Tivemos um dia cheio hoje e infelizmente não poderei cobrir tudo, por isso ficarei com a sugestão de texto do meu amigo Cabral (aquele da Vale).
O Instituto de Pesquisas Econômicas nos EUA informou que estão em recessão (desde dezembro do ano passado - cheguei a escrever por aqui que saísse essa notícia teria mesmo um atraso). O Brasil, segundo o Morgan Stanley, também pode entrar "tecnicamente" em recessão. Saiu um novo relatório FOCUS do Banco Central e o cenário continua anuviado (e vai ficar assim um bom tempo). Sem corte de produção, petróleo cai ainda mais - "pobre" Petrobras. Fácil imaginar que a queda nas bolsas passaria dos 5%.
Esqueci alguma coisa? Ah! O Ipatinga (time da cidade onde eu nasci - embora cruzeirense) finalizou sua participação na 1a divisão do Brasileirão. O próximo jogo é só pra cumprir tabela.
Estou estudando entrar no Tesouro Direto (pelo visto devia ter feito isso quando meu amigo Sílvio, da Norskan, me cantou a pedra ainda em 2006). Paciência...
Vamos ao texto:
Prejuízos acumulados, falta de crédito, custos altos, ameaça de falências e de calotes - o setor mais badalado da economia brasileira é a nova vítima da crise financeira mundial
REVISTA EXAME Os produtores brasileiros de açúcar e álcool viveram uma espécie de montanha-russa nos últimos anos. Até o fim da década de 90, o setor era visto como um fiel retrato do Brasil arcaico - aquele que não respeita leis trabalhistas e vive à custa de benesses estatais. De repente, a montanha-russa começou a subir. O etanol entrou na moda no mundo todo e o setor saiu do atraso para a vanguarda do capitalismo, em sua busca por combustíveis renováveis para substituir o poluidor e finito petróleo. Grandes grupos brasileiros se capitalizaram na bolsa de valores. Investidores internacionais desembarcaram aos montes anunciando a compra e a construção de novas usinas. Entre eles estavam fundos especializados em tecnologia do Vale do Silício e o investidor George Soros. Os investimentos em novas unidades cresceram de 2,2 bilhões de reais na safra 2005/2006 para 7,2 bilhões de reais na safra 2008/2009. A expectativa era que esse número seguisse em sua trajetória ascendente nos anos seguintes. Mas a crise financeira mundial chegou, atingindo em cheio os produtores de álcool brasileiros - e a montanha-russa do setor inicia agora o que muitos temem ser uma vertiginosa descida.
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PS: Há uns dois anos, bem no meio dessa febre, conversei com meu amigo Guilherme Rando (funcionário de uma multinacional que produz açucar e álcool no interior de SP) sobre a bonança que se anunciava... Ele me disse algo que ficou marcado e que agora faz todo sentido: "Aqui nós estamos preocupados. Muita gente querendo investir trás aumento de custos e risco de super-oferta". Parabéns Gui...
2 comentários:
Cabra???
Valeu...
Foi mal meu caro... Essas minhas idas ao NE... Vou corrigir imediatamente. Valeu.
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