Fundação ligada a professores da USP mostra que, de 220 empresas, 86 não divulgaram informações obrigatórias em 2007
Levantamento revela que há dados que não podem ser compreendidos nem por analistas; situação deve mudar com nova lei contábil
De Toni Sciarretta:
Uma em cada três empresas brasileiras com ação na Bolsa divulga balanços que podem ser considerados irregulares, sem um mínimo de transparência e com dados que não podem ser compreendidos nem por analistas de mercado, segundo levantamento da Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis), ligada aos professores de contabilidade da USP e que tem assento no comitê que ajudará a implementar a nova lei contábil.
No estudo, de 220 empresas analisadas, 86 tiveram suas demonstrações financeiras relativas a 2007 consideradas irregulares, segundo a lei societária. O universo envolve desde companhias que divulgam resultados sem um relatório da administração -peça obrigatória por lei, em que os gestores devem explicar o contexto operacional e os desafios enfrentados- até a ausência completa ou parcial de notas explicativas -local previsto por lei para detalhar origens de receitas e despesas, com o objetivo de mensurar o risco do negócio.
Também são descartados os balanços que tiveram ressalvas dos auditores, prática em tese tolerada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), mas que não é aceita pela SEC (a CVM dos EUA).
Blog do Noblat: (http://oglobo.globo.com/pais/noblat/post.asp?t=em_cada_3_balancos_1_esta_irregular_aponta_pesquisa&cod_Post=120731&a=111)
Assinante da Folha leia mais em: Em cada 3 balanços, 1 está irregular, aponta pesquisa (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi1808200802.htm)
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Elerson Nilseler Nogueira
http://elerson.blogspot.com
Skype: Elerson
Macaé - RJ
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