sábado, 31 de janeiro de 2009

Rally Macaé


Macaé é um mal exemplo de cidade. Isso não é uma opinião, é um fato.
Sei de, pelo menos, uma reportagem da Revista Exame (leia aqui a matéria) e um artigo do Gilberto Dimenstein (olha que título sugestivo: "Como dar aula de incompetência", clique para ler e refletir sobre o fato de Macaé ter um orçamento per capita mais de 3 vezes maior do que o de São Paulo) que já levantaram a lebre - com certeza deve haver outros. O ponto comum é o de sempre: como a capital nacional do petróleo pode ver tanto dinheiro passar por suas contas e não melhorar substancialmente a vida das pessoas? Seria a maldição do ouro negro? (É fácil encontrar um lugar que viva do petróleo e a população sofra: Venezuela, Bolívia, Iraque, Nigéria, etc).

No primeiro mês de 2009 já tivemos pânico e ônibus queimados, ruas alagadas pelas chuvas e por fim, quando as águas vão embora, buracos por toda parte.
A novidade é que parece que teremos reação. Recentemente, aos poucos, um adesivo vem tomando conta da cidade. Diz assim: "Rally Macaé - A cidade dos buracos". Já são muitos carros circulando com o adereço pelo que sobrou das vias.
E tem mais, trata-se de um movimento. Visite o site www.rallymacae.com.br e lá você encontrará links, fotos, depoimentos e um convite para participar de uma carreata dia 07 de fevereiro. Vamos ver no que vai dar...

Esse movimento tem lá suas explicações filosóficas, políticas ou o que for, mas não se pode negar que a entrada da internet no circuito é mais uma face que me faz lembrar o mundo plano de Thomas Friedman. A internet potencializou o poder de mobilização da população. Resta saber o que se fará dele. A conferir.

2 comentários:

Anônimo disse...

Elerson, adorei essa foto que acompanha seu texto. Vc autoriza sua publicação na revista do Sindipetro-NF, chamada Imagem. Se autorizar me manda por e-mail.

Unknown disse...

Olá,
Autorizo sim. Na verdade encontrei esta imagem na internet.
Só há um "porém": como vc entrou como Anônimo, não tenho como saber quem é. Como te enviaria por e-mail?

Abraço,
Elerson