terça-feira, 15 de maio de 2007

Dólar fecha a R$ 1,982, menor taxa desde janeiro de 2001


Muito bem, chegou o momento que todos esperavam: dólar a menos de R$2,00... Agora é esperar o seguinte: inflação controlada, queda nos juros (talvez não numa medida de consenso), muita gente viajando pra fora (eu mesmo vou em julho) e muita, mas muita choradeira do setor que exporta. O pior, pra eles, é que parece que não há sinal de mudança no médio prazo. É muito dólar entrando... Vejam abaixo texto da Agência Estado.

AGÊNCIA ESTADO A moeda norte-americana registrou forte queda hoje em relação ao real. O dólar comercial, negociado no mercado interbancário, recuou 1,34% e fechou valendo R$ 1,982, a menor cotação da moeda desde o 31 de janeiro de 2001. O dólar negociado à vista no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros cedeu 1,39%, para R$ 1,981.
O mercado de câmbio operou em baixa desde a abertura pressionado pelo fluxo cambial positivo, a alta das Bolsas de Nova York e de São Paulo com a inflação ao consumidor norte-americano "benigno" (alta de 0,4% em abril, abaixo das previsões de 0,5%), a depreciação do dólar ante outras moedas no mercado internacional e as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ministro da Fazenda, Guido Mantega, sobre o dólar. O recuo do risco Brasil também reforça os fundamentos da economia brasileira e favoreceu também o declínio das cotações. Às 16h22, o risco Brasil cedia 3 pontos para 149 pontos-base.
Depois de só observar o tombo das cotações, o Banco Central fez o tradicional leilão de compra de moeda em mercado após às 15h30. Mesmo assim, o dólar renovou as mínimas após essa operação. Na mínima, a moeda norte-americana atingiu R$ 1,979, queda de 1,49%, no mercado interbancário e na BM&F.
O presidente Lula afirmou hoje, em entrevista coletiva à imprensa, que "o dólar vai se ajustar na medida em que houver importação de bens de capital". Segundo o presidente, "o governo fará a sua parte (para conter a valorização do real), mas não há mágica". Mais tarde, foi a vez de Mantega dizer que "o câmbio é flutuante, não dá pra garantir nada".

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