quarta-feira, 9 de julho de 2008

O que será da GM? - ISTOÉ Dinheiro


Valor da montadora cai para níveis de 1950, gera dúvidas sobre sua sobrevivência, mas a crise pode até trazer benefícios para o Brasil

NA QUARTA-FEIRA 2, UM RELATÓRIO do banco Merrill Lynch, divulgado nos Estados Unidos, atingiu a General Motors (GM) como um carro a 100 quilômetros por hora, sem freio. O documento afirmava que "não é impossível" acontecer o que até há pouco tempo era inimaginável: a falência da maior montadora de automóveis do mundo. A notícia atingiu a empresa justamente no ano de seu centenário e fez suas ações despencarem 15,1%. A cotação chegou a US$ 9,98, a menor desde setembro de 1954. Ou seja, a empresa que chegou a valer US$ 100 bilhões nos anos 90 passou a ser avaliada em US$ 5,65 bilhões. Foi mais um duro golpe em um dos principais ícones do império econômico americano e símbolo de seu estilo de vida.

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