quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Não estamos em 1929


Nesse momento de crise tive que fazer um pequeno investimento. Nada espetacular, o suficiente para segurar a compra da geladeira nova para o mês que vem.
Como o prazo é muito curto não tive dúvidas e optei pela poupança, mas não resisti e 20% foi parar num fundo de ações. Assim, pretendo ficar mais ligado e se aparecerem oportunidades quero estar por perto.

É claro que estou preocupado, mas pelo menos em um aspecto já posso ficar tranquilo. Ao contrário do que comentei com o Bruno um dia desses não há motivos para me sentir em 1929.
A VEJA desta semana traz algumas informações importantes que eu até já tinha ouvido, mas me esquecera. Confiram as crises que fizeram estrago de verdade no século passado:

• Na Grande Depressão, a taxa de desemprego nos Estados Unidos saltou para 25%. Metade dos bancos fechou as portas e 90 000 empresas desapareceram.

• No período posterior à II Guerra Mundial, a população européia, 10% maior, alimentava-se com apenas quatro quintos da comida disponível na década de 30.

• Os choques do petróleo de 1973 e 1979 provocaram uma retração de 13% no comércio internacional e fizeram o desemprego na Europa quase triplicar. Na Inglaterra, o governo determinou que a indústria funcionasse apenas três dias na semana.

• O Japão passou a década de 90 arrastando a vergonhosa taxa de crescimento do PIB de 1% ao ano, em média, por causa do estouro da bolha que havia se formado nos mercados imobiliário e financeiro.

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