Cris Correa - Blog Por dentro das empresas
Anteontem o brasileiro Carlos Brito, presidente da Inbev, esteve na sede da Anheuser-Busch, em St Louis, para conversar com um grupo de funcionários da cervejaria (a primeira conversa desde a aquisição da AB pela InBev).
Brito não fez nenhuma revelação bombástica. Disse que a InBev está nesse ramo há séculos e que quer se perpetuar por muitas gerações. Político, afirmou que a chegada de August Busch IV ao conselho de administração da InBev será positiva para a cervejaria. Ele também fez questão de ressaltar alguns pontos da cultura da companhia belgo-brasileira que agora serão levados para os Estados Unidos. "É uma cultura de bom senso, alta performance, frugalidade e em que os funcionários são donos do negócio. Nós acreditamos em meritocracia, franqueza e informalidade. Nós acreditamos que ser justos é tratar as pessoas de forma diferente. Se alguém é mais comprometido e entrega mais resultado é preciso tratar essa pessoas de um modo diferente do sujeito que apenas comparece ao trabalho", disse ele.
Tem funcionário da AB que pode até se assustar com esse jeitão direto de falar. Mas, honestamente, acho que sem meritocracia não se chega a lugar nenhum. Pelo menos até agora essa fórmula forjada por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira (os maiores investidores individuais da InBev) tem se mostrado vitoriosa.
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