que meu pai investiu em latas de azeite - 1/3


Este é um post longo, por isso o dividi em três partes. Leia, vale a pena.

Nesta quarta-feira, dia 4 de junho, o Comitê de Política Monetária (Copom) deverá confirmar as expectativas do mercado e anunciar uma nova alta dos juros referenciais, conhecidos como taxa Selic. Atualmente em 11,75% ao ano, a taxa deverá subir pelo menos mais meio ponto percentual, para 12,25%. Os mais pessimistas acreditam em uma atuação ainda mais firme do Copom, elevando os juros para 12,50% ao ano. Nada disso é novidade - e, para sermos francos, o percentual em si não é relevante. Leia mais aqui...

Efeito do aperto sobre o crédito é limitado

O aperto monetário conduzido no Brasil causa impactos no crédito, mas as mudanças trazidas nos últimos anos pela estabilidade econômica garantirão mais um ano de forte crescimento do setor, que vem sendo um dos motores da economia, segundo analistas.

O efeito mais imediato dos dois aumentos na taxa básica de juros da economia, feitos até agora, será ajudar na contenção das expectativas inflacionárias dos agentes, à medida que sinalizam que o Banco Central não será tolerante com aumentos de preços. Leia mais aqui...

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