terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Obama day


O mundo (ou grande parte dele) parou para ver e ouvir Obama. Ao que parece correu tudo como se esperava, das aparições aos discursos...
Por outro lado, a crise não deu trégua e notícias negativas ( e umas poucas positivas) continuaram a brotar no cenário. Vou revisar algumas, pois o 3G da Claro me deixou impossibilitado nos últimos dias:
- O governo britânico entrou em cena (e com força), mostrando que o buraco era mais fundo do que se imaginava;
- A Toyota revisou seus números, pra baixo, é claro. Nem o ícone de eficiência escapou;
- Nosso desemprego subiu "um pouquinho" (como disse Lula) em dezembro. Mais de 650.000 vagas desapareceram;
- Por causa do item acima, Centrais Sindicais não se entendem, como era de se esperar e a pressão recai sobre o BC brasileiro;
- Falando em BC, o Relatório FOCUS divulgado na segunda mostrou que as expectativas sobre o crescimento da economia brasileira pioraram. Espera-se 2,15% de aumento no PIB;
-Também pelo fato acima, todos já sabem que o Meirelles e o restante do COPOM reduzirá a SELIC amanhã. Meu palpite? 0,75 pp.

Disse havia algo positivo, de certa forma:
- A Fiat vai assumir participação na Chrysler. Difícil entender se isso dará sobre-vida à montadora americana, provavelmente não, mas para a Fiat pode ser interessante uma vez que lhe dará alguma acesso ao mercado nos EUA. Se bem que ultimamente...
- A VCP, do grupo Votorantim, chegou ao acordo para ter maior participação na Aracruz Celulose. Sinal de que a derrapada cambial foi, pelo menos, equacionada.

Muito bem, percebam que a roda continua girando. E acabei de receber a newsletter do Portal Invertia com o seguinte título: Quatro empresas anunciam demissão de 2,8 mil só nesta terça. Que pena que a roda não está girando na direção que gostaríamos.
Bom, todo os países tem seus problemas, o Obama, agora, tem os de todos...

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