domingo, 31 de agosto de 2008

A liberdade econômica


Se eu fosse Economista (quem me dera...) seria taxado de "liberal". Minha preferência pelos textos do saudoso Prof. Roberto Campos deixam transparecer isso.
É bem verdade que não há regime perfeito criado até agora como disse tempos atrás e respeito as mais diversas opiniões. Porém, na edição atual da Revista VEJA há uma entrevista com James Robert, coordenador do Índice de Liberdade Econômica da Heritage Foundation. O site do Índice você encontra aqui...
Naturalmente, ele defenderá a liberdade econômica até o fim, mas o fato de haver um critério claro e que já é utilizado há algum tempo empresta grande valor ao estudo, em minha opinião.

Abaixo algumas frases que me chamaram muito a atenção. Assinante VEJA lê mais aqui...


A liberdade econômica é capaz de diminuir a desigualdade social de um país?
Em primeiro lugar, é preciso definir o que vem a ser igualdade social. Esse conceito pressupõe que todos sejam forçados a viver em casas idênticas, ganhar os mesmos salários, comer as mesmas comidas e acreditar nos mesmos valores? Essa abordagem totalitária já foi tentada na União Soviética e está em pleno vigor em Cuba. Os resultados foram e são desastrosos, para não dizer trágicos...

É possível medir esses benefícios?
Se dividimos os países do mundo em cinco grupos, usando o grau de liberdade econômica como parâmetro, vemos que o grupo de países mais livres tem uma renda per capita cinco vezes maior que a do grupo de nações que consideramos repressoras. O desemprego nos países livres é de 6%, enquanto nos economicamente repressores é de 19%. As nações mais livres também possuem menor inflação, que sabidamente corrói o salário dos mais pobres.

Como está o Brasil no ranking de liberdade econômica?
Em 2003, o primeiro ano do governo do presidente Lula, o país alcançou a sua melhor posição no ranking. Ficou em 58º lugar. No ranking deste ano caiu para a 101ª posição. Hoje o Brasil está ao lado de países como Zâmbia, Argélia, Camboja e Burkina Faso. Com isso, o Brasil mudou de categoria. Saiu do que chamamos de "moderadamente livre" para uma economia "majoritariamente não livre".

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