Aqui em Macaé, de onde sai a maior parte do petróleo da BR, não senti muita repercussão, mas em Brasília, São Paulo... Vamos ver como o investidor americano reagirá após o feriado de "Ações" de Graça. Minha modesta opinião: faltou transparência.
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Um alerta soou no mercado em relação à Petrobras nesta quinta-feira, depois de um empréstimo em outubro junto à Caixa Econômica Federal de 2 bilhões de reais para capital de giro ter vindo à tona pelas mãos da oposição ao governo e após o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, afirmar que a empresa passou por dificuldades financeiras "momentâneas" que levaram ao empréstimo.
"A Petrobras está como sempre esteve", assegurou Lobão em entrevista a jornalistas. "Ela teve dificuldades momentâneas em razão de impostos imprevistos, mas é uma situação que se estabelece no passo seguinte."
Lobão evitou responder se o fato de o empréstimo ter sido feito por um banco público demonstra que a empresa não consegue financiamentos com bancos privados. "Por que não a Caixa?", indagou.
As ações da estatal permaneceram no terreno negativo durante todo o dia, caindo mais que o índice da bolsa, com a colaboração também da queda do petróleo.
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Analistas observaram que apesar do empréstimo ser considerado normal, gerou incerteza o fato da empresa ter utilizado os recursos para capital de giro.
"Se ela (Petrobras) não trabalhar bem vai ter novamente problema de caixa, ainda mais com o petróleo ao preço que está", avaliou o analista do Banco do Brasil Investimentos, Nelson Matos.
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