domingo, 10 de junho de 2007
De São Paulo, para os paulistanos...
Estou em São Paulo voltando do feriado em Monte Sião (cidade natal da D. Onça). Como já escrevi sobre o que sinto pela cidade procurei uma notícia que pudesse ter impacto na vida e nos negócios dos paulistanos. Encontrei essa daí...
Nova operadora de SP quer ser a "Gol da telefonia celular" Unicel quer replicar o modelo de “baixo custo, baixo preço” aplicado pela companhia aérea para conquistar 10% do mercado paulistano em três anos. Ela vai conseguir?
Por Márcio Juliboni
Desde que venceu a licitação para criar uma nova operadora de telefonia celular na Grande São Paulo, no início do ano, José Roberto de Melo, principal executivo à frente da Unicel, vive uma maratona. Em média, são cinco reuniões por dia com fornecedores e investidores, e dezenas de telefonemas e e-mails que responde de seu Blackberry – cuja operadora é a Nextel. "Montar uma operação dessas não é algo trivial", afirma ao justificar a pesada rotina. Menos trivial ainda, para o mercado, é se a Unicel será bem-sucedida. Afinal, para muitos, o Brasil já está saturado de aparelhos celulares. Além disso, os paulistanos são atendidos por três companhias: Vivo, TIM e Claro. O trio detém nada menos que 78% do mercado brasileiro de telefonia móvel, que atingiu 102 milhões de linhas ativas em abril, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). "Eles [os envolvidos na criação da Unicel] estão sendo muito corajosos", afirma Manuel Fernandes, sócio da consultoria KPMG responsável pela área de telecomunicações. É um fato que a velocidade de ativação de novas linhas está desacelerando. Em abril deste ano, o total de 102,875 milhões de celulares ativos representou apenas 0,71% mais que em março. No ano passado, a comparação entre esses dois meses apresentou taxa de crescimento de 1,31%. E, em 2005, ficou em 3,14%. Cientes de que haverá cada vez menos espaço para expandir os negócios a partir de novos usuários, as operadoras já começam a investir no aumento da receita por cliente. Promoções, novos serviços de voz e acesso à internet, oferta de ring tones para celulares, a aposta na convergência tecnológica, com o modelo triple play (voz, dados e TV paga) – tudo é experimentado para gerar mais receita por consumidor. Além disso, a chegada da Unicel parece ir na contramão do setor de telefonia. "Estamos assistindo à consolidação do mercado. O setor vai no sentido contrário. Está enxugando o número de players", afirma Fernandes. Entre as especulações, está a eventual fusão entre a Oi e a Brasil Telecom, criando um grande grupo nacional; a possível parceria entre a Portugal Telecom e a Oi; a entrada da Telefónica – que já controla a Vivo – no capital da TIM. Para ler mais e ver a entrevista com principal executivo da Unicel clique aqui
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