quarta-feira, 11 de março de 2009

Marolinha vai... Marolinha vem...


O governo bem que tentou, mas o que o mercado já apontava desde o final do ano passado agora veio como um tapa na cara do alto escalão de Lula - o ministro Mantega passou a manhã toda se preparando para adimitir o fato em uma coletiva para a imprensa. A "marolinha" não era pra ser assim, mas como era de se esperar, Lula não lembra mais disso e refaz o otimismo do crescimento zero ("se empatar está bom").
Abaixo alguns textos sobre o assunto:

Blog do Vinícius - Recessão à vista

Ficou "difícil" crescer 4%. Nosso caro ministro Guido Mantega falava ontem, na proa do navio do PIB, que afunda rapidamente. O pessoal da TV ainda levava o troço a sério. mas considerem o que disse o ministro:

1) A economia está "desacelerada, mas em recuperação". Se a gente pensar em termos de cálculo rudimentar, poderíamos dizer até que a economia está em aceleração (se considerada a variação do quarto trimestre de 2008 para o primeiro de 2009). Para chegar a 5 km/h, depois de parado, um carro tem de acelerar. Mas talvez 5 km/h ainda seja uma previsão otimista para o primeiro trimestre do ano.

Quanto à "recuperação", com alguma sorte ela ocorra lá pelo final do ano.

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Blog do Vinícius - Recessão "técnica", patos e patacoadas

"O governo quer evitar uma recessão técnica."

"O governo desmente que o país vá entrar em recessão técnica."

Etc. "Recessão técnica", nos explicam entre parênteses, são dois trimestres de encolhimento da economia. Quem disse tal coisa? Não sei.

Suponha que o PIB trimestral de Banânia crescesse 2% no primeiro e segundo trimestres de um ano qualquer. A seguir, encolhe 0,1% em relação ao anterior. No trimestre seguinte, acontece a mesma coisa. "Recessão técnica".

Em Jabuticábia, o país cresce 3% no primeiro trimestre. Nos três trimestres seguintes, cresce 0,1%. Não teve "recessão técnica".

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Blog do Josias - Queda do PIB expõe erro do BC na gestão dos juros

Iniciada nos EUA, a crise financeira ganhou contornos globais em setembro de 2008. Desde então, o Banco Central reduziu a taxa de juros em um ponto percentual.

A Selic passou de 13,75% para os atuais 12,75%. O corte foi feito em 21 de janeiro de 2009, quatro meses depois da eclosão do fenômeno que Lula batizaria de “marolinha”.

Agora, dissemina-se no governo a avaliação de que o BC errou. Avalia-se no Planalto e na Fazenda que os juros deveriam ter sido passados na faca já em dezembro de 2008.

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