quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A Estratégia do Oceano Azul


Agora que terminei de ler o primeiro livro sobre o BSC (The Balanced Scorecard - Translating Strategy Into Action) e antes de partir para o segundo (na verdade enquanto ainda estudo o primeiro), resolvi variar e comecei ler "A Estratégia do Oceano Azul". Você já deve ter ouvido falar. Eu mesmo já comentei por aqui algumas vezes.
O livro é muito bem escrito e está recheado de referências bibliográficas para os que procuram estudar o tema em profundidade.
Resumindo, trata-se de propor uma "expansão" do que estudamos em Estratégia Empresarial até hoje e buscar caminhos além das fronteiras do setor de atuação da organização. Assim são criados os "oceanos azuis", espaços enormes de demanda de mercado em que não há concorrência. Quer um exemplo? Pense no Cirque du Soleil (está no primeiro parágrafo do livro).
O camarada, do nada, conseguiu sair da mesmice do circo (o negócio de rentabilidade duvidosa), buscou algo do teatro e criou uma experiência que encanta a todos e, por conseqüência, o seu oceano azul.
Em contra-posição temos os oceanos vermelhos (que continuarão existindo e sendo motivo de preocupação das empresas), que são os espaços disputados palmo a palmo por concorrentes (o que nos leva à boa e velha análise de Porter). O vermelho é o sangue derramado na luta ferrenha por fatias de mercado.
Tem lá seu valor e já posso até perceber uma certa influência no trabalho do Porter. Veja aqui um vídeo em que faz afirmações que lembram muito o Oceano Azul. De fato, os autores fazem questão de ressaltar que não se invalida o que Porter e outros estudiosos trouxemos. O que trazem é algo que se acrescenta. Vale a pena.
Há um site oficial com informações interessantes: clique aqui...

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