quarta-feira, 30 de julho de 2008

A Bolsa virou mico???


Essa é a pergunta que a matéria de capa da Revista EXAME desta quinzena tenta reponder. É claro que a resposta vem cheia de ponderações e não é definitiva. Digamos que no longo prazo sim, mas tem que gostar de emoções no curto prazo.
Na verdade, além da reportagem de capa há outras duas semelhantes e devem ser lidas pelo enorme contingente de pessoas, que assim como eu, entraram na Bolsa nos últimos anos.
Por sorte minha participação atual é só no EM AÇÃO, aquele simulador de investimento do Portal Infomoney. Estou com um buraco de quase 20% em meus investimentos. Vale a leitura...

A hora da verdade (para a bolsa brasileira)

Mais de 12 trilhões de dólares evaporaram dos mercados de capitais em todo o mundo nos últimos 12 meses. Na Bovespa, a tensão não pára de subir. A bolsa virou mico? Não. Mas parece ser o fim da exuberância irracional ? e isso é bom


Grandes ganhos e enormes perdas fazem parte da natureza do mercado financeiro e — mais especificamente — das bolsas de valores. Sempre foi assim. E provavelmente sempre será, ainda que a maioria dos mortais não possa prevê-los com precisão. No início do século 18, o físico Isaac Newton, um dos maiores gênios matemáticos que a humanidade já produziu, foi uma das vítimas da quebra de expectativas que o mercado, ciclo após ciclo, gera. Newton foi um dos investidores da South Sea Company, empresa britânica que prometia grandes lucros com a exploração comercial dos mares do Atlântico Sul. Parecia perfeito, num momento em que o comércio internacional ganhava força. Mas os planos não se concretizaram, o negócio tornou-se inviável, os investidores correram para vender suas participações e a South Sea quebrou. O acontecimento é descrito hoje como uma das primeiras bolhas financeiras da história. Newton foi engolido por ela e definiu sua frustração com a imprevisibilidade do mercado da seguinte forma: “Posso calcular o movimento das estrelas, mas não a loucura dos homens”.

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