sábado, 25 de outubro de 2008

Previdência Privada - Mais um risco a ser considerado


Na semana passada a presidente da Argentina anunciou a "apropriação" dos depósitos de argentinos nos planos de previdência privada. Foi a estatização do sistema... Vindo de políticos, ainda mais Argentina, é claro que boa coisa não é...

Na Revista VEJA que chegou nas bancas ontem há mais detalhes, mas o que m vem à cabeça é que normalmente escolhemos instituições sólidas para confiar os recursos que complementarão a aposentadoria no futuro, afinal, pior do que o risco de perder algum dinheiro no decorrer do caminho com investimentos infelizes, é perder tudo com a falência da instituição.

O que dizer então do risco de o governo pegar tudo pra ele e te avisar que do momento em diante haverá contribuição mínima, teto para o valor da aposentadoria, tempo mínimo de contribuição... Tudo aquilo que se pretendia evitar e é exatamente o que deve acontecer lá (veja a matéria completa aqui).
Pois é, fica o exemplo e o aviso: estamos falando da América do Sul de Chavez,Peron, Evo, Collor (nosso "confiscador" nacional), Kirchners, e por aí vai... Há mais um risco a ser considerado quando pensarmos em Previdência Privada.

O "senyekismo" de Cristina
A Argentina, o "país onde nunca tantos fizeram tão pouco com tanto", inventou o keynesianismo ao contrário: lá é o mercado que salva o governo

Produto de uma era de hipocrisia moral e desonestidade intelectual, o economista inglês John Maynard Keynes (1883-1946) foi homossexual enrustido em uma sociedade conservadora sem a proteção da correção política, inexistente em seu tempo. Mesmo com o holocausto de Adolf Hitler, Keynes ainda achava a "eugenia a mais importante, significativa e a única genuí-na contribuição da sociologia". Nem é preciso dizer quanto o pobrezinho apanhou em vida e depois da morte. No entanto, ele nunca foi tão abusado quanto no atual momento da crise financeira mundial, em que os estados se lançam em operações de salvamento de bancos, instituições hipotecárias e até de empresas à beira da falência. Proponente da intervenção pontual do estado na economia nos momentos de crise para garantir o emprego dos trabalhadores, ele tem sido vendido aos incautos como o campeão da estatização e da presença permanente da burocracia nos processos de criação de riqueza dos países. Ninguém abusou tanto dele recentemente, porém, quanto Cristina Kirchner, presidente da Argentina. Em Buenos Aires, Keynes foi virado do avesso. Ele era defensor da tese de que o estado deve intervir e salvar o mercado em momentos difíceis. Na Argentina o que se viu foi a presidente obrigar o mercado a salvar o governo.

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