domingo, 6 de maio de 2007

Encontro na noite de sábado


Ontem tivemos um daqueles bons encontros da turma do MBA.
Nosso professor de Contabilidade (grande Serjão) chamaria de “chopp-técnico”, mas dadas as características, eu diria que foi algo mais.
Da turma estávamos eu, Adil, Nilo, Marco Túlio, Julimar e Cadu e tivemos convidados: minha esposa, a esposa do Nilo e o namorado da Julimar e seus amigos. Vou me arriscar a lembrar o nome de todos. Minha esposa é a D. Onça, a do Nilo chama-se Núbia, o Alexandre da Julimar e os amigos da Jú são Cínthia (macaense), Aloízia (baiana, botafoguense), Marcelo (curitibano), Fabiana (arquiteta, descobertense) e me fugiu o nome da mineira de Varginha. As ausências da Suraia, Pollyana e Gisi foram sentidas.
No final da noite tivemos um bate-papo acalorado sobre o stress da vida nas empresas e seus impactos na nossa família (a foto que ilustra este post – tirada de um celular - mostra o Nilo, provavelmente o que mais sofre com isso atualmente, e Marco Túlio, aquele que ainda está começando passar por isso). Sobre esse tema encontrei um texto interessante no blog da Juliana De Mari, diretora de redação da revista Você S/A. Vejam abaixo:

Isso e aquilo
Houve um tempo em que as empresas eram sólidas, duradouras. Tinham objetivos muito claros e estáveis. Lá dentro, os profissionais construíam a vida -- e a lealdade à empresa era recompensada com um plano de carreira previsível. O crescimento se dava de maneira calculada, um passo depois do outro.
Esse modelo deu certo no passado. Hoje, as organizações surgem e desaparecem com extrema rapidez. A mudança é a única certeza. A instabilidade é uma constante. A necessidade de adaptação, rápida e eficiente, é urgente tanto para as empresas quanto para os profissionais. A globalização, as novas tecnologias e as novas demandas da era do conhecimento nos colocam frente a frente com questões que parecem inconciliáveis: é preciso trabalhar em time, mas sem deixar de lado seu lado competitivo, por exemplo. Um baita paradoxo esse, não é mesmo? Até porque as empresas pregam o esforço em equipe, mas reconhecem e remuneram os talentos individualmente.
Diz a consultora Vicky Bloch, uma estudiosa dos paradoxos da era do conhecimento, que lidar com essas contradições gera uma enorme tensão. Vem daí um processo de estresse que pode levar alguns profissionais a paralisar, a embotar -- em outras palavras, ao pânico. E poucas empresas estão preparadas para fazer a gestão dessa tensão, ajudando os profissionais a lidar com a velocidade das mudanças e os paradoxos de maneira positiva.
Sugiro que, de alguma forma, você faça a sua parte para gerenciar a sua própria tensão. Comece refletindo sobre suas reações recentes diante do "mundo", arrisque um outro jeito de pensar e de fazer as coisas, e, de vez em quando, antes de paralisar diante do novo, se pergunte "por que não?". O jeito cartesiano de pensar na base do "ou isso ou aquilo" não atende mais às complexas demandas da era do conhecimento.
http://vocesa.abril.com.br/blog/juliana/index.shtml

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