Infomoney - "O fato de o Ibovespa estar tecnicamente sobrevendido sugere que os ativos brasileiros estão próximos de atingirem o fundo do poço. Mas isto por si só não é suficiente para nos sustentar uma recomendação de compra". A afirmação é dos analistas do Santander e simboliza a visão da equipe para o mercado brasileiro.
Se os indicadores técnicos impedem uma estratégia mais ousada no mercado de ações brasileiro, a culpa é do cenário macroeconômico, tanto o doméstico quanto o externo, ambos que, segundo a visão do Santander, estão longe de encontrarem o ponto mínimo de sua atual tendência de deterioração.
E "quanto mais longe estivermos do esperado fundo do poço, maior a probabilidade de que eventuais altas nas bolsas sejam apenas correções de curto prazo", afirmam os analistas.
Forças negativas
Enquanto que o panorama internacional segue tomado por incertezas - o Japão confirmou nesta segunda-feira (17) que acaba de adentrar à lista de economias em recessão no mundo -, por aqui, outubro foi o mês que marcou o início de um ciclo de desaceleração econômica no País. Para o Santander, a fase crítica deve ocorrer entre o último trimestre deste ano e o segundo trimestre de 2009.
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Evolução dos indicadores
Embora o pessimismo tome conta das projeções do Santander para o rumo da economia internacional e brasileira - ao menos no curto e médio prazo -, sua visão para a estratégia no mercado de ações vem se amenizando nos últimos meses, dada a evolução positiva de certos indicadores analisados pelos analistas.
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Até lá, três aspectos a se atentar
Até lá, o Santander traça três aspectos que merecem atenção redobrada dos investidores. O primeiro deles são os indicadores macroeconômicos domésticos, que quando atingirem o máximo de sua deterioração, são sinal positivo de compra de papéis. Visão semelhante é concedida aos dados de confiança, tanto do consumidor quanto do empresariado.
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